terça-feira, 19 de julho de 2011

Saúde Caixa e Cassi evitam falta de atendimento médico em São Paulo

  
A paralisação dos médicos que atendem planos de saúde não afetará os bancários da Caixa Federal e nem do Banco do Brasil. O Saúde Caixa e a Cassi do BB estão negociando reajuste na tabela dos profissionais e não terão o atendimento interrompido, conforme divulgado pelas associações que representam os médicos.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo agiu procurando os planos para evitar transtorno para os usuários. 

A paralisação, por tempo indeterminado, foi decida em assembleia dos médicos e afetará apenas uma especialidade médica por vez nos planos Gama Saúde, Green Line, Intermédica, ABET (da Telefônica), Companhia de Engenharia de Tráfego e Notredame.

Os médicos reivindicam o valor de R$ 80 por consulta. Hoje, recebem em média R$ 30. A categoria cobra ainda a inserção, no contrato com as operadoras, de uma cláusula que preveja reajuste anual nos honorários com base no índice de aumento das mensalidades dos usuários autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).


Fonte: Seeb São Paulo

Bandeira nacional de cartões chega ao consumidor com tarifa similar a estrangeira

  
A bandeira de cartões Elo começa a chegar ao comércio e às mãos do consumidor. Desde abril, quando Bradesco, Banco do Brasil e Caixa anunciaram o lançamento da marca nacional para competir com as estrangeiras Visa e Mastercard, foram emitidas 250 mil unidades, entre crédito, débito e pré-pagos. 

Ao longo do mês, os lojistas foram informados sobre as condições para receber o pagamento dos seus clientes com a bandeira e a conclusão é que as tarifas por transação se assemelham àquelas cobradas para capturar as duas internacionais dominantes. Para se ter uma ideia, no crédito, a taxa média cobrada pela Cielo, a rede que vai capturar o Elo, era de 1,22% no primeiro trimestre, e, no débito, de 0,76%.

A taxa de intercâmbio - a parcela da transação que fica com os bancos emissores dos cartões - também não fica atrás, apesar da expectativa do governo de que os custos de toda a cadeia de pagamentos com cartões fossem reduzidos com a criação de uma bandeira nacional. 

"A expectativa é de que o Elo leve mais negócios para os estabelecimentos comerciais. Só que, para ser mais barato do que Visa e MasterCard, depende da escala que vai atingir", diz Jair Scalco, presidente da Elo Serviços, a holding que abriga a nova bandeira. 

"O cartão é ainda embrionário, será preciso levantar toda a estrutura de custos para que tenha tal viés. Mas vai ser distribuído por grandes bancos." A expectativa é que o negócio Elo atinja o equilíbrio já no ano que vem.

Na largada, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa estão distribuindo o Elo para novos correntistas. "Os bancos ainda não estão oferecendo a bandeira na própria base", diz Scalco. Segundo o executivo, em todos os Estados da federação o Elo já foi capturado. A rede de Point of Sale (POS, na sigla em inglês, as maquininhas leitoras de cartões) da Cielo, com 1,2 milhão de estabelecimentos comerciais, está pronta para capturar o Elo.

A Caixa não só terá participação de um terço na recém-criada bandeira de cartões Elo, como também costura com BB e Bradesco a criação de uma nova empresa, para acomodar o negócio de pré-pagos. Como não tem fatias na Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), operação compartilhada por BB e Bradesco, o banco federal nunca teve interesse em distribuir os vouchers alimentação e refeição Visa Vale, que ficam sob guarda-chuva CBSS, mas tem a intenção de colocar na rede o similar Elo Vale.

A ideia é, num horizonte de cinco anos, construir uma participação próxima de 10% no segmento de pré-pagos, segundo o vice-presidente da Caixa, Márcio Percival. Na tomada de decisões, a instituição já teria, porém, na largada um peso referente à proporção que pretende atingir no negócio. Ainda está sendo discutido se essa nova estrutura ficará ou não debaixo da CBSS, que, por sua vez, compõe uma das caixas no intricado desenho da Elo Participações, a holding controladora do casamento Bradesco e BB no projeto de cartões. A Caixa entrará na holding que administra a bandeira e na empresa de pré-pagos.

"A Caixa é o banco preferencial de Estados e municípios, já detém a folha de pagamentos e a ideia é oferecer aos clientes pessoa jurídica o cartão vale refeição, alimentação e de combustíveis", diz Percival. "O banco mapeou a rede e identificou uma grande quantidade de empresas que não usam o vale refeição. O potencial é enorme."

Por ora, está descartado o aumento da participação do banco federal na Cielo, como se chegou a cogitar em agosto do ano passado, quando a Caixa anunciou que se uniria a Bradesco e BB no projeto da nova bandeira nacional. Hoje, a instituição detém fatia de 1,14% na rede de captura de transações. "Não há como viabilizar isso, não vamos a mercado comprar as ações da Cielo, teria que ser um leilão público, está fora da pauta", afirma Percival. O banco mantém com a Cielo um acordo na área de credenciamento de lojista, em que é remunerado pelos estabelecimentos que indica para filiação.

Na Elo Participações Bradesco e BB investiram cerca de R$ 9,5 milhões cada. A estrutura ainda vai contar com a criação de um banco, que será responsável pela emissão do Elo Card, vendido para não correntistas por meio da promotora Ibi, que o Bradesco transferiu para a CBSS. Por enquanto, em Sergipe, aonde há um piloto desse tipo de oferta, a emissão fica com o Banco Ibi, explica o diretor da Bradesco Cartões, Cesário Nakamura. Depois, a carteira será transferida para o novo banco.

Na ata da assembleia, publicada no Diário Oficial, Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Cartões e Novos Negócios do BB é que foi nomeado o presidente da Elo Participações.


Fonte: Adriana Cotias - Valor Econômico

Banco de Dourados é acusado de humilhar funcionários

A Justiça do Trabalho concedeu liminar contra agências do Banco Santander Brasil de Dourados, por jornada de trabalho ilegal e abuso do poder diretivo do empregador.

Entre as irregularidades que levaram à decisão do juiz da 1ª Vara do Trabalho, Renato Luiz Miyasato de Faria, estão ausência de intervalos de 15 minutos durante o expediente, trabalho aos domingos sem permissão e terceirização ilícita.
O juiz determinou o fim do trabalho aos domingos, além do cumprimento da jornada legal de trabalho e intervalos de 15 minutos aos empregados com expediente diário de seis horas, e, de, no mínimo, uma hora aos empregados com jornada superior a seis horas.
Como os diretores foram acusados de humilhação pública de funcionários, a liminar também estabelece prazo de 10 dias para que o banco disponibilize, lugar reservado para que os empregados possam receber orientações por meio de áudio-conferência, sem exposição perante o público e colegas, nos casos de orientações, advertências e cobranças.
“Outros pedidos do MPT, que são objeto dessa mesma ação, como a condenação do banco e da empresa Promo7 Recursos e Patrimônio Humano Ltda, por prática de terceirização ilícita, ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 500 mil, em relação ao Banco Santander, e, R$ 100 mil, à PROMO7, serão discutidos na audiência inicial designada para o dia 3 de agosto, às 15h20”, esclarece o Ministério Público do Trabalho.

Fonte: Seeb de Dourados

BB e Santander em Santos não abrem por descumprimento da lei das filas

  
Crédito: A Tribuna On-line
A Tribuna On-lineUma agência do Santander e outra do Banco do Brasil em Santos ficaram fechadas na manhã desta quinta-feira, dia 14, por descumprirem a lei municipal que disciplina o tempo limite de atendimento aos usuários.

Por não conseguir liminar, a agência do Santander, da Praça Visconde de Mauá, permaneceu fechada. Já a agência do Banco do Brasil, no Centro de Santos, não abriu às 10h, mas por volta do 12h30 conseguiu a liminar e reabriu ao público. 

Outras agências

Por conseguir uma liminar judicial, a agência do Santander na Vila Nova, abriu normalmente. O Bradesco também conseguiu liminar que impediu o fechamento da agência no Centro, que deveria ter acontecido no dia 13. Entretanto, neste caso a liminar abrange todas as agências do banco na cidade. Diferente do que aconteceu com o Santander.

As agências do Banco do Brasil no Gonzaga, Centro e Boqueirão, ainda podem ser fechadas nos dias 19,20 e 21, respectivamente.

As agências ameaçadas de fechamento por um dia foram relacionadas pela Prefeitura pelo grande índice de reclamações registrado pela Ouvidoria do órgão. As reclamações podem ser feitas pelo telefone 0800-112056.


Fonte: A Tribuna On-line

Bancários do Itaú estão nas ruas de todo o país nesta terça contra demissões


Bancários do Itaú Unibanco promovem nesta terça-feira (19) manifestações em todo o país contra a onda de demissões e as precárias condições de trabalho. As atividades fazem parte do Dia Nacional de Luta. A Contraf-CUT, federações e sindicatos denunciam a política de rotatividade do banco, que no primeiro semestre deste ano provocou o desligamento de quase 4 mil trabalhadores.As entidades sindicais denunciam que as demissões vêm piorando as condições de trabalho. Para suprir a demanda dos clientes, trabalhadores estão sendo sobrecarregados, além de conviverem com desvios de função e a terceirização do serviço bancário. A situação se repete em todo o país, conforme foi diagnosticado pelos dirigentes sindicais no Encontro Nacional, realizado no dia 8 de julho, em São Paulo. "De norte a sul do país os funcionários do Itaú estão sendo demitidos e estão sofrendo com as péssimas condições de trabalho, estão adoecendo e, o que é pior, não vemos da direção do banco movimentações no sentido de melhorar esta situação", Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, coletivo que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, declarou publicamente na época da fusão entre Itaú e Unibanco, em 2008, que não aconteceriam demissões. O movimento sindical participou de diversas mesas de negociações e recebeu a promessa do banco de que o emprego seria garantido. Se oficialmente as demissões em massa estão descartadas, na prática a história é outra. Reportagem da Exame Finanças, na edição do dia 15 de junho, comprova que a empresa iniciou um duro programa de corte de custos e reorganização interna "para atingir o grau de eficiência que seus acionistas esperam". As demissões estão ocorrendo em todos os setores do banco. Apenas nos meses de abril e maio, de acordo com a revista, cerca de 350 profissionais deixaram o banco, a maioria deles pertencente à área de crédito ao consumidor, que engloba a financeira e o segmento de cartões de crédito."Os bancários estão com medo de perder seus empregos, especialmente após a entrevista de Roberto Setúbal à revista Exame em que ele afirma que 'é hora de cortar'", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da COE do Itaú Unibanco. "Os bancários enfrentam péssimas condições de trabalho, pressão constante por metas elevadas e sobrecarga de serviço que levam ao adoecimento", diz. Além disso, os sindicatos estão recebendo denúncias de que gerentes operacionais estão deixando suas funções para assumir atendimento nos caixas. "A política do banco também prejudica a clientela, que sofre com filas e ainda paga tarifas elevadas. Isso tem que mudar", sustenta Jair.  Fonte: Contraf-CUT

HSBC muda pagamento e prejudica bancários

















Direção do banco altera regra de forma unilateral e revolta funcionários

Os trabalhadores do HSBC estão indignados com a postura do banco inglês de mudar a todo o momento as regras no que se refere ao Programa Semestral Variável (PSV).
Não bastasse mudar as metas a qualquer dia do mês, prejudicando a pontuação de centenas de trabalhadores, o banco comunicou nesta semana que não mais fará a distribuição mensal do PSV, reduzindo a remuneração mensal dos bancários. 
A distribuição era feita mensalmente e correspondia a entre 20% e 30% do valor do programa, sendo que o restante era creditado junto com a Participação nos Lucros e Resultados da categoria.
Para o diretor e funcionário do HSBC Célio Paulo, "isso é abuso de poder pois, o banco e seu dirigente fazem o que querem e nem se importam com os trabalhadores. Volto a dizer, é uma falta de respeito com os funcionários".