segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bancos estudam modelo de caixa eletrônico 3D para reduzir custos

A Itautec desenvolveu um modelo de caixa eletrônico que utiliza a tecnologia tridimensional (3D) para a interação com o cliente bancário. A ideia é que os clientes dos bancos possam fazer suas operações em um ambiente mais seguro, além de ajudar a diminuir os custos operacionais das instituições.


Segundo Mário Anseloni, presidente da empresa, o equipamento ainda está em testes, mas não demoraria mais de um ano para entrar no mercado quando acordos fossem fechados.


Com o novo software, apenas o cliente que está em frente ao terminal de autoatendimento vai conseguir enxergar o que se passa na tela. Isso impediria alguns casos de fraude em agências bancárias, como a filmagem das operações e a observação de informações do consumidor por terceiros.


Fonte: Valor Econômico

Acordos salariais já refletem inflação e desaquecimento



A inflação mais alta e a desaceleração da economia já influenciam as negociações salariais. Categorias com data-base em maio e junho fecharam acordos salariais com reajustes reais inferiores aos do ano passado ou até limitados à reposição da inflação. Além do setor privado, o aperto chegou ao setor público. Nas empresas do grupo Eletrobras e no Serpro, a orientação é limitar o reajuste salarial à inflação dos últimos meses, sem aumento real, como medida de ajuste fiscal.
O menor aumento real concedido nas negociações já se reflete no rendimento médio real pago no país. De acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE, o salário real de abril foi 1,9% maior que o de abril do ano passado, um ganho muito inferior aos percentuais de 6% acima da inflação que marcaram os salários pagos entre setembro e novembro do ano passado. De lá para cá, a inflação em 12 meses passou de 4,6% para 6,4%, calculada pelo INPC. "O discurso das empresas é que a economia está desaquecendo", diz o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, Ademir Bueno, categoria que teve aumento de 2,4% reais em 2010 e tem oferta de 1,6% para este ano.
Levantamento do Valor entre 20 categorias com data-base entre maio e junho mostrou quatro acordos sem nenhum ganho real, três com reajuste real maior que o do ano passado (entre eles, trabalhadores da construção civil e metalúrgicos vinculados às montadoras) e os demais com aumentos reais inferiores aos de 2010. "Os negociadores do grupo Eletrobras foram claros: a presidente [Dilma Rousseff] fincou o pé, não é para ter reajuste real neste ano", diz Carlos Reis, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.
Outro reflexo do desaquecimento da economia aparece no emprego. Nos primeiros cinco meses do ano, a geração de novas vagas esteve fortemente concentrada na faixa até dois salários mínimos. Com exceção de um saldo de 172 empregos entre dois e três mínimos, em todas as outras faixas de remuneração houve fechamento líquido de vagas, segundo dados do Caged. (Valor)

SEGUNDO BC, RECLAMAÇÕES CONTRA BANCOS SUBIRAM 53% EM MAIO



O número de queixas contra os bancos subiu 52,88% em maio, na comparação abril, de acordo com dados do ranking de instituições mais reclamadas, divulgado pelo Banco Central. No mês passado, foram 928 casos, considerando todas as instituições financeiras com mais de um milhão de clientes, contra 607 registrados no mês anterior.
De acordo com o documento do BC, o Itaú, que assumia a liderança do ranking das cinco instituições financeiras com mais de um milhão de clientes mais reclamadas perdeu o posto para o Santender em maio. O banco registrou índice de queixas de 1,15 a cada 100 mil pessoas. Na sequência vieram Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e HSBC.
Na tabela abaixo, é possível verificar o índice de reclamações de maio de 2010 e maio deste ano, para os cinco primeiros colocados, bem como a principal reclamação:


Instituição
Índice
Maio 2010
Índice
Abril 2011
Índice
Maio 2011
Principal reclamação em Maio de 2011
Santander
0,35
0,57
1,15
Conta - Débitos não autorizados (41,7%)
Banco do Brasil
1,08
-
0,82
Tarifas - Cobrança irregular - serv. não contratados (48,47%)
Itaú
0,35
0,67
0,7
Conta - Débitos não autorizados (25,49%)
Bradesco
0,41
0,32
0,45
Tarifas - Cobrança irregular - serv. diferenciados (16,54%)
HSBC
0,42
0,49
0,32
Circular 3289 - Esclarecimentos incompletos/incorretos (13,34%)
Fonte: Infomoney

ANS determina prazos para planos de saúde agendarem consultas




A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publica hoje uma resolução obrigando os planos de saúde a cumprir prazos mínimos de atendimento para seus usuários. A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
De acordo com o texto, as consultas básicas com pediatras, ginecologistas, obstetras e clínicos terão que ser marcadas em no máximo sete dias. Já as consultas com os demais especialistas, como cardiologistas, deverão ser marcadas em até 14 dias.
A resolução determina também que exames para diagnóstico por laboratório de análises clínicas (como os de sangue e urina) sejam agendados em até três dias. Os procedimentos de maior complexidade, como tomografia e ressonância magnética, terão que ser marcados em até 21 dias.