segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comando cobra avanços nos itens de saúde do trabalhador e Saúde Caixa


Durante a segunda rodada de negociações específicas da Campanha Nacional 2012, realizada nesta sexta-feira (17), em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, cobrou da Caixa Econômica Federal o atendimento às reivindicações sobre saúde do trabalhador e Saúde Caixa. Os representantes dos empregados frisaram a necessidade de avanços no trato dos problemas existentes nessa área, não priorizados pelas Gipes. 

Foi destaque entre as propostas apresentadas pelo Comando a de criação de unidades específicas para Saúde do Trabalhador e Saúde Caixa, no mínimo uma por estado, com estruturas técnica e administrativa compatíveis com suas atribuições, eliminando-se a terceirização de atividades e garantindo a qualificação dos empregados, com a criação de representações dessa nova área em todas as Superintendências Regionais. Também é visto como essencial para melhorar a gestão a formação de equipes treinadas para atender as diversas demandas. 

Em resposta a essa reivindicação, a Caixa afirmou não ter clareza se o caminho mais adequado para solucionar os gargalos passa por aumento de estrutura. Hoje, segundo a empresa, há 16 Gipes e 13 representações espalhadas pelo país, alegando dificuldades em ampliar esse contingente para todos os estados da Federação, por causa de custo muito alto. Para os representantes do banco, a melhoria do atendimento em saúde poderá ser alcançada pela adoção de outras alternativas. 

Foi lembrado aos representantes da empresa que a falta de uma gestão eficiente potencializa os problemas, dado que a questão da saúde não se resume a equipes, mas também tem a ver com acompanhamento e negociação. "O aumento na estrutura é importante e a questão do custo precisa ser avaliada como investimento", frisou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. 

Combate ao assédio moral 

Os representantes do Comando reivindicaram o fim do assédio moral e sexual, assim como de todas as formas de violência organizacional, com a inclusão de punição normativa aos gestores e demais empregados que comprovadamente pratiquem qualquer forma de violência moral contra colegas, subordinados e demais pessoas. 

No caso do acordo específico de combate ao assédio moral nos bancos, conhecido como Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que conta com a adesão da Caixa, o Comando defendeu ajustes para melhorar a sua aplicação. 

Em geral, no âmbito da empresa, os resultados do programa têm sido de péssima qualidade, com respostas padrões. Quando as denúncias são levadas adiante, por exemplo, as situações costumam ficar do mesmo jeito, piorando em alguns casos. 

O acordo específico de combate ao assédio moral prevê que os bancos acolham as denúncias, abram processos de investigação e, no prazo de 60 dias, informem os resultados aos sindicatos com as providências adotadas. 

Com base nisso, a solicitação é para que haja mudança de ritos nos procedimentos da Caixa, de modo a permitir que os casos denunciados sejam devidamente encaminhados. Os representantes da empresa se limitaram a dizer que há interesse em combater o assédio moral ou qualquer tipo de violência ocupacional. 

Cipas 

O Comando defendeu ainda a participação dos sindicatos nas comissões eleitorais das Cipas e na organização dos cursos de cipeiros, assim como na organização das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipats), com infraestrutura assegurada pelo banco. 

Para os representantes dos empregados, a educação à distância talvez seja a melhor solução para os cursos de Cipas, devendo as entidades sindicais participar da definição de seus conteúdos. E mais: o que for negociado sobre o tema precisa constar em acordo coletivo. 

Afastamento por problemas de saúde 

A Caixa recusou-se a atender a proposta de incorporação da função, do valor da comissão do cargo e de Complemento Temporário Variável de Ajustes de Mercado (CTVA), para empregados que forem obrigados a afastar-se de determinada atividade em razão de problemas de saúde. 

Também esteve em debate a disponibilização ao movimento nacional dos empregados de dados estatísticos de programas de saúde do trabalhador, como PCMSO, PPRA e PRO. 

O Comando reivindicou a divulgação dos casos de doenças ocupacionais, inclusive em relação aos empregados aposentados por invalidez por acidente de trabalho. Há a suspeita de que a empresa apresenta os piores números do sistema financeiro em acidentes de trabalho, sobretudo por não emitir CAT. 

A Caixa se negou ainda a assumir compromisso de analisar a reivindicação de custeio do tratamento de doenças de trabalho, inclusive para aposentados por acidente de trabalho, negando-se a abarcar terapias alternativas e também tratamentos psicológicos. 

Outro item não atendido pela Caixa diz respeito à mudança temporária de instalações de unidades que estejam sendo submetidas à reforma. Também foi negada a reposição do trabalhador licenciado no caso de afastamento por Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT) superior a 30 dias, assim como não houve concordância em estabelecer quantitativo mínimo de empregados para abertura de unidade. 

Saúde Caixa 

No tocante ao Saúde Caixa, o Comando defendeu, entre outras medidas, a utilização do superávit anual para a melhoria do plano, com o devido aporte de 70% por parte da Caixa. O objetivo, nesse caso, é melhorar a qualidade dos serviços para ampliar o atendimento. 

Diante dessa reivindicação, a Caixa propôs a criação de grupo específico para discutir os assuntos pertinentes ao plano de saúde, ficando a mesa de negociações permanentes como instância decisória dessa questão. Foi lembrado à empresa que, independentemente da criação de um grupo específico, o debate sobre o Saúde Caixa precisa fluir com a celeridade necessária. 

O Comando voltou a questionar as alterações unilaterais feitas no RH 043, que disciplina os procedimentos operacionais do Saúde Caixa, assim como em outras situações. Devido a isso, a representação nacional dos empregados reafirmou o entendimento de que norma negociada só pode ser novamente alterada mediante negociação, princípio com a qual a representação da Caixa concordou. 

Medicamento de uso contínuo 

Foi solicitada a concessão de descontos nas despesas com medicamento de uso contínuo não fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Caixa se comprometeu a analisar o assunto, para eventuais atendimentos da demanda. 

Ranking 

No debate sobre a proibição do uso de mecanismos de competição entre agências, como concessão de medalhas, ranking e pódio, entre outras medidas, o Comando cobrou o fim das metas abusivas. Ocorre que essa situação vem provocando aumento na sobrecarga de trabalho, com adoecimento dos trabalhadores e precário atendimento à população. 

Foi reivindicado, nesse particular, o fim dos processos de ranqueamento, tanto os casos individuais quanto os relativos a equipes ou unidades. 

Em resposta aos questionamentos, a Caixa afirmou que não estimula o ranking e acrescentou que a distribuição de metas entre as unidades é feita com base em três pilares: histórico de venda de produtos, questão de mercado (potencial externo) e situação interna. Alegou também que os cálculos são técnicos e a meta cobrada no trimestre nunca é mudada. 

Situações insalubres 

Quanto ao pagamento de remuneração-base para fins de cálculo dos adicionais de insalubridade e periculosidade, a Caixa lembrou que procede conforme a legislação, acrescentando que busca evitar situações insalubres nas unidades. 

Como a condição de insalubridade se arrasta há anos em algumas unidades, o Comando frisou que a empresa precisa efetuar o pagamento de Adicional de Periculosidade aos empregados que trabalham em locais considerados como áreas de risco de assalto e sequestro. 

No caso de agências que passam por reforma com pessoal dentro, situação que vem provocando um sem-número de doenças e acidentes de trabalho, a reivindicação do Comando é para que haja um protocolo de procedimento que envolva todas as áreas. 

A Caixa ficou de avaliar a demanda, com o propósito de buscar resolver as diversas situações. 

Nova rodada 

Os temas pertinentes às condições de trabalho, com destaque para a discussão sobre jornada e Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), serão tratados em rodada prevista para a próxima quinta-feira, dia 23, às 14h, em Brasília. 

Avaliação 

Até agora, ocorreram duas rodadas de negociações específicas da Campanha Nacional 2012, mas a Caixa sequer apresentou uma proposta global para as reivindicações de seus trabalhadores. 

Na rodada do dia 10, por exemplo, foram negados itens como isonomia, questões relativas à Funcef, pagamento do tíquete-alimentação aos aposentados, carreira e definição de critérios para descomissionamento. 

Diante dessa intransigência, a hora, portanto, é de ampliar a mobilização. Para Jair, a mobilização é o caminho mais adequado para forçar a direção da empresa a avançar nas negociações específicas. Ele convoca todos os trabalhadores da Caixa a participarem das atividades da campanha deste ano.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Hoje 20/08 * Nova rodada de negociação com Banco do Brasil.


A valorização do funcionalismo do Banco do Brasil por meio de remuneração mais justa. Esse é a reivindicação que os representantes dos trabalhadores irão apresentar à direção da empresa na segunda rodada de negociação específica para a renovação do acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho.
A reunião na segunda 20, em São Paulo, tratará dos temas relacionados a remuneração e carreira. No encontro, o Comando Nacional também quer definir a data da eleição do representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB, buscando garantir que ninguém será excluído do direito de ser elegível.
A primeira rodada de negociações, nos dias 13 e 14, foi marcada pela intransigência dos representantes da instituição financeira que rejeitaram as reivindicações dos empregados.
Reivindicação dos bancários para remuneração
Aumento do piso, interstício de 6% e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito.
PLR (modelo debatido na Fenaban), sendo que qualquer modelo aditivo. não terá vínculo com o programa Sinergia.
Pontuação de mérito para caixas e escriturários.
VR para os caixas executivos e aumento da gratificação de função.
Efetivação dos caixas e que todos pertençam às dotações das agências.
Gratificação de função de 55% para atendentes CABB, unificação dos atendentes A e B e tirar a trava de remoção (pela natureza do trabalho).

Comando Nacional retoma negociações com Fenaban na terça e quarta


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, retoma na terça-feira 21 as negociações da Campanha 2012 com a Fenaban, em São Paulo, agora para discutir as reivindicações sobre segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração. Essa terceira rodada de negociações continuará na manhã de quarta-feira 22.
"O sistema financeiro nacional está mais sólido que nunca. Somente os cinco maiores bancos do país lucraram no primeiro semestre do ano mais de R$ 24,5 bilhões. Não há nenhuma razão para que não atendam às reivindicações econômicas e sociais dos bancários, principais responsáveis pelos bons resultados", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
As demandas sobre segurança, igualdade e remuneração deveriam ter sido discutidos na quarta e quinta-feira desta semana, dias 15 e 16, mas foram adiadas por causa do falecimento do ex-dirigente sindical Manoel Castaño Blanco, marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, Dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco, que participa da mesa de negociação.
Antes da interrupção, o Comando Nacional e a Fenaban haviam discutido na manhã do dia 15 propostas dos bancários sobre saúde e condições de trabalho. Na reunião, os bancos assumiram o compromisso de manter os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica até que seja regularizada a situação junto ao INSS. 
Esse avanço contrastou com os resultados das duas rodadas anteriores, nas quais a Fenaban recusou as reivindicações apresentadas pelos bancários, como mais contratações, fim da rotatividade, aplicação da convenção 158 da OIT que proíbe demissões imotivadas e fim das metas abusivas, entre outras. 
Veja como foram até agora as rodadas de negociação com a Fenaban: 
Avança negociação sobre saúde entre Comando Nacional e Fenaban 
Banqueiros dizem que bancários não estão preocupados com emprego 
Banqueiros se negam a discutir metas abusivas que adoecem bancários
O que será negociado na terceira rodada
As negociações começam na terça-feira pelo tema segurança bancária, em que se destacam reivindicações como a proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes para evitar sequestros, fim do transporte de numerário por bancários, instalação de equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões, emissão obrigatória de BO com cópia aos sindicatos e à Contraf-CUT, estabilidade ao empregado vítima desse tipo de violência, além de adicional de risco de morte de 30% do salário para quem trabalha em agências, postos e áreas de tesouraria.
Os bancários também buscam avanços na promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento, por meio da democratização do acesso, garantindo que mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e pessoas com deficiência tenham igualdade de condições de contratação, ascensão profissional e remuneração. Outra medida é a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nas relações.
As negociações sobre remuneração envolverão:
> Remuneração fixa direta, como o reajuste salarial de 10,25%, valorização do piso, Plano de Cargos e Salários, adiantamento do 13º, salário do substituto, parcelamento do adiantamento de férias e gratificações. 
> Remuneração indireta, como auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, 13º auxílio-creche/babá, vale-transporte.
> Remuneração variável, como a PLR. Os bancários reivindicam também a contratação total da remuneração, incluindo a renda variável.
Fonte: Contraf-CUT

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE SETEMBRO DE 2012


O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia
Associado
Agência
Cidade
03
Genoefa Aparecida G. de Oliveira
Banco Santander – Prefeitura
Presidente Venceslau
04
Flavio Takashi Miyazaki
Banco Santander
Presidente Epitácio
04
Mary Juliane da S. M. Erbela
Banco do Brasil
Piquerobi
07
Caroline Bueno Gomes da Silva
Banco Bradesco
Presidente Epitácio
09
Bruna Carolina Marcos de Mello
Banco Santander
Caiuá
09
Dayana Carolina da Silva
Banco do Brasil – Trav. Osvaldo Barbosa
Presidente Venceslau
09
Rosemari Ap. C. Silva Augusto
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
11
Wilian Maluly
Aposentado Banco do Brasil
Santo Anastácio
13
Kátia Namiko Nacano da Silva
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
14
Ivan Diego Rocha Nunes
Banco do Brasil
Marabá Paulista
14
Mauro Dias Pereira
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
14
Wilmar Butzer Junior
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
16
Ticiane Mello de Angelo
HSBC Bank Brasil
Presidente Venceslau
17
Marilucia Verderramos P. Tonon
Caixa Econômica Federal
Santo Anastácio
18
Emilen dos Santos Tensone
Banco Bradesco
Santo Anastácio
18
Cícero Gomes Dias
Banco Santander
Santo Anastácio
21
Ana Claudia M. Villella
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
22
Emanuel Correia Neto
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
23
Ana Paula Rodrigues Iuga
Banco Santander
Teodoro Sampaio
24
Gisele de Carvalho Katayama
Banco Santander
Teodoro Sampaio
25
Carolina Salem de Oliveira
Banco Santander
Santo Anastácio
25
Julio Cesar Chicalé
HSBC Bank Brasil
Presidente Venceslau
29
Marcos Antonio Geraldo de Freitas
Banco Itaú Unibanco – Campos Sales
Presidente Venceslau
29
Sandra Isabel Colete Silva
Banco Santander
Presidente Venceslau
30
Claudia Leila Tafner Fernandes
Banco Santander
Presidente Venceslau

OBS. OS ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES DESTE MÊS, QUE NÃO CONSTARAM NESTA RELAÇÃO, FAVOR ATUALIZAR O CADASTRO JUNTO A ESTE SINDICATO, FONE: 018-3271-3600, FAX: 018-3271-5950 OU E-MAIL: seebpv@terra.com.br











BANCO ITAÚ UNIBANCO S/A

Vai pagar toda PCR com antecipação da PLR


 Itaú anunciou nesta sexta-feira (17) que pagará o valor integral de no mínimo R$ 1.800 da Participação Complementar nos Resultados (PCR) junto com a antecipação da Participação dos Lucros e Resultados (PLR). 
A medida atende reivindicação da Contraf-CUT e ocorre um dia após a negociação com a direção do Itaú, onde o banco havia proposto efetuar o crédito em duas parcelas: a primeira de R$ 1.000 com a antecipação da PLR e a outra de R$ 800 com a segunda parte da PLR. "Trata-se de mais um avanço, somado ao reajuste da PCR para R$ 1.800, que representa um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600", afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. A PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú e traz importantes princípios defendidos pelo movimento sindical. "Ela é linear, na medida em que todos recebem o mesmo valor indistintamente; e não é compensável com nenhum programa próprio de renda variável, como o Agir. Ou seja, todo mundo vai receber, e não é baseada em metas individuais", destaca Wanderley.

Na negociação, o banco assumiu também o compromisso com o movimento sindical de abrir negociações sobre a PCR do próximo ano e de debater os programas próprios imediatamente após a Campanha Nacional 2012.
Fonte: Contraf e Feeb SP/MS