quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Bancos mantêm tradição e começam com série de “nãos” nos dois dias de negociação.

A Fenaban repetiu no segundo dia da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, o mesmo discurso do dia 30/08: não para todas as reivindicações sobre emprego e cláusulas sociais. Os bancos não aceitam melhorar o atendimento à população, o que inclui ampliação do horário de abertura das agências, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de fila, mais contratações de bancários e implementação de mais caixas para atender melhor os clientes. Ontem, os bancos já haviam rejeitado as reivindicações sobre garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade a todos os bancários. As propostas da categoria, aprovadas pela 13ª Conferência Nacional, prevê ampliação do horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e respeito da jornada de seis horas de todos os bancários. Os bancos devem também ampliar o número de caixas a um mínimo de cinco em cada agência, reduzir o tempo de fila a um máximo de 15 minutos e contratar mais bancários para melhorar o atendimento à população e assim aliviar a sobrecarga de trabalho.
Terceirização - O Comando Nacional também cobrou dos bancos o fim da terceirização no sistema financeiro, que precariza as relações de trabalho e coloca em risco o sigilo bancário dos clientes. A discussão será aprofundada na mesa temática sobre terceirização conquistada na campanha nacional do ano passado.
Igualdade de oportunidades - O Comando Nacional cobrou dos representantes da Fenaban a realização de um novo censo na categoria para averiguar os resultados dos programas implementados pelas empresas para combater as discriminações de gênero, raça, opção sexual e contra pessoas com deficiência - implementados após a realização do Mapa da Diversidade, em 2008. Os negociadores patronais disseram que vão consultar os bancos sobre a reivindicação. O Comando Nacional protestou contra o descaso da Fenaban com as questões relacionadas com a igualdade de oportunidades, especialmente pelo fato de por diversas vezes a reunião da mesa temática ter sido adiada. Ao final a Fenaban rejeitou incluir na Convenção Coletiva as cláusulas debatidas durante a realização da mesa temática.

Calendário - Negociações com Fenaban
2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde e condições de trabalho
3ª rodada: 13 de setembro – remuneração
Fonte: Contraf e FeebSP/MS
INFORMAMOS QUE DIA 02 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA) É FERIADO EM PRESIDENTE VENCESLAU. (ANIVERSÁRIO DA CIDADE).

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE SETEMBRO DE 2011




O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia
Associado
Agência
Cidade
03
Genoefa Aparecida G. de Oliveira
Banco Santander – Prefeitura
Presidente Venceslau
04
Mary Juliane da S. M. Erbela
Banco do Brasil
Piquerobi
07
Caroline Bueno Gomes da Silva
Banco Bradesco
Presidente Epitácio
09
Bruna Carolina Marcos de Mello
Banco Santander
Caiuá
09
Dayana Carolina da Silva
Banco do Brasil – Trav. Osvaldo Barbosa
Presidente Venceslau
09
Rosemari Ap. C. Silva Augusto
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
11
Wilian Maluly
Aposentado Banco do Brasil
Santo Anastácio
13
Kátia Namiko Nacano da Silva
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
14
Mauro Dias Pereira
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
14
Wilmar Butzer Junior
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
17
Marilucia Verderramos P. Tonon
Caixa Econômica Federal
Santo Anastácio
18
Emilen dos Santos Tensone
Banco Bradesco
Santo Anastácio
18
Cícero Gomes Dias
Banco Santander
Santo Anastácio
21
Ana Claudia M. Villella
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
23
Ana Paula Rodrigues Iuga
Banco Santander
Teodoro Sampaio
25
Carolina Salem de Oliveira
Banco Santander
Santo Anastácio
29
Marcos Antonio Geraldo de Freitas
Banco Itaú Unibanco – Campos Sales
Presidente Venceslau
30
Claudia Leila Tafner Fernandes
Banco Santander
Presidente Venceslau

OBS. OS ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES DESTE MÊS, QUE NÃO CONSTARAM NESTA RELAÇÃO, FAVOR ATUALIZAR O CADASTRO JUNTO A ESTE SINDICATO, FONE: 018-3271-3600, FAX: 018-3271-5950 OU E-MAIL: seebpv@terra.com.br

BANCOS REJEITAM PROPOSTAS PARA MELHORAR ATENDIMENTO E CONTRATAR MAIS BANCÁRIOS


Bancos rejeitam propostas para melhorar atendimento e contratar mais bancários

  
Crédito: Jailton Garcia
Jailton GarciaNo segundo dia da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta quarta-feira 31 em São Paulo, a Fenaban rejeitou as reivindicações sobre melhorias de atendimento à população, o que inclui ampliação do horário de abertura das agências, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de espera na fila, mais contratações de bancários e implementação de mais caixas para atender melhor os clientes. Na terça-feira 30, os bancos já haviam rejeitado as reivindicações sobre garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade a todos os bancários.

As propostas da categoria, aprovadas pela 13ª Conferência Nacional, são de que os bancos ampliem o horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e respeito da jornada de seis horas de todos os bancários. Os bancos devem também ampliar o número de caixas a um mínimo de cinco em cada agência, reduzir o tempo de fila a um máximo de 15 minutos e contratar mais bancários para melhorar o atendimento à população e assim aliviar a sobrecarga de trabalho.

Os representantes dos bancos disseram que esses temas não dizem respeito aos sindicatos - e sim aos bancos e ao Banco Central - e não devem, portanto, fazer parte da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. "Questionamos que esses assuntos são de interesse imediato dos bancários, uma vez que tem a ver com a jornada, com a sobrecarga de trabalho e com a melhoria do atendimento à população, uma vez que são eles que estão na linha de frente do contato com os clientes e usuários e sofrem o impacto das reclamações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Terceirização

O Comando Nacional também cobrou dos bancos o fim da terceirização no sistema financeiro, que precariza as relações de trabalho e coloca em risco o sigilo bancário dos clientes. A discussão será aprofundada na mesa temática sobre terceirização conquistada na campanha nacional do ano passado.

"O fim da terceirização e da precarização do trabalho são pilares centrais do conceito de emprego decente que aprovamos na Conferência, que engloba remuneração digna, sem discriminações, emprego saudável, emprego seguro e aposentadoria decente", diz Carlos Cordeiro.

Igualdade de oportunidades

O Comando Nacional cobrou dos representantes da Fenaban a realização de um novo censo na categoria para averiguar os resultados dos programas implementados pelas empresas para combater as discriminações de gênero, raça, opção sexual e contra pessoas com deficiência - implementados após a realização do Mapa da Diversidade, em 2008. Os negociadores patronais disseram que vão consultar os bancos sobre a reivindicação.

O Comando Nacional protestou contra o descaso da Fenaban com as questões relacionadas com a igualdade de oportunidades, especialmente pelo fato de por diversas vezes a reunião da mesa temática ter sido adiada.

Ao final, a Fenaban rejeitou incluir na Convenção Coletiva as cláusulas debatidas durante a realização da mesa temática, "o que demonstra a falta de responsabilidade com os temas de inclusão previstos nesse tema", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Comando Nacional orienta mobilização

Para mudar o ritmo das negociações, o Comando Nacional, reunido na segunda-feira (29), em São Paulo, decidiu orientar os sindicatos a intensificar a mobilização e a realizar semanas nacionais de luta, focando o tema que estará em negociação na mesa da Fenaban, conforme abaixo: 

- 29 de agosto a 2 de setembro: emprego;
- 5 a 9 de setembro: saúde, condições de trabalho e segurança; 
- 12 a 16 de setembro: remuneração.

O objetivo é aumentar a mobilização da categoria e dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando a importância das reivindicações dos bancários, que visam emprego decente e melhoria do atendimento bancário para todos os cidadãos brasileiros.

Calendário de Negociações com Fenaban

2ª rodada: 5 e 6 de setembro - saúde, condições de trabalho e segurança
3ª rodada: 13 de setembro - remuneração

Calendário de Negociações específicas com os bancos públicos

2 de setembro: Caixa e Banco do Nordeste
8 de setembro: Banco do Brasil e Caixa
9 de setembro: Banco do Brasil e Banco da Amazônia
14 de setembro: Caixa


Fonte: Contraf