A Afubesp protocolou nesta terça-feira, dia 15, um documento endereçado ao presidente da Cabesp, Eduardo Prupest, e aos diretores eleitos, Ricardo Mitsouka e Getúlio Coelho, solicitando esclarecimentos sobre o abusivo reajuste de 30,44% a ser aplicado no plano Cabesp Família a partir do dia 1º de maio.> Clique aqui para ler a íntegra do ofício.A entidade também reivindica "cópia de todos os estudos atuariais que embasaram a decisão em tela e ainda uma reunião técnica com o atuário responsável pelos mesmos". A iniciativa da associação vem em resposta ao grande número de reclamações recebidas de seus associados que utilizam o plano. "Esperamos que os eleitos não fujam à responsabilidade de, no mínimo, esclarecer todas as questões dos usuários do Cabesp Família, que estão sendo sacrificados com tamanho reajuste", afirma o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes. Fonte: Afubesp
17/04/2014
Thais Folego
Valor Econômico - São PauloO mercado de meios de pagamentos voltado para o comércio eletrônico acaba de ganhar um concorrente de peso, que promete aumentar a competição no segmento. Bradesco, Banco do Brasil e Cielo anunciaram ontem a criação da Stelo, empresa intermediadora de pagamentos on-line para estabelecimentos comerciais e "carteira virtual" para consumidores.A nova companhia marca a entrada dos bancos em uma seara até então de companhias independentes e ligadas a empresas de internet, como PayPal, Mercado Pago (do Mercado Livre), PagSeguro (do Uol) e Moip. Conhecidas como "facilitadoras de pagamentos", essas empresas são uma alternativa para o varejo às credenciadoras tradicionais (como Cielo e Rede) para aceitar compras com cartão. O principal apelo é assumir os riscos de fraude, que na compra on-line fica com as varejistas."Essa é a primeira empresa do gênero criada por bancos na América Latina", diz Marcelo Noronha, diretor-executivo do Bradesco. Segundo ele, o comércio eletrônico transacionou R$ 52 bilhões no ano passado, incluindo as empresas aéreas. A estimativa é de que ele alcance R$ 74 bilhões em transações até 2016.Segundo Igor Senra, presidente-executivo do Moip, entre 20% e 30% do volume de comércio eletrônico passam pelas facilitadoras. Ele lembra, porém, que o escopo de atuação dessas empresas cresceu e agora elas atuam também em transações do mundo físico. Nas brechas deixadas pelas grandes credenciadoras, elas tentam conquistar espaço entre pequenos lojistas usando leitores de cartões acoplados a celulares e tablets. "Aí o volume é ainda maior. Só as vendas porta a porta movimentam R$ 50 bilhões no país", diz Senra.A meta da Stelo é capturar R$ 2,5 bilhões em transações de e-commerce e ter quatro milhões de usuários ativos (pelo menos uma transação por mês) até 2016. Para 2018, a meta é ter R$ 9 bilhões em transações e dez milhões de usuários. "Nossas alavancas de crescimentos são muito fortes, pois vamos atuar simultaneamente nas duas pontas: no credenciamento de estabelecimentos e na captação de consumidores com a carteira virtual", diz Ronaldo Varela, diretor-presidente da Stelo.A Stelo está em fase de teste operacional e vai entrar efetivamente em operação no segundo semestre. Segundo Varela, a plataforma tecnológica da companhia foi desenvolvida dentro de casa, integrando ferramentas próprias com a de fornecedores de tecnologia mundiais, caso da plataforma de análise de risco.A Stelo está embaixo da estrutura da Elo Participações, holding em que BB e Bradesco concentram seus investimentos em empresas de meios de pagamentos, como a Cielo, a bandeira de cartões Elo e a empresa de vouchers de alimentação Alelo.A entrada da Cielo no negócio ainda depende da aprovação de órgãos reguladores. Segundo Rômulo Dias, presidente da credenciadora, a Cielo terá uma participação de 30% na nova empresa. Dessa forma, Bradesco e BB ficarão com 35% cada um. Questionado sobre um potencial conflito de interesses, uma vez que a Cielo tem entre seus clientes outros facilitadores, Dias disse que as duas empresas são segregadas, com operações e administração distintas.Varela diz que a Cielo será a rede de captura de transações preferencial da empresa, mas que não há exclusividade. "Oportunamente vamos integrar o sistema com outras credenciadoras do mercado", diz. Segundo ele, a Stelo deve trabalhar com preços mais competitivos para o lojista do que os praticados hoje no mercado. "Isso não significa que teremos subsídio de taxas, mas sim por nossa eficiência operacional", diz Varela. As taxas praticadas pelos facilitadores hoje variam entre 2% e 8% do valor da transação, dependendo do volume e dos serviços prestados.Para o consumidor final, a Stelo vai oferecer dois produtos: uma carteira virtual, que vai aceitar cartões emitidos por diversos bancos, e um moedeiro, espécie de conta pré-paga virtual. A Caixa Econômica Federal já oferece para seus clientes uma carteira virtual em parceria com a bandeira MasterCard, chamada de MasterPass.Fonte: Valor Econômico
Crédito: Fenae
Bancários cobram cumprimento da cláusula do acordo coletivo da CaixaEm reunião da mesa de negociação permanente, realizada nesta quarta-feira (16), a Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram da Caixa Econômica Federal o cumprimento da cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014 referente ao pagamento de horas extras em agências com até 15 empregados. As entidades sindicais receberam denúncias de funcionários dessas unidades, que estão sendo pressionados a não solicitarem o pagamento das horas trabalhadas a mais.O pagamento de todas as horas extras realizadas em agências da Caixa com até 15 empregados foi uma das conquistas da Campanha Nacional 2013. A medida passou a vigorar em janeiro deste ano.Os representantes da Caixa alegaram que não tem conhecimento do problema. Segundo eles, nos meses de janeiro e fevereiro problemas no sistema dificultaram a marcação das horas, mas que já foi normalizado. Ainda, segundo o banco, no início de cada mês o empregado deve entrar no Sipon e marcar a opção requisitando o pagamento.Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, disse que na prática a regra não está sendo devidamente cumprida. Um fator que contribui para isso, segundo ele, é a dotação orçamentária que as unidades têm para pagar as horas extras.Conforme a diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus, que participou da reunião, "os gestores que ultrapassam este orçamento estão tendo de se justificar às superintendências regionais". Os dirigentes sindicais questionaram também o texto da CE 081 que estabelece os percentuais de compensação das horas extras nas demais agências. Segundo Fabiana Matheus, a circular dá margem a variadas interpretações.A reunião desta quarta marcou a retomada das negociações permanentes em 2014. A maioria dos pontos debatidos está relacionado as condições de trabalho. O coordenador da CEE/Caixa disse que o banco não está cumprindo os compromissos assumidos nas mesas anteriores para melhorar as condições de trabalho na retaguarda. A situação dos tesoureiros, segundo avaliação dos trabalhadores, piorou. Eles continuam enfrentando problemas como a sobrecarga de trabalho. A Caixa prometeu apurar a denúncia.ReestruturaçãoOs trabalhadores cobraram também da Caixa transparência no processo de reestruturação. Segundo Jair Ferreira, a falta de informação deixa os empregados inseguros. Um manifesto de empregados da GI Programas Sociais de Porto Alegre foi entregue aos representantes da empresa. No documento, os trabalhadores relatam a preocupação com notícias de mudanças e que possam ser aproveitados na área de governo."É fundamental que as entidades acompanhem as condições de trabalho e denunciem os casos de descumprimento do acordo coletivo. Somente essa atuação incisiva fará com que a Caixa cumpra o que foi negociado", destacou o coordenador da CEE/Caixa.Outros pontos discutidosFoi debatido ainda o andamento dos fóruns paritários sobre condições de trabalho e Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC). A CEE/Caixa defendeu a prorrogação do prazo do grupo que debate melhorias nas condições de trabalho. O pedido foi acatado, devendo as discussões ser estendidas por, no máximo, mais duas reuniões.A CEE/Caixa defendeu encerrar os trabalhos do fórum do PSIC por entender que, apesar de algumas propostas terem sido implementadas pela Caixa, não houve os avanços necessários para atender às reivindicações dos empregados. Segundo Jair Ferreira, os trabalhadores continuarão defendendo suas propostas relativas ao Processo de Seleção Interna por Competência nas negociações permanentes.Conselho de AdministraçãoA Contraf-CUT solicitou ao banco que a suplente do conselheiro representante dos empregados, Maria Rita Serrano, participe das reuniões no Conselho de Administração (CA). Fabiana Matheus lembrou que em outros colegiados, como o Conselho Deliberativo da Funcef, os conselheiros suplentes participam das reuniões e com direito a fala. No entendimento das entidades sindicais, o acompanhamento das reuniões pelos suplentes é necessário para que em caso de ausência do titular, possa se posicionar sobre os temas em discussão no CA. A Caixa ficou de se posicionar sobre a reivindicação na próxima negociação permanente.Promoção por méritoA Caixa apresentou dados que revelam avanços na promoção por mérito. Em 2013, 89,37% dos empregados elegíveis foram promovidos, enquanto que no ano anterior (2012) esse percentual foi de 81,74%. Os trabalhadores solicitaram que fossem apuradas denúncias de que empregados deixaram de receber os deltas por conta de faltas. A promoção por mérito é uma importante conquista dos empregados do banco, obtida com as greves de 2007 e 2008, e que representa crescimento na carreira e aumento salarial.Bancário temporárioFoi reivindicada à Caixa a revogação da RH 037 que trata da contratação de bancários temporários. O banco alegou que desde 2010 não é feito esse tipo de contratação, atendendo ao que foi negociado com o movimento sindical e ao termo de ajustamento de conduta assinado no Ministério Público do Trabalho. Os representantes da Caixa não souberam explicar porque a norma não foi revogada ainda. Para Jair Ferreira, não há justificativa para manutenção de um instrumento que traz insegurança ao conjunto dos empregados.Incorporação do REBOs representantes da Caixa informaram na negociação que houve avanço no processo de incorporação do REB. Uma comissão, formada por dirigentes e gestores da Funcef e da Caixa, esteve reunida no dia 10 de abril com o superintendente nacional de Previdência Complementar (Previc), José Maria Rabelo. Na reunião, ficou definida a criação de um grupo técnico e definida uma agenda de trabalho, a fim de buscar uma alternativa para viabilizar a incorporação. O coordenador da CEE/Caixa defendeu que os empregados continuem mobilizados para assegurar o atendimento de uma reivindicação que perdura desde 206 quando foi criado o Novo Plano.Fonte: Contraf-CUT com Fenae
Crédito: Contraf-CUT
Bancários cobraram vacinação na negociação sobre CABB no último dia 2A Contraf-CUT voltou a cobrar nesta quarta-feira (16) o Banco do Brasil sobre o início da campanha de vacinação dos funcionários contra a gripe, conforme compromisso assumido pelo BB na Campanha Nacional dos Bancários 2013. A maioria das empresas que promove tais campanhas já possui e/ou já divulgou o cronograma de 2014.A reivindicação foi apresentada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos na reunião com o banco no último dia 2, no mesmo dia em que a Confederação também encaminhou um ofício para a direção do BB."O banco respondeu hoje que o anúncio e a programação terão início somente na próxima terça-feira (22), quando também o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, promoverá o lançamento da campanha nacional de vacinação contra a gripe", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB."Após a longa demora para cumprir um compromisso da Campanha Nacional 2013, esperamos que a direção do BB não cerceie o direito à vacinação para todos os funcionários e funcionárias, independente de idade, de o colega ter doença crônica ou algo mais previsto no programa do SUS, pois foi isso o que ficou acordado na mesa de negociação com o banco no ano passado", salienta o dirigente sindical.O alerta se justifica porque "a cada dia que passa a gente observa a Diretoria de Pessoas do BB mais preocupada com a gestão do lucro e com cortes no orçamento do que em cumprir o que foi discutido e contratado para respeitar e valorizar as pessoas que constroem a grandeza deste banco público e levam atendimento bancário a milhões de brasileiros em todos os cantos do país", destaca William.A vacina contra a gripe começa a fazer efeito cerca de 15 dias após a aplicação, quando já aparecem os anticorpos que darão a proteção contra a gripe, sendo que tal proteção máxima será atingida após aproximadamente 45 dias.Fonte: Contraf-CUT

Prazo para responder o questionário termina no dia 25 de abril 2014
Faltando exatamente dez dias para o final do II Censo da Diversidade, somente cerca de 95 mil bancários e bancárias responderam até agora o questionário, o que representa 19,67% do universo de 486 mil de 7 bancos públicos e 11 privados que estão aptos a participar. O prazo termina na sexta-feira da próxima semana, dia 25 de abril.
Os números foram apresentados na tarde desta última terça-feira (15), durante reunião ocorrida em São Paulo do Grupo de Trabalho (GT) do II Censo, formado pela Contraf-CUT e a Fenaban, que tem acompanhado a participação da categoria.
Para Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, "trata-se de uma baixa participação, aquém da nossa expectativa, mas ainda temos alguns dias para reverter esse quadro e ampliar o número de participantes em todo o Brasil".
Em 2006, quando foi realizado o I Censo, a participação foi de 204.133 mil bancários e bancárias de 17 bancos (públicos e privados).
O II Censo foi uma conquista obtida na mesa de negociações da Campanha Nacional 2012, com preparação em 2013 e efetivação em 2014. Por isso, é fundamental que toda a categoria responda o questionário que está disponível no hotsite www.febraban-diversidade.com.br
> Clique aqui para acessar o hotsite.
Radiografia para ajudar a combater as discriminações
"Toda a categoria é convidada a participar e contribuir no levantamento, a fim de garantir uma radiografia mais próxima da realidade, na qual bancárias e bancários estão inseridos. É imprescindível conhecer o nível de escolaridade, o histórico profissional, a trajetória na carreira como promoções, mudanças de cargos e se isso representou valorização profissional e aumento da renda, entre outros pontos", destaca Andrea.
"Também é importante saber qual é a verdadeira participação da população negra e LGBT no setor financeiro", acrescenta a dirigente sindical.
Diante dessas informações do II Censo, "poderemos construir mecanismos para combater as discriminações existentes, além de traçar políticas para enfrentar as desigualdades de gênero, raça, orientação sexual e de trabalhadores(as) com deficiência", salienta a diretora da Contraf-CUT.
Responda no banco ou até em casa ou no celular
Para participar do II Censo é simples, rápido e seguro, pois as respostas são sigilosas e confidencias. Você pode responder no local de trabalho no banco ou em casa ou no celular. Não leva mais que oito minutos em média.
A exigência do CPF e da data de nascimento completo permite o acesso ao questionário somente de bancário ou bancária, pois o sistema está criptografado e não há como identificar quem participa.
"Com a possibilidade de responder online de qualquer lugar via celular e tabletes é possível ampliar ainda mais o número de participantes no II Censo", ressalta Andrea.
Não deixe questionário pela metade
Foi também detectado que muitos colegas começaram a responder o questionário, mas por motivos diversos não concluíram, ficando pela metade. Logo, é urgente retornar ao sistema e finalizá-lo para que suas informações sejam contabilizadas.
O questionário apresenta cinco páginas e as informações que foram prestadas estão salvas no sistema. Agora, cada bancário e bancária precisa concluir e enviar os seus dados. "Não deixe para última hora, responda o quanto antes e ajude a construir um retrato mais real possível da categoria", conclui Andrea.
Fonte: Contraf-CUT