terça-feira, 30 de julho de 2013

Lucro do Santander Brasil cai 7,2% no 2º trimestre, mas supera estimativas


O Santander Brasil lucrou R$ 501 milhões no segundo trimestre deste ano, com queda de 9,73% ante igual período de 2012 e recuo de 17,8% em relação ao primeiro trimestre.
O lucro gerencial, que inclui o ágio da aquisição do banco Real, ficou em R$ 1,41 bilhão, com retração de 3,68% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e queda 7,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O resultado veio melhor do que o projetado pelo mercado. Analistas consultados pelo Valor estimavam queda no lucro do Santander Brasil para R$ 1,274 bilhão.
Vale lembrar que, das instituições privadas, o Santander era o único que ainda não tinha apresentado melhora na qualidade dos ativos ao longo do ano passado, além de estar com a expansão mais fraca da carteira de crédito.
O banco fechou o trimestre com inadimplência acima de 90 dias em 5,2%, alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e queda de 0,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Com isso, as despesas com provisão para devedores duvidosos somaram R$ 3,2 bilhões, valor 15,9% menor do que no mesmo trimestre de 2012 e 5% menor na relação trimestral.
Em 12 meses, a carteira do Santander teve expansão de 6%, para R$ 218,053 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito do sistema cresceu 16,4% no mesmo período.
Já a carteira dos bancos privados estrangeiros, caso do Santander, avançou 6,7% em 12 meses terminados em junho, ainda segundo o BC. Ante o primeiro trimestre de 2013, houve alta de 3% da carteira do Santander Brasil.
BANCOS
Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do segundo trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,949 bilhões no período, 4,1% mais que o valor apurado entre abril e junho de 2012 --também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência.
Hoje, o Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou que encerrou o segundo trimestre desse ano com lucro líquido contábil de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação a igual período do ano passado e avanço de 3,2% sobre o desempenho no trimestre anterior.
Tanto o Bradesco quanto o Itaú reduziram suas perspectivas para o crescimento das carteiras de crédito em 2013.

Lucro do Itaú sobe para R$ 3,5 bilhões no 2º trimestre, mas banco corta projeções


O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou nesta terça-feira (30) que encerrou o segundo trimestre desse ano com lucro líquido contábil de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação a igual período do ano passado e avanço de 3,2% sobre o desempenho no trimestre anterior.
Também maior que o resultado obtido um ano antes, o lucro líquido recorrente do banco, que exclui ganhos e perdas extraordinários, totalizou R$ 3,622 bilhões entre abril e junho deste ano, 1% acima dos R$ 3,585 bilhões registrados no segundo trimestre de 2012 e 3,1% maior que o valor visto nos três primeiros meses deste ano.
No acumulado do primeiro semestre de 2013, o lucro líquido contábil do Itaú foi de R$ 7,055 bilhões --o segundo maior lucro em primeiros semestres da história dos bancos brasileiros, atrás apenas de seu próprio resultado em 2011, de R$ 1,133 bilhão, segundo a consultoria Economatica.
A margem financeira diminuiu no segundo trimestre, o que impediu um desempenho melhor do lucro.
A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 11,573 bilhões de abril a junho, ante R$ 13,521 bilhões no mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a margem financeira do Itaú subiu R$ 47 milhões.
A inadimplência superior a 90 dias teve queda, indo de 4,5% em março para 4,2% em junho. Em doze meses, a redução foi de 1 ponto percentual.
A redução da inadimplência impactou também as despesas de provisões para calotes, que caíram R$ 1,227 bilhão na comparação com o segundo trimestre de 2012, totalizando R$ 4,912 bilhões entre abril e junho deste ano.
No crédito, o banco teve expansão de 8% em relação ao segundo trimestre de 2012, totalizando R$ 467,5 bilhões. A cifra também é 2,5% maior que o resultado do trimestre anterior (R$ 456,16 bilhões).
No entanto, assim como o Bradesco, o Itaú também revisou para baixo suas projeções para 2013. Agora, o banco espera que o crescimento da carteira de crédito neste ano fique entre 8% e 11%. No final de março, a projeção era entre 11% e 14%.
Para as despesas de provisões para calotes, o banco espera uma cifra entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões em 2013.
BANCOS
Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do segundo trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,949 bilhões no período, 4,1% mais que o valor apurado entre abril e junho de 2012 --também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência.
Hoje, o Santander Brasil divulgou que teve lucro líquido de R$ 501 milhões no segundo trimestre, queda de 9,73% em relação ao mesmo período do ano passado e 17,8% abaixo do resultado visto nos três primeiros meses de 2013.