sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Descomissionamentos em massa no BB causam indignação entre os funcionários

Último dia de posses no TAO Especial resulta em perda de cargos e de até 70% nos salários

02/02/2017
Primeira audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho realizada em dezembro
Primeira audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho realizada em dezembro
Na quarta-feira (1) os funcionários do BB viram se concretizarem as seríssimas consequências do processo de reestruturação feito pelo banco no final do ano passado. Foi o último dia de posses no TAO Especial-, sistema que foi criado para inscrições e seleção aos cargos que ficarem vagos em função de aposentadoria incentivada e para realocação dos funcionários que tiveram seus cargos extintos ou reduzidos, devido ao fechamento de centros de serviço e agências. O resultado foi desastroso, com centenas de casos de descomissionamentos, de reenquadramento como escriturários, em alguns casos, redução de até 70% do salário,  além de forte comoção entre o funcionalismo.
Como já havia sido denunciado pela Contraf-CUT o plano de aposentadoria e as realocações não acomodariam todos os comissionados atingidos, uma vez que haviam funções extintas e haveriam desligamentos em locais que foram pouco atingidos pelo plano de reestruturação, que afetou mais de 9 mil funcionários. 
Muitos bancários se manifestaram nas redes sociais, indignados com os cortes abruptos nos salários e também pelo sofrimento imposto a eles próprios a aos colegas: “São pais e mães de família que não terão como arcar com seus aluguéis, estudantes que não terão como pagar a faculdade. Um impacto terrível, o maior ataque em décadas ao funcionalismo do BB” afirma Carlos de Souza, secretário geral da Contraf-CUT.
Segundo o dirigente, os funcionários não aceitam a desumanidade do Banco do Brasil que trata seus funcionários como números e a Contraf-CUT vai fazer a denúncia na segunda reunião com Ministério Público do Trabalho, marcada para a próxima terça-feira (7) em Brasília: “O banco ficou de apresentar nesta reunião a conclusão sobre os números e os impactos da reestruturação, vamos denunciar o descomissionamento em massa e propor uma Ação Civil Pública para garantir os direitos de todos os que foram prejudicados” afirma.
Entre outras medidas de mobilização, a Contraf-CUT também vai orientar os departamentos jurídicos de sindicatos e federações sobre possíveis medidas para defender os trabalhadores afetados pelas realocações e pelos descomissionamentos: “Os bancários do BB vão continuar mobilizados, não vão descansar um só segundo na defesa destes trabalhadores, que ajudaram a construir a grandeza do banco e recebem como paga um tratamento arbitrário e desrespeitoso”, destaca Carlos Souza.



Fonte: Contraf-CUT

Bancários da UGT organizam Congresso Nacional para o mês de junho


01/02/2017 
O bancário e as condições de trabalho no banco do futuro será um dos temas a serem discutidos no próximo Congresso Nacional dos Bancários, previsto para os dias 15,16 e 17 de junho em São Paulo. O evento integra uma das principais ações deste primeiro semestre a ser desenvolvida pela Secretária para Assuntos de Finanças e Crédito da União Geral dos Trabalhadores – UGT. O evento está sendo construído em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito – CONTEC e também com a Secretaria dos Securitários da UGT.

Em reunião com o presidente Ricardo Patah e demais dirigentes da Executiva Nacional, o secretário para Assuntos de Finanças e Créditos, Edson Roberto dos Santos falou sobre a dinâmica das ações a serem implementadas pela secretaria ao longo deste ano, tendo no congresso nacional dos bancários, uma das principais atividades.

“Este será um evento importante para podermos avaliar os rumos da nossa categoria, que vem  sofrendo um forte revés com o avanço da tecnologia bancária. Um setor que já empregou mais de um milhão de trabalhadores, atualmente abriga no máximo 500 mil funcionários”, afirmou Edson ao comentar a necessidade da categoria se preparar para enfrentar os desafios dessa nova realidade. 

Edson explicou que além dessa questão o congresso abordará ainda outras temas que estão sendo analisados  em conjunto com a CONTEC e com o IAE – Instituto de Altos Estudos da UGT. Ele falou ainda do trabalho que será realizado em 2017 visando a ampliação do segmento bancário dentro da UGT. O secretário lembrou também, que embora esse ano a questão salarial já esteja previamente acordada, na campanha do ano passado, estão previstos diversos embates nas chamadas questões temáticas, cabendo aos sindicatos da categoria a defesa e ampliação de conquistas no que diz respeito a saúde, segurança e também questões específicas dos bancos públicos.

Imprensa UGT


Economus: “Situação será debatida com dirigentes da Federação e iremos cobrar negociação do BB”, afirma Davi Zaia

02/02/2017




A Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) participou na tarde desta quinta-feira (02), de reunião para discutir equacionamento de déficit e fundo previdencial do Economus – Previdência Complementar dos funcionários do Banco Nossa Caixa, incorporado em 2009 pelo Banco do Brasil - a reunião aconteceu na sede da GEPES (Gerência Regional de Gestão de Pessoas) do BB, em São Paulo.

A reunião abordou a situação do Economus, as necessidades diante do déficit da entidade e também o Plano de Equacionamento 2015. Davi Zaia, presidente da FEEB-SP/MS e funcionário de carreira da Nossa Caixa, participou da reunião representando a Federação. Dirigentes dos Sindicatos filiados também participaram.

Na Avaliação de Zaia, a reunião foi muito importante para situar os dirigentes e provocar o debate acerca da situação do Economus, que exige providências. Ele também defende que essas reuniões precisam ocorrer com maior frequência e que é preciso que decisões importantes sejam fruto de mesa de negociação.

“Exposta a situação do Economus, a Federação irá avaliar o assunto com seus dirigentes, buscando saídas em defesa dos direitos do trabalhador e também irá cobrar do Banco do Brasil que haja mesas de negociação”, afirmou.