segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fraude em conta bancária é o crime eletrônico mais comum


Fecomercio-SP revela em pesquisa que o desvio de dinheiro da conta bancária atinge 24,71% de 300 mil famílias paulistanas que já foram vítimas de algum crime virtual
10 de outubro de 2011 | 10h 35
SÃO PAULO - Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) revela que 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um integrante que já foi vítima de crime eletrônico. A fraude mais comum é o desvio de dinheiro da conta bancária, atingindo quase um quarto, ou  24,71%, dessas vítimas.
Em seguida, aparecem clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e a não entrega de produtos comprados, ambas infrações com 15,29% das ocorrências. A Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet, realizada em maio com 1.000 entrevistados, será divulgada nesta segunda-feira, 10, durante o 3º Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção, em São Paulo.
De acordo com o levantamento, compras indevidas creditadas em cartões de crédito já prejudicaram 14,12% das vítimas de crimes eletrônicos, enquanto o uso indevido de dados pessoais atingiram 12,94%, a clonagem de cartão, 7,06%, e as compras em lojas que não existem, 2,35%. Na divisão por gênero,  9,72% da população masculina afirma ter sido vítima de infrações eletrônicas, enquanto 7,28% das mulheres já se viram na mesma situação. Apenas 37,65% das vítimas registraram queixa na polícia, informou a entidade.
O crime eletrônico afasta o consumidor do e-commerce, mas em proporção menor do que a registrada no ano passado. De acordo com o levantamento, 29,41% das vítimas não voltam a realizar compras pela internet. Esse número é 5,01 pontos porcentuais menor que o da pesquisa de 2010. "O dado demonstra que os paulistanos estão aprendendo com os erros e procurando se proteger ao invés de simplesmente abandonar as vantagens oferecidas pela internet", interpreta a Fecomercio-SP. O total de pessoas que usa antivírus, no entanto, caiu de 79,45% para 76,85%.
O medo de fraudes é justamente o que mais afasta o consumidor do e-commerce: 52,69% o citam como razão para não aderir às compras pela web. Esse nível, porém, é menor que o registrado em 2010, quando 63,74% dos pesquisados apontaram o medo de fraudes como o principal motivo. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é lembrada por 23,15% das pessoas e o preço final da compra (produto mais frete), por 17,66%.
A pesquisa mostra que mais da metade dos paulistanos (51,5%) recorrem a compras pela internet, principalmente por conta da praticidade, motivo relacionado por 54,46% dos internautas - 8,84 pontos porcentuais acima do registrado em 2010. Preço é uma vantagem apontada por 27,52% (ante 30,28% em 2010) e confiança, por 16,47% (ante 23,31%).
Os consumidores reclamam da falta de informações claras e precisas a respeito dos produtos e serviços oferecidos - 43,51% dos paulistanos consultados estão insatisfeitos com os dados fornecidos, número 8,35 pontos porcentuais maior que o registrado em 2010.
Redes sociais
De cada dez moradores de São Paulo, oito estão nas redes sociais, mostra a Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet, realizada em maio com 1.000 entrevistados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Segundo o levantamento, cerca de 9,35 milhões de pessoas, ou 82,73% dos moradores da capital paulista, fazem parte de ao menos uma rede social. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, chegando a 89,54%, enquanto entre aqueles que têm entre 35 e 70 anos o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27% neste ano.
O Orkut segue como a rede social mais comum, com 74,91% de penetração, mas o site que pertence à empresa Google vem perdendo espaço, pois no ano passado sua popularidade chegava a 82,08%. Quem vem ganhando terreno é o Facebook, que registra 30,06 pontos porcentuais de aumento de uma pesquisa para outra, atingindo agora 54,04% da população paulistana. O Twitter é usado por 19,06% e o MSN, por 66,10%.
Fonte: Wladimir D'Andrade, da Agência Estado

Banqueiros usam greve para excluir clientes de baixa renda

É a maior manifestação da categoria dos últimos anos, se confirma a estratégia dos banqueiros de discriminar as populações de baixa renda, ao se aproveitar da greve para induzi-las a serem atendidas pelos correspondentes bancários.

Apenas 43% dos brasileiros adultos são bancarizados, como apontou o estudo da Felaban (Federação Latino-Americana de Bancos). Dito de outra forma: é preciso bancarizar 57% da população, composta, sobretudo, pela baixa renda.Mas para bancarizar esse enorme contingente de população os banqueiros brasileiros deveriam investir em mais agências e na contratação de mais pessoal. E, principalmente, negociar com responsabilidade as reivindicações salariais dos bancários. Preferem, infelizmente, excluir as populações de baixa renda que chegam ao mercado de consumo, com a renda ampliada pelas recentes políticas econômicas.A indiferença dos banqueiros em não negociar com os bancários, em manter uma proposta de reajuste de apenas 8%, que é uma provocação diante dos lucros de aproximadamente 30 bilhões de reais no primeiro semestre, se explica pela exclusão sistemática dos correntistas populares do sistema bancário.Para os correntistas da base da pirâmide, os aposentados e pensionistas, sobram apenas os correspondentes bancários. Uma improvisação que joga para fora do sistema financeiro grandes contingentes de brasileiros que se tornam, assim, correntistas de segunda classe.Vamos aproveitar o movimento grevista para discutir além dos reajustes que a categoria reivindica, de 12,8%, um relacionamento mais responsável entre a sociedade civil e os governos com os bancos que operam no Brasil.Não aceitamos que se criem correntistas de segunda classe para reforçar os lucros astronômicos dos bancos que só ocorrem no Brasil. A ponto de os banqueiros se sentirem, aqui, os senhores do universo, e agirem como se os bancos não tivessem funções sociais e a responsabilidade de garantir, com transparência e igualdade, independente do nível de renda dos cidadãos, acesso ao sistema financeiro.E o que mais nos preocupa é o Banco do Brasil e a Caixa, bancos públicos, terem adotado as mesmas estratégias e posicionamentos dos banqueiros privados, ditadas pela Federação dos Bancos (Fenaban).



Fonte: Seeb-Franca

Greve - Denuncie atos de constrangimento por parte de gestores

O Sindicato tem recebido denúncias de que alguns gestores estão a todo custo tentado forçar os bancários a não aderirem à greve.

Lembramos que a greve é um legítimo direito do trabalhador e que o Sindicato cumpriu todas as exigências da lei para que o Movimento esteja dentro da legalidade.


Para conhecimento, transcrevemos abaixo o que diz o artigo 6º da lei 7.783/89 (Lei de Greve) e que atentem para o parágrafo segundo do citado artigo:

Artigo 6º - São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:

I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
§ 1º - Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
§ 2º - É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
§ 3º - As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa. 


Portanto, caso algum gerente esteja usando de algum expediente ilícito para impedir sua adesão à greve ou para forçá-lo a voltar ao trabalho, denuncie ao Sindicato através do telefone (18) 3271-3600 ou e-mail: seebpv@terra.com.br. 

Sob pressão, Banpará concede 10% de reajuste

Com uma adesão de 95% do funcionalismo do Banpará à greve deflagrada na última terça-feira (27), bastaram três dias de uma forte paralisação para que os trabalhadores arrancassem do banco uma proposta que atendesse aos interesses da categoria e colocasse fim à greve. Por ampla maioria, a assembleia realizada na noite desta quinta-feira (29) aprovou a proposta apresentada pelo Banpará em uma reunião de negociação de mais de sete horas com as entidades sindicais.

A força da greve no Banpará arrancou conquistas importantes como um reajuste de 10% sobre as verbas salariais, mais 5% de promoção do Plano de Cargos e Salários em 2012; Anuênio reajustado para R$ 25,00; Reajuste de 20% sobre tíquete alimentação e cesta alimentação, além de um tíquete alimentação extra de R$ 3.200,00, linear a todos os empregados em exercício nas datas de pagamento, sendo R$ 1.200,00 antes do Círio, R$ 1.000,00 em Dezembro/2011 e R$ 1.000,00 em Março/2012, dentre outras conquistas.

Mas uma conquista da Campanha Específica 2011 no Banpará pode ser considerada histórica e servirá de parâmetro para o movimento bancário nacional: a Licença Prêmio de 5 dias para cada ano, sem retroatividade, para gozo; direito este retirado dos trabalhadores de bancos públicos brasileiros desde 1994, no período neoliberal do governo de Fernando Henrique Cardoso.

"A conquista da Licença Prêmio anual, fora da assiduidade, no Banpará, é uma vitória não apenas do funcionalismo dessa instituição, mas de toda a categoria bancária em nível nacional. Tenho certeza que essa conquista mobilizará a luta de bancários e bancárias nos demais bancos, assim como o engajamento do funcionalismo do Banpará nessa greve irá inspirar a luta do restante da categoria ainda em greve em todo Brasil. Todos os funcionários e funcionárias do Banpará estão de parabéns por mais uma Campanha Específica vitoriosa", ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

Para a funcionária do Banpará e diretora da Fetec/CUT-CN, Vera Paoloni, "a categoria no Banpará demonstrou mais uma vez que é boa de luta, de trabalho e consegue, na pressão e com unidade, arrancar vitórias gigantescas como a retomada da licença-prêmio, um item sagrado da categoria na luta por isonomia, pela retomada de direitos. Por isso, hoje estamos em festa e com a alma lavada", conclui.

Veja a proposta do Banpará aprovada em assembleia:

1.REAJUSTE: Reajuste de 10% (dez por cento) sobre todas as verbas fixas de natureza salarial, à exceção do anuênio, gratificação de quebra de caixa e gratificação de tesoureiro. Se o reajuste nacional for superior à proposta, o Banpará seguirá o reajuste nacional.

2.ANUÊNIO: Será reajustado para o valor de R$ 25,00. Hoje é R$ 21,49% e o cresciemnto é d 16,33%.

3.GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO DE TESOUREIROS: Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível da agência, em valores de R$ 1.532,00 a R$ 2.451,00. Até antes da greve, a função de tesoureiro era de R$ 1.393,00.

4.GRATIFICAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA: Passará para R$ 250,00. Hoje é R$ 180,49, crescimento de 36%.

5.TÍQUETE ALIMENTAÇÃO E CESTA ALIMENTAÇÃO: Reajuste de 20%. Passará de R$ 752,76 para R$ 903,30.

6.PLR:

6.1. Aplica-se a regra da FENABAN com majoração da parcela adicional em 2%;

6.2. Antecipação de R$ 1.000,00 ate o dia 05/10/2011;

6.3. TÍQUETE ALIMENTAÇÃO EXTRA: R$ 3.200,00, linear a todos os empregados em exercício nas datas de pagamento, sendo R$1.200,00 antes do Círio, R$1.000,00 em Dezembro/2011 e R$1.000,00 em Março/2012.


7.TÍQUETE ALIMENTAÇÃO PARA APOSENTADOS POR INVALIDEZ: Pagamento por até 30. Item novo. Antes, não havia este benefício no Banpará.

8.PCS:

8.1. O Banco concederá promoção por merecimento em Janeiro de 2012 a todos os empregados enquadrados em Janeiro/2010, concedendo um nível na tabela salarial, o que significa 5% a mais;

8.2. Será adotado o critério temporal de dois anos por merecimento e de três anos por antiguidade;

8.3. Manutenção do Grupo Paritário do PCS para discussão dos critérios qualitativos para a promoção por merecimento.

9. ABONO ACADEMIA: valor individual de R$50,00 por empregado, em forma de reembolso.

10. AFBEPA: formalização da liberação de um representante para a AFBEPA.

11. LICENÇA PRÊMIO: 5 dias para cada ano, sem retroatividade, para gozo.

12. ABONO DOS DIAS PARADOS: não haverá desconto para grevistas e nem compensação de horas.

O banco ainda se comprometeu:

Revisão e reajuste de todas as comissões no prazo da Portaria publicada (novembro/2011. Hoje, 80% do funcionalismo do Banpará tem comissão;
Realização de concurso público em 2012, em resposta à reivindicação das entidades de contratação de mais funcionários;
Criação de mesa temática, conduzida pela Comissão de Segurança, para análise e propostas sobre a guarda de chaves;
Implantar o ponto eletrônico em janeiro/2012;;
Implantar o Plano Odontológico em janeiro/2012;
Celular corporativo para os Coordenadores de Postos;
Manutenção do auxilio diferenciado aos empregados com filhos portadores de necessidades especiais
Coibir o transporte de valores por empregados;
Banco de Permutas;
Providenciar espaço adequado aos motoristas lotados na SULOG.


Fonte: Seeb Pará

Apesar dos altos lucros, Itaú e Santander são campeões na demissão de bancários


09/10/2011
Apenas no primeiro semestre de 2011, o Itaú Unibanco obteve um lucro de R$ 7,1 bilhões e o Santander, 4,1 bilhões. No entanto, os maiores índices de demissão de trabalhadores nesse período são desses bancos, de acordo com dados da pesquisa Emprego Bancário realizada pelo Dieese. 

Entre dezembro de 2010 e junho de 2011, o Itaú Unibanco e Santander fecharam 494 e 1.045 postos de trabalho, respectivamente. No último mês de 2010, o Itaú Unibanco possuía 108.040 funcionários. Em março deste ano, o número chegou a 109.836 pessoas. No entanto, entre março e junho, quando o banco promoveu uma onda de demissões, o quadro caiu para 107.546 trabalhadores. 

O mesmo acontece no Santander. Em dezembro, eram 54.406 trabalhadores. No entanto final do primeiro semestre, o número caiu para 53.361, redução de 2% em relação ao último mês de 2010. No mesmo período, o Banco do Brasil, Caixa e Bradesco abriram apenas 3.530, 1.235 e 3.069 vagas, respectivamente. 

“As demissões que vêm ocorrendo nos bancos privados atingem a parte operacional, o que piora o atendimento nas agências. Por isso, na Campanha Salarial 2011, reivindicamos o aumento do número de caixas e ampliação do horário de atendimento, o que só ocorrerá com contratação de bancários”, afirmou o representante do Espírito Santo e da Intersindical no Comando Nacional dos Bancários, Idelmar Casagrande. 

SEEB Espírito Santo


Nesta segunda-feira, 10/10, a greve completa 14 dias e sem sinalização de reabertura das negociações por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O movimento, que já o maior em 20 anos, continua crescendo em todo o país, na semana passada, 8.951 postos de trabalho foram paralisados em todo o Brasil.


Valorização Os bancários reivindicam aumento de 12,8%, sendo a inflação do período mais 5% de aumento real, além de PLR maior, valorização dos pisos, entre outras. A última proposta apresentada pela Fenaban foi de 8%, o que significa apenas 0,56% de aumento real. Somente nos primeiros seis meses deste ano o setor teve crescimento de 26,6%, o que contabiliza um lucro líquido de R$ 31,8 bi, sendo R$ 26,5 bi o lucro dos sete maiores bancos do país.

TODOS À ASSEMBLÉIA DIA 11 (terça-feira) ÀS 08h DA MANHÃ!!

Sindicato denuncia Banco do Brasil à OIT Entidade cobra medidas contra prática antissindical da direção do banco para tentar impedir greve dos trabalhadores

 O Sindicato, a Contraf-CUT, a Fetec/CUT-SP e a CUT apresentaram queixa formal ao Comitê de Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho (OIT), denunciando as práticas antissindicais da direção do Banco do Brasil.

> Sindicato contra interdito preventivo do BB

No conteúdo do documento, protocolado na terça 4, é relatado que a direção da empresa entrou com pedido de interdito proibitório preventivo antes mesmo de os trabalhadores iniciarem a greve nacional por tempo indeterminado.

As entidades sindicais solicitam que a OIT recomende à Justiça do Trabalho brasileira que se abstenha da utilização do interdito proibitório como “instrumento para solução de conflito grevista e, ainda, fato novo aqui noticiado, que recomende ao Governo Federal o reconhecimento e respeito ao direito de greve dos empregados do Banco do Brasil, empresa que está sob sua direção econômica e administrativa”.

MPT – Na esfera trabalhista nacional, o Sindicato denunciou outras práticas truculentas da direção da empresa, como os contingenciamentos e constrangimento aos funcionários em greve.

As denúncias foram feitas ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho nos dias 27 e 28 de setembro, respectivamente.

“Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que não só o Banco do Brasil, mas todas as instituições financeiras respeitem o direito democrático de luta dos trabalhadores”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.



Fonte: Seeb-SP

Comando Nacional se reúne nesta terça (11/10) para avaliar greve dos bancários

Crédito: Seeb Brasília
Seeb Brasília
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta terça-feira, dia 11, às 10 horas, em São Paulo, para avaliar a greve e ampliar ainda mais o movimento, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para a categoria. A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista.
A greve começou no dia 27 de setembro e completa 14 dias nesta segunda-feira, dia 10, paralisando bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Na última sexta-feira, dia 7, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos, segundo balanço da Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos de todo país."Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e, por isso, eles têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos bancários", ressalta. A paralisação começou após as assembleias dos sindicatos rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real. Desde o início da greve, nenhuma nova proposta foi feita pela Fenaban.A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes. 


"Queremos emprego decente", reitera o presidente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-