segunda-feira, 13 de junho de 2011

Funcionários incorporados da Nossa Caixa conquistam rede nacional da Cassi

 
Desde segunda-feira, dia 30 de maio, os trabalhadores incorporados da Nossa Caixa da ativa e aposentados, bem como seus dependentes, poderão utilizar a rede de credenciados da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) disponibilizada fora do estado de São Paulo.

A conquista ocorre depois de um ano do fim do Acordo de Reciprocidade em Economus (Instituto de Previdência dos Funcionários da Nossa Caixa) e Cassi, e após intenso período de luta dos bancários e seus representantes para garantir aos trabalhadores incorporados da Nossa Caixa o mesmo nível e rede de atendimento no plano de saúde dos funcionários do BB, instituição que incorporou o então banco paulista.

O novo convênio de reciprocidade estabelece que, nesse primeiro momento, não haverá distribuição de carteirinhas. Para utilizar os serviços, o funcionário ou dependente deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Economus, por meio do telefone (11) 3464- 7700, para solicitar autorização que, juntamente com a carteirinha do Economus, garantirá o pronto atendimento.

A superintendência do Economus garante que não haverá burocracia na concessão das autorizações e que a central de atendimento estará apta para a agilidade do procedimento.

No estado de São Paulo, o atendimento segue nos parâmetros atualmente praticados.

"Esta é uma grande vitória para os trabalhadores pois, apesar de tardiamente, agora poderão se valer de rede nacional para eventuais necessidades de atendimento não somente quando estiverem a trabalho", avalia Adriana Pizarro,diretora executiva da FETEC-CUT/SP.

"Apesar da boa noticia, a luta ainda será bastante árdua, pois além da rede credenciada precisamos conquistar muito mais, como condição igual no custeio para o período pós-laboral, ampliação na rede de atendimento tanto do Economus como da Cassi, entre muitas outras pendências", complementa a diretora da FETEC-CUT/SP.


Fonte: Fetec SP

Após digitalização de cheques, Bradesco quer ampliar arquivos eletrônicos

No Bradesco, cerca de 80% das informações com as quais a instituição precisa lidar diariamente não são estruturadas, por exemplo, fichas para abertura de contas ou mesmo cheques que são preenchidos a mão. 

Para resolver o problema e facilitar a inclusão destes papeis nos sistemas do banco, a instituição até agora já adquiriu 5 mil scanners para serem usados nas agências com o objetivo de digitalizar documentos, afirma o diretor executivo do banco, Maurício Minas. 

O projeto, coordenado pela CPM Braxis Capgemini, visa também a atender uma orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que vai estipular regras para a chamada truncagem de cheques, ou seja, digitalização das imagens para que sejam enviadas eletronicamente aos bancos para iniciar o processo de compensação. 

De acordo com a Febraban, o documento está em fase final de preparação e ainda não há prazo estipulado para que as regras sejam atendidas. Os bancos não serão obrigados a atender a orientação, uma vez que funcionará apenas como uma auto-regulamentação do setor bancário.

Mesmo assim, a orientação abre um novo mercado para empresas com foco no setor de finanças como a Diebold. A companhia quer vender o serviço de digitalização de documentos para os bancos, que inclui hardware e software, mediante pagamento de assinatura mensal.

A Diebold tem como clientes deste serviço o Safra e o Banco Rural e, segundo o presidente da empresa, João Abud Junior, há projetos em andamento em outros dois grandes bancos que o executivo não pode revelar quais são.


Fonte: Brasil Econômico

Itaú, Bradesco e Banco do Brasil estão entre as 4 marcas mais valiosas do país

  
Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil ocupam três das quatro primeiras colocações entre as marcas mais valiosas do país. O ranking foi elaborado pela consultoria Interbrand e divulgada nesta quinta (10).

O Itaú Unibanco aparece em primeiro lugar com valor estimado da marca em R$ 20,65 bilhões. Na segunda posição ficou o Bradesco, com R$ 12,38 bilhões e, em quarto lugar, o Banco do Brasil com R$ 10,49. 

O grupo das cinco maiores marcas brasileiras é integrado também pela Petrobras, na terceira colocação, com valor estimado em R$ 10,8 bilhões e, fechando o grupo, em quinta posição, a Skol, com R$ 6,59 bilhões.

A Caixa Econômica Federal e o Banrisul também entraram na lista ocupando as 16ª e 18ª posições respectivamente. Empresas renomadas da economia brasileira e mundial como Vale, Usiminas e Gerdau ficaram fora da lista. 

Para avaliar "a força" das marcas, a consultoria leva em conta dez fatores: autenticidade, clareza, comprometimento, proteção, capacidade de resposta, consistência, diferenciação, relevância, presença e entendimento.


Fonte: Seeb SP, com informações da Folha de S.Paulo

Nova edição do Espelho Nacional denuncia pressão e assédio moral no BB

  

Já chegou aos sindicatos de bancários de todo o país a nova edição de O Espelho Nacional, publicação da Contraf-CUT voltada aos funcionários do Banco do Brasil. Se você ainda não recebeu o seu exemplar, procure no seu sindicato.

Clique aqui para acessar a versão on-line da revista.

Nesta edição, a revista discute o crescimento dos casos de adoecimento no banco, fruto do modelo de organização do trabalho baseado em pressão por metas e que abre espaço para o assédio moral. Depoimentos de três bancários que passaram por situações desse tipo deixam claro como é massacrante o cotidiano na empresa.

A nova Carreira de Mérito, conquista importante que beneficiou de imediato cerca de 20 mil funcionários, também é abordada pela revista. Para a representação dos bancários, o próximo passo será buscar novas melhorias no PCR nas negociações futuras.

Veja os destaques da edição:

Preparando a Campanha Nacional 2011

BB enrola e não instala SESMT

Negociações continuam após conquista da Carreira de Mérito

Menos metas e mais saúde: "A depressão é falta de energia, ecomo um celular sem bateria"

Começam negociações por melhoria no Plano 1 e no Previ Futuro

BB apresenta negativas e evasivas sobre Regulamento do Plano 1

Jornada de 6 horas para todos


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT e eleitos da Previ discutem revisão do Plano 1 com a Previc

  
A Contraf-CUT, dirigentes eleitos da Previ e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil reuniram-se na quinta-feira 9 de junho com o superintendente da Previc (órgão do Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados), José Maria Rabelo, para discutir fórmulas que permitam a revisão do Plano 1, com a incorporação de melhorias de benefícios, sem a utilização do superávit - o que pela regra CGPC 26 obrigaria a repartição dos valores superavitários com o patrocinador BB.

Leia a nota oficial divulgada pelas entidades do funcionalismo que participaram do encontro.

Previ: Entidades discutem revisão do Plano 1 com Superintendente da Previc

Na última quinta-feira, dia 9 de junho, dirigentes eleitos da Previ e representantes das entidades do funcionalismo estiveram reunidos com o superintendente da Previc, José Maria Rabelo, diretor e técnicos do órgão fiscalizador. 

Foi levantada, pelos representantes dos associados da Previ, a possibilidade de se alterar o regulamento do Plano 1, incorporando melhorias de benefícios, sem a utilização do superávit. Defenderam que podem ser feitas revisões de benefícios alterando o plano de custeio, de maneira a não impactar a reserva matemática e, portanto, sem utilizar a reserva especial para revisão de plano. Se não fosse utilizada a reserva especial, estaria eliminada a possibilidade de dividir o superávit com o patrocinador Banco do Brasil, conforme estabelece a Resolução CGPC 26. Podem ser alterados os percentuais de contribuição, para fazer frente ao pagamento de benefícios maiores.

O superintendente e os técnicos da Previc contra-argumentaram dizendo que a revisão do plano de custeio para melhorar benefícios significaria um aumento de contribuições. Se este aumento for coberto pelo fundo de contribuições apartado do superávit, ficará caracterizada a utilização do superávit. Assim, defendem eles, seria obrigatório aplicar os critérios da Resolução 26, ou seja, destinar metade da reserva especial aos associados e a outra metade, ao Banco do Brasil.

Os representantes dos associados alegaram que continuarão buscando a construção de teses que evitem a divisão do superávit com o patrocinador, e continuarão batalhando para derrubar a Resolução 26 e sua previsão de destinar metade da reserva especial ao banco. Várias entidades continuam demandando na Justiça para revogar a Resolução 26 e organizando outras formas de luta para conservar no Plano 1 todo o patrimônio que é dos associados.

Estiveram presentes na reunião, batalhando pelas causas dos associados, o diretor de Seguridade eleito da Previ, José Ricardo Sasseron; o secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes; a diretora da AAFBB e conselheira deliberativa eleita da Previ, Célia Larichia; o diretor da Anabb, Nilton Brunelli; e a presidente da FAABB, Isa Musa. 


Fonte: Contraf-CUT

Contraf entrega reivindicações na retomada do Fórum de Saúde do Santander

  
Jailton Garcia/Seeb SP
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta sexta-feira, dia 10, o Fórum de Saúde e Condições de Trabalho do Santander e entregaram uma pauta de reivindicações. Trata-se de um espaço de debates com o banco espanhol, conforme estabelece a cláusula 26ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2011, que é aditivo à convenção coletiva dos bancários.

Clique aqui para ler a pauta de reivindicações.

Clique aqui para ler a ata da reunião.

"Não queremos ver o Fórum de Saúde somente como peça de marketing do banco, como aparece no relatório de Indicadores de Sustentabilidade do Santander de 2010, mas pretendemos que seja valorizado na prática, construindo soluções para melhorar as condições de saúde e trabalho dos funcionários", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

Consta na página 27 do relatório do banco que "o Comitê de Relações Trabalhistas e o Fórum de Saúde exercem papel fundamental, uma vez que as entidades sindicais pontuam questões das mais diversas, o que contribui para melhorias de ações internas".

Fim das metas abusivas

A pauta é formada por 13 pontos e começa pelo fim das metas abusivas. "Muitos funcionários sofrem e adoecem hoje no trabalho por causa da cobrança de metas excessivas e da prática de assédio moral", denuncia o diretor da Contraf-CUT.

A reivindicação é garantir a participação de todos os trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, estabelecendo-se que as mesmas serão obrigatoriamente de caráter coletivo e definidas por departamentos e agências.

Para os bancários, deve ficar vedado qualquer tipo de comparação entre os resultados obtidos, seja por agência, região ou ranking, bem como deve ser vedada a individualização das metas durante sua gestão. Além disso, os empregados das áreas operacionais das agências não devem ser submetidos ao cumprimento de metas definidas pela superintendência comercial ou pela diretoria de varejo.

Políticas de prevenção e dignidade aos afastados

"Várias demandas dos trabalhadores do Santander envolvem o acesso às políticas e projetos de saúde e condições de trabalho e às informações de funcionários afastados ou adoecidos", salienta a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vera Marchioni. Os bancários também querem discutir o programa de reabilitação.

Há pedidos de esclarecimentos sobre as medidas tomadas pelo banco em relação a funcionários considerados inaptos no exame de retorno ao trabalho, bem como sobre os casos de funcionários com atestados médicos (ou com histórico recente de tratamento) após exame periódico.

"Queremos políticas de prevenção para evitar o adoecimento de trabalhadores, bem como dignidade para todos os afastados por causa de doenças ocupacionais", destaca o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Gonçalves. 

Ajuda Social Extraordinária

Outra reivindicação é a apresentação do funcionamento, critérios e políticas do programa de ajuda social extraordinária, oriundo do Banco Real. Foi solicitado o acesso à receita e aos pedidos de reembolsos aprovados e negados. 

O objetivo é conhecer melhor esse programa, a fim de que possa ser mais utilizado pelos funcionários. "Tivemos auxílio para ajudar as vítimas da tragédia na região serrana do Rio", lembra o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Paulo Garcez.

Assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões

"Na pauta tem ainda reivindicações de atendimento médico e psicológico aos empregados, bem como às suas famílias em caso de ameaça ou consumação de assaltos, sequestros ou outros delitos", acentua o diretor do Sindicato dos Bancários do Litoral Norte, Bino Köhler.

Os trabalhadores reivindicam que o banco deve emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) a todos os empregados que estiveram no local do assalto, consumado ou não, bem como aos vitimados por sequestro ou extorsão, ainda que não consumado.

Outra demanda é que, após a ocorrência, o estabelecimento deve permanecer fechado, até que seja procedida avaliação técnica pelas áreas de segurança e saúde do banco, com a participação do sindicato local.

Encaminhamentos

Ficou definido que todas as demandas apresentadas serão debatidas em reuniões mensais no lugar das trimestrais previstas no acordo coletivo, para que os assuntos pautados sejam discutidos mais rápida e profundamente, voltando, após a discussão da pauta, a periodicidade trimestral das reuniões.

A próxima reunião foi agendada para próximo dia 5 de julho, às 14h, quando serão discutidos os itens 3, 4, 5, 8, 9, 10 e 11 da pauta de reivindicações. 

Os bancários ainda protestaram contra o período de apenas uma hora que estava previsto a reunião desta sexta-feira. "Cobramos que as próximas reuniões sejam agendadas com prazo de duração mais longo, pois uma hora é totalmente insuficiente para discutir e aprofundar os temas pautados e buscar soluções e resultados concretos para os trabalhadores", conclui Ademir.

Além de dirigentes sindicais, participaram cipeiros eleitos, pelo lado dos trabalhadores. Compareceram representantes da área de RH/relações sindicais, da engenharia e de técnicos do trabalho (Sesmt), pelo lado do banco.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT discute com Caixa alterações no Processo Seletivo Interno

  

A Contraf-CUT, sindicatos e federações participaram nesta sexta-feira (10), em Brasília, de reunião com representantes da Caixa Econômica Federal para tratar de alterações no Processo Seletivo Interno (PSI). Um dos pontos de avanço nas discussões foi a questão da acessibilidade de empregados deficientes visuais aos cursos oferecidos pela Universidade Caixa. 

De acordo com Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT, por razões tecnológicas os deficientes visuais estão impossibilitados de participar dos cursos. "Isso os coloca em uma posição de desvantagem em relação aos demais empregados", afirma. A Caixa se comprometeu, conta o dirigente sindical, a verificar junto à área de tecnologia os recursos necessários para suprir a demanda.

Outro ponto que esteve no centro do debate, e que vem gerando insatisfação entre os empregados, é a recente alteração feita pelo banco em que obriga os bancários que passaram pelo PSI a aguardar 730 dias para inscrever-se em um novo processo. 

Plínio afirma que a Caixa se comprometeu a flexibilizar a regra, de modo a possibilitar que o empregado aprovado em PSI possa concorrer a qualquer tempo em outro processo, desde que na área de vinculação. O dirigente sindical exemplifica. "O empregado nomeado em uma agência poderá concorrer a outro processo seletivo no âmbito da mesma superintendência regional", explica. 

Os representantes dos empregados colocaram em pauta ainda denúncias recebidas em relação a processos de seleção direcionados. "A Caixa afirmou que desconhece tal prática e que essa possibilidade é muito remota, tendo em vista todo o procedimento dos processos. De qualquer forma, o banco afirmou que os empregados que se sentirem prejudicados devem encaminhar as denúncias para serem apuradas e, uma vez constatada a irregularidade, o processo será cancelado".

A reunião cumpriu, de acordo com Plínio, o acordo feito na última reunião de negociação com a Caixa, dia 18 de maio, na qual a empresa se comprometeu a fazer o debate entre os representantes dos empregados e a área técnica responsável, a Gedes (Gerência Nacional de Desenvolvimento Humano e Profissional). 

A Caixa informou ainda que no ano de 2010 foram realizados 5.998 processos para suprimento de 10 mil vagas e que em 2011 já aconteceram aproximadamente 5 mil no PSI.


Fonte: Contraf-CUT

Bancários entregam minuta específica de reivindicações ao Bradesco

  

Caetano Ribas - Seeb/SP
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta sexta-feira, 10, o processo de negociações permanentes com o Bradesco. Durante a reunião, os representantes dos funcionários entregaram ao diretor de RH do banco, José Luiz Rodrigues Bueno, a minuta de reivindicações da da Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do Bradesco.

A pauta lista demandas como melhores condições de trabalho; mais contratações para diminuir o ritmo intenso de trabalho a que os bancários são submetidos diariamente; fim das metas abusivas e do assédio moral; melhor remuneração; auxílio-educação; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) justo, transparente e democrático.

Os dirigentes sindicais ressaltaram a necessidade de que esse processo seja encarado como negocial, com a definição de um calendário temático, de forma a se garantir avanços em todos os pontos de negociação. De posse da minuta, Luiz Bueno se comprometeu em levar o pleito para a direção do banco e a dar um retorno, inclusive com indicação de calendário.

"Os funcionários do Bradesco consideram perfeitamente possível que o banco atenda as reivindicações levadas à mesa", afirma Elaine Cutis, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com a empresa. "Já está na hora de o Bradesco mudar sua posição e levar a sério o processo de negociação com o movimento sindical, para buscar soluções de fato para os problemas dos bancários", sustenta.

Na oportunidade, os representantes sindicais destacaram a intenção de se iniciar os diálogos com debates sobre assédio moral e melhorias no plano de saúde. Aproveitaram ainda para requerer o agendamento de uma reunião de avaliação do programa de combate ao assédio moral. O objetivo é apurar se o programa está sendo cumprido com rigor em todo o país.

Conforme o diretor do Sindicato dos Bancários do ABC e representante da Fetec-CUT/SP, Gheorge Vitti, as entidades sindicais esperam que o banco encare os debates com seriedade. "A nossa pauta é perfeitamente plausível e seu objetivo é solucionar os problemas mais prementes encontrados hoje no Bradesco, dentre os quais os relativos ao PCS e que precisam ser solucionados com urgência", afirma o dirigente.

Para a diretora da Fetec-CUT/SP, Crislaine Bertazzi, é fundamental que os sindicatos reforcem a Campanha Nacional de Valorização dos funcionários do Bradesco. "É uma forma de pressionarmos por avanços neste processo negocial", declara a dirigente.

Confira a minuta de reivindicações:

Igualdade de oportunidades;

Melhorias no plano de saúde;

Treinet no horário de trabalho e sem pressão;

Auxílio Educação;

Implantação do PCCS - Plano de carreiras, cargos e salários;

Livre acesso do sindicato aos locais de trabalho;

Garantia dos direitos dos trabalhadores lesionados, afastados do trabalho e ou quando do seu retorno;

Respeito ao direito de greve;

Investir na segurança dos bancários e clientes;

Fim do Assédio Moral e das metas abusivas;

Remuneração total;

Emprego.


Fonte: Contraf-CUT, com Fetec-SP

CUT chama mobilização total contra projeto que escancara terceirização

  

Ainda há espaço para barrar o Projeto de Lei (PL) nº 4330/04, do deputado Sandro Mabel (PR-GO), que escancara a terceirização e legaliza a precarização do trabalho. Aprovado por 17 votos a 7 na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (8), o texto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que avaliará o projeto, e só depois segue para o Senado. 

"O PL escancara a possibilidade de terceirização de qualquer processo e etapa do trabalho, sem distinguir entre atividade fim e meio. Assim, precariza por completo as relações de trabalho no Brasil, frustra as negociações de acordos e convenções coletivas e mantém os terceirizados à margem dos direitos", denuncia Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e integrante do Grupo de Trabalho sobre Terceirização da CUT.

Para a CUT, agora é momento de mobilização total do movimento sindical contra o projeto. O deputado federal Vicentinho (PT-SP), um dos sete parlamentares que votaram contra o PL, conclama os trabalhadores a não baixar a guarda e tomar a linha de frente contra o projeto, inclusive enchendo as caixas de e-mails dos 17 deputados que votaram a favor do PL. 

Diante da derrota, o movimento sindical deve se mobilizar, defende o parlamentar. "O projeto não foi aprovado definitivamente. É preciso que a CUT e os sindicatos entrem com força nessa luta, inclusive denunciando os deputados que foram favoráveis a esse projeto que, se transformado em lei, vai permitir que se terceirize tudo, inclusive as atividades-fim das empresas. Se esse projeto for aprovado, vai chegar um dia, por exemplo, em que não haverá mais bancários, só terceirizados, porque os bancos já vêm terceirizando até suas atividades essenciais", lembra o deputado.

O deputado é autor do projeto de lei sobre o tema (PL 1621/2007), que proíbe a terceirização de atividades-fim das empresas. Além disso, determina a responsabilidade solidária da contratante pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive nos casos de falência da terceirizada. 

O projeto de Vicentinho prevê que, antes de terceirizar serviços, a empresa consulte o sindicato dos empregados; e exige que a empresa contratada comprove idoneidade em relação às obrigações trabalhistas. 

O PL 1621/2007, que também tramita em caráter conclusivo pelas comissões, aguarda o parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Retrocesso

Atualmente, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) adota norma que proíbe a terceirização de atividades-fim. Mas o projeto do deputado Sandro Mabel retrocede até nessa questão. 

O parágrafo 2º do Artigo 4º do PL 4330/2004 diz: "O contrato de prestação de serviços pode versar sobre o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares à atividade econômica da contratante". 

Além de deixar clara a permissão de terceirização de atividades-fim - ao se referir a atividades "inerentes" - , o PL estabelece apenas a responsabilidade subsidiária da contratante. Isso significa que, em caso de dívidas trabalhistas, a empresa que contratou a terceirizada só poderá ser responsabilizada quando se esgotarem todos os recursos de cobrança sobre a contratada. 

Ele regulamenta ainda a precarização, ressalta Vicentinho, na medida em que não impede que trabalhadores terceirizados ganhem menos que funcionários da empresa contratante, ainda que realizem a mesma função. "Sabe-se que trabalhadores terceirizados ganham em média 1/3 do salário dos trabalhadores das empresas formais. O projeto não acaba com essa situação", ressalta.

Outro ponto polêmico é que o PL de Mabel permite até mesmo que uma terceirizada contrate outra terceirizada. "A empresa prestadora de serviços contrata e remunera o trabalho realizado por seus empregados, ou subcontrata outra empresa para realização desses serviços", diz o PL, no parágrafo 1º do Artigo 2º.

Envie e-mails aos deputados

Veja quem votou a favor do PL da terceirização e mande mensagem protestando contra a precarização do trabalho:

Sérgio Moraes (PTB-RS) - dep.sergiomoraes@camara.gov.br
Fátima Pelaes (PMDB-AP) - dep.fatimapelaes@camara.gov.br
Eros Biondini (PTB-MG) - dep.erosbiondini@camara.gov.br
Ronaldo Nogueira (PTB-RS) - dep.ronaldonogueira@camara.gov.br
Roberto Balestra (PP-GO) - dep.robertobalestra@camara.gov.br
Augusto Coutinho (DEM-PE) - dep.augustocoutinho@camara.gov.br
Luciano Castro (PR-RR) - dep.lucianocastro@camara.gov.br
Walney Rocha (PTB-RJ) - dep.walneyrocha@camara.gov.br
Silvio Costa (PTB/PE) - dep.silviocosta@camara.gov.br
Erivelton Santana (PSC-BA) - dep.eriveltonsantana@camara.gov.br
Sandro Mabel (PR-GO) - dep.sandromabel@camara.gov.br
Darcísio Perondi (PMDB-RS) - dep.darcisioperondi@camara.gov.br
Leonardo Quintão (PMDB-MG) - dep.leonardoquintao@camara.gov.br
Alex Canziani (PTB-PR) - dep.alexcanziani@camara.gov.br
Luiz Fernando Faria (PP-MG) - dep.luizfernandofaria@camara.gov.br
Efraim Filho (DEM-PB) - dep.efraimfilho@camara.gov.br
Henrique Oliveira (PR-AM) - dep.henriqueoliveira@camara.gov.br

Votaram contra:

Além de Vicentinho, votaram contra os deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA), Mauro Nazif (PSB-RO), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Bohn Gass (PT-RS), Assis Melo (PCdoB-RS) e Rogério Carvalho (PT-SE)


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Itaú Unibanco: Esclarecimento sobre parcela do PCR




Diante de vários telefonemas e correios eletrônicos, a Contraf e a COE (Comissão de Organização dos Empregados), divulgaram na semana passada, nota sobre o pagamento da parcela do PCR (Programa de Participação Complementar nos Resultados). O valor previsto no acordo, que seria pago em maio último, foi antecipado em março deste ano junto com a PLR de 2010. A nota esclarece ainda que o valor total a ser pago como PCR é R$ 4.200,00, sendo que o Itaú Unibanco efetuou dois pagamentos: um no valor de R$ 2.100,00 e outro de R$ 1.600,00, em março último. Portanto, falta o pagamento  no valor de R$ 500,00. A data deste pagamento (PCR 2010/11) e o valor serão debatidos em reunião entre os sindicatos e o banco, a ser agendada.


Mauri S.M.Souza
REPRESENTANTE DA FEEB/SP-MS - COE ITAÚ




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