COM 25/2014
A Fenaban não
apresentou nenhuma contraproposta referente aos temas Emprego e Remuneração, no
segundo dia da terceira rodada de negociação com o Comando Nacional dos
Bancários, realizado no dia 4 deste mês de setembro. O discurso dos bancos foi
o mesmo das rodadas anteriores quando se discutiu Saúde, Condições de Trabalho,
Segurança Bancária e Igualdade de Oportunidades. Nos dias 10 e 11 deste mês de
setembro acontece a quarta rodada; na pauta, índice de reajuste e PLR.
Garantia de
emprego
Estudo do Dieese com
base no Caged do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que os bancos
múltiplos fecharam mais de 5 mil postos de trabalho entre janeiro e julho de
2014, além de 23 mil desligamentos, dos quais 63% foram demissões sem justa
causa.
O Comando
reivindicou garantia de emprego e fim das demissões imotivadas (Convenção 158
da Organização Internacional do Trabalho/OIT). “Os representantes dos bancos,
no entanto, disseram que a garantia de emprego não pode figurar na Convenção
Coletiva, pois engessaria as politicas de cada instituição. E mais: segundo a
Fenaban, as demissões de bancários são ‘irrisórias, ajustes pontuais’,
promovidas com ‘muita responsabilidade’. O que beira a provocação, destaca o
secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS e integrante do Comando,
Jeferson Boava.
A Fenaban também
não concorda com a jornada de 5h por dia, Plano de Cargos e Salários e
abono-assiduidade de cinco dias (o acordo de 2013 prevê um dia). Quanto ao
salário de ingresso de R$ 2.979,29 para escriturário, equivalente ao salário
mínimo calculado pelo Dieese, que impacta nos pisos de caixas, comissionados e
primeiro gerente, a Fenaban se comprometeu em apresentar uma contraproposta
durante o processo de negociação. No que se refere a criação de uma comissão
sobre mudanças tecnológicas, os bancos fizeram a mesma proposta do ano passado;
ou seja, realização de um seminário. Em resumo, enrolação total.
Fonte- Feeb SP/MS - Contraf