quarta-feira, 6 de junho de 2012


Presidente do Santander nega venda de ativos do banco espanhol

06 de junho de 2012
O presidente mundial do Grupo Santander, Emilio Botín, disse nesta segunda-feira que a Espanha não pretende perder o controle da instituição --havia rumores que bancos brasileiros estariam interessados na compra de ativos do Santander, maior banco espanhol.

"Nunca venderemos nosso controle estratégico", disse o empresário, após participar de almoço no Itamaraty. "Seria mais fácil o Santander comprar um banco brasileiro. Mas não se preocupem, não é o caso. Aqui há bancos fantásticos".

Botín integra comitiva empresarial da Espanha, que acompanha viagem do rei Juan Carlos ao Brasil. 

O empresário destacou as "medidas necessárias" que o governo espanhol vem adotando para recuperar a economia do país, e elogiou o Brasil e os bancos brasileiros.

"O Itaú é um banco fenomenal, o Bradesco é outro banco fenomenal. Os bancos públicos também são muito bons, e cada um tem uma missão. O Santander tem a sua."

Segundo Botín, o banco irá aumentar investimentos no país. Sem citar valores.




Fonte:
 Folha de S.Paulo


Colônia em Caraguatatuba fechada


A Federação dos Bancários de SP e MS comunica que a Colônia de Férias localizada em Caraguatatuba, litoral Norte, estará fechada no período de 11 de junho a 1º de julho próximo. Mais informações no Atendimento do Sindicato. Fone: (18) 3271-3600.

51% dos brasileiros têm conta, mas 68% ignoram quanto pagam de tarifas.

O percentual de brasileiros com conta bancária subiu de 37% para 51%, entre 2008 e 2012, revela pesquisa divulgada nesta segunda-feira (4) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ). A pesquisa foi feita em abril com mil pessoas em 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas.

A sondagem mostra que, embora as transações bancárias sejam cada vez mais comuns entre os brasileiros, 68% dos correntistas ignoram quanto pagam de tarifas aos bancos. Para 59%, esse custo não tem interferência na escolha do banco onde pretendem abrir conta.

Do total de entrevistados, 37% disseram estar pagando algum tipo de compra a crédito. O percentual de renda comprometida com parcelamentos passou de 24%, em 2008, para 27%, em 2012.

"Avançou a conta bancária, mas avançou mais ainda o uso do cartão de crédito, que passou de 18% para 41%. Ou seja, mais do que dobrou", disse à Agência Brasil o economista da Fecomércio/RJ, Christian Travassos.

Para ele, trata-se de um avanço compatível com o processo de formalização do mercado de trabalho. "É abertura de postos de trabalho com carteira assinada. Isso significa depósitos em conta corrente por parte das empresas, com abertura de conta para os funcionários, maior acesso do funcionário a ferramentas de crédito, como o cartão. É um processo positivo para o brasileiro nesses quatro anos, de formalização do mercado de trabalho".

Travassos destacou ainda o avanço, do rendimento médio do trabalhador, o que contribuiu para o maior acesso ao crédito.


Fonte: Agência Brasil

CONVÊNIOS

CANTO DO OLHO
Avenida Princesa Isabel, 310 - Centro
Fone: 3271-3554
Presidente Venceslau-SP

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO ERVA DOCE
Avenida Princesa Isabel, 334 - Centro
Fone: 3271-2827
Presidente Venceslau-SP

CIRURGIÃO DENTISTA 
DR. GILMAR DE ALMEIDA SANCHES
Rua Almirante Barroso, 269 - Centro
Fone: 3271-2798
Presidente Venceslau-SP

FARMAIS
Avenida D. Pedro II, 418 - Centro
Fone: 3271-4159
Presidente Venceslau-SP

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Rua Carlos Gomes, 424 - Centro
Fone: 3271-1595
Presidente Venceslau-SP

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Avenida D. Pedro II, 460 - Centro
Fone: 3271-1727
Presidente Venceslau-SP

POSTO DO DOGINHO
Avenida Princesa Isabel, 686
Fone: 3271-1554
Presidente Venceslau-SP

VENCESLAU FARMA
Rua José Bonifácio, 80 - Centro
Fone: 3271-7744
Presidente Venceslau-SP

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Avenida Jorge Tibiriça, 1060
Fone: 3271-4042
Presidente Venceslau-SP



ICV do Dieese cai para 0,43% em maio e acumula 5,78% em 12 meses.

O ICV (Índice do Custo de Vida), que reflete a inflação no município de São Paulo, variou 0,43% em maio, ante taxa de 0,68% em abril. O cálculo foi realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e divulgado nesta quarta-feira (5). O indicador registrou alta de 5,78% no acumulado dos últimos 12 meses (de junho de 2011 a maio de 2012).

O recuo de 3,23% no subgrupo despesas pessoais (-3,23%) ajudou na desaceleração do indicador, com uma queda expressiva observada nos itens fumo e acessórios (-7,64%).

Em sentido oposto, registraram elevações os itens ligados à alimentação (1,05%), habitação (0,65%) e saúde (0,80%).

A elevação de preços na alimentação ocorreu em todos os seus subgrupos, com destaque para os produtos da indústria alimentícia (que variou 1,24%), com vários produtos em alta, sendo mais acentuadas no óleo de cozinha (6,24%), bebidas alcoólicas (4,57%) e açúcar (2,05%).

Já habitação registrou altas nos subgrupos locação, impostos e condomínio (0,96%), com alta maior no condomínio (1,66%), e operação do domicílio (0,64%) devido ao reajuste ocorrido nos serviços domésticos (2,32%). Na Saúde (0,80%), as taxas de seus subgrupos foram: assistência médica (0,09%) e nos medicamentos e produtos farmacêuticos (3,90%).


Fonte: Folha.com

Espanha faz apelo à Europa pelo resgate financeiro de seus bancos

Folha de São Paulo 

Mariano Rajoy, primeiro-ministro da Espanha, afirmou ontem durante reunião do Senado espanhol que a Europa "precisa apoiar aqueles que estejam em dificuldade".

É o primeiro sinal claro dado por autoridades espanholas de que o país ibérico pode vir a necessitar de ajuda, a exemplo dos já salvos Irlanda, Portugal e Grécia.

A diferença é que a economia espanhola é muito maior (cerca de 12% da eurozona), e um eventual resgate representaria enorme agravamento da crise no continente.

Rajoy defendeu, também pela primeira vez em público, a criação do eurobônus e apelou a líderes europeus para que o bloco econômico tenha maior união fiscal.

Assim, a Espanha poderia obter auxílio financeiro aos bancos -analistas estimam que o setor financeiro precisa, sozinho, de ? 100 bilhões (R$ 254 bilhões) de resgate.

Líderes europeus devem se reunir em 28 de junho para discutir como impedir o colapso da zona do euro, de que fazem parte hoje 17 países.

Espera-se que então a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu apresentem medidas rumo à união bancária, que tornará possível o resgate direto do setor.

Laurent Fabius, ministro das Relações Exteriores da França, afirmou ontem que o país "favorece" uma solução baseada na união bancária. Não por acaso -bancos franceses têm grande quantia de títulos da dívida espanhola.

Para a Espanha, um resgate que não passe pelo governo tem a vantagem de não vir com as exigências do Fundo Monetário Internacional e dos demais países do bloco econômico -por exemplo, exigência de maior austeridade, como a imposta à Grécia.

IRREVERSÍVEL

"A Europa tem de dizer para onde está indo para garantir a segurança", disse Rajoy ao Senado. "Precisa dizer que o euro é um projeto irreversível e que não está em jogo."

Cristóbal Montoro, ministro das Finanças da Espanha, havia dito mais cedo que o alto juro exigido para a rolagem dos títulos do país indica que "a porta para os mercados não está aberta para a Espanha". O valor estava ontem em 6,3%.

O número preocupa por estar próximo do nível que obrigou Grécia, Irlanda e Portugal a pedir resgate durante os dois últimos anos. Amanhã a Espanha fará mais uma dessas rolagens, e as condições serão acompanhadas de perto pelos analistas.

O governo espanhol enfatizou ontem que, a despeito de ser a favor do plano que possibilitará o resgate de seus bancos, não crê na necessidade de um resgate nacional.

"Os homens de preto não vão vir para a Espanha", afirmou o ministro Montoro, referindo-se aos inspetores internacionais que fiscalizam os países resgatados.

"As cifras [necessárias para sanear os bancos] são perfeitamente acessíveis, não são um drama", declarou Montoro.(Com agências internacionais)

Dirigentes e jornalistas fazem primeira reunião para mídia da Campanha 2012.

Cumprindo decisão do Comando Nacional, secretários de imprensa e profissionais de comunicação de 18 federações e sindicatos fizeram na quinta-feira 31 de maio na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, a primeira reunião para discutir a mídia da Campanha Nacional 2012. O próximo encontro será realizado no dia 14 de junho, às 14h, também na sede da Contraf-CUT.

A reunião foi aberta com uma apresentação retrospectiva das campanhas de mídias dos bancários dos últimos 20 anos, feita pelo secretário de Finanças da Contraf-CUT, Roberto von der Osten (Betão), que representou o secretário de Imprensa Ademir Wiederkehr, que estava de licença-médica.

Betão também apresentou um resumo das discussões feitas pelo Comando Nacional no seminário organizado pela Contraf-CUT nos dias 22 e 23 de maio em São Paulo, que apontaram os quatro grandes eixos da Campanha 2012: Sistema Financeiro Nacional, Emprego (que inclui demissões, rotatividade, contratações, terceirizações e correspondentes bancários), Remuneração (aumento real, valorização dos pisos, PCS, PLR e previdência complementar) e Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária.

Foi unânime a opinião de que a campanha de mídia deve ser capaz de dialogar tanto com os bancários como com a sociedade, pressionar os bancos, fortalecer a unidade da categoria e potencializar a marca da campanha em todo país. 

As reuniões para discutir a mídia da campanha são abertas à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades.

Na reunião do dia 31, além da Contraf-CUT, participaram dirigentes e jornalistas de sete federações (Fetec SP, Feeb SP/MS, Feeb RJ/ES, Fetec PR, Fetraf MG, Fetec Centro Norte, Feeb BA/SE), da Fenae e de dez sindicatos (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Bahia, Florianópolis, Cuiabá, Campinas, ABC, Ipatinga e Barretos).

Ficou acertado que os dirigentes e profissionais de comunicação vão aprofundar a discussão em suas entidades e deverão trazer propostas concretas para a próxima reunião, no dia 14.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf abre formação de especialistas com curso de Saúde do Trabalhador.

A Contraf-CUT realizou na semana de 28 de maio a 1º de junho, em São Paulo, o Curso de Saúde do Trabalhador Bancário, organizado pela confederação e parceiros como o Dieese, abrindo o processo de formação de especialistas, conforme projeto da atual gestão da entidade. O objetivo foi capacitar os dirigentes sindicais para a discussão específica e ideológica sobre o tema. 

"O curso abordou as causas do adoecimento dos trabalhadores, mudando o foco colocado pelas empresas de que o problema é de cada bancário e mostrando que é a própria organização do trabalho que leva ao adoecimento. É preciso demonstrar que a questão da saúde é ideológica", explica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT.

Entre os palestrantes convidados para o curso, estiveram o professor da Unicamp, Roberto Heloani, a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, o médico e doutor em ergonomia, Laerte Idal Sznelwar, e a advogada trabalhista Leonor Poço. 

Também estiveram presentes o advogado especialista em previdência Antonio Rebouças, Valeir Ertle, representante da CUT Nacional no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), Reginaldo Muniz, do Dieese. 

Houve também importantes contribuições de dirigentes sindicais com experiência no tema, como o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, e o diretor executivo da Contraf-CUT, Plínio Pavão, que já tem uma longa história de atuação no tema saúde do trabalhador e foi secretário de saúde da ex-CNB e da Contraf-CUT entre 2003 e 2012.

O curso foi uma realização conjunta das secretarias de Formação e Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Relação entre organização do trabalho e saúde do trabalhador

No primeiro dia, segunda-feira, o curso discutiu a relação entre a organização do trabalho e saúde do trabalhador. O objetivo foi entender como se organiza o trabalho bancário, deixando claro que a origem do adoecimento do trabalhador está nas características desta organização. 

"As novas práticas de gestão, impostas pelas políticas neoliberais, são baseadas em imposição de metas abusivas, avaliação individual de desempenho e assédio moral", afirma Walcir. 

O médico Laerte Idal Sznelwar destacou que o objetivo desta política é quebrar os laços de solidariedade no ambiente de trabalho. "O professor reforçou que o movimento sindical deve interferir nesta política de acirramento da competição entre trabalhadores. O movimento sindical deve fazer este enfrentamento nos locais de trabalho", reforça o diretor da Contraf-CUT.

Ao final do primeiro dia, houve debate para aprofundar o conceito de "saúde do trabalhador". "O que ficou claro a todos é que Saúde do Trabalhador não é simplesmente um tema, é um campo de intervenção política, situado no conflito capital-trabalho. É mais um elemento de atuação política", afirma Walcir. 

Sistema de seguridade social

Na terça-feira, o curso abordou o sistema de seguridade social do Brasil como um todo. A relação entre a previdência social e a saúde do trabalhador foi discutida, bem como a seguridade social e saúde, enfocando especialmente o Sistema Único de Saúde (SUS) e os mecanismos de controle social da área. 

De acordo com o Dr. Antonio Rebouças, está ocorrendo uma desconstrução dos direitos sociais da Previdência Social. "Rebouças explicou que regras vão sendo criadas ao longo do tempo por meio de Ordens Internas, que não são de domínio público, e que aos poucos vão minando os direitos dos trabalhadores. Assim, é muito comum o trabalhador ter o benefício negado e, como este indeferimento é baseado nas Ordens Internas, o trabalhador não tem nem mesmo como entrar com recurso para questionar a decisão, já que o conteúdo de tais ordens não é publicado", relata Walcir. 

Houve a exposição de Valeir Ertle, representante da CUT Nacional no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). O objetivo da palestra foi mostrar as várias instâncias políticas possíveis de o movimento sindical intervir, inclusive no CNPS, que possui caráter deliberativo. 

Ainda na terça-feira, Reginaldo Muniz, do Dieese, trouxe ao debate o Sistema Único de Saúde (SUS). "Apesar de a categoria ter plano de saúde, a saúde do bancário dialoga com o SUS. Os tratamentos de alta complexidade, por exemplo, são todos realizados pelo SUS", frisa Walcir.

Foi apresentado também o documentário "Políticas de Saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde", que conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS.

Regulamentação dos planos de saúde

Na quarta-feira, houve encontro com representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para apresentação das atividades e funções da agência, além de exposição sobre as possibilidades de regulamentação de planos de saúde. 

De acordo com representantes da ANS, existem 60 milhões de beneficiários de planos de saúde, sendo que 95% deles são planos coletivos. No mesmo dia houve ainda discussão sobre a participação do movimento sindical na microrregulação dos planos de saúde, de modo que os trabalhadores tenham condições de negociar com o setor patronal desde a contratação, execução e fiscalização do plano.

Mundo do trabalho

Na quinta-feira, o curso se voltou para as questões específicas do mundo do trabalho com a exposição de Roberto Heloani. Ele abordou os problemas existentes na categoria bancária, especialmente o assédio moral e os demais assédios - frutos principalmente da organização do trabalho focado no cumprimento de metas. 

Foi debatida a campanha "Menos Metas, Mais Saúde", cláusula 54 da CCT, de combate ao assedio moral, assinada pela Contraf-CUT e entidades sindicais, em janeiro de 2011. Foi dado o panorama geral da cláusula e atuação do movimento sindical para que seja implementada efetivamente. "A cláusula por si só não resolve. O que resolve é a atuação organizada dos trabalhadores para que ela de fato seja efetivada", afirma Walcir. 

A doutora Maria Maeno levou ao debate o INSS, especialmente a falta da reabilitação profissional que deveria ser realizada pelo instituto. "A questão é que o trabalhador faz a primeira perícia e já sabe quando voltará ao trabalho. E grande parte volta sem reabilitação profissional e ainda com a saúde comprometida. É necessário trabalhar a reinserção da pessoa no local de trabalho, levando em consideração as suas condições de saúde efetivas", salienta Walcir. 

Já Leonor Poço fez uma exposição sobre as normas internacionais sobre saúde do trabalhador, e inseriu o tema como uma questão de Direito Humano. 

Reabilitação profissional

Na sexta-feira, houve discussão sobre reabilitação profissional. Plínio fez uma apresentação sobre o Programa de Reabilitação Ocupacional - PRO, garantido na cláusula 43 da CCT. 

"Não se pode falar em reabilitação profissional sem envolver o empregador, pois é na empresa que a reabilitação vai se dar de fato, portanto é preciso que ela esteja preparada para receber o trabalhador com redução de capacidade laboral, adaptando o ambiente de trabalho às suas necessidades", salienta o diretor da Contraf-CUT.

Ocorreu ainda debate sobre a necessidade da participação do movimento sindical nas instâncias tripartites, de modo a interferir de forma mais efetiva no controle social de políticas públicas. 
Ainda na sexta-feira, Walcir apresentou um quadro da atual situação dos acidentes de trabalho e doenças de origem ocupacional no Brasil. 

De acordo com o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, utilizando dados do Ministério da Previdência Social do anuário estatístico, os transtornos mentais ganharam relevância nas estatísticas de acidente de trabalho. Em 2006, foram 612 registros; em 2008, 12.812; em 2009, 13.478; em 2012, 12.150; em 2011, 12.337.

Participação

Participaram do curso dirigentes sindicais da Fetec Centro-Norte, Fetec São Paulo, Fetraf MG, Fetec Paraná, Feeb Rio de Janeiro/Espírito Santo e Fetrafi Rio Grande do Sul. 

"O curso foi uma experiência necessária e elogiada pelas entidades sindicais. Foi um momento rico de trocas, em que socializamos informações entre as realidades de várias regiões brasileiras", avalia Walcir. 

Curso segue no segundo semestre

No próximo semestre, após a Campanha Nacional dos Bancários, o curso terá um segundo módulo no mês de novembro, quando o/as participantes concluirão a grade horária e serão certificados pela Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

HSBC frustra bancários em negociação sobre emprego e remuneração.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta segunda-feira (4), na sede da Confederação, em São Paulo, o processo de negociação permanente com o HSBC. Na pauta estiveram temas como emprego, previdência complementar e o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR. 

"O movimento sindical apresentou propostas, mas o banco inglês não avançou nas negociações. Mais uma vez, as entidades sindicais têm suas reivindicações frustradas, o que irá aumentar o clima de insatisfação dos bancários", alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco. 

Emprego

Na pauta do emprego, o banco respondeu negativamente em relação à reposição e contratação de novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Além disso, o banco apresentou ao movimento sindical o projeto piloto da máquina assistente de caixa, que está sendo implementado em Curitiba e São Paulo. 

"Na visão do banco as máquinas irão facilitar o trabalho dos caixas, porém essa tecnologia não repõe a força de trabalho e nem justifica a falta de funcionários. Os sindicatos irão monitorar o processo para que as máquinas não diminuam os postos de trabalho", afirma o diretor da Contraf-CUT. 

Outro ponto questionado pelos bancários foi o grande volume de demissões das pessoas com deficiência. "A resposta do banco é que as demissões ocorreram por conta da baixa performance e, além disso, alegou que está acima da cota obrigatória exigida para pessoas com deficiência", ressalta Alan. 

Remuneração

O banco informou também que manterá a política o desconto do PPR B e D na PLR dos bancários. "O desconto continuará afetando diretamente a área de serviços e retaguarda. Queremos o não desconto para todos", critica Alan. 

Mais frustração: previdência complementar

No item previdência complementar, os representantes do HSBC afirmaram que estão aguardando uma série de informações solicitadas internamente para dar sequência ao debate. O banco disse que o novo benefício apresentado unilateralmente para os que têm renda superior a R$ 3.500 não é uma forma de segregação dos demais funcionários. 

Para as entidades sindicais, essa é uma forma de segregação sim. "O banco implementa de forma unilateral um plano que não atende a categoria. A Contraf-CUT irá solicitar ao banco uma série de informações nos próximos 15 dias para que possamos ter uma negociação efetiva sobre o plano de previdência complementar do HSBC", adianta Alan. 

Saúde

O HSBC se comprometeu em reativar o grupo de trabalho para discussão da saúde do trabalhador.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT começa negociação sobre aditivo e PPRS com Santander.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram nesta terça-feira (5), em São Paulo, a primeira negociação com o Santander para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). A rodada ocorreu logo após a entrega da minuta de reivindicações específicas ao banco espanhol.

Clique aqui para ler a íntegra da minuta.

Os representantes do banco propuseram a renovação do aditivo e do PPRS, nas mesmas condições vigentes, sem quaisquer alterações, com a assinatura de um acordo com prazo de dois anos.

Os dirigentes sindicais cobraram avanços. "Queremos discutir o aditivo e o PPRS, mas com a perspectiva de garantir avanços para os trabalhadores brasileiros, responsáveis por 27% do lucro mundial do Santander, o melhor resultado do banco em todo mundo", defende Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT.

Ele lembrou que, apesar da crise financeira na Espanha, a última assembleia dos acionistas do Santander Brasil, ocorrida no dia 24 de abril, aprovou por maioria a remuneração global anual de R$ 300 milhões aos administradores do banco em 2012.

Esses recursos milionários serão pagos para apenas 56 membros da Diretoria Executiva e 8 integrantes do Conselho de Administração. Isso representa um ganho médio mensal de R$ 390 mil para um desses executivos.

Essa remuneração aumentou em relação ao ano de 2011, quando foram destinados R$ 283,540 milhões para esse altão escalão do banco.

"É injusto e inaceitável que os trabalhadores recebam tratamento diferenciado e não sejam valorizados", cobrou o diretor da Contraf-CUT.

Nova negociação foi agendada para a próxima terça-feira (12).

Garantia de emprego

A minuta foi definida no dia anterior, durante a reunião ampliada na Comissão de Organização dos Empregados (COE), instância da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco. As reivindicações foram elaboradas com base nas consultas dos sindicatos, que ouviram os funcionários, fizeram debates e reuniões nos locais de trabalho.

"Temos um bloco de cláusulas do aditivo que queremos que sejam mantidas e outro bloco de propostas para que sejam atendidas e virem cláusulas novas", destaca Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander. 

Os dirigentes sindicais apontaram que as consultas indicaram em todo país que a prioridade principal é a garantia de emprego. Na Espanha, apesar da crise financeira, o Santander não demite, mas aqui no Brasil o banco pratica a política da rotatividade, dispensando milhares de trabalhadores.

"Propomos também a retomada da licença remunerada pré-aposentadoria, o pijama, como forma de evitar demissões", afirma a dirigente sindical.

Outras prioridades dos bancários são a ampliação das bolsas de estudos para pós e segunda graduação e a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria nas mesmas condições dos trabalhadores da ativa, dentre outras.

Igualdade de direitos 

A secretária de Finanças do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa, destacou que o que está sendo apresentado ao banco para renovação do aditivo tem por base o praticado na Espanha. 

Ela acentuou que, mesmo aquele pais passando por crise financeira, a matriz não demite trabalhadores e mantém acordo coletivo com cláusulas sociais mais vantajosas que as do Brasil, além de tratar os dirigentes sindicais como se na ativa estivessem, ou seja, com isonomia de direitos aos demais funcionários da empresa.

"Não aceitamos que os trabalhadores brasileiros paguem a conta da crise financeira na Espanha", destacou Rita.

Transparência na renda variável

Os representantes do banco afirmaram que, em função de a lei federal nº 10.101 determinar que a distribuição dos valores dos programas próprios de remuneração variável deve ser definida ainda no primeiro semestre, há pressa para que se chegue a um acordo. 

Rita afirmou que não há impedimentos em se chegar logo a um acordo, mas ressaltou que isto dependerá da disposição do banco em apresentar uma proposta que contemple as expectativas dos funcionários. 

"Por não se tratar de natureza salarial, a distribuição dos programas próprios está livre de recolhimento de encargos como FGTS e INSS, entre outros, o que representa isenção fiscal para o banco na ordem de 36%", explica. 

Ela salienta essa legislação também determina que tais programas devem ser negociados com o sindicato para garantir mais transparência. "Isso, infelizmente, não está acontecendo. Os bancários não conseguem distinguir o que está sendo pago no programa de remuneração. Por isso, queremos negociar critérios claros para que todos saibam o que ganham, como é feita a distribuição e quais são as regras desse jogo", propõe.

"Os funcionários reivindicam ser reconhecidos pelo valor, empenho e dedicação. Se o banco contemplar esses anseios nas negociações, fecharemos logo um acordo", acrescenta Rita.

Venda responsável de produtos

Rita lembrou ainda que o banco assinou no ano passado uma declaração de venda responsável de produtos financeiros com o Comitê de Empresa Europeu, válido para todos os países europeus onde o banco atua.

"Atualmente, o funcionário se sente aviltado em seus princípios por ter de vender produtos que são impostos pela empresa e não interessam aos clientes. A venda responsável também aqui tiraria esse peso do trabalhador, que passaria a ofertar produtos de acordo com as necessidades e capacidade dos clientes", explica. 

"Com isso, numa situação de tanta turbulência, o próprio banco ganharia com a imagem de uma instituição que respeita a população brasileira. Ou seja, é uma medida que viria ao encontro das reivindicações dos trabalhadores e dos clientes", ressalta a dirigente sindical.

Reunião específica

As entidades sindicais cobraram a marcação de uma reunião específica com o banco para discutir a política de segurança bancária e a atuação do Grupo de Operações Especiais (GOE). 

Paulo Garcez, diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, denunciou o assassinato do caixa Rodrigo Araújo Vieira, da agência Otávio Tarquino do Santander, em Nova Iguaçu (RJ). Ele encontrado carbonizado na última quinta-feira, dia 31 de maio, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. 

O funcionário sofreu um sequestro-relâmpago há cerca de 15 dias, foi interrogado pela polícia e pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) do banco e recebeu telefonemas ameaçadores, conforme denúncia do advogado da família, Walmar Flávio de Jesus.

"Apesar do interrogatório a que foi submetido pela GOE e das ameaças que vinha recebendo, nenhuma medida foi tomada pelo banco para garantir segurança e proteger a vida do bancário, e ele acabou sendo morto", denunciou Garcez, que esteve no enterro do funcionário e relatou o clima de insegurança dos colegas da agência.

A Contraf-CUT ficou de fazer um levantamento nacional junto aos sindicatos para apurar outras denúncias, pois é inaceitável que haja pressões psicológicas de inspetores sobre os trabalhadores, que parecem torturas, além do descaso com a vida das pessoas. O banco ficou de agendar uma reunião específica.

Reunião com presidente do Santander Brasil

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo se reúnem nesta quarta-feira (6), às 17h, com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, em São Paulo. O diálogo foi marcado após o envio de cartas ao banco, solicitando um encontro para esclarecer as notícias divulgadas pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira. 

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo