quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CITIBANK DEMITE 11 MIL NO MUNDO E FECHA 14 AGÊNCIAS NO BRASIL
O programa de redução de gastos que o Citigroup anunciou nesta quarta-feira (05/12), em Nova York, afetará o Brasil. O banco pretende fechar 14 agências no país nos próximos meses, informou um comunicado da assessoria de imprensa do banco, que tem hoje 198 agências/lojas no mercado brasileiro.
"No Brasil será feita uma readequação da rede de distribuição do varejo. O objetivo é concentrar clientes e funcionários em agências com melhor estrutura e capacidade de atendimento", destaca o documento. 
Um funcionário do Citi que pefere não se comunicar disse à Época Negócios que o banco tem, atualmente, metade dos funcionários que deveria ter no Brasil. "Vai ficar difícil de trabalhar por aqui", diz o executivo. 
O Brasil vai continuar sendo um mercado prioritário para o Citi, de acordo com a nota oficial da instituição. "Estamos otimistas em relação às oportunidades futuras e vamos manter nosso objetivo de ser o banco de escolha no segmento premium do varejo no Brasil."

No mundo
O banco anunciou nesta quarta-feira um programa de redução de custos e cortes de 11 mil funcionários. Em outubro, o Citi teve mudança de comando. O CEO Vikram Pandit deixou o cargo e para o lugar foi escolhido Michael Corbat, que destacou que a melhora da eficiência e aumento da rentabilidade do banco seriam suas prioridades.
No programa anunciado hoje, o Citigroup cortará um total de US$ 1,1 bilhão a partir de 2014, o que inclui a demissão de 11 mil funcionários. O banco pretende reduzir sua presença ou deixar de atuar em cinco países, dentre eles a Turquia e o Paquistão.
Os planos de eliminar 11 mil empregos, que equivalem hoje a quase 4% de sua força de trabalho, além da redução de custos no valor de US 1,1 bilhão, têm por objetivo tornar a companhia mais enxuta e eficiente, segundo a empresa.
O banco tem sido alvo de crescente pressão para cortar custos e elevar sua rentabilidade. A expectativa é que de as medidas economizem US$ 900 milhões em gastos em todas as atividades do banco, no mundo todo.
O setor de varejo, que tem sido responsável pelo crescimento da receita do Citi, será o mais atingido e deve responder por aproximadamente 35% dos cortes e pela maioria das demissões.
Nem mesmo os principais mercados serão poupados. O Citi vai reduzir o número de agências também em Hong Kong, além de fechar agências na Hungria, Coreia do Sul e nos Estados Unidos. Nas unidades de mercados de capital e processamento de transações 1.900 vagas de trabalho serão cortadas. O Citi informou que 35% das demissões são relacionadas a essas unidades de negócio.
As demissões são a primeira medida de peso adotada por Corbat no cargo de executivo-chefe. Em memorando aos funcionários após sua indicação ele disse que faria "mudanças" após avaliar a companhia e suas estruturas. 
Fonte: Revista Época Negócios

Bancários aumentam protestos contra demissões em massa no Santander


Os bancários intensificaram os protestos em todo país contra as demissões em massa no Santander. Novas paralisações ocorrem nesta quinta-feira (6) buscando aumentar a pressão para abrir negociações com o banco espanhol. Com os lucros bilionários do banco no Brasil, que representam 26% do resultado mundial, não há por que dispensar trabalhadores.

Carta ao presidente do Santander

A Contraf-CUT enviou na quarta-feira (5) carta ao presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, solicitando "a marcação de uma reunião, dentro da maior brevidade possível, para discutirmos a reintegração dos funcionários desligados, a manutenção dos empregos, a melhoria das condições de trabalho e medidas que ampliem o crédito e estimulem o crescimento econômico do país, como contrapartida social pelos excelentes resultados aqui obtidos".

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

O ofício denuncia as demissões em massa no banco "que atingiram principalmente funcionários com mais de 10 anos de casa, muitos oriundos de bancos adquiridos (Banespa, Real, Meridional, Noroeste), perto da aposentadoria e até pessoas com deficiência. Dispensas que acontecem em pleno final de ano, às vésperas do Natal".

Carta ao ministro do Trabalho e Emprego

Também foi enviada carta ao ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, solicitando "a adoção de medidas no âmbito do governo federal para estabelecer um diálogo social com o Santander, visando a reintegração dos desligados, a manutenção dos empregos e o fim da rotatividade, como forma de contrapartida pelos excelentes resultados aqui obtidos".

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

A correspondência denuncia ao ministro as demissões em massa no banco espanhol. Brizola Neto participou da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, no dia 20 de julho, em Curitiba, onde criticou a alta rotatividade no sistema financeiro.

Audiência de conciliação

O Sindicato dos Bancários de São Paulo ingressou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, com o objetivo de impedir a dispensa em massa. Uma audiência de conciliação entre a entidade e o banco foi marcada para as 15h desta quinta-feira, na capital paulista.

A ação visa proteger direitos coletivos sob o argumento de que demissões de grande contingente de trabalhadores, como a promovida pelo Santander, têm de ser informadas previamente ao Sindicato para que possam ser estudadas medidas que evitem os cortes.

Mais protestos

Na quarta-feira (5), inúmeras manifestações foram realizadas nas principais cidades do país, ampliando os protestos contra a onda de dispensas do banco que foi deflagrada na semana passada com o desligamento de 40 funcionários na Torre Santander e disparou na segunda-feira (3) com cerca de mil demissões e que podem chegar a 5 mil até esta sexta-feira (7), segundo informações extraoficiais. 

Não há motivos para cortar empregos. "O banco não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Não aceitamos que dispensem os funcionários daqui", enfatiza Maria Rosani, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

"Ao invés de promover um Natal de demissões em massa, o Santander deveria fazer contratações, acabar com a rotatividade, melhorar as condições de trabalho e apostar no crescimento do país. Por isso, exigimos a reintegração dos desligados e a manutenção dos empregos dos trabalhadores", reitera o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.


Fonte: Contraf-CUT

Bancários aumentam protestos contra demissões em massa no Santander


Os bancários intensificaram os protestos em todo país contra as demissões em massa no Santander. Novas paralisações ocorrem nesta quinta-feira (6) buscando aumentar a pressão para abrir negociações com o banco espanhol. Com os lucros bilionários do banco no Brasil, que representam 26% do resultado mundial, não há por que dispensar trabalhadores.

Carta ao presidente do Santander

A Contraf-CUT enviou na quarta-feira (5) carta ao presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, solicitando "a marcação de uma reunião, dentro da maior brevidade possível, para discutirmos a reintegração dos funcionários desligados, a manutenção dos empregos, a melhoria das condições de trabalho e medidas que ampliem o crédito e estimulem o crescimento econômico do país, como contrapartida social pelos excelentes resultados aqui obtidos".

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

O ofício denuncia as demissões em massa no banco "que atingiram principalmente funcionários com mais de 10 anos de casa, muitos oriundos de bancos adquiridos (Banespa, Real, Meridional, Noroeste), perto da aposentadoria e até pessoas com deficiência. Dispensas que acontecem em pleno final de ano, às vésperas do Natal".

Carta ao ministro do Trabalho e Emprego

Também foi enviada carta ao ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, solicitando "a adoção de medidas no âmbito do governo federal para estabelecer um diálogo social com o Santander, visando a reintegração dos desligados, a manutenção dos empregos e o fim da rotatividade, como forma de contrapartida pelos excelentes resultados aqui obtidos".

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

A correspondência denuncia ao ministro as demissões em massa no banco espanhol. Brizola Neto participou da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, no dia 20 de julho, em Curitiba, onde criticou a alta rotatividade no sistema financeiro.

Audiência de conciliação

O Sindicato dos Bancários de São Paulo ingressou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, com o objetivo de impedir a dispensa em massa. Uma audiência de conciliação entre a entidade e o banco foi marcada para as 15h desta quinta-feira, na capital paulista.

A ação visa proteger direitos coletivos sob o argumento de que demissões de grande contingente de trabalhadores, como a promovida pelo Santander, têm de ser informadas previamente ao Sindicato para que possam ser estudadas medidas que evitem os cortes.

Mais protestos

Na quarta-feira (5), inúmeras manifestações foram realizadas nas principais cidades do país, ampliando os protestos contra a onda de dispensas do banco que foi deflagrada na semana passada com o desligamento de 40 funcionários na Torre Santander e disparou na segunda-feira (3) com cerca de mil demissões e que podem chegar a 5 mil até esta sexta-feira (7), segundo informações extraoficiais. 

Não há motivos para cortar empregos. "O banco não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Não aceitamos que dispensem os funcionários daqui", enfatiza Maria Rosani, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

"Ao invés de promover um Natal de demissões em massa, o Santander deveria fazer contratações, acabar com a rotatividade, melhorar as condições de trabalho e apostar no crescimento do país. Por isso, exigimos a reintegração dos desligados e a manutenção dos empregos dos trabalhadores", reitera o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.


Fonte: Contraf-CUT