quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Bancos vão abrir duas horas para atendimento ao público nesta sexta

O horário de atendimento ao público das agências e postos nesta sexta-feira, dia 24, véspera de Natal, será das 9h às 11h, conforme a Febraban. 

Na véspera de Ano-Novo, dia 31, os bancos não abrirão ao público. O atendimento será retomado na segunda-feira, dia 3, primeiro dia útil de 2011. Quaisquer contas vencidas no dia 31 poderão ser pagas nesse dia, sem multa ou correção, como recomenda a Febraban. 

Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Justiça manda Itaú Unibanco reintegrar bancária demitida perto da aposentadoria

  
Crédito: Seeb Rio
Seeb RioVitória no Rio de Janeiro

A operadora de caixa do Itaú Unibanco, Lúcia de Freitas Bruno dos Santos, viu-se vítima da atitude mais covarde e cruel da empresa. Apesar de estar no período de estabilidade pré-aposentadoria, após ter prestado anos de relevantes serviços ao banco, foi demitida de forma arbitrária no dia 12 de fevereiro deste ano. 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro tentou negociar para que a demissão fosse revertida, mas o banco insistiu na dispensa, alegando que Lúcia "poderia se aposentar se quisesse". Lúcia procurou a Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato, que entrou com ação de reintegração. 

O juiz Claudio Olimpio Lemos de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho, determinou que a bancária retornasse ao trabalho em 25 de outubro deste ano, estipulando multa de mil reais a cada dia de descumprimento da ordem judicial. No entanto, o Itaú Unibanco não cumpriu a decisão. 

O Sindicato denunciou o fato ao magistrado. Em função disto, no último dia 22, Lúcia foi reintegrada, significando uma importante vitória para toda a categoria, já que a posição do Judiciário deixou claro que o banco não respeitou a cláusula 25ª da Convenção Nacional dos Bancários, assinada com a Fenaban, que garante estabilidade ao bancário que estiver a dois anos de se aposentar (aposentadoria integral ou proporcional). 



Fonte: Seeb Rio

TST condena BB a indenizar em R$ 420 mil ex-funcionário vítima de LER

O Banco do Brasil foi condenado a indenizar por danos materiais e morais um ex-funcionário vítima de LER/DORT. O valor fixado pela Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho foi de cerca de R$ 420 mil. O valor representa aproximadamente 150 vezes o último salário recebido pelo bancário. Ao rejeitar o recurso do banco, a Turma manteve entendimento adotado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª região (SC). 

O funcionário que recebia, à época, R$ 2.812,02, foi aposentado por invalidez e ingressou com ação trabalhista buscando a reparação por danos morais e materiais. Postulava 450 salários como reparação moral e 350 salários como reparação do dano físico ou material. 

Ao examinar o caso, a Vara do Trabalho concedeu 330 salários como indenização, valor que englobava danos materiais e morais. O Banco recorreu ao TRT da 12ª Região que reduziu a condenação para 150 salários contratuais.

No TST, o Banco argumentou que não teria sido demonstrado o nexo causal entre a doença e atividade exercida pelo funcionário e que, portanto, não era devida a indenização. Acrescentou ainda que não teria ficado comprovada a prática de ato ilícito. 

O Ministro Pedro Paulo Manus, relator, observou que o Regional deixou claro em seu acórdão que, conforme prova pericial, ficou comprovado o nexo de causalidade entre a doença adquirida pelo empregado e as atividades exercidas no banco. 

O relator salientou que o Banco manteve o funcionário no exercício das mesmas funções, com jornada prorrogada, apesar de recomendações médicas em contrário, conforme consta do acórdão regional. Apontou ainda, como ineficazes, as medidas preventivas adotadas pelo banco que se limitavam à distribuição de informativos sobre LER/DORT. 

Segundo o relator, o valor fixado pelo Regional foi razoável tendo em vista que a quantia arbitrada abrange danos morais e materiais. O ministro salientou que o valor a ser fixado como indenização por dano moral deve levar em conta "a gravidade do dano, o grau de culpa do agente, a capacidade econômica deste e a situação financeira do ofendido." 

Observou ainda que a condenação tem o objetivo punir o causador do dano desestimulando a repetição do ato, mas de maneira alguma pode levar o ofendido ao enriquecimento. A decisão foi por unanimidade. Como não houve interposição de recurso, o processo retornou ao TRT. 
(RR-95640-15.2004.5.12.0007) 

HSBC diz que vai investir no setor premium e contratar 1,5 mil gerentes



O HSBC vai investir R$ 372 milhões em novas tecnologias e na contratação de 1,5 mil gerentes de agências com o objetivo de melhorar o atendimento aos clientes, em especial das faixas premium - com renda acima de R$ 3,5 mil. O objetivo, segundo o diretor de rede de agências do HSBC, Odair Dutra, é crescer 12% no chamado "varejo seletivo". A mudança inclui ainda a criação de três novas regionais (atualmente são quatro), entre elas uma diretoria exclusiva para o Paraná.


O escritório regional do Paraná vai receber investimentos de cerca de R$ 15 milhões, que incluem a contratação de novos funcionários e a reforma das agências. "Temos hoje cerca de 250 gerentes. Serão contratados pelo menos mais 50, para atendimento de pessoas físicas e jurídicas", conta o novo diretor da regional, Ademir Correa. 



Com a mudança, a antiga regional Sul passa a atender apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Nordeste também terá uma regional própria, não mais atendida junto com o Rio de Janeiro, e a unidade de São Paulo foi divida em duas - capital e interior.



Personalização



Segundo Dutra, os 1,5 mil gerentes antigos e os novos contratados receberam treinamento específico e passarão a ter um número 40% menor de clientes em suas carteiras, para que o atendimento possa ser mais personalizado. A equipe de gestão de patrimônio também será ampliada. Com a nova tecnologia, conta o gerente, o cliente poderá receber consultoria por videoconferência. "Sentado em frente ao gerente, o cliente vai poder conversar e tirar dúvidas diretamente com a mesa de investimentos", explica.



O HSBC tem hoje cerca de 5,4 milhões de clientes pessoa física - sendo 311 mil no Paraná - e 358.419 pessoas jurídicas. Só neste ano, segundo o diretor, foram 500 mil novos clientes. O foco do banco está nos clientes da chamada faixa premium, mas, segundo Dutra, também estão sendo feitos investimentos para os novos clientes e aqueles de menor renda. 



"Estamos acompanhando a mobilidade social no país. O Brasil é a melhor opção de investimento para o mundo, e o mercado financeiro acompanha esse crescimento. Ano a ano cresce a bancarização da população brasileira e o latino, em especial, requer muita proximidade, não só tecnologia", avalia.



Sem cartão



Entre os investimentos em tecnologia está a criação de um sistema que permite o saque em caixas eletrônicos sem a necessidade do cartão magnético - apenas com o número do CPF. A operação vai ser autorizada por meio do celular, utilizando uma tecnologia token (que gera uma senha randômica de acesso). 




Fonte: Gazeta do Povo

BB demite bancário sequestrado durante assalto no interior de Mato Grosso

 
Mais um bancário foi vítima da política de demissão do Banco do Brasil, desta vez, em Campo Novo do Parecis (distante 395 Km de Cuiabá). O funcionário foi demitido no período de experiência, após ter ficado abalado psicologicamente e sem condições de trabalhar na agência em que foi rendido e sequestrado pelos bandidos no assalto ocorrido em 2 de dezembro.

Somente nas duas últimas semanas, esse é o quarto bancário demitido no Banco do Brasil em Mato Grosso, e assim como nas outras demissões, também esta foi sem justa causa. "As demissões têm sido o ápice dessa política de pressão. Os novos bancários têm reclamado de constrangimentos e humilhações adotadas pelos gestores do banco, que não conseguem justificar a falta de treinamento e orientação para os trabalhadores", explica o secretário Jurídico do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT) e bancário do Banco do Brasil, Alex Rodrigues. 

O bancário em questão foi utilizado como escudo humano sob a mira de uma arma de fogo durante a ação de bandidos em Campo Novo do Parecis. Além disso, ele foi obrigado a atear fogo nos equipamentos do banco e ainda foi levado como refém, durante a fuga dos criminosos. Porém, para o Banco do Brasil, nada disso foi considerado na hora de decidir pela demissão do funcionário. 

Conforme apuração feita pelo Sindicato dos Bancários, o bancário estava sob licença médica e também estava sendo atendido pelo Programa de Assistência às Vítimas de Assaltos e Sequestros (Pavas) do próprio Banco do Brasil. 

Criado em 2000, como resposta à explosão de roubos a bancos do ano anterior, o Pavas parece ter perdido sua característica inicial que era a de proteger bancários e clientes. "O banco não levou em consideração os transtornos emocionais sofridos pelo bancário durante a ação da quadrilha. 

O que fez foi esperar que ele cumprisse os 15 dias de licença depois do assalto e logo em seguida o descartou com a demissão", acentua Alex Rodrigues.

Para o Seeb-MT que está em contato permanente com os bancários da agência de Campo Novo do Parecis, continua faltando ação e critérios por parte da Gestão de Pessoas do BB (Gepes), que além de não coordenar e bem menos, orientar o período de experiência dos novos bancários, está sendo mais negligente ainda neste caso, que envolve tamanha violência.

Essas posturas do banco têm levado o Sindicato dos Bancários de MT a realizar protestos, cobrar ações junto à direção do BB e até mesmo, solicitar acompanhamento durante o período de treinamento dos recém empossados, porém, o banco tem respondido com silêncio e negativas.

"É comum chegar ao Sindicato, relatos de bancários assustados e abalados psicologicamente, que não conseguem trabalhar na agência devido à forte pressão que sofrem diariamente. Por isso, vamos continuar buscando caminhos para tentar resolver esse caos que se instalou no Banco do Brasil", reforça. 

De acordo com ele, o Seeb-MT irá entrar com ação judicial para anular a decisão do Banco do Brasil quanto às demissões arbitrárias, já que para a diretoria do Sindicato essa postura não pode continuar, pois além da instabilidade profissional para os recém-empossados, as demissões significam mais filas e atendimento sem qualidade para a população.


Fonte: Seeb MT

Gerente do Santander é sequestrada e familiares viram reféns em Minas Gerais

  
Uma gerente da agência do Santander em Lagoa Santa, município localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, foi sequestrada por três assaltantes na noite da última segunda-feira, dia 20.

De acordo com informações fornecidas pela polícia, quando a bancária chegou em casa na noite, com a filha de oito meses, foi surpreendida pelos criminosos.

Eles apontaram a arma para a cabeça da gerente e a mandaram entrar em casa. Em seguida, ela foi obrigada a ligar para a mãe e dizer que não estava se sentindo bem. Ao chegar no local, a mãe da trabalhadora também foi feita refém.

Na manhã do dia seguinte, dia 21, a gerente foi até o banco, retirou uma quantia de dinheiro não revelada e entregou aos sequestradores, que fugiram na mesma hora. O caso está sob investigação policial.

"Para evitar que situações como essa aconteçam temos reivindicado há tempos o fim do procedimento da guarda das chaves pelos bancários e que abertura e fechamento das agências sejam feitas por empresas especializados em segurança", explica o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, que também é diretor da Afubesp.

Ele lembra que a Convenção Coletiva de Trabalho garante à funcionária atendimento médico e psicológico, bem como realocação para outra agência caso ache necessário. "Além disso, o Santander deve emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho para a bancária", reivindica o dirigente.


Fonte: Érika Soares - Afubesp com Portal Terra

Total de tarifas de cartão vai passar de 80 para 5 a partir de junho de 2011

  
Valor Econômico
Guilherme Meirelles 

Editada no final de novembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a Resolução 3.919 deve marcar uma série de mudanças na relação entre os bancos emissores de cartões de crédito e seus clientes. De acordo com o texto, a partir de 1º de junho, as quase 80 tarifas atualmente cobradas estarão reduzidas a apenas cinco. 

Mudam também as regras de cobrança do pagamento mínimo da fatura e o tipo de cartão a ser oferecido aos clientes, que serão classificados como básicos e diferenciados. As iniciativas ganharam o apoio tanto dos órgãos de defesa do consumidor como dos agentes do sistema de cartões. Mas tanto um lado como outro fazem suas ressalvas.

"As medidas foram alvo de amplo debate entre as empresas do setor e o governo federal, mas o que prevaleceu foram os aspectos técnicos, que visaram principalmente proporcionar mais transparência e competitividade", afirma Marcelo Noronha, diretor da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). 

De acordo com a norma do CMN, permaneceram apenas as seguintes tarifas: anuidade, fornecimento de segunda via de cartão, pagamentos de contas, saques em dinheiro, tanto no Brasil como no exterior, e avaliação emergencial do limite de crédito, situação em que o cliente quer fazer uma compra acima do limite e precisa pedir autorização do emissor.

Para o diretor da Abecs, a principal mudança não está relacionada à padronização das tarifas, e sim à nova classificação a ser imposta aos cartões. Pela norma do CMN, os chamados cartões básicos (tanto nacionais como internacionais) não oferecerão recompensas ou benefícios, como programa de milhagem ou de pontos, que ficarão inclusos nos cartões diferenciados. 

Por sua vez, a anuidade de um cartão básico nacional terá de ser menor que seu similar com validade no exterior. "O consumidor poderá comparar com mais clareza e escolher aquele que for mais conveniente para as suas necessidades", diz Noronha.

Já os bancos serão obrigados a se adaptar à nova realidade, de acordo com o cronograma estabelecido pelo CMN - a partir de 1ºº de junho de 2011 para os atuais contratos de cartões e a mesma data de 2012 nos casos dos cartões de crédito contratados até 31 de maio do próximo ano.

Apesar de bem intencionada, a legislação carece de maior clareza no texto, diz a economista Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "No caso dos saques com o cartão de crédito, o que jamais recomendamos devidos aos altos juros, o texto não determina se é uma tarifa em reais ou uma taxa." Ione critica também a tarifa para aumento do limite de crédito, que, segundo ela, deveria estar já inclusa na anuidade. "Como o banco é o emissor do cartão, poderia restringir a compra ou cobrar somente após a compra." 

Com relação ao aumento do limite, não fica explícito se vale apenas no momento específico da transação ou se é estendido para situações futuras.

Para a economista, o principal ponto positivo é a mudança na forma de pagamento da parcela mínima, que hoje é de 10%, e que passa para 15% a partir de 1º de junho do próximo ano, subindo a 20% em 1º de dezembro. 

"Entrar no crédito rotativo dos cartões é a pior opção que alguém pode fazer", diz. Para Roberto Pfeiffer, diretor do Procon-SP, as medidas tomadas poderiam ter exigido dos bancos um prazo de adaptação mais curto. "Algumas tarifas eram claramente abusivas", afirma ele.

Noronha, da Abecs, diz que algumas tarifas eram justificáveis, embora não contassem com o apoio da sociedade, e por isso foram extintas. É o caso da taxa de inatividade, situação em que o cliente recebia uma cobrança pela não utilização do cartão após determinado período. 

Já Parizotto, do Bradesco, defende a cobrança da tarifa de urgência. "Temos um serviço especializado no qual oferecemos em tempo real on-line a possibilidade de fazer uma análise de crédito isolada e independente para o cliente que necessita avançar em sua linha de credito". Só que, a partir do próximo ano, somente os possuidores de cartões diferenciados poderão contratar esse serviço.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ganhadora do premio do Natal da Sorte dos Bancários 2010 - Maria Iraci, funcionária do Banco do Brasil de Pres. Venceslau.

A Diretora Sylvia e o Presidente Sidnei Corral entregando para  Maria Iraci (ao centro)  funcionária  do Banco do Brasil, Ag. Travessa Tenente Osvaldo Barbosa n° 42, Presidente Venceslau, o premio do Natal da Sorte dos Bancários 2010. 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

EDITAL COMISSÕES EXTRAJUDICIAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS INDIVIDUAIS - FENABAN -CESCI

EDITAL DE CONVOCAÇÃ0 DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS EMPREGADOS DO BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A.



SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE PRESIDENTE VENCESLAU E REGIÃO, CNPJ/MF nº 53.308.524/0001-00, por seu Presidente, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S/A., sócios e não sócios, dos municípios de Presidente Venceslau, Caiua, Presidente Epitácio, Primavera, Rosana, Santo Anastácio e Teodoro Sampaio,  para Assembléia Extraordinária que será realizada dia  17 do mês de dezembro de 2010, em primeira convocação às 18 horas e em segunda convocação às 19 horas, no endereço na Rua Antonio Marques da Silva nº 2.245, Jardim Morada do Sol, Presidente Venceslau-SP,  para discussão e aprovação da seguinte ordem do dia:

·         Discussão e deliberação sobre aprovação da Adesão aos Termos e condições estabelecidas NA Convenção Coletiva de Trabalho de criação das Comissões Extrajudiciais de Solução de Conflitos Individuais - FENABAN – CESCI, a vigorar no período de 2010/2011, a contar da assinatura do termo.

Presidente Venceslau-SP, 15 de dezembro de 2010.




SIDNEI DE PAULA CORRAL
                                                                       Presidente

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Justiça obriga agência dos Correios de Assis a manter vigilante na porta



O Sindicato dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Bauru e Região (Sindecteb) garantiu na Justiça o direito à permanência de um vigilante armado em uma agência dos Correios no município de Assis. O local, por estar próximo à divisa dos Estados do Paraná e São Paulo, já foi alvo de inúmeros assaltos. As ocorrências diminuíram depois que a segurança foi reforçada.

Segundo o advogado do Sindecteb, Marcos Vinícius Gimenes, após um convênio com o Bradesco, todas as agências dos Correios se tornaram correspondentes bancários. 

Gimenes explica que os Correios reforçam a segurança de suas agências de acordo com uma escala. A 'matriz de risco', como é chamada, varia conforme o número de ocorrências policiais na empresa. No caso de Assis, a agência era alvo de sucessivos assaltos e por isso teve a segurança reforçada com vigilantes armados. 

"Nós temos vários casos desse tipo. Existem agências que são assaltadas quase que diariamente. A matriz de risco desses locais aumenta por causa das ocorrências e a segurança é reforçada. Quando a segurança é reforçada, o número de ocorrências diminui. Passado um tempo, os Correios baixam a matriz de risco novamente e tentam diminuir a segurança. Não podemos deixar que isso aconteça", reforça o advogado.

No caso de Assis, Gimenes lembra que a agência fica em frente ao fórum, local de bastante movimento e algumas vezes até confusões, o que aumenta a necessidade da segurança.


Fonte: Jornal da Divisa - Ourinhos/SP

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aniversariantes do mes de Dezembro 2010

O Sindicato dos Empregados Em Estabelecimentos Bancários de Pres. Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia                       Associado                                    Agência                                          Cidade

05 – MARCELA DE OLIVEIRA GERVAZONI      HSBC BANK BRASIL                PRES. VENCESLAU
10 – MANASSES FELIPE F. OLIVEIRA                        ITAÚ UNIBANCO                      PRES. VENCESLAU
12 – FERNANDO ROBERTO P. KOBATA          BANCO DO BRASIL                 PRES. EPITÁCIO
14 – JOSÉ ARTUR BARRETO DE SOUZA         BANCO DO BRASIL                  SANTO ANASTÁCIO
19 – EVANDRO DA CRUZ PATRÃO                  SANTANDER                           PRES. EPITÁCIO
20 – GISELLE HENNES                                   SANTANDER                           SANTO ANASTÁCIO
20 – SARA YURI YAMAMOTO HONDO             SANTANDER                           PRES. VENCESLAU
22 -  THAIS TATIANE TSUTIGUCHI HONDO       SANTANDER                           PRES. VENCESLAU
20 – CLARISSA MANZANO DOS SANTOS        BANCO DO BRASIL                  SANTO ANASTÁCIO
24 – DÉRCIO AMAURI ROSA                           SANTANDER                            PRES. VENCESLAU
24 – MARIA EMILIA G.  A. DE ALENCAR         BANCO DO BRASIL                 PRES. VENCESLAU
30 – CRISTIANO FERRARO                             BRADESCO                             PRES. EPITÁCIO

OBS: Os associados aniversariantes deste mês, que não constaram nesta relação, favor atualizar o cadastro junto a este Sindicato, fone: 018-3271-3600, fax: 018-3271-5950 ou e-mail: seebpv@terra.com.br

Mais uma morte em crime de "saidinha de banco" reforça luta por segurança

 
O cliente Mário Dalfré, de 61 anos, morreu na noite de quinta-feira, dia 2, no Hospital Unimed, em Limeira, no interior de São Paulo. Ele foi vítima, junto com o filho, de 19 anos, do crime de "saidinha de banco", horas antes, na frente da casa de um familiar, no Jardim Boa Vista, na Rua Vicente de Carvalho. Os disparos acertaram o braço e o tórax de Dalfré. Os pulmões foram perfurados e balas ficaram alojadas no corpo da vítima.

Trata-se da 22ª morte em assaltos envolvendo bancos em 2010 em todo país, sendo a 9ª em "saidinha de banco", segundo levantamento feito pela Contraf-CUT com base em notícias da imprensa. "Nós precisamos acabar com essa estatística de morte, que atinge bancários, vigilantes e clientes", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

"Exigimos a melhoria da estrutura de segurança nas agências e postos, a fim de evitar o ataque das quadrilhas e impedir a visualização dos saques em dinheiro por terceiros", defende.

O crime

Conforme reportagem do jornal A Gazeta de Limeira, Dalfré sacou o dinheiro do banco para fazer o pagamento de seu funcionário. Ao chegar à casa de outro filho, no local do crime, ele ficou no carro e o filho saiu para chamar o irmão. Neste momento, os ladrões se aproximaram. 

O ocupante da garupa da moto Twister prata desceu e entrou no veículo da família, o veículo Scenic, HCO-0431/Limeira. Armado, ele exigiu a entrega do dinheiro, que estava com o projetista, mas teria disparado na vítima porque o jovem saiu correndo em direção ao carro. 

Houve ainda luta corporal entre o jovem e o ladrão, que conseguiu se desvencilhar e disparou, acertando o rapaz na região do glúteo. Foram quatro disparos no pai e um no jovem. 

Mesmo ferido, o filho ainda teve forças para conduzir o carro até o PS da Unimed, onde chegou rastejando. A irmã disse que os médicos afirmaram que o movimento das pernas do rapaz, durante o trajeto do local ao hospital, provavelmente tenha feito com que a bala perfurasse o intestino, piorando o estado de saúde do jovem. 

O pai foi levado imediatamente para o centro cirúrgico, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 23h30. O filho está internado, mas o quadro de saúde é estável. 

A filha do cliente alegou que o pai recuperava de um trauma familiar. "Enterrei minha mãe há dois meses, que morreu de câncer. Ele [pai] ainda saiu ileso de dois acidentes graves e morreu na mão de um vagabundo", desabafou. 

Sindicato quer segurança

O Sindicato dos Bancários de Limeira esteve reunido com o vereador Ronei Costa Martins (PT) para apresentar o projeto de lei municipal, elaborado pela Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes, com o objetivo de combater a "saidinha de banco". 

Segundo a secretária-geral do Sindicato, Ana Lúcia Pinto, "existem diversas leis sobre o assunto em Limeira, porém o vereador está discutindo com os demais autores dessas leis para juntá-las em uma só, até para facilitar a fiscalização sobre o cumprimento da mesma".


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Limeira e A Gazeta

Bancos geram 17 mil empregos até setembro. Mas rotatividade reduz salário


Os bancos que operam no Brasil criaram 17.067 novos postos de trabalho entre janeiro e setembro de 2010, período em que admitiram 43.719 trabalhadores e desligaram 26.652. Somente no terceiro trimestre, foram gerados 8.071 novos vínculos empregatícios. Do ponto de vista salarial, no entanto, a remuneração média dos admitidos foi 38,28% inferior em relação à dos desligados (R$ 2.159,15 contra R$ 3.498,38). 

Esses são alguns dos principais resultados da sétima edição da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As duas entidades realizam esse levantamento desde janeiro de 2009, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

Clique aqui para conhecer a pesquisa completa.

O resultado relativo ao estoque de emprego entre janeiro e setembro de 2010 contrasta com os dados do mesmo período de 2009, quando os bancos fecharam 2.076 postos de trabalho. 

"A geração de novos postos de trabalho no setor financeiro é uma boa notícia para a categoria bancária, que nas campanhas nacionais dos últimos anos tem a defesa do emprego como uma de suas principais bandeiras", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "É sempre bom lembrar que em 2009, depois de uma greve nacional de duas semanas, assinamos acordo com o Banco do Brasil e com a Caixa Federal assegurando a contratação de 15 mil novos trabalhadores até meados de 2011."

Na comparação com outros segmentos da economia, no entanto, os dados do Caged mostram que o sistema financeiro foi um dos que menos gerou empregos em 2010: 0,77% do total de 2.201.406 postos criados pelo conjunto da economia brasileira nos primeiros nove meses do ano.

Desligados se concentram na alta remuneração

A Região Sudeste apresentou o melhor desempenho, com a criação de 11.594 postos de trabalho, enquanto a Região Norte teve o menor resultado positivo (687), como mostra a tabela abaixo. 

Admitidos, desligados, remuneração média, saldo de emprego e 
diferença da remuneração média por região do país
Brasil - Janeiro a setembro de 2010
Região
Admitidos
Part. %
Rem. Média
(em R$)
Desligados
Part. %
Rem. Média
(em R$)
Saldo
Dif.% da 
Rem. Média
Norte
1.393
3,19%
1.504,11
706
2,65%
2.611,13
 687
-42,40%
Nordeste
3.112
7,12%
1.726,47
2.267
8,51%
2.960,03
 845
-41,67%
Centro-Oeste
3.222
7,37%
1.659,95
1.809
6,79%
3.058,26
 1.413
-45,72%
Sul
5.977
13,67%
1.829,22
3.449
12,94%
3.330,19
 2.528
-45,07%
Sudeste
30.015
68,65%
2.353,69
18.421
69,12%
3.673,34
 11.594
-35,93%
Total
43.719
100,00%
2.159,15
26.652
100,00%
3.498,38
 17.067
-38,28%
Fonte: MTE/ Caged. Elaboração: Dieese/Subseção Contraf-CUT



A pesquisa Contraf-CUT/Dieese revela que o saldo positivo do emprego nos bancos está concentrado nas faixas salariais mais baixas, com predominância para o segmento entre 2,01 a 3,0 salários mínimos, que registrou um saldo de 19.589 postos de trabalho. 

A partir daí, todas as faixas apresentam saldo negativo de emprego, com destaque para o segmento de 5,01 a 7,0 salários mínimos, onde houve a diminuição de 1.793 postos de trabalho. Esse movimento deve-se ao fato de a grande maioria das admissões (59,65%) estar concentrada na faixa de 2 até 3 salários mínimos, enquanto os desligamentos se distribuírem pelas faixas superiores de remuneração, como mostra o gráfico abaixo. Com isso, a remuneração média de quem é admitido (R$ 2.159,15) é 38,28% inferior à média salarial dos desligados (R$ 3.498,38). 

Admitidos, desligados e saldo de ocupações por faixa de salários mínimos Brasil - Janeiro a setembro
Faixa de salário
Admitidos
Desligados
Saldo
Até 0,5 salário mínimo
35
9
26
De 0,51 a 1,0 salário mínimo
511
793
-282
De 1,01 a 1,5 salários mínimos
485
81
404
De 1,51 a 2,0 salários mínimos
5.161
196
4.965
De 2,01 a 3,0 salários mínimos
26.071
6.482
19.589
De 3,01 a 4,0 salários mínimos
2.379
3.867
-1.488
De 4,01 a 5,0 salários mínimos
1.313
2.682
-1.369
De 5,01 a 7,0 salários mínimos
2.557
4.350
-1.793
De 7,01 a 10,0 salários mínimos
1.939
3.569
-1.630
De 10,01 a 15,0 salários mínimos
1.675
2.206
-531
De 15,01 a 20,0 salários mínimos
711
1.226
-515
Mais de 20 salários mínimos
867
1.173
-306
Total
26.634
17.070
Fonte: MTE/ Caged. Elaboração: Dieese/Subseção Contraf-CUT


"Como nos períodos anteriores, esses dados demonstram que os bancos estão usando a alta rotatividade da mão-de-obra para reduzir custos, demitindo bancários com salários mais altos para substituí-los por trabalhadores com remuneração inferior", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. "Isso é inadmissível se considerarmos que os bancos continuam aumentando sem parar a sua lucratividade e que apenas os cinco maiores bancos apresentaram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões nos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento de 34% em relação ao mesmo período de 2009."

Maioria entre admitidos, mulheres ganham menos

Na desagregação por gênero, a pesquisa Contraf-CUT/Dieese mostra que o saldo do emprego bancário entre janeiro e setembro de 2010 foi favorável às mulheres, com 9.085 vagas criadas (53,22%), enquanto para os homens o saldo foi de 7.985 (46,78%). Percentualmente, os homens representaram 50,53% das admissões e 52,94% dos desligamentos, enquanto a participação feminina correspondeu, respectivamente, a 49,47% das admissões e 47,06% dos desligamentos. Confira na tabela abaixo:
Admitidos, desligados, remuneração média, saldo de emprego e 
diferença da remuneração média por sexo Brasil - Janeiro a setembro de 2010
Gênero
Admitidos
Part. %
Rem. Média
(em R$)
Desligados
Part. %
Rem. Média
(em R$)
Saldo
Dif.% da 
Rem. Média
Homens
22.084
50,53%
2.503,58
14.099
52,94%
4.048,99
7.985
-38,17%
Mulheres
21.620
49,47%
1.808,82
12.535
47,06%
2.884,08
9.085
-37,28%
Total
43.704
100,00%
2.159,89
26.634
100,00%
3.500,74
17.070
-38,30%


No entanto, a remuneração média das mulheres bancárias é inferior à dos homens, tanto nas admissões como nos desligamentos. As trabalhadoras desligadas saíram do banco com rendimento médio de R$ 2.884,08, valor 27,75% inferior ao auferido pelos homens, que foi de R$ 4.048,99. Já a mão-de-obra feminina admitida entra no banco recebendo uma remuneração média de R$ 1.808,82, enquanto os admitidos do sexo masculino recebem o equivalente a R$ 2.503,58, correspondendo a uma diferença de 27,75%, como revela a tabela abaixo. 
Remuneração média dos admitidos e desligados por sexo Brasil - Janeiro a Setembro de 2010
Rem. Média (em R$)
Masculino
Feminino
Dif.% da 
Rem. Média
Admitidos
2.503,58
1.808,82
-27,75%
Desligados
4.048,99
2.884,08
-28,77%



Fonte: Contraf-CUT