
A greve começou no dia 27 de setembro e completa 14 dias nesta segunda-feira, dia 10, paralisando bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Na última sexta-feira, dia 7, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos, segundo balanço da Contraf-CUT, a partir dos dados enviados pelos sindicatos de todo país."Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados. Nós apostamos no diálogo e na negociação para resolver o impasse", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano e, por isso, eles têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos bancários", ressalta. A paralisação começou após as assembleias dos sindicatos rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 8%, que representa apenas 0,56% de aumento real. Desde o início da greve, nenhuma nova proposta foi feita pela Fenaban.A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
"Queremos emprego decente", reitera o presidente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-