segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Compra de carro zero fica mais fácil e usado perde 1/3 do valor em 2 anos.

O carro usado, até há poucos anos um investimento, está a caminho de virar sucata. A desvalorização em relação ao zero-quilômetro é tão veloz que analistas provêem um cenário similar ao de países desenvolvidos, onde o modelo com mais de dez anos é descartado. A facilidade oferecida por bancos e montadoras na aquisição de carros novos e a frequência maior com que fabricantes atualizam seus modelos provocam distanciamento cada vez maior entre novos e usados.
Em dois anos, o valor de um automóvel chega a ter depreciação superior a um terço em relação ao novo. O que ainda dá sobrevida maior aos carrinhos mais velhos é que eles são "exportados" pelas metrópoles para as periferias. Em 2009, um Vectra Elegance zero, da GM, por exemplo, custava R$ 56,5 mil. A versão um ano mais velha apresentava 13,6% de desvalorização e a de dois anos de uso, de 18,9%.
Hoje, o Vectra novo sai por R$ 61 mil, enquanto o de um ano perdeu 24,9% do valor e o de dois anos perdeu 34,4%, segundo a consultoria Molicar. Há casos de carros novos que chegam mais baratos que o modelo anterior, em razão da concorrência.
O Honda Civic zero é vendido por R$ 69,5 mil. Em 2009, custava R$ 70 mil. A desvalorização do modelo de dois anos era de 20,3%. Hoje é de 24,7%. "A tendência é de um distanciamento cada vez maior entre carro novo e usado", confirma Vitor Meizikas, da Molicar. Para ele, o Brasil, como quarto maior consumidor mundial de automóveis novos, terá de seguir a lógica global da desvalorização mais acentuada. "Lá fora, carro com seis anos é considerado velho".
A lógica deixa de ser regra quando há uma crise. Nos Estados Unidos, a idade média da frota é de 10 a 11 anos, a mais alta da história. No Brasil, é de 8 anos e 8 meses, a mais baixa já detectada no País. Em 2010, 4% da frota brasileira tinha mais de 20 anos, participação que era de 9% em 2000.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, concorda que a ampliação do crédito permite a muitos consumidores "partirem diretamente para o zero". Em 2004, para cada carro novo foram vendidos 4,8 usados. Hoje, a relação é de 2,7.
Antes, o usado desvalorizava 10% ao ano, depois da perda inicial de 20% ao sair da loja. Agora, a perda varia de 15% a 18% ao ano, diz o dono da loja Trans Am, Munir Faraj, no ramo há 35 anos. Segundo ele, até 2010 um seminovo (com até três anos) ficava na loja em média 30 dias.
Hoje, fica de 60 a 70 dias. Também há os "invendáveis". Faraj tem um Vectra 2009 adquirido em novembro de 2010 por R$ 38,5 mil. "Paguei IPVA de 2011 e 2012, R$ 1 mil em rodas de liga leve, R$ 400 em polimento e ofereço a R$ 37,9 mil, mas não tem comprador."
Para George Chahade, da Assovesp (associação das lojas de usados), a forte desvalorização pode travar o mercado. "Se o consumidor não consegue preço pelo usado, não vai comprar o zero." (Fonte: O Estado de S. Paulo)

FUNCIONÁRIO CHATO? TAMBÉM EXISTE!

Assim que foi publicado o artigo intitulado ”Chefe Chato: fator de risco” recebi uma enxurrada de e-mails. Nas empresas, nos eventos e pasmem, até em empresas que atendo fora do país fui abordada por várias pessoas em cargo de comando que contavam sua estória e me perguntavam: “Eu sou Chefe ou sou Líder?” Aos que se fazem esta pergunta posso tranqüliza-los: se você se preocupou em questionar e analisar seu comportamento: Parabéns! Possivelmente você é líder.


Me causou grande contentamento constatar que muitos já estão preparados para aceitar este fato pois, se preocuparam com ele. Isto é uma grande prova de que em muitas empresas e em muitas pessoas já existe um processo de evolução das Relações Laborais.

Já outros tantos assumiram sem culpa: “Sou chefe mesmo, posso até tentar mudar... Mas, só eu sou chato? Funcionário chato: também existe. Você não vai falar deles também?”.

Sim, vamos falar deles e nas próximas edições de muitos outros Aspectos das Relações Laborais baseados também na Psicologia Laboral que é uma das ferramentas da Ergonomia que possui grande impacto principalmente no controle e prevenção de Doenças Ocupacionais e nos permite alcançar o conceito mais amplo da finalidade da Ergonomia que é Salvaguardar a Saúde Psicofisiológica do ser humano.

Falemos então dos famigerados Funcionários Chatos.

A nós seres humanos muitas vezes nos parece que ter o poder nas mãos até nos dá um certo direito de ser chatos, o que é uma inverdade.

Quando não está envolvido o poder, “o ser chato” pode demonstrar uma conseqüência de nossa personalidade ou estória de vida, como também um mecanismo de defesa: - Se sou chato ninguém me atormenta e se afasta de mim...

Se o indivíduo está passando por algum tipo de crise interior, este pode apenas ser um mecanismo de defesa temporário. Se não existe crise, então ele pode ser um “chato de carreira”. 

Para quem tem ainda alguma dificuldade de identificar este tipo de comportamento seguem algumas dicas.

Em geral, existe uma certa dose de pessimismo e até de certa revolta em pessoas com este tipo de característica.

Quem nunca teve um colega de trabalho que quando você chega de manhã e diz um alegre e sonoro: - BOM DIA! Te responde: - Só se for prá você!

Existem ainda aqueles que para tudo o que se propõe, para tudo que se quer inovar respondem: - Isto não vai dar certo! Ou ainda: - Sou contra! E, quando você lhe pergunta porque, ele não sabe lhe responder, mas... continua sendo contra.

E também existe aquele que parece o personagem de desenho animado que está sempre dizendo: “- Ó dia... ó vida... ó azar...” ou que se percebe que quando chega tem como “uma nuvenzinha escura sobre a cabeça” que o acompanha a todo lugar.

Temos que estar sempre cientes de que convivemos todo o tempo, seja no trabalho ou em sociedade com diversos tipos de personalidade, estórias de vida, cultura e pessoas que nem sempre estão bem emotivamente e/ou psicologicamente.

Se analisarmos friamente, no que toca às relações humanas em nossa vida, viver em sociedade seria até fácil. Conclui-se que as pessoas complicam suas vidas, criam “monstros” que não existem, porém, como acreditam neles, estes passam a ser reais para elas. As pessoas estão a todo o tempo preocupadas que o outro possa prejudicá-lo ou tomar-lhe algo. Isto faz parte de uma involução da espécie humana gerada pelos mecanismos de defesa que são utilizados para se viver nas sociedades extremamente materialistas onde, se busca cada vez mais o TER e não o SER e tudo pode acabar parecendo muito vazio.

Percebo isto, quando falo em público e digo que falta amor no mundo e vejo “um montão” de gente chorar na platéia. Porque ainda não nos demos conta de que somos realmente todos iguais? Apenas temos diferenças hierárquicas sociais dentro do “organograma da vida” e amanhã acabaremos todos no mesmo lugar: vamos todos “empacotar e acabar virando pó”.

A vida é composta de bons e maus momentos, crescemos quando sabemos enfrentar os maus momentos e superá-los e quando aproveitamos ao máximo os bons momentos teremos maiores condições de deixar de “ser chatos”.

A nós os “não chatos no momento” (porque qualquer um pode ESTAR chato ou SE TORNAR um chato num segundo) cabe contribuir e ajudar os “chatos” a evoluir.

Ás vezes nos falta utilizar um mecanismo valioso chamado Empatia: colocar-se no lugar do outro e tentar entender e sentir como entende e sente o outro. Daí pode-se aplicar o mais eficiente instrumento de solução para problemas de convivência entre os seres humanos: o diálogo.

Sinto que em termos de relacionamento humano em qualquer esfera, ainda temos muito que crescer. Que tal começar já? Assim amanhã quando estivermos com mais idade, não sermos obrigados a concluir tristemente que: “Não vivemos a vida, apenas passamos por ela”.

Faça sua parte: ajude um chato hoje para que ele possa se tornar um grande colaborador amanhã, afinal: potencial para isto, nos dois casos, qualquer ser humano tem!

e-mail: ergonomia@sylviavolpi.com.br
site: www.sylviavolpi.com.br 

Divulgação e reprodução autorizados desde que mencionado o autor e a fonte.

Bancários começam a receber pagamento da segunda parte da PLR

 
Melhoria na PLR foi uma conquista da Campanha Nacional 2011

Os bancários estão começando a receber o pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A data-limite para o crédito, conforme a convenção coletiva da categoria, é 1º de março.

"Uma das principais conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 foi o aumento da PLR, ampliando a distribuição dos lucros para os trabalhadores, cujo empenho e dedicação foram decisivosl para os ganhos estratosféricos dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Bradesco

Os funcionários do Bradesco recebem nesta sexta-feira (10) a PLR cheia que corresponde a regra básica de 2,2 salários mais a parcela adicional de R$ 2.800. Desse montante serão descontadas as antecipações feitas em 2011. 

Santander 

Os trabalhadores do Santander recebem na folha de fevereiro, que sai na próxima sexta-feira (17), a segunda parte da PLR. O banco ainda não divulgou os valores que serão pagos. A expectativa é o pagamento da regra básica de 2,2 salários, a exemplo do ano passado, e a parcela adicional de R$ 2.800.

Também será creditado o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), que garante o valor mínimo é de R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável e não pode ser descontado da PLR da categoria.

Banrisul

Os banrisulenses recebem o pagamento das diferenças referentes à PLR na folha de fevereiro, que sai no dia 24. O banco já havia antecipado em 25 de outubro a regra básica e a parcela adicional da PLR, com base numa projeção feita a partir dos números apurados até agosto de 2011.

Os funcionários também ganham até o dia 16 a premiação referente à campanha de recuperação de créditos em liquidação. Ainda na próxima semana será publicada a resolução, informando o número de vagas relativas às promoções regulamentares de 2012, conforme foi estabelecido durante as negociações específicas da Campanha Salarial 2011

HSBC

Os bancários do HSBC recebem a segunda parte da PLR na folha do dia 27. O banco inglês ainda não publicou o balanço de 2011 e nem divulgou a data prevista.

Itaú Unibanco

O Itaú divulgou o balanço na terça-feira (7), obtendo outra vez o maior lucro já apurado na história dos bancos no país: R$ 14,6 bilhões em 2011. Entretanto, a instituição ainda anunciou a data de pagamento da PLR. 

A expectativa é de pagamento da regra básica de 2,2 salários e parcela adicional de R$ 2.800, descontando as antecipações feitas em 2011.

Caixa 

Além da regra básica da PLR e da parcela adicional, conforme garante a convenção coletiva, os empregados da Caixa recebem no dia 1º de março a PLR Social, que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido de 2011. 

A Caixa lucrou R$ 5,2 bilhões, um crescimento de 37,7% em relação a 2010. Os valores ainda não foram informados.

Banco do Brasil

Os funcionários do BB recebem a PLR semestral, que é composta pela distribuição de 4% do lucro líquido acrescidos dos módulos bônus e Fenaban. O balanço será divulgado na próxima terça-feira (14).

Safra

Os funcionários do Safra receberam o crédito da segunda parte da PLR em dezembro, em valores 20% maiores do que os previstos na convenção coletiva. Cada funcionário ganhou regra básica de 2,64 salários e parcela adicional de R$ 3.360. 

O pagamento ocorreu antes mesmo da divulgação do balanço. O banco apurou lucro de R$ 1,25 bilhão em 2011, um crescimento de 19% em relação ao ano anterior.

Confira o modelo da PLR previsto na convenção coletiva:

Regra básica da PLR

Cada bancário deve receber o restante da regra básica da PLR, cujo valor total corresponde a 90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29. 

Se ao final do pagamento da regra básica, o montante distribuído não atingir 5% do lucro líquido do banco, o valor deve ser aumentado até atingir 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro. 

Do pagamento da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37.

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400. 


Fonte: Contraf-CUT