segunda-feira, 11 de julho de 2011

COLONIA DE FÉRIAS CARAGUATATUBA - LIGUE 3271-3600 E FAÇA SUA RESERVA

Os associados ao Sindicato podem desfrutar de mais uma opção de lazer: a Colônia de Férias da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Localizada no litoral paulista, em Caraguatatuba, Rua José Vieira de Freitas Lins, 90 bairro Porto Novo, ela possui instalações confortáveis e bem equipadas.
Com fácil acesso rodoviário, a Colônia fica apenas duas quadras da Praia das Palmeiras. Tem 77 apartamentos, todos com banheiro interno, sendo 72 com cinco camas (uma de casal) e cinco apartamentos especiais para excursões (com acomodações para oito pessoas cada). O prédio da colônia tem três andares, e em cada um deles há uma mini-cozinha com fogão, geladeira e pia que fica a disposição dos hóspedes.



..:: Serviços ::..
Nos momentos em que você não quiser ir à praia, a Colônia oferece outras opções, como salão de jogos, piscina, campo de futebol, churrasqueira, sala de TV, restaurante, lanchonete e playground.

Tarifas

Diária
(café da manhã e jantar)
Faixa
Etária
Bancários e
Conveniados
Convidados
0 a 7 anosnão paganão paga
acima de 7 até 14 anosR$ 27,50R$ 27,50
acima de 14 anosR$ 55,00R$ 55,00


Pernoite ou
Refeições Avulsas
Faixa
Etária
Bancários e
Conveniados
Convidados
0 a 7 anosnão paganão paga
acima de 7 até 14 anosR$ 15,00R$ 15,00
Acima de 14 anosR$ 18,00R$ 18,00


Roupa de CamaR$ 11,00
Forma de PagamentoAcima de R$ 300,00, parcela em 2 vezes
(entrada + cheque pré-datado para 30 dias no ato da reserva)


Horários
Entradaa partir das 7:00
Saídaaté as 10:00
Café da Manhãdas 7:00 às 10:00
Jantardas 18:00 às 20:00

Posso fazer a reserva diretamente na Colônia?
R: Não, as reservas são feitas exclusivamente no Sindicato ou em suas subsedes (confira os telefones)

Quem pode ir à Colônia?
R: Bancários sindicalizados de PRESIDENTE VENCESLAU E REGIÃO, bem como seus dependentes (cônjuge e filhos) e convidados.

1ª Pesquisa Nacional da CNTV e Contraf revela 838 ataques a bancos no 1º semestre

A 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), revela 838 ataques a bancos no primeiro semestre de 2011, uma média de 4,63 ocorrências por dia. Desses casos, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos). 

Clique aqui para acessar o PDF com a íntegra da pesquisa. 

São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 283 casos. Em segundo lugar aparece a Bahia, com 61, em terceiro o Paraná, com 56, em quarto a Paraíba, com 54, e em quinto o Mato Grosso, com 48. O estado com o menor número de ataques é Roraima, com 2. Já Amazonas foi o único estado que não apresentou nenhum registro.

Os números foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país. 

O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. 

O número de casos pode ser ainda maior devido à dificuldade de encontrar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem divulgadas pela imprensa.

"A realização dessa pesquisa é resultado de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários com o objetivo de apresentar um diagnóstico da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade", afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

"Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir como elemento de suma importância para a construção de medidas preventivas que visem a proteção da vida de trabalhadores e clientes e a redução imediata das ocorrências", aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Ainda no primeiro semestre desse ano, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, média de mais de três mortes por mês, sendo 11 em crimes de "saidinha de banco". A maioria dos assassinatos aconteceu no Estado de São Paulo, com 12 casos. Os demais crimes ocorreram no Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Pará (1) e Piauí (1). Os números foram contabilizados a partir de notícias da imprensa. A pesquisa também aponta crescimento de 81% das mortes em relação a 2010, quando foram contabilizados 11 óbitos no período. Em todo ano passado foram apuradas 23 mortes, quase o total de ocorrências verificadas somente nos primeiros seis meses deste ano.

Trabalhadores querem prioridade para segurança

Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, João Soares, essa realidade só mudará quando os bancos tratarem os gastos em segurança como investimento e não como custo. "Os bancos precisam destinar mais recursos de seus lucros astronômicos para a instalação de equipamentos para evitar ações de quadrilhas cada vez mais ousadas, aparelhadas e explosivas". Somente no primeiro trimestre deste ano o lucro dos bancos foi de mais de R$ 12 bilhões. 

"Os bancos precisam fazer a sua parte, colocando mais equipamentos de prevenção nas suas unidades, assim como os estados precisam melhorar a segurança pública, com mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência, dentre outras medidas", salienta o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias.

O descaso dos bancos pode ser comprovado com as multas aplicadas pela Polícia Federal nas reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP). No último dia 6, o Itaú Unibanco, o Santander, o Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o HSBC foram multados em R$ 635,6 mil por descumprimento da lei federal 7.102/83 e de normas de segurança. 

As principais infrações dos bancos foram a ausência de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes e alarme inoperante, dentre outros itens. 

"Com todos esses números, vamos intensificar a apresentação do modelo de projeto de lei municipal, lançado em novembro do ano passado pela CNTV e Contraf-CUT, para melhorar a estrutura de segurança dos estabelecimentos e garantir a privacidade dos clientes para combater o crime da 'saidinha de banco'", aponta o presidente da Fetec-CUT/PR, Elias Jordão.

Propostas dos vigilantes e bancários

- Porta giratória com detector de metais antes da sala de autoatendimento com recuo em relação à calçada onde deve ser colocado um guarda-volumes com espaços chaveados e individualizados;

- Vidros blindados nas fachadas;

- Câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como nas calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real e com imagens de boa qualidade para auxiliar na identificação de suspeitos;

- Biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, com o reposicionamento do vigilante para observar também esse espaço junto com a colocação de uma câmera de vídeo, o que elimina o risco do chamado ponto cego;

- Divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos.

- Atendimento médico e psicológico para trabalhadores e clientes vítimas de assaltos, sequestros e extorsões;

- Acesso ao autoatendimento das agências fora do horário de expediente somente com cartão eletrônico;

- Instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros;

- Maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos. 



Isenção de tarifas de transferência de recursos



Os trabalhadores também defendem a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas. "Essa medida, se adotada, reduzirá a circulação de dinheiro na praça e evitará que clientes sejam alvos de assaltantes e vítimas de 'saidinha de banco'", enfatizou o diretor da Fetec-CUT/PR, Carlos Copi. A proposta já foi levada pela Contraf-CUT para discussão com os bancos.

Paraná

O Paraná registrou 56 ataques a bancos somente no primeiro semestre, ficando em terceiro lugar no ranking nacional. Foram 32 arrombamentos e 24 assaltos. Dos 56 ataques, 25 foram em Curitiba e 8 na Região Metropolitana (4 em São José dos Pinhais, 1 em Campina Grande do Sul, 2 em Colombo e um 1 em Bocaiúva do Sul). Das 25 ocorrências em Curitiba, 13 foram assaltos. Na região metropolitana houve 1 assalto e os demais foram arrombamentos.

O número de ataques no primeiro semestre é muito maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, conforme levantamento feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região. Em 2010 foram apurados 29 ataques (27 arrombamentos e 2 assaltos). O índice do primeiro semestre no estado foi ainda maior do que o ocorrido no ano inteiro de 2010, no qual foram encontradas 52 ocorrências. 

Curitiba, 11 de julho de 2011.


Fonte: Contraf-CUT

TST condena Losango e HSBC por retirar dinheiro da conta de ex-empregado

  
A empresa Losango Promoções de Vendas Ltda e o HSBC Bank Brasil S/ A - Banco Múltiplo terão que devolver a um ex-empregado R$ 1.500,00 retirados indevidamente de sua conta bancária a título de ressarcimento de valores antecipados em virtude de viagem não realizada. 

Além disso, terão que pagar os valores correspondentes aos juros pelo uso do cheque especial e mais R$ 15 mil de indenização por danos morais. Para a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), comprovada a culpa das empresas no ato lesivo ao trabalhador, está correta a determinação de reparação patrimonial e moral. 

O empregado foi admitido pela Losango como gerente comercial de cartões em agosto de 2006, e demitido sem justa causa dois anos depois. Segundo a inicial, passados dois meses da rescisão contratual, foi surpreendido com o desconto não autorizado em sua conta corrente no valor de R$ 1.500,00. Ele contou que, por conta disso, foi obrigado a utilizar o cheque especial, o que o deixou em situação econômica complicada, já que se encontrava desempregado, sem condições de sustentar a família. 

Ele ajuizou reclamação trabalhista pleiteando a devolução do valor, com juros e correção monetária, o ressarcimento dos juros do cheque especial e indenização por danos morais de 30 vezes o valor de seu salário mensal. As empresas, em defesa, alegaram que os descontos foram efetuados para repor antecipação de diárias de viagem não realizada durante o contrato de trabalho. 

A sentença foi favorável ao trabalhador. Segundo o juiz, as empresas (que formam grupo econômico) agiram de forma abusiva e ilegal ao retirarem dinheiro da conta-corrente do gerente. Ambas foram condenadas solidariamente a devolver tudo o que foi retirado, com juros, além de pagar R$ 15 mil de indenização pelos danos morais. 

Insatisfeitas, a Losango e o HSBC recorreram, sem sucesso, ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Para o colegiado regional, a compensação do valor deveria ter sido feita no ato da rescisão contratual. 

"Nada justifica o desconto sumário realizado na conta-corrente do trabalhador", destacou o Regional. "Como a empresa não efetuou o abatimento na rescisão, somente poderia reaver o valor por meio de ação judicial própria, não podendo investir sobre a conta-corrente do autor, sem prévia autorização e/ou conhecimento deste, e fazendo uso (indevido) do poder de controle que o banco, seu acionista majoritário, detém em relação às contas de seus correntistas", registra o acórdão regional. 

As empresas recorreram ao TST, novamente sem sucesso. O ministro Vieira de Mello Filho, relator do recurso de revista, confirmou a condenação imposta na instância ordinária. Segundo ele, o dano moral se caracteriza pela ocorrência de ato ou omissão voluntário ou culposo, ante o exercício irregular de direito atentatório aos valores da pessoa humana, valores estes que se encontram juridicamente tutelados. 

"Neste caso, particularmente, está correta a determinação de reparação patrimonial e moral do dano sofrido pelo trabalhador, ante a comprovada ocorrência da culpa subjetiva da empresa", afirmou. Segundo o ministro, em se tratando de dano manifestamente comprovado, a consequência é a imperativa obrigação de indenizar. 


Fonte: TST

Ex-ministro do STF critica decisão do TRT-BA que proíbe barba no Bradesco

  
O TRT da Bahia decidiu na quarta-feira, dia 6, derrubar a sentença que condenava o Bradesco a pagar indenização de R$ 100 mil por proibir seus funcionários de usar barba. Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau, que há 43 anos se mantém de barba, a decisão da Justiça da Bahia "parece discriminação". 
O Ministério Público do Trabalho, que entrou com a ação após ouvir reclamações dos empregados do banco, afirmou que vai recorrer da decisão que se arrasta desde 2008. Para a relatora do processo, Maria das Graças Boness, não houve discriminação nem uma clara determinação para que funcionários tirassem a barba, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira, dia 7, pela Folha de São Paulo. Ela afirmou que mesmo uma eventual norma que proibisse o uso de barba não seria abusiva, pois não estaria fora do "poder diretivo do empregador". A decisão deixou o ex-ministro do STF bastante preocupado. Segundo Grau, "se fosse assim, só por essa razão, eu poderia ter sido impedido de ser ministro do Supremo", disse. Grau resolveu adotar a barba em 1968, depois de um acidente de automóvel na Via Dutra lhe deixar com uma cicatriz no queixo. "Fico pensando... Então, por causa do acidente e da barba, eu ficaria impedido de trabalhar? Parece estranho." O Sindicato dos Bancários da Bahia considera a decisão um retrocesso e mais um absurdo, uma vez que o fato de o funcionário usar ou não barba nada altera o desempenho no trabalho. "É um cerceamento do direito individual de criar ou não a barba. A atitude é totalmente discriminatória", afirma o presidente do Sindicato, Eucllides Fagundes.Para o advogado Fábio Ledo, a decisão é equivocada, pois fere preceitos constitucionais, como a inviolabilidade da intimidade, honra e dignidade das pessoas, que é, inclusive, superior ao prolatado direito da empresa.Ainda que, de fato, a decisão estivesse dentro do poder diretivo da empresa, existe um direito que deve prevalecer, o da Constituição Federal. O advogado orienta que, caso o trabalhador passe por algum tipo de preconceito, pode ajuizar uma ação. Fonte: Contraf-CUT com Seeb Bahia e Folha de S.Paulo

Encontro Nacional define novas estratégias de luta contra demissões do Itaú

 
A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram na manhã desta sexta-feira, 8, o Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú Unibanco, no auditório Amarelo do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ao todo, 60 dirigentes sindicais de todo o país compareceram e aprovaram novas estratégias de luta contra as demissões e definiram as reivindicações específicas dos trabalhadores do banco. 
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, participou da abertura do evento e fez uma análise da conjuntura, destacando a importância do evento. "Os funcionários do Itaú Unibanco estão vivendo um momento difícil. Nós, do movimento sindical, temos que dar uma resposta forte ao processo de demissões que o banco vem fazendo", avaliou Cordeiro. "Nossa luta por emprego decente passa pela estabilidade, remuneração justa, com a nossa saúde não sendo afetada pela pressão constante pelo cumprimento de metas. É isso que queremos do Itaú Unibanco", defendeu o presidente da Contraf-CUT. Apesar do foco das demissões estar concentrado nos grandes centros urbanos, o diagnóstico trazido pelos dirigentes sindicais é de que a ameaça do desemprego ronda as agências de todo país. Em reunião ocorrida na quinta-feira, dia 7, com as entidades sindicais, após as mobilizações do Dia Nacional de Luta realizado na quarta-feira, dia 6, o banco alegou que não há demissões em massa e que a saída de trabalhadores ocorre dentro de um turn over considerado normal. "Não concordamos e não consideramos normal essa rotatividade que coloca pais e mães de família no olho da rua e contrata novas pessoas com salários menores. Os trabalhadores querem a tranquilidade de saber que terão seus empregos preservados. Queremos essa garantia", enfatizou Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.Outra característica comum em todas as regiões do país é o clima de tensão que pressiona os trabalhadores do Itaú Unibanco. "O ambiente de trabalho descrito pelos dirigentes sindicais, de modo geral, é ruim. Há insegurança pelas ameaças de demissão e pela cobrança do cumprimento de metas cada vez mais difíceis de serem realizadas", afirmou Wanderley. Os participantes apontaram ainda que há falta generalizada de funcionários nas agências. "Isso vem acarretando acúmulo de função, sobrecarga de trabalho e, com isso, o descanso fica prejudicado. São raros os casos em que bancários conseguem mais do que dez dias de férias", denunciou. Negociação sem resultadosDe acordo com Jair Alves, outro coordenador da COE Itaú Unibanco, "apesar da retomada da mesa de negociações, a realidade é que os interlocutores do banco não dão efetividade para as demandas das entidades sindicais". A Contraf-CUT vem encaminhando temas importantes ao banco, "mas não temos tido resposta nenhuma, nem mesmo para questões simples, o que revela profundo desrespeito com os trabalhadores de todo país".Jair citou, por exemplo, o caso das modificações na fita de caixa, que deixou de ter segunda via em carbono (uma nova impressão da fita pode ser feita por meio de funções implantadas nos caixas). "Os procedimentos ainda não estão claros e vêm gerando transtornos. Queremos definições e treinamento sobre essa situação", salientou.Campanha Nacional Todos os pontos aprovados durante o Encontro Nacional convergiram para a realização de uma Campanha de Mobilização, com o objetivo de combater as demissões do banco. "Serão produzidos materiais para subsidiar as atividades dos bancários em todo o país. Vamos lutar contra as demissões e por melhores condições de trabalho para todos", reforçou Jair. Fonte: Contraf-CUT

27º Conecef aprova pauta específica e reforça negociação permanente

O 27º Conecef foi encerrado neste domingo, dia 10, em São Paulo, após intensa participação dos delegados e delegadas durante os dois dias de Congresso. As propostas foram definidas na plenária final. Foi aprovada a realização do próximo Conecef até o final de abril do ano que vem para reforçar a estratégia de mobilização para a negociação permanente, a organizaçao de um encontro nacional de isonomia, o fim dos correspondentes bancários e o fim do voto de minerva na Funcef, entre outras questões. 

"A marca desse congresso foi a dedicação de todos os delegados e delegadas durante os debates, realizados com muita disciplina e intensa participação. As discussões nos grupos também se mostraram espaços importantes para a deliberação e consequente definição dos itens que foram levados à plenária final", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.Os eixos definidos para a campanha específica dos empregados da Caixa foram a isonomia, a recomposição do poder de compra dos salários, melhorias no Saúde Caixa, pagamento do ticket e cesta-alimentação para todos os aposentados e pensionistas e o fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.Outras reivindicações definidas pelos empregados da Caixa foram a campanha unificada (mesa única da Fenaban e negociações específicas concomitantes) e a manutenção da atual formação da CEE Caixa, composta por um representante da Contraf-CUT, um representante de cada federação e um aposentado indicado pela Fenacef.Mesa permanenteOs delegados definiram pela realização do Conecef preferencialmente até o dia 30 de abril. "Isso faz parte da estratégia de fortalecer a mesa permanente de negociação como espaço para a resolução dos problemas específicos dos empregados", explica Jair.Foi definida a manutenção do modelo de um delegado por cada trezentos empregados na base para o Conecef e indicativo para conferência de que os empregados da Caixa realizem atividades específicas durante o processo de campanha unificada.Ainda foi aprovada a realização de um encontro nacional de isonomia em Brasília, com cada um dos sindicatos definindo sua delegação.Outro ponto aprovado foi a luta pela retomada dos critérios anteriores ao governo FHC para a liberação de diretores por sindicato: um dirigente por sindicato para cada mil bancário na base, 2 liberados para cada 1.001 a 3.000 bancários, 3 liberados para cada 3.001 a 5.000 e 4 para mais de 5.000 bancários.Será realizada também uma campanha nacional para marcação correta do ponto, atacando os problemas enfrentados pelos trabalhadores com o Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Outra campanha será feita para fazer valer a conquista de intervalo para todos.Os trabalhadores aprovaram também resolução pelo fim dos correspondentes bancários e pelo apoio no Congresso Nacional do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 214/2011, de autoria do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central (BC) que escancaram a atuação dos correspondentes bancários."O 27º Conecef apontou para uma grande mobilização dos empregados. As propostas foram definidas com muita clareza e esperamos que a Caixa mostre disposição para que atenda todas as nossas reivindicações", conclui Jair.Júnior BarretoRede de Comunicação dos Bancários

Bancários do BB querem melhorias nos planos de cargos e fim do assédio moral

Os bancários reivindicaram vários ítens importantes para a categoria do BB e um deles foi a reivindicação da CASSI para todos.

A Caixa de Assistência (Cassi) tem de ser garantida a todos os funcionários do Banco do Brasil, preservando todos os direitos dos trabalhadores dos bancos incorporados. Essa foi uma das principais resoluções do painel que discutiu o tema saúde durante o 22º Congresso dos Funcionários do BB.

Outra questão importante foi o combate ao assédio moral, apontado como um dos maiores problemas enfrentados pelo funcionalismo. Entre as resoluções para intensificar o combate à prática que tem levado inúmeros trabalhadores ao adoecimento, os bancários vão cobrar do Banco do Brasil adesão à cláusula, assegurada na convenção coletiva nacional da categoria, que estabelece o instrumento de combate ao assédio moral.

Para prevenir doenças como as LER/DORT, será exigido que o banco respeite o intervalo de repouso de dez minutos a cada hora trabalha para todos os funcionários do segmento de digitação e da Central de Atendimento. Segundo os delegados, o trabalho no BB é extenuante e todos têm de ter a pausa para prevenir o surgimento de enfermidades. Além disso, o repouso não pode ser descontado da jornada de trabalho.

Cassi
A melhoria no atendimento da Cassi em cidades do interior e por meio do credenciamento de hospitais de excelência foram também deliberados pelos delegados.

A exemplo do que já acontece na Caixa Econômica Federal, será reivindicado que todos os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) sejam eleitos diretamente pelo funcionalismo.

Outra resolução importante foi que o Banco do Brasil emita a Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) para todos os funcionários da dependência, incluindo vigilantes e outros funcionários.

Outra reividicação importante dos bancários foi a jornada de trabalho e a remuneração. Os temas de saúde se juntarão às demais questões que integrarão a cláusula específica que será entregue.Para o piso, a reivindicação dos bancários é que ele corresponda ao Salário Mínimo Necessário calculado pelo Dieese, cujo valor em maio deste ano foi de R$ 2.293,31. Outro ponto fundamental da discussão também foi "o combate aso descomissionamentos".


As propostas apresentadas pelos delegados foram encaminhadas para a plenária final do evento, que irá definir a pauta específica de reivindicações do funcionalismo do banco para a Campanha Nacional dos Bancários 2011, bem como para as negociações permanentes no período seguinte.

Fonte: Contraf