BANCO DO BRASIL
INFORMATIVO
O Banco do Brasil
afirmou hoje (1º) que a Verba de Caráter Pessoal (VCP) não será prorrogada,
durante rodada de negociação com os sindicatos, em Brasília. A ampliação do
prazo de pagamento do complemento salarial aos atingidos pelo processo de
reestruturação, implantado a partir do dia 20 de novembro do ano
passado, foi reivindicado pelos sindicatos na primeira reunião para
discutir as novas medidas, realizada dois dias depois (22) do anúncio do pacote
de maldades. A dirigente sindical Maria do Carmo Peggau representou a Federação
dos Bancários de SP e MS na mesa de negociação.
Para os sindicatos, a
VCP deveria ser paga até a realocação dos prejudicados, que perderam cargos
e/ou funções e parte considerável dos salários, e não apenas durante quatro
meses. O número de funcionários que não conseguiram a realocação, segundo o BB,
é de 2.100; foram realocados em cargos inferiores, com redução salarial, 1.600
funcionários.
Condições de trabalho: Os sindicatos
voltaram a cobrar melhores condições de trabalho nas agências que absorveram
clientes de unidades fechadas. Os representantes do BB informaram que a dotação
de algumas agências foram revistas, como parte de um projeto iniciado em São
Paulo, a ser expandido para todos as unidades. O grupo que analisa a citada
revisão é formado por superintendências, com participação das Gepes.
TAO: No que se refere às
nomeações, o banco informou que o TAO Especial e o TAO Normal permanecem
abertos. Nos dois, a prioridades são os funcionários que receberam VCP.
Mérito: Os sindicatos
reivindicaram a inclusão da mesma pontuação diária do cargo anterior na
Carreira de Mérito dos funcionários que receberam VCP, visando minimizar as
perdas salariais.
Nomeação dos
caixas: Os sindicatos reivindicaram também a nomeação dos caixas que estão
em substituição por período maior que 90 dias.
Hora extra, novo plano: Os sindicatos
propuseram a prorrogação das horas extras, opcionais, para os funcionários que
aderiram à jornada de 6h no novo plano de funções.
Escritórios
digitais: O banco informou que existe um esboço de cronograma de
implantação de novos escritórios digitais. Os sindicatos exigiram melhores
condições de trabalho, com aplicação da NR-17 (ergonomia). O Banco assumiu
compromisso em agendar reunião para discutir os problemas levantados pelos
sindicatos.
Greve geral: O banco afirmou que
não negocia abono ou compensação do dia da greve geral (28 de abril). Em
Campinas, o juiz Marcelo Chaim Chohfi, da 5ª Vara do Trabalho, concedeu no
último dia 16 liminar em ação ingressada pelo Sindicato, proibindo o desconto.
E, caso o desconto tenha sido efetuado, o BB deve restituir o valor
“devidamente corrigido, na folha de pagamento sequencial”.
Audiência no MPT: Marcada para o dia 2 deste mês de junho, a quinta audiência no
Ministério Público do Trabalho dia 09.
Fonte: Feeb SP/MS