quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pergunta: Sou gerente. Tenho colegas na mesma função que vieram de outro banco com salário maior. Tenho direito a receber o mesmo salário que eles? (J. M. V)
Resposta: Os requisitos para a equiparação salarial estão previstos na legislação trabalhista (artigo 461 da CLT) e são: 1) mesma função (não confundir com cargo); 2) serviço de igual valor (mesma produtividade e
qualidade técnica); 3) mesmo empregador; 4) mesma localidade; 5) não existir diferença na função superior a 2 anos; 6) simultaneidade na prestação de serviços.  
Se o seu Banco está organizado em quadro de carreira, não será possível a equiparação salarial.
O preenchimento dos requisitos deve ser analisado caso a caso. Por exemplo, mesma localidade deve ser entendido como mesmo município; o porte da agência bancária pode ser decisivo no quesito produtividade. 
Assim, o ideal é que os bancários nessa situação busquem a orientação junto ao Sindicato.
Fonte: Seeb Campinas
Associados

Saúde: afastamento do trabalho Como proceder

Pergunta: Estou com problemas de saúde. Nunca utilizei os seviços do INSS, mas agora meu médico diz que é importante um afastamento para realizar tratamento, senão posso ter complicações. Como é que isso funciona? Como fica minha relação com o Banco?
Resposta: Os cuidados com a saúde são importantes para todos; temos visto pessoas protelarem tratamentos em função do serviço e acabarem se prejudicando.
Nosso conselho, portanto, é sempre seguir as recomendações de seu médico de confiança.
Os afastamentos de até 15 dias independem do INSS: o empregado entrega o atestado médico e o empregador responde pelo período. Quando há necessidade de afastamentos mais longos, entra em cena o INSS. Nesse caso, há basicamente dois tipos de afastamento: o causado por acidente do trabalho ou doença
profissional, e o afastamento por doença “normal”, não relacionada ao trabalho.
No caso da doença não relacionada ao trabalho, o empregado entra em gozo de “auxílio-doença previdenciário” e, se o afastamento for superior a seis meses, o bancário terá dois meses de estabilidade,
por força de nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
No caso do acidente de trabalho, ou de doença profissional, o benefício é o “auxílio-doença acidentário”. Nesse caso, o Banco deve emitir uma CAT - Comunicado de Acidente do Trabalho; caso o Banco não o faça, você deve procurar o Sindicato para resguardar seus direitos. No auxílio-doença acidentário, a garantia de emprego após a alta é de um ano e há a manutenção dos depósitos de FGTS por
todo o período.
Em ambos os casos, a Convenção Coletiva da Categoria Bancária prevê a Complementação do Auxílio-Doença, por até 24 meses.
Em casos de dúvidas, ou para maiores detallhes, procure o Sindicato. 18-3271-3600..

Glossário
Acidente do Trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Doença Profissional: a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade Doença do Trabalho: é aquela adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado Crivelli Advogados Associados

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas.

Preparação Campanha Salarial 2011: Encontro de Dirigentes Sindicais do Banco do Brasil em Jaú

No último dia 21/05 aconteceu na cidade de Jaú o encontro de dirigentes sindicais do Banco do Brasil para discussões e encaminhamentos de assuntos específicos dos funcionários do BB para serem levados à Diretoria do Banco através da Comissão de Empresa e também na Campanha Salarial dos Bancários 2011.

A Os diretores da Federação dos Bancários , estiveram presentes no encontro que reuniu aproximadamente 200 participantes entre dirigentes sindicais e funcionários. O Presidente da Federação dos Bancários e secretário Estadual de Relações de Emprego e Trabalho Davi Zaia, também participou do evento e abordou a importância de se resolver o mais rápido possível a questão ECONOMUS.

Foram debatidos vários assuntos como plano de carreiras e méritos, BB 2.0; PCR; funcionários incorporados; condições de trabalho; remuneração, saúde e previdência. A idéia é ter uma negociação permanente que irá ajudar a Comissão de Empresa a resolver as questões junto ao BB.

Com relação aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, que possuem o Economus (Saúde e Previdência), foi feita uma palestra pelo Sr. Keyton Pedreira, que acompanha esta entidade desde 2004. A ORIENTAÇÃO de Keyton é no sentido de que, quem ainda não tem o Previmais, ingressar o mais rápido possível, pois a Previ (BB) ainda não tem previsão. Segundo o mesmo não haverá risco, pois será possível a portabilidade. Outro ponto importante é optar pela porcentagem mais alta 8%, se possível, pois o empregador estará contribuindo também pela mesma porcentagem.


Tendo em vista o grande número de funcionários (ex BNC) que estão sendo transferidos para fora do Estado de São Paulo, faz-se necessário e com urgência, a unificação com a CASSI.

“Esta reunião foi muito importante. Outras acontecerão em outras regiões, para que possamos avançar nas reivindicações e também trazer o funcionário para discussão dos assuntos relativos ao seu dia a dia, saúde e previdência”, 
Fiquem atentos ao chamado de seu Sindicato. Participe!!!

Encontro sobre assédio moral, saúde e condições de trabalho 13/05/2011


Realizado em 12 de Maio na cidade de Caraguatatuba - SP o Encontro de Saúde foi organizado pela Federação dos Bancários de SP/MS e reuniu os 24 sindicatos filiados a ela para discutir este assunto que afeta todos os trabalhadores de nossa categoria.
A abertura foi feita por seu presidente e atual secretário de Emprego e Relações de Trabalho do Estado de São Paulo, Davi Zaia, que falou da importância do envolvimento dos sindicalistas nos assuntos polêmicos da categoria, possibilitando assim uma fiel leitura do sofrimento do trabalhador no seu dia-a-dia e os encaminhamentos necessários para a resolução dos problemas.
Com mesas especificas e palestras direcionadas aos temas, a participação dos presentes foi bastante intensa e satisfatória, na opinião dos coordenadores.
Com a coordenação de João Analdo e de Cido Roveroni, a Federação dos Bancários de SP/MS iniciou os trabalhos com vistas a Campanha Nacional 2011.
Inovando mais uma vez, a federação colocou em prática o que foi discutido em sua reunião de diretoria, que apontava o sistema de Erbans como ultrapassado, pois com a execução de dois deles, os assuntos tornavam-se repetitivos. Decidiu-se pela realização de vários eventos, dividos por temas específicos, como “Assedio Moral, Saúde e condições de Trabalho”, debatido nessa ocasião (confira o calendário dos demais eventos).
Após as apresentações/transparências das palestrantes Nahara Flavia Ribeiro, Olívia Brossi (Seeb Piracicaba) e Priscila Zaia que falaram sobre Assedio Moral, os quase 90 sindicalistas que compareceram ao encontro puderam discutir e analisar as situações expostas com os próprios palestrantes.
O tema Saúde foi abordado por Thaise C.Gehm e Gustavo Moreno Frias (Seeb Campinas), que também instruíram os participantes para o preenchimento de CATs, direito dos lesionados / portadores de doenças ocupacionais e vitimas de assaltos, assuntos quase sempre ignorados pelos banqueiros.
Por último e não menos importante a palestra Jurídica ministrada pela Doutora Tânia Mara Assis Sabino, que relatou experiências vividas, sugeriu formas de atuação contra o assédio moral, com modelos de denúncias e alertou sobre o perigo de exposição diária dos trabalhadores bancários.
Devido o adiantado da hora, a coordenação submeteu à plenária um encaminhamento feito pelo diretor do Seeb Sorocaba, Ricardo Santos Filho, que contemplou os participantes, no sentido de reunir por entidade os apontamentos e sugestões de pauta para nossa minuta de reivindicação de 2011 e encaminhar via e-mail para a FEEB SP/MS.
“Fomos felizes em mudar o modelo dos Erbans e esperamos tirar proveito das experiências vividas pelos sindicatos em todos os encontros agendados” comenta Roveroni.
Para João Analdo “os debates propiciam polêmicas e divergências, e elas são necessárias para que as idéias saiam do papel e sejam colocadas em prática”.