Greve dos Bancários forte exige respeito nas negociações!
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Já vamos para o 8º dia de greve pelo comando nacional nesta terça (13/9). A situação em Presidente Venceslau e Região é de 100% das agências paralisadas em seu primeiro dia.
Os bancários e bancárias continuaram com determinação a greve nesta segunda-feira 12. Vão amanhã para o 8º dia de greve (terça) e o segundo dia em nossa base. Unificados e fortes para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta justa. O Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a partir das 1400m, desta terça-feira (13). Os banqueiros já sabem que para encerrar a greve no Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal, Itaú Unibanco, Santander e demais bancos têm de mudar de fato a proposta.
Nas duas apresentadas até agora, os bancos – setor que mais lucra no Brasil – tentaram impor perdas aos trabalhadores. A primeira proposta, apresentada nos dias 29 e 30, foi de 6,5% de reajuste mais R$ 3 mil de abono – perda de 2,8% para a inflação que até então estava projetada em 9,57%. Rejeitada em assembleias por unanimidade no país todo, levou à greve desde o dia 6. A segunda veio na sexta-feira, 9: índice de 7% mais abono de R$ 3.300 – perda de 2,39% para uma inflação agora já fixada em 9,62% (INPC).
A proposta foi rejeitada pelo Comando na mesa de negociação, já que essa política de reajuste rebaixado levaria a categoria bancária à mesma situação vivida nos anos 1990, de grandes perdas para os trabalhadores. O pagamento de uma parcela de abono não se reflete em férias, 13º, FGTS, VA, VR, auxílios, previdência. Além disso, pelo proposto, as regras para a PLR continuariam as mesmas de 2015 e o vale-cultura seria extinto a partir de dezembro. A Fenaban também não trouxe resposta para reivindicações fundamentais para os bancários, como a proteção aos empregos, mais contratações, melhores condições de trabalho, mais saúde, segurança, fim da desigualdade entre homens e mulheres, auxílio-creche maior, vale-refeição durante a licença-maternidade.