quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Golpe da saidinha de banco faz vítimas todos os dias em São Paulo

  
A notícia abaixo foi destaque da edição do Bom dia Brasil, da TV Globo, desta quarta-feira 23 de fevereiro.

O brasileiro tenta se proteger. Olha pros lados e fica atento a cada movimento suspeito. Tem cidade que já até proibiu o uso de celular. Outras puseram biombos pra proteger os clientes. O crime tem nome conhecido: saidinha de banco.

Autoridades de segurança constataram um aumento nesse tipo de crime. Em São Paulo, todo dia, tem um ataque. Os criminosos são muito violentos. Na capai tal paulista, um rapaz foi morto pelos ladrões logo depois de pegar a mãe em um banco. Ela havia acabado de sacar R$ 19 mil em uma agência.

Os assaltantes geralmente agem em dupla. Um deles entra no banco, como se fosse um cliente, e observa quem está fazendo saques em dinheiro. Depois passa as informações para outro comparsa, que ficou do lado de fora.

Atrás do caixa eletrônico, a câmera de segurança mostra um homem que não levanta suspeitas. Ele se passa por cliente, mas na verdade está de olho em quem sai com dinheiro. O homem avisa o comparsa. O golpe da saidinha de banco começa sempre do mesmo jeito e pode ter um fim trágico.

Esta semana, André Luiz Dantas de Souza, de 37 anos, foi morto com três tiros enquanto esperava a mãe no estacionamento da agência. No mesmo dia, outras duas vítimas de ações criminosas semelhantes prestaram queixa à polícia.

Não há uma estatística sobre a frequência desse tipo de crime em São Paulo, mas as delegacias da cidade registram todos os dias casos de assalto na saída de banco. Normalmente em dupla, os bandidos escolhem a vítima, levam o dinheiro que foi retirado no caixa eletrônico e usam uma moto para fugir. Na tarde de terça-feira (22), um bandido foi preso em flagrante na Zona Leste quando abordava a vítima. Assustado, o comerciante, que sacava R$ 2 mil, não quis gravar entrevista.

Algumas cidades têm adotado medidas para reprimir a ação dos criminosos. No Pará, biombos foram instalados escondendo os caixas. Em São Roque, interior de São Paulo, e em Teresina, no Piauí, uma lei proíbe o celular dentro das agências. O mesmo acontece em Minas Gerais, que também mandou instalar os biombos. À população, resta ficar mais atenta.

"Em primeiro lugar, a pessoa observar as pessoas que estão ao redor é muito importante. A pessoa precisa observar, e não entrar no banco totalmente desligado da vida. Tem de estar muito atento", orienta o delegado José Matallo Netto.

Projetos de proibição do celular e de instalação de biombos estão em discussão em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná. Mas, para a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), os biombos podem aumentar a insegurança, porque eles dificultam a visão dos vigias e das câmeras de segurança do banco.

O ideal é nunca sacar grandes quantias. Quando isso for absolutamente necessário, pelo menos evite fazer o saque no caixa. Uma solução é conversar com o gerente do banco e pedir para receber o dinheiro num local mais discreto dentro da agência.

Bilhete ofensivo de superior gera indenização a bancária do extinto Real

  
Ofendida com o recebimento de um bilhete agressivo escrito por um colega de trabalho que exercia função hierarquicamente superior a sua, uma empregada do Banco ABN Amro Real S. A. reclamou seus direitos na Justiça e ganhou indenização por danos morais no valor de R$ 16 mil. A condenação foi decidida na Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao reformar decisão regional desfavorável à empregada. 

O caso chegou ao TST por meio de recurso em que a bancária se insurgiu contra decisão do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas-SP) que lhe tirou o direito à indenização deferida na sentença do primeiro grau. O juízo havia entendido que uma vez que o bilhete ofensivo foi mesmo redigido pelo autor apontado no caso, como atestado por laudo pericial, a empregada tinha direito à reparação pelo dano moral causado. 

Ao examinar o recurso do banco contra a sentença, o Regional avaliou que não havia comprovação da culpa empresarial no caso, nem que havia nexo de causalidade entre o ato denunciado e o dano alegado pela empregada. Ainda segundo o entendimento do TRT, a honra pessoal da bancária não foi violada com exposição pública a situação vexatória e desrespeitosa que poderia configurar dano moral a ser reparado. 

Em recurso ao TST, a empregada sustentou que a comprovação da existência do bilhete redigido pelo seu superior hierárquico era motivo suficiente para se comprovar ofensa moral à sua honra. O relator do recurso na Sexta Turma, ministro Augusto César Leite de Carvalho, concordou com ela e avaliou que a decisão regional violava mesmo o inciso X do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que trata da inviolabilidade à intimidade, honra e imagem das pessoas. 

O relator explicou que o dano moral não se refere aos prejuízos relativos ao patrimônio financeiro e econômico da pessoa, mas aos que atingem os "bens de caráter imaterial ligados ao sentimento interior do indivíduo para com ele mesmo e para com a sociedade, tais como a integridade física, a saúde, a correção estética, a liberdade, a reputação". 

Entre outros sentimentos, "a ofensa objetiva desses bens imateriais tem um reflexo subjetivo na vítima traduzido em dor, sofrimento, espanto, frustração, aflição", informou o ministro. 

Por fim, o relator concluiu que bilhetes como esse "geram um enfraquecimento emocional à empregada que, na relação de emprego, busca não apenas a contraprestação pelos serviços prestados, mas também o reconhecimento pelo seu trabalho e o respeito a sua dignidade como pessoa". 

Seu voto foi aprovado por unanimidade na Sexta Turma. (RR-128640-75.2003.5.15.0033) 


Fonte: TST

Lucros de oito grandes bancos crescem 28% em 2010 e chegam a R$ 44,7 bi

  
O Estado de S.Paulo
Roberta Scrivano 

Os grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, Safra, Banrisul e BNB) lucraram R$ 44,7 bilhões no ano passado. O volume é 28,1% maior que o resultado das instituições em 2009, quando obtiveram lucro líquido de R$ 39,4 bilhões. Os dados são de levantamento preparado pela Austin Rating.

Luís Miguel Santacreu, analista da Austin Rating, explica que os bons resultados do ano passado ocorreram sobretudo pelo aumento nas carteiras de crédito e pela diminuição do saldo de provisão dos bancos (ou seja, dinheiro que reservam para cobrir perdas com calote). "A combinação desses dois fatores contribuiu fortemente para os resultados dos bancos", avalia Santacreu.

Outro fator que colabora historicamente para os bons resultados dos bancos, diz Fabio Gallo, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), são as tarifas cobradas pelas instituições nos produtos oferecidos aos clientes. "Não é só o crédito, embora o peso seja realmente grande para os bons resultados", comentou Gallo.

O analista da Austin Rating concorda com o comentário do professor Gallo. "As receitas de serviços dos bancos também cresceram no ano passado. Isso mostra que há um portfólio de produtos diversificados, fato que colabora com o aumento do lucro", completou.

Santacreu salientou que as medidas tomadas pelo governo no fim do ano para reduzir o volume de crédito de longo prazo à pessoa física não impactaram os dados de 2010. "Justamente porque foram no fim do ano e os números de 2010 já estavam garantidos", comenta.
Em 2010, o melhor resultado foi obtido pelo Itaú Unibanco (R$ 13,3 bilhões). No ano anterior, o banco havia ficado em segundo lugar no ranking de melhores lucros líquidos (com R$ 10 bilhões). O Banco do Brasil, que liderava a listagem em 2009 (lucro de R$ 10,1 bi), passou para o segundo lugar neste ano, com ganho de R$ 11,7 bilhões.

O Bradesco manteve-se na terceira posição, com lucro de R$ 10 bilhões em 2010 e R$ 8 bilhões em 2009 (ver mais na tabela acima).
Futuro. O crédito foi o carro-chefe do ano passado, afirmam especialistas em finanças. Com as medidas governamentais para conter o volume de empréstimos, no entanto, a tendência é de que o volume de concessão de crédito desacelere no decorrer de 2011, fato que pode impactar no resultado dos bancos.

"Os dados dos bancos relativos ao primeiro trimestre deste ano mostram que 2011 será diferente do ano passado", considera Santacreu. Ele esclarece que acredita que as carteiras de crédito continuarão crescendo, mas de forma menos robusta.

Projetar de quanto será o crescimento dos bancos é tarefa impossível, diz o analista da Austin. "É muito cedo para dizer o que vai ocorrer com o resultado das instituições", comenta.
Gallo concorda. "Há diversos fatores macroeconômicos que podem impactar nos bancos", comenta.

Evolução da taxa básica de juros (Selic) e inflação são as duas principais variáveis a serem observadas antes de tentar prever o que ocorrerá com os bancos. "Eles continuarão crescendo, óbvio. Mas creio que, neste ano, o ritmo será mais lento que o do ano passado", estima o professor da FGV. 

Reunião CEE BB - 18/02/11

Foi realizada no dia 18/02/2011, prédio 3 do BB em Brasília a primeira negociação do ano entre a representação dos funcionários e a direção do Banco. Esse primeiro encontro teve como principal objetivo a discussão dos principais temas a serem negociados na mesa permanente, e que antecederam as discussões da campanha nacional.  Presentes:

Representação-

Rio - Carlos
Fetec/SC - Avelino
Feeb RJ/ES - Serginho
Feeb BA/SE - Olivan
Contraf - Eduardo
Fetec/PR - Ana
Feeb SP/MS - Jeferson
Fetec SP - Claúdio Luiz
SP - Raquel
Fetraf/MG - Wagner
Fetec/NE - Carlos Eduardo
Feeb/CN - Zanon
Feeb/RS - Júlio

Banco -

Negociador - José Roberto
Marco Aurélio
Jorge Coleti

O início da discussão se deu com a cobrança da representação pela adesão do BB ao Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, como uma forma de prevenção ao assédio realizado nos locais de trabalho. A direção do Banco se posicionou contrário a assinatura do mesmo, pois entende que possuí uma programa próprio, o que ocasionou grande debate e contrariedade dos representantes dos trabalhadores.

PREVI

- Pagamento do superávit (já realizado) e proposta de instalação da mesa para alterar o regulamento do plano 1 (estava no memorando de entendimentos)
- Previ futuro – 2 assuntos específicos: redução da parcela previ (valor atual do beneficio é de 2600,00, redução para o padrão do plano 1, que é  1920,00)  e possibilidade de resgate de todas as contribuições. Parte 1 – beneficio de risco e Parte 2 – benefício (a parte 1, houve questionamento de resgate pelo Dest, o que ocorre diminuição do resgate). Avançar a negociação para posteriormente encaminhar para o conselho da Previ (primeiro semestre).

 INCORPORADOS

- Efetivação de mesa temática de imediato para discutir os planos de previdência e saúde dos incorporados. Principalmente para resolver para quem não os tem. Casos individuais, tem que ser trazidos para Diref antes da solução coletiva. Bco se comprometeu a encaminhar para o Sérgio Yunes encaminhar  a solicitação

NOVOS AMBIENTES NAS AGÊNCIAS E SEGURANÇA (DISCUSSÃO ESPECIFICA)

DEBATE DE MODELO DE ESTRUTURA PARA O CONSELHEIRO REPRESENTANTE.


PCR

- Não existe mais PCS. .O Banco se comprometeu a apresentar para o movimento até a próxima semana o modelo. Serão considerados substituições e reflexos aos finais de semana. Disponibilização e acesso para os funcionários observarem sua condição individual.

SIMPLIFICAÇÃO DO ESPELHO

- Incorporar os 25% de cada verba e esclarecer as comissões.

SESMT

- Pedido de informação e abertura de concurso, para implantação em 2011. Aproveitamento dos funcionários que estão no banco, para posterior realização de concurso.

RANKEAMENTO (PONTUAÇÃO)

- Representação apresentou contrariedade e solução imediata em relação ao sistema individualizado de cobrança de metas, onde existe a possibilidade de acesso às informações de todos os funcionários, ocasionando assédio coletivo. Sistema implementado pela DISAP (SP) e CSO


JORNADA DE 6 HORAS

 - Informação oficial – existe estudo não concluso pelo banco. – dará resposta.  É importante a posição do Banco para organizarmos nossa estratégia

REESTRUTURAÇÕES

- BB 2.0 – Caixas – descomissionamentos e efeito cascata nos cxs, com os cxs eventuais não indo mais a função.
-SP 2.0 – Fóruns – Com implementação do sistema haverá diminuição de funcionários lotados nesses locais


 TERCEIRIZAÇÃO

-Agência complementar (apresentação do projeto).

  
Após o término das negociações a CEE elencou como prioridades a discussão da PCR e a implantação para o início de março de mesa específica para tratar de previdência e saúde dos bancos incorporados.

Jeferson Boava
CEE BB
Feeb SP/MS