quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ECONOMUS

25/09/2013 12:19:15

Nota 13- Informar negativa de atendimento no Feas Pamc e Feas Básico

Feas- Nota Informativa nº 13
Data 25/09/2013
 Feas Pamc e Feas Básico amparados por decisões judiciais- negativa de atendimento

Esclarecimento inicial- O Economus e o Banco do Brasil foram citados no dia 19/09/2013 sobre o despacho da Juíza da 47ª Vara do Trabalho /SP para cumprir a tutela antecipada impedindo a anunciada (pela Cartilha) redução da rede de atendimento credenciada.
Para quem teve negado seus pedidos de exames/marcação de consultas antes do dia 20/09/2013, sob pretexto da anunciada redução da rede, a orientação é:
REFAZER os pedidos junto aos credenciados.
- Caso permaneça a negativa, solicitar que o credenciado registre, preferencialmente, por escrito;
- imediatamente, enviar relato ao jurídico da Afaceesp (fax ou e-mail, ou mesmo pessoalmente para os residentes nas imediações da Capital) com os seguintes detalhes:
       - nome do associado (e também do dependente quando for o caso dele ser o solicitante pelo exame/consulta negado);
       - nome do médico/hospital/laboratório;
      - nome e detalhes sobre o exame/consulta, além de outras informações eventualmente cabíveis.
Obs. O relato deve ser feito mesmo que não seja possível colher a negativa por escrito.

Importante- o mesmo procedimento de informar o jurídico da Afaceesp deverá ser feito por aqueles que eventualmente sofrerem negativa de atendimento pelo fato de inscritos como usuários do Feas Pamc e Feas Básico.
Esclarecimento final- o objetivo da presente orientação é manter nossos advogados informados sobre o cumprimento ou não da sentença com tutela antecipada.

No 6º dia da greve, bancários fecham 9.665 agências e vão às ruas protestar

  
Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloMais de dois mil bancários de São Paulo fazem passeata na Avenida Paulista

No sexto dia da greve nacional, os bancários ampliaram a paralisação nesta terça-feira 24 em todo o país, fechando 9.665 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, e realizaram passeatas em várias capitais para manifestar a indignação contra o silêncio dos bancos diante de suas reivindicações por aumento real de salário, valorização do piso, mais contratações e fim da rotatividade, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, vai se reunir nesta quinta-feira 26, em São Paulo, para fazer um balanço da primeira semana da paralisação. "Vamos avaliar o movimento, que já é maior do que o do ano passado, e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações, diante do silêncio dos bancos em retomar o processo de negociações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A greve nacional foi deflagrada no dia 19, depois que os bancários rejeitaram em assembleias realizadas dia 12 a (única) proposta apresentada pelos bancos até agora, que apenas repõe a inflação do período (6,1%) e nega as demais reivindicações econômicas e sociais. 

Como nos anos anteriores, a greve vem crescendo a cada dia. No primeiro dia foram fechados 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal. A paralisação atingiu 7.282 dependências no segundo dia e 9.015 unidades nesta segunda-feira 23. 

"Os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões só no primeiro semestre e exibem a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. A categoria já deixou claro que não volta ao trabalho sem aumento real e vai ampliar a greve para quebrar a intransigência da Fenaban", adverte o presidente da Contraf-CUT. 

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.


Fonte: Contraf-CUT
Colegas bancários e todos que estão nos acompanhando nesta greve, é importante ressaltar que por enquanto não há nenhuma negociação oficial, por isso nossa luta CONTINUA!