Dados mostram: bancos podem valorizar categoria
A contraproposta dos Bancos apresentada pela FENABAN na última sexta-feira (19/09), de reajuste geral dos salários de 7% (sete por cento) e 7,5% (sete e meio) nos pisos, ainda é insuficiente porque repõe apenas 0,61% a título de ganho real.
Isto é
pouco mais de meio por cento.
E os
lucros dos bancos neste ano são superiores aos de anos anteriores.
Em anos anteriores, os ganhos reais
obtidos foram superiores aos atuais 0,61% oferecido no último dia 19.
Em 2004, o ganho real foi de 1,74%
para 30 dias de greve;
2005, ganho real de 0,94%, para 6
dias de greve;
2006, o ganho real de 0,63%, para 30
dias de greve;
2007, ganho real de 1,13%, para 7 dias
de greve;
2008, ganho real de 2,66%, para 15
dias de greve;
2009, ganho real de 1,50% para 28 dias
de greve;
2010, 3,08%, para 14 dias de greve;
2011, 1,50%, para 14 dias de greve;
2012, ganho real de 2,00%, para 9
dias de greve; e,
2013, ganho real de 1,82% para 23
dias de greve.
- Tudo isto só foi possível depois de
muita luta e sacrifício dos bancários, onde tivemos nesses últimos 10 anos
um percentual de 17% de ganho real.
A categoria lembra que 93% das campanhas salariais do primeiro semestre conquistaram reajustes acima da inflação (análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos/ Dieese para 340 categorias). A maioria resultou em ganhos reais médios de até 1,54%.