CCJ
adia para julho votação de proposta que regulamenta terceirização
Nesta
terça, o relator leu seu parecer e a complementação de voto às 121 emendas
apresentadas.
A
votação da proposta (PL 4330/04) que regulamenta as terceirizações no País foi
adiada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para 10 de
julho, por acordo entre os integrantes do colegiado. Vários
parlamentares solicitaram
vista do
projeto. “Comprometo-me a só colocar a matéria em pauta daqui a 30 dias”, disse
o presidente da CCJ, deputado Décio Lima (PT-SC).
O
relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), leu nesta terça-feira (11) seu
parecer e a complementação de voto às 121 emendas apresentadas
no colegiado. “O centro do projeto é fortalecer as empresas terceirizadas. A
terceirização não é um mal em si mesmo, mas, sim, às empresas precárias”, disse
Maia.
De
acordo com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o diálogo sobre o tema
pode chegar a uma regulamentação que não atinja o direito dos
trabalhadores.
Protesto
Cerca de 50 sindicalistas, a maioria bancários, se manifestaram contra a aprovação da medida durante a reunião.
Cerca de 50 sindicalistas, a maioria bancários, se manifestaram contra a aprovação da medida durante a reunião.
Atualmente,
cerca de 8,2 milhões, ou 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil,
são terceirizados, conforme estudo do Sindicato das Empresas de Prestação de
Serviços a Terceiros (Sindeprestem), de São Paulo. Os serviços terceirizados são
regulados no Brasil pela súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST).
Voto
aberto
Devido ao início da Ordem do Dia, também não foi votada hoje pela CCJ a admissibilidadeda Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 196/12, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que acaba com o sigilo das votações no Plenário para cassação do mandato parlamentar.
Devido ao início da Ordem do Dia, também não foi votada hoje pela CCJ a admissibilidadeda Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 196/12, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que acaba com o sigilo das votações no Plenário para cassação do mandato parlamentar.
Fonte:
Portal da Câmara dos Deputados