terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cobrar sacolas é desrespeito ao CDC.

Publicação que está chegando à casa dos sindicalizados destaca abuso dos supermercados.

A demagogia ecológica dos supermercados que passaram a cobrar pelas sacolinhas para o transporte de produtos, um desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, é assunto da reportagem de capa da edição de fevereiro da Revista do Brasil. 
O periódico traz ainda reportagem sobre a violenta reintegração de posse ocorrida no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos. A destruição dos lares erguidos durante oito anos foi arquitetada pela Polícia Militar em quatro meses. Foram apenas algumas horas de ação e o balanço drástico de 6 mil pessoas despejadas.  
Na editoria de Saúde, o especial é sobre o crack. A reportagem Epidemia de desinformação aborda a necessidade que o país tem de aprender a lidar com os usuários da droga que não faz distinção de classe. Uma outra matéria fala sobre o “crack para exportação” e o vício adquirido no corte de cana de açúcar, disseminado para o interior do país.A entrevista dessa edição é com Selton Mello, homenageado na Mostra de Cinema de Tiradentes e que comemora 30 anos de carreira.
Guia – Além da Revista do Brasil, os bancários sindicalizados recebem a FB Resumo, com as principais notícias do último mês, e o Guia com destaques dos convênios de descontos especiais para associados.

Caixa paga PLR dia 1º e retoma negociação com Contraf-CUT.

A Caixa Econômica Federal informou na tarde desta quinta-feira (9) que realizará no dia 1º de março o pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Além disso, o banco anunciou que antecipará também o pagamento da folha de fevereiro para o dia 17, véspera do carnaval.

Na quarta-feira (8), a Contraf-CUT enviou ofício ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, solicitando o pagamento da segunda parte da PLR, "com a maior brevidade possível". Conforme o balanço de 2011, divulgado na terça-feira (7), a Caixa obteve lucro de R$ 5,2 bilhões, 37,7% maior do que o resultado do ano passado. O número total de empregados cresceu de 83.185 para 85.633, um saldo de 2.448 novos postos de trabalho.

O que o empregado da Caixa vai receber:

1. Regra básica da PLR

Cada bancário deve receber o restante da regra básica da PLR, cujo valor total corresponde a 90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29.

Do pagamento da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37.

2. Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.

3. PLR Social

Além disso, os trabalhadores conquistaram no acordo aditivo o pagamento da PLR Social, que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido do exercício de 2011. 

Do montante será deduzido o valor já antecipado, que foi calculado com base em 4% do lucro líquido obtido no primeiro semestre do ano passado.

Negociação permanente nesta sexta, às 11h

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta sexta-feira (10) as negociações permanentes com a Caixa, em Brasília. Antes marcada para as 14h, a reunião foi antecipada para as 11h.

Na pauta do encontro, estão promoção por mérito no âmbito do Plano de Cargos e Salários (PCS), o modelo de Ret/PV e a eleição do representante dos empregados no Conselho de Administração. 

"Os trabalhadores precisam estar atentos aos temas tratados na mesa negociação e mobilizados para pressionar o banco", afirma Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae. "O processo de negociação permanente é fundamental para conquistar avanços em nossa pauta específica de reivindicações", completa.


Fonte: Contraf-CUT

Lei Maria da Penha vale mesmo sem queixa.

Ministério Público pode denunciar agressor quando companheira desistir da acusação

Brasília – A denúncia na Justiça contra quem agride no ambiente familiar não dependerá mais da vontade da vítima. A definição é do Supremo Tribunal Federal (STF), onde os ministros decidiram, por 10 votos a 1, que o Ministério Público (MP) pode entrar com a ação penal, em casos de violência doméstica, mesmo que a mulher decida voltar atrás na acusação contra seu companheiro.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a violência doméstica cometida pelo companheiro ocorre em pelo menos 90% dos casos. Na quinta-feira 9, o STF julgou uma ação de inconstitucionalidade de autoria do Ministério Público. A instituição pedia que, nos trechos em que a Lei Maria da Penha condiciona a denúncia por agressões leves à vontade da vítima, o STF desse a interpretação para que o MP passasse a ter a prerrogativa de atuar. A ideia é que o Estado proteja a vítima quando ela se mostra incapaz de fazê-lo.

A maioria acompanhou o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, que disse que “sem proteção, as mulheres desistem de processar seus agressores”. O ministro Luiz Fux afirmou que a ideia da alteração é intimidar os agressores, já que, agora, eles saberão que a ação judicial continuará independentemente da vontade da mulher.


Redação, com Agência Brasil - 10/2/2012
 

Banco do Brasil distribuirá ações a seus executivos.

Com seus mais de 200 anos de história, o Banco do Brasil deve fazer nas próximas semanas seu primeiro pagamento de remuneração de executivos em ações. O banco estatal paga participação nos lucros e resultados aos diretores estatutários desde 2002 e começou a dar bônus em 2010.

A mais recente mudança na estrutura de remuneração é consequência da adequação antecipada do banco à resolução 3.921 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi editada em 2010, mas que passou a ser obrigatória para as instituições financeiras somente neste ano. Entre os grandes bancos do país, o BB é um dos que deve ser mais afetado pela nova regra, uma vez que possui um sistema de remuneração baseado em salário fixo e em uma parcela variável apenas de curto prazo, paga em espécie. Itaú Unibanco e Santander já praticavam modelos mais próximos ao exigido pela autoridade monetária, mas também terão que fazer ajustes. 

O Bradesco, que até 2011 pagava eventualmente uma "gratificação" à diretoria (para todos os diretores ou para nenhum), decidiu acabar com a prática. Esse valor foi incorporado aos salários, e o banco passou a ter apenas remuneração fixa, o que lhe desobriga de seguir uma série de regras da nova resolução. Para 2012, o orçamento para despesa total com os mais de cem administradores foi mantido em R$ 556 milhões (inclui R$ 56 milhões de INSS), depois de ter subido 47% em 2011.

Conforme a nova regra, sempre que a instituição pagar algum tipo de remuneração variável aos administradores (leia-se conselheiros de administração e diretores estatutários), no mínimo 50% dessa parcela deve ser "em ações ou instrumentos baseados em ações, compatíveis com a criação de valor a longo prazo e com o horizonte de tempo do risco". Até 2010, o BB não usava pagamento baseado em ações. No Itaú, esse percentual tinha sido de 26% naquele ano, e, no Santander, de 17%. A resolução diz também que no mínimo 40% da remuneração variável "deve ser diferida para pagamento futuro, crescendo com o nível de responsabilidade do administrador".

Até 2009, o BB tinha uma remuneração baseada majoritariamente em salário fixo e benefícios, com a participação nos lucros representando perto de 25% do total pago aos diretores estatutários, num total de pouco menos de 40 pessoas. A partir de 2010 foi introduzida a política de pagamento de bônus, em espécie, que teve peso de 5% na remuneração da diretoria, além dos 29% de PLR.

E embora a obrigação de se cumprir a regra do CMN só entre em vigor para os pagamentos referentes ao exercício de 2012, o banco quis se antecipar para se acostumar com a nova filosofia de remuneração. "Desde que saiu audiência pública, em março de 2010, o banco já vem trabalhando em cima desse assunto. Algumas coisas já fizemos e outras ainda precisamos fazer para completar o processo de transição", afirmou Amauri Sebastião Niehues em meados de janeiro, quando ainda era diretor de gestão de pessoas do BB, pouco antes de se aposentar.

Uma das medidas que o CMN exige é a criação de um comitê de remuneração estatutário. No caso do BB, ele será formado por quatro membros. Três deles serão do conselho de administração, sendo que já foi definido que um deles será o presidente da instituição, Aldemir Bendine. Um segundo componente será indicado pelo Ministério da Fazenda, que representa o controlador, e um terceiro representará os minoritários. Não foram definidos ainda os nomes dos conselheiros, nem a origem do ocupante da quarta vaga, que pode ser de dentro ou fora do banco, mas sem ligação com a administração.

Em relação ao pagamento em ações, Niehues disse que o banco preferiu esse sistema ao de opções. "Comprar o papel era mais fácil e mais simples de administrar", explica o executivo.

Pelo sistema, o banco vai reservar uma parcela do que seria pago como bônus para a compra de ações, que será feita em até 30 dias, pelo preço de mercado. A partir desse momento esse valor fixo se transforma em ações, que ficam bloqueadas. A liberação para venda ocorre paulatinamente, sendo um terço a cada ano. 

Falta ainda o BB adaptar seu modelo de avaliação de resultados ao que pede a resolução. O banco já leva em conta o resultado da instituição e o da equipe para determinar o pagamento da fatia variável, mas precisa agora desenvolver um modelo de avaliação individual. O executivo disse que o banco já tem mecanismos que medem o desempenho de cada funcionário, mas que eles não são aplicados hoje para remuneração.

A norma exige ainda que se crie um sistema separado de remuneração para executivos da área de risco, que não pode ser atrelado ao desempenho do banco.

Itaú e Santander enviaram apenas notas dizendo que vão cumprir a resolução do BC. O Bradesco não quis se pronunciar.


fonte: Valor Econômico

VENHA PARTICIPAR DA JORNADA DE CINEMA DA TOLEDO!



VENHA PARTICIPAR DA JORNADA DE CINEMA DA TOLEDO
 
Filme: O Mundo de Sofia.Direção: Erik Gustavson.

O filme proporciona uma viagem pela história da filosofia em companhia de Sofia.

Data:
25/02/2012
Horário: 08h30 às 12h00
Local: Anfiteatro Dr. José Cupertino D’Arce
         (Faculdade Toledo)
Fone: (18) 3901-4000  
Debatedores:
 Prof. Ms. Marivaldo Gouveia.


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Banco do Brasil fecha 2011 com lucro de R$ 12,1 bilhões.

Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira (14) ter registrado lucro líquido de R$ 12,1 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% em relação a 2010. O desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 22,4%. O resultado recorrente alcançou R$ 11,8 bilhões, evolução de 10,2% sobre o ano anterior.
A carteira de crédito em conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, somou R$ 465,1 bilhões em 2011, evolução de 19,8% em 12 meses.
De acordo com a instituição financeira, a expansão da carteira de crédito aconteceu, principalmente, por conta do crescimento das concessões para financiamento ao consumo, micro e pequenas empresas, agronegócio e o crédito no exterior.
Os ativos totais do Banco do Brasil fecharam dezembro em R$ 981,2 bilhões, aumento de 21% em relação a dezembro de 2010 e de 3,3% sobre o final do trimestre anterior. O patrimônio líquido cresceu 15,8% e ficou em R$ 58,416 bilhões.
Lucro recorrenteO Banco do Brasil também informou que registrou lucro recorrente de R$ 3,025 bilhões no quarto trimestre de 2011, o que representa uma queda de 18,3% ante os R$ 3,704 bilhões anotados no mesmo intervalo de 2010. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2011 o resultado representa um crescimento de 17,6% sobre os R$ 2,573 bilhões daquele período, conforme relatório financeiro da instituição.
O lucro líquido do quarto trimestre caiu 25,7%, para R$ 2,972 bilhões, na comparação com o de R$ 4,002 bilhões do mesmo intervalo de 2010. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, em que o banco registrou lucro líquido de R$ 2,891 bilhões, houve alta de 2,8%.