quarta-feira, 27 de abril de 2011

TRT-GO reconhece empregado dos Correios como bancário

 
O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT/GO) reconheceu a um empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) o direito a benefícios essenciais à atividade bancária. A decisão foi dada após a 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter concedido a condenação apenas da redução da jornada de seis horas diárias.

Com a implantação do banco postal dentro da ECT, os empregados passaram a adicionar às suas atividades normais como postagem de correspondências e encomendas, funções similares às da categoria bancária, incluindo a de caixa e de escriturário. 

Ao analisar o caso, a ministra Maria de Assis Calsing ressaltou que o artigo 224 da CLT garante a jornada reduzida de seis horas para a categoria bancária e já que o empregado da ECT desempenhava as funções de bancário, isso seria suficiente também para atrair além da jornada especial, a condenação da ECT ao pagamento de duas horas diárias com acréscimo de 50% e seus reflexos nos anuênios, gratificações de natureza salarial, 13º, férias com abono de 1/3, repouso semanal e feriados e FGTS.


Fonte: Seeb São Paulo com site Direito Vivo

Comissão aprova projeto que obriga INSS a informar resultado da perícia

  
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal aprovou, no último dia 13, o Projeto de Lei 7209/10, do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que obriga o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a informar por escrito ao segurado, ao final do procedimento, o resultado da perícia médica para concessão de auxílio-doença.

Atualmente, ao término do exame, o segurado é comunicado de que o resultado do exame médico-pericial e a informação a respeito da concessão ou não do benefício serão enviados posteriormente por carta. Para Berzoini, tal situação de constrangimento pode levar insegurança e prejuízos ao trabalhador. 

A proposta aprovada determina ainda que o auxílio-doença será concedido sempre por prazo determinado. Ao fim de cada período, deverá ser feita nova perícia até que se comprove a recuperação do paciente. 

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

"O trabalhador tem o direito de saber o resultado da perícia, afinal é a saúde dele que está em jogo e o INSS precisa agir com transparência. Além disso, há hoje uma articulação muito grande por parte do movimento sindical para que também o trabalhador tenha direito a um acompanhante e que os laudos médicos sejam reconhecidos", informa Crislaine Bertazzi, secretária de Saúde da Fetec-CUT/SP. 


Fonte: Fetec-CUT/SP

Contraf-CUT discute combate à "saidinha de banco" com Fenaban nesta sexta

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizam nesta sexta-feira, dia 29, às 15h, a segunda rodada da Mesa Temática de Segurança Bancária com a Fenaban em 2011. Um dos assuntos em discussão será o crime da "saidinha de banco", que tanto preocupa trabalhadores e clientes em todo país.

"Queremos discutir com os bancos medidas concretas para combater esse golpe, que começa dentro das agências e postos de atendimento dos bancos e tem causado mortes, feridos, pessoas traumatizadas e sensação de insegurança", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Na primeira rodada, realizada no dia 16 de março, a Contraf-CUT apresentou uma nova proposta, que é a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) para ajudar a enfrentar esse crime. Segundo Ademir, "além da ampliação dos equipamentos de segurança, a isenção dessas tarifas visa reduzir a circulação de dinheiro na praça e evitar que os clientes sejam alvo de assaltantes". Os bancos ficaram de analisar a reivindicação. 

Acesso às estatísticas

Também estará em pauta o acesso primeira vez às estatísticas da Fenaban sobre ataques a bancos, conforme foi conquistado na Campanha Nacional dos Bancários de 2010 e previsto na cláusula 30ª da convenção coletiva de trabalho:

"Os dados estatísticos nacionais sobre ocorrências de assaltos e ataques, cujos roubos tenham sido consumados ou não, serão discutidos, semestralmente, na Comissão Bipartite de Segurança Bancária, referida na Cláusula 43ª desta Convenção".

Para Ademir, o conhecimento das ocorrências é muito importante para os bancários. "Há muito tempo, nós buscamos acesso aos números da violência nos bancos, como forma de contribuir na elaboração de propostas para prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida de trabalhadores e clientes", destaca o diretor da Contraf-CUT. 

Reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária

Antes da negociação com a Fenaban, a Contraf-CUT promove, às 9h30, uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na sede da entidade (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), em São Paulo.

"O objetivo é preparar os debates com a Fenaban e reforçar as iniciativas para garantir mais segurança nos bancos", conclui Ademir. 


Fonte: Contraf-CUT

Lucro do Bradesco cresce 28,5% e atinge R$ 2,7 bilhões no 1º trimestre

  
O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 2,702 bilhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 28,5% acima do contabilizado no mesmo período do ano passado. Considerando o ganho ajustado, foram R$ 2,738 bilhões, com alta de 27,5% em igual confronto.

Na comparação com os três últimos meses de 2010, houve redução de 9,5% no lucro contábil e acréscimo de 2,0% no resultado ajustado, de acordo com os dados divulgados pela instituição financeira nesta quarta-feira.

As operações de crédito do segundo maior banco privado brasileiro totalizaram R$ 284,695 bilhões até o final do mês passado, com alta de 21% em relação aos últimos doze meses. Esse crescimento se deve principalmente ao desempenho dos empréstimos para micro, pequenas e médias empresas (29,4%), grandes (19,0%) e consumidores (16,4%).

Para pessoas físicas, as operações somaram R$ 100,079 bilhões nos três primeiros meses do ano, com crescimento de 16,4%, abaixo da expansão contabilizada para pessoas jurídicas, que subiram 23,7%, para R$ 184,616 bilhões.

A provisão para cobrir eventuais calotes aumentou 7,9%, com melhora da inadimplência dos clientes e maior receita com recuperação de crédito, segundo o banco.

Na comparação entre o primeiro trimestre de 2010 e 2011, a inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, recuou de 4,4% para 3,6%, o mesmo percentual registrado no quartro trimestre do ano passado.


Fonte: Folha.com

Contraf-CUT negocia emprego e plano de saúde com Itaú Unibanco no dia 27

  
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima quarta-feira, dia 27, às 10h, as negociações com o Itaú Unibanco, em São Paulo. Os bancários irão cobrar o fim das demissões que vêm ocorrendo em várias regiões do país e esclarecimentos detalhados sobre o reajuste unilateral de até 24,61% no plano de saúde.

A negociação ocorre após a forte mobilização dos bancários do Itaú Unibanco, que promoveram na terça-feira, 19 de abril, Dia Nacional de Luta contra as demissões e o desrespeito frente ao aumento do convênio médico. 

Os bancários retardaram a abertura de agências e centros administrativos e fizeram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador, João Pessoa, Cuiabá, Teresina, Fortaleza, Maceió, Londrina, Campinas, Campina Grande, Bragança Paulista, Juiz de Fora e Cornélio Procópio, entre outras cidades por todo país. 

"A pressão dos bancários contra o descaso do Itaú Unibanco mostrou o descontentamento de todos com essas demissões e reforçou a necessidade de proteção aos empregos e aos direitos dos trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco.

O dirigente sindical exige respeito do Itaú Unibanco aos bancários. "Não aceitamos que os trabalhadores percam seus empregos e sejam penalizados com reajustes abusivos no convênio médio, no momento em que o banco ainda comemora o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões em 2010, o maior da história dos bancos brasileiros", reitera. 

Reunião da COE

Na terça-feira, dia 26, às 15h, véspera da negociação, a Contraf-CUT promove reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, no auditório da Fetec-SP. O objetivo é avaliar a mobilização em todo o país e preparar os debates com o banco.


Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ANIVERSARIANTES DO MES DE MAIO 2011


 


 O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia                       Associado                                    Agência                                                         Cidade

02 – Noely Ap. Simões dos Santos - Banco Itaú Unibanco – Campos Salles- Pres. Venceslau
03 – Fernanda Alves Barreto- Banco Bradesco - Pres. Venceslau
05 – Carlos Eduardo S. Figueiredo - Banco do Brasil  – Av. Pres. Vargas, 8-11- Pres. Epitácio
09 – Edson Coelho Ferreira - Banco Itaú Unibanco - Pres, Epitácio
12 – Priscila Ribeiro Seco - Banco Itaú Unibanco – Princesa Isabel -Pres. Venceslau
14  - Dulcineia Gimenes de Matos - Banco Bradesco - Pres. Venceslau
15 – Helena Roseli K. Katayama - Caixa Econômica Federal - Pres. Venceslau
15 – José Carlos Silva Junior - Banco Itaú Unibanco – Princesa Isabel - Pres. Venceslau
17 – Marco Antonio Dugaich - Banco do Brasil - Santo Anastácio
18 – Elen Vanessa Rosa da Silva - HSBC Bank Brasil - Pres. Epitácio
19 – Andrea Ataides Silva Rafacho - Banco Santander - Pres. Venceslau
21 – Sandro de Almeida - Banco Santander - Primavera
23 – Jorge Tadeu da Silva Estrada - Banco Itaú Unibanco – Princesa Isabel - Pres. Venceslau
23 – Silvania Aparecida S. Chaves - Banco do Brasil - Marabá Paulista
25 – Fernanda Cabognin Benedecte - Caixa Econômica Federal - Pres. Epitácio
25 – Alice Hideko Watanbe - Banco Santander - Pres. Venceslau
29 – Alisson Oliveria Santos - Banco Santander - Teodoro Sampaio
30 – José Roberto M. Branquinho - Banco Santander - Primavera
31 – Mauricio Neves Ribeiro - Apos. Banco do Brasil - Pres. Venceslau
OBS. OS ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES DESTE MÊS, QUE NÃO CONSTARAM NESTA RELAÇÃO, FAVOR ATUALIZAR O CADASTRO JUNTO A ESTE SINDICATO, FONE: 018-3271-3600, FAX: 018-3271-5950 OU E-MAIL: seebpv@terra.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lei obriga bancos a oferecerem opção de seguro em financiamento habitacional

Desde a criação do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), em 1964, até fevereiro de 2010, a escolha da seguradora cabia à instituição financeira que oferecesse o financiamento habitacional. 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já vinha condenando essa prática, que é considerada venda casada, proibida por lei. A partir de 2010, com a Lei nº 11.977, os bancos passam a ser obrigados a oferecer, no mínimo, duas apólices de seguro, cabendo ao mutuário escolher entre elas ou mesmo procurar uma outra opção no mercado.

Na prática, esse direito é difícil de exercer, pois os funcionários dos bancos que providenciam o financiamento costumam alegar que a escolha de uma terceira seguradora atrasará a concessão do empréstimo. 

Como, em geral, o mutuário tem pressa, até para não perder o imóvel encontrado, acaba aceitando umas das apólices apresentadas. Esse direito de escolha entre duas seguradoras também é só no papel, porque a diferença entre elas é muito pequena. No caso da Caixa Econômica Federal, para um empréstimo de 
R$ 120 mil, a economia entre a proposta da Caixa Seguros e a da Sul América, é de apenas R$ 0,60. "Na prática, não há escolha do futuro mutuário", diz a advogada Carla Buaiti.

Cobertura

A lei exige que os contratos habitacionais tenham seguro com cobertura mínima de morte e invalidez permanente, que quita o saldo devedor, e de danos físicos ao imóvel. Esse último cobre danos de: incêndio, explosão, desmoronamento, destelhamento causado por fortes chuvas ou granizo, inundação por transbordamento de rios, alagamento causado por chuvas ou ruptura de canos não pertencentes ao imóvel segurado. Enfim, os riscos devem ser decorrentes de causa externa. O valor do seguro é definido no ato da contratação conforme a idade do mutuário e o saldo devedor. Por isso, tende a diminuir ao longo do tempo, com a amortização da dívida.



Fonte: Correio Braziliense

Cobrada indevidamente, cliente se torna dona de parte de uma agência do BB

  
Correio Braziliense
Ana Maria Campos

De correntista, uma servidora pública se tornou a dona de parte de uma agência do Banco do Brasil (BB), graças a um lançamento indevido em seu cartão de crédito. A procuradora federal Alessandra Chaves Braga Guerra ganhou na Justiça o direito de comprar uma sala onde hoje funcionam os terminais de autoatendimento da instituição financeira no Gilberto Salomão, centro comercial mais tradicional do Lago Sul. 

Com 190 metros quadrados, o imóvel, avaliado hoje pelo mercado em torno de R$ 1,5 milhão, foi adquirido pelo preço de R$ 310 mil durante penhora do bem na fase de execução do processo judicial que Alessandra ganhou do BB. Na manhã de ontem, os empregados da agência trabalhavam na desocupação da área que não pertence mais ao Banco do Brasil.

A disputa começou com a cobrança de uma dívida de R$ 983, valor correspondente a três compras não realizadas por Alessandra e lançadas incorretamente na fatura pela BB Administradora de Cartões de Crédito, em julho de 2000. Ao detectar o extravio de seu cartão de crédito Mastercard, ela comunicou ao banco a perda e o possível uso por terceiros. Também registrou a ocorrência por meio de 14 cartas.

Alessandra conta no processo que ligou várias vezes para reclamar, sem sucesso. Ela pagou a conta, excluindo os valores errados. O Banco do Brasil, então, passou a enviar cobranças por telefone e correspondências, com inclusão de juros. O cartão de crédito foi cancelado e o nome de Alessandra foi incluído no Serasa. Ela reclama de ter sido submetida a constrangimentos.

A procuradora, então, ajuizou ação para declarar a inexistência do débito cobrado pelo Banco do Brasil. Ela pediu também uma indenização por dano moral. O processo transitou em julgado em 2006, com ganho de causa para ela. O Tribunal de Justiça do DF não só reconheceu que a servidora não devia nada ao cartão de crédito como também considerou que a cobrança lhe causou dano.

A Justiça determinou como compensação o pagamento de indenização de R$ 22 mil. O Banco do Brasil não pagou a dívida, tampouco propôs acordo judicial na fase de execução. Com a demora no desfecho do caso, a servidora pública entrou na Justiça com pedido de penhora de patrimônio da instituição financeira, como forma de obter o recebimento da vantagem que a Justiça lhe concedeu.

Penhora

Partiu de Alessandra a escolha da sala em que funciona parte da agência do Banco do Brasil para a penhora. O imóvel foi aceito em juízo e nem desta vez o Banco do Brasil teria apresentado alguma contestação. Em seguida, os advogados de Alessandra pediram a avaliação da área. Um oficial de Justiça cuidou da estimativa do valor do imóvel que, segundo os representantes da servidora pública, levou em conta o mercado do Distrito Federal e o fato de a área estar ocupada pelo Banco do Brasil, o que reduziria o interesse pela sala.

O imóvel deveria ir a leilão em que qualquer pessoa poderia arrematá-lo pelo melhor lance. O preço de venda seria transferido para o banco, abatido o valor de R$ 22 mil devido a Alessandra. A Justiça, no entanto, acatou pedido de adjudicação feito pelos advogados de Alessandra, ou seja, deu a ela o direito de comprar a sala pelo preço avaliado durante o processo.

Alessandra e o marido, Alan Guerra, pediram empréstimos com amigos e fizeram financiamentos bancários para arrematar o bem, que hoje já está escriturado em nome da procuradora. Ou seja, ela já se tornou dona de parte da agência do Banco do Brasil no Lago Sul. 

Os advogados sustentam que o casal está disposto a alugar a área para o próprio Banco do Brasil, pelo preço que a instituição vizinha, o Bradesco, paga pela permanência no Gilberto Salomão. O casal aceitou dar apenas uma declaração sobre o episódio: "Foi uma vitória da Justiça. Uma servidora pública e o maior banco da América Latina foram tratados com igualdade".

Jacques Veloso, advogado de Alessandra, afirma que já não cabem mais recursos, uma vez que a ação de indenização transitou em julgado e a escritura do imóvel já está em nome da servidora. "Isso só aconteceu porque o banco sempre protelou uma solução para o caso. Foi intimado e não pagou a indenização, não contestou a penhora e não questionou a avaliação do imóvel. O direito não socorre a quem dorme", afirmou o advogado.

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou ontem que a equipe jurídica está envolvida no caso e vai recorrer da decisão porque não se conforma com a medida. Vai lançar mão de todos os meios jurídicos para contestar a transferência do bem para a procuradora federal. 

Em nota enviada à noite ao Correio, o BB informa que reconhece uma dívida de "pouco mais de R$ 20 mil" com a procuradora. No entanto, a instituição contesta a avaliação de R$ 300 mil porque sustenta que, em valores no mercado imobiliário, o bem valeria em torno de R$ 1,5 milhão. Por isso, alega o banco, a procuradora será alvo de uma representação na Corregedoria da Procuradoria da Fazenda Nacional "em face de suposto enriquecimento sem causa".


Fonte: Correio Braziliense

Comissão da Câmara aprova projeto das centrais sobre perícias do INSS

Foi aprovado por unanimidade nesta quarta-feira, 13, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, o projeto de lei PL 7209/2010, que visa garantir a prestação de informações aos trabalhadores que passam por perícia médica no INSS. Agora, o projeto de autoria dos deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Jô Moraes (PCdoB-MG), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Roberto Santiago (PV-SP) será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

O projeto faz parte de um conjunto de 19 propostas discutidas pelo movimento sindical com os autores e encaminhadas ao Congresso Nacional no dia 28 de abril de 2010, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Trabalho. Os PLs apresentados propõem alterações na Lei 8.213/91, conhecida como Lei Previdenciária, que define os benefícios e os serviços que a Previdência Social presta aos segurados. As alterações propostas afetam pontos que dizem respeito à saúde do trabalhador.

Aprovada em 1991, a Lei 8.213 é considerada avançada pelas centrais e estabelece uma série de direitos aos trabalhadores. No entanto, sofreu uma série de alterações durante o governo FHC, que representaram retrocessos para os trabalhadores. Além disso, há pontos do texto que são interpretados de maneira inadequada. Os projetos visam aperfeiçoar a lei, resgatando pontos importantes e propondo outros.

No caso do PL 7209, o objetivo é alterar o artigo 59-A da referida legislação, garantindo que os trabalhadores que passam por perícias no INSS recebam da forma mais completa possível as informações sobre sua situação. "Hoje, é comum que o médico informe o segurado apenas verbalmente sobre a concessão ou não do afastamento, o tipo de benefício, entre outras. Em outros casos, o trabalhador sequer é informado sobre o resultado da perícia na mesma hora, tendo que aguardar uma correspondência posterior. O PL 7.209 visa modificar essa situação, tornando o procedimento mais claro para o trabalhador", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e membro do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT.

28 de Abril

As centrais sindicais já estão se mobilizando para o dia 28 de Abril deste ano. O tema aprovado foi a "humanização das perícias médicas do INSS e o respeito ao código de ética médica", foco de muitos problemas para os trabalhadores.


Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Itaú Unibanco repudiam descaso do banco com negociação

 Aconteceu nesta quinta-feira, 14, em São Paulo, nova reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco. Os dirigentes sindicais de todo o país repudiaram a atitude do banco de desmarcar em cima da hora uma rodada de negociação com os trabalhadores.

"Houve descaso do banco ao desmarcar essa negociação", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da COE Itaú Unibanco. "Essa atitude faz parecer que o banco não quer discutir seriamente os pontos levantados pelos bancários, como o reajuste abusivo do convênio médico, o combate ao assédio moral, o fim da precarização das condições de trabalho, dentre outros itens", sustenta.

Durante a reunião, os bancários voltaram a discutir o reajuste de até 24,61% do convênio médico efetuado na folha de pagamento de março sem qualquer comunicação prévia aos trabalhadores. As entidades sindicais cobram do banco a apresentação detalhada do balanço do convênio, com a discriminação clara da contribuição dos funcionários.

Fim das demissões

Os bancários trataram também das demissões de caixas e gerentes operacionais que estão ocorrendo em diversas regiões do país. Na mesma linha, foi discutida a falta de funcionários nas agências, que leva à sobrecarga e precarização das condições de trabalho em todo o país. 

"Há casos de gerentes operacionais que não conseguem realizar suas tarefas porque acabam trabalhando como caixas para suprir a falta de funcionários", afirma Jair.

O movimento sindical irá cobrar do banco o agendamento urgente de uma nova negociação.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sindicato apóia Chapa 1 da USCEESP






O período das eleições é de 17 a 25 de abril.

Mesmo com a crise finaceira que atingiu a economia dos países em 2009, somada a saída de funcionários do banco BNC que aderiram ap (PDV) Plano de Demissão Voluntária, após fusão BB-, a atual diretoria da USCEESP não se abalou. Seus diretores e conselheiros, juntos atualmente na CHAPA 1, deram a volta por cima e ainda apresentaram resultados positivos.

Confira algumas realizações da diretoria que compõe a Chapa 1:

Sede Própria, Colônia de Férias de Suarão, Colônia de Férias Flórida, Convênio Interodonto, Novos Associados, Clubes Araraquara e Ribeirão Preto

Propostas Compra de Colônia de Férias no Litoral Norte de São Paulo, Aumento do número de associados, Convênios com faculdades, Rigidez no controle de gastos e aquisição de novas receitas, Atividades Culturais e Esportivas em todo o Estado, Viabilizar as colônias do Interior, com mais atividades e consequente aumento de associados nas regiões, Diminuição de tarifas bancárias aos aposentados do BNC, para equiparar com as tarifas pagas pelos aposentados do BB, Defesa dos direitos dos funcionários da ativa e aposentados junto ao BB.

Ministro diz que Plano Nacional de Banda Larga prevê internet por R$ 35



Ramiro Furquim - Sul21
Popularizar a internet é a meta do governo Dilma. O compromisso foi assumido pelo ministro das Comunicações, Paulo Beranardo, que salientou a meta do governo federal aos empresários gaúchos, na quarta-feira (13), em Porto Alegre. O ministro foi o palestrante do Tá na Mesa da Federasul e reforçou o objetivo da presidenta Dilma: alcançar 70% de residências com internet.

Paulo Bernardo falou que a proposta do governo é estabelecer normas para as concessionárias de telecomunicações, para fornecimento de internet em uma velocidade mínima de 1 Mbps para todos os planos de banda larga, pelo valor de R$ 35,00 mensais. O valor equivale a 6% do salário mínimo nacional (R$ 540), ou seja, o mesmo valor gasto pelos trabalhadores para se deslocar de ônibus do trabalho para casa durante uma semana. 

A negociação com as empresas de telecomunicação está sendo feita pela Telebrás e o ministério das Comunicações, mas, segundo o ministro, o foco é garantir o acesso à internet pelas famílias de baixa renda. "Queremos mostrar às empresas de telecomunicação que massificar o serviço cobrando menos, é ainda mais rentável do que cobrar caro a um número restrito de clientes", explica.

O ministro disse que os investimentos em fibra ótica serão fundamentais para criar um anel de 900 quilômetros para dar suporte de internet banda larga em todo o estado do Rio Grande do Sul. "O estado teria que atuar na infraestrutura e as prefeituras instalarem as redes", disse.

Sobre a utilização de pequenos provedores na instalação das redes, Paulo Bernardo não precisou se seriam utilizadas ou se caberia ao estado mapear os locais sem cobertura das empresas e ele próprio fazer a instalação. Mas salientou, "todos os lugares devem internet disponível".

Segundo o ministro, também está sendo planejada uma norma para a telefonia fixa, que terá uma taxa de R$ 13,50 ao público de baixa renda. Outro programa está sendo desenvolvido para a área rural - onde o acesso ainda é muito restrito. "Há uma deficiência na área rural que precisa ser revertida", confirmou.

Recado dos empresários 

O presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, ao saudar o ministro, falou sobre a necessidade de retomar a agenda de reformas e colocá-las no centro das prioridades políticas. Segundo ele, as três reformas - trabalhista, tributária e da previdência - "são vitais para um novo salto de crescimento e de desenvolvimento em nosso País, gerando prosperidade, riqueza e empregos". 

Ele salientou que a Federasul está com altas expectativas quanto ao potencial da presidenta Dilma Rousseff em tocar estas reformas, paradas na agenda política de governos brasileiros desde 1990.


Fonte: Rachel Duarte - Sul21

Falta de porta giratória facilita tentativa de assalto ao Bradesco no Rio

Dois homens tentaram assaltar uma agência do Bradesco, em Inhaúma, no Rio de Janeiro, na quarta-feira 13, por volta das 14h. A ação foi facilitada pela ausência da porta giratória que o banco teima em não instalar, colocando em risco a vida de bancários e clientes.


Apesar disto, o assalto foi abortado pela reação rápida de um dos vigilantes. Segundo testemunhas, ele segurou o braço do bandido, forçando-o para cima, ao perceber o assaltante ao seu lado apontando uma arma. Com isso, vários disparos foram feitos para o teto. Bancários e clientes se jogaram no chão. 



O vigilante sacou a arma e atirou contra o assaltante. Um comparsa, que se encontrava no autoatendimento, atirou para dentro da agência para dar cobertura, estilhaçando uma vidraça. Os dois fugiram. Ainda segundo relatos de testemunhas, entre os funcionários, uma jovem aprendiz foi ferida por estilhaços de vidro.



Falta de segurança 

Vários diretores e funcionários do Sindicato dos Bancários do Rio foram ao local da tentativa de assalto. O diretor da secretaria de base da entidade, Marcelo Pereira, entrou em contato com a matriz, exigindo o fechamento da agência e a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). 

Pela lei, a CAT tem que ser emitida em casos de assaltos, em função do trauma causado aos bancários. A agência foi fechada, mas o banco ficou da "dar uma resposta" posterior em relação à CAT.

Outro diretor do Sindicato, Carlos Maurício, criticou o Bradesco por não ter porta giratória com detetor de metais na grande maioria das agências. "Este é um equipamento que inibe a ação dos bandidos e é uma exigência do movimento sindical bancário em nível nacional. O Bradesco é o banco que tem mais agências sem porta giratória, mostrando com isto que pouco se importa com a vide de bancários e clientes", afirmou.

Fonte: Seeb Rio

Apesar do lucro recorde em 2010, Itaú Unibanco demite trabalhadores

  
Crédito: Portal Exame
Portal Exame
A Contraf-CUT denuncia que funcionários do Itaú Unibanco que trabalham como caixas e gerentes operacionais estão sendo demitidos em diversas regiões do país. A eliminação dos empregos ocorre mesmo com o compromisso assumido pelo banco após a aquisição do Unibanco de que não haveria demissões no processo de fusão. 

"Como se não bastasse a quebra da palavra empenhada, a dispensa de trabalhadores acontece depois que a instituição atingiu em 2010 o lucro recorde de R$ 13,3 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros", afirma o funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Negociação adiada 

O banco comunicou à Contraf-CUT no final da tarde desta quarta-feira 13 o adiamento da reunião que estava marcada para quinta-feira, às 10h, em São Paulo, visando retomar a discussão sobre o reajuste unilateral de até 24,61% no convênio médico ocorrido em março. 

Segundo o banco, o gestor do convênio médico não conseguiu fazer o levantamento da apresentação de contas e o balanço do plano, que o movimento sindical havia solicitado. Nova data da reunião será marcada. "Isso mostra o desrespeito do banco em relação a seus funcionários. Esse assunto havíamos encaminhado para o Itaú há três semanas e haveria tempo suficiente para fazer o levantamento", critica Jair Alves, diretor da Fetec-SP.

Reunião da COE Itaú Unibanco

A Contraf-CUT reuniu nesta quarta-feira, dia 13, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

Além do plano de saúde e das demissões que vêm ocorrendo, os debates também envolveram questões ligadas aos bancários egressos do Unibanco, em especial questões de previdência complementar e o papel dos institutos de benefícios do banco, como o IJMS e o IAPP. 

Mobilização contra demissões

Nesta quinta-feira, a Contraf-CUT retomará a reunião da COE Itaú Unibanco para definir um plano de mobilização para denunciar as demissões aos clientes e à sociedade e exigir garantia de emprego e respeito aos trabalhadores.

"A diretoria do Itaú Unibanco deixou claro que não ocorreriam demissões, mas o fato é que até mesmo bancários premiados no programa Agir perderam seus empregos, o que evidencia o desrespeito do banco com seus trabalhadores", ressalta Carlos Cordeiro. 


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 12 de abril de 2011

TRT-PB condena Bradesco a pagar R$ 500 mil por discriminar sindicalizados

 
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Paraíba condenou o Bradesco por discriminar empregados sindicalizados. O banco terá de pagar R$ 500 mil por dano moral coletivo, valor que será revertido para o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).

Depoimentos prestados no processo, iniciado pelo Ministério Público do Trabalho, indicam que os empregados sindicalizados eram excluídos de participar de cursos de capacitação oferecidos pela instituição

Um depoente disse que recebeu ordem direta da diretoria do banco para, "como gerente regional, não permitir que nenhum dirigente sindical realizasse qualquer curso oferecido pelo banco". 

Um sindicalista afirmou em depoimento que em todas as agências por onde passou os funcionários disseram que têm orientação do banco no 
sentido de não manter amizade ou dar "muito espaço" aos sindicalistas. 

O TRT proibiu o Bradesco de impedir que sindicalizados participem de treinamentos ou que sejam rebaixados de função simplesmente por participarem de entidade sindical da categoria. 

Para o relator do processo, desembargador Carlos Coelho de Miranda Freire, a prática antissindical do banco ficou cabalmente comprovada nos autos. O Bradesco ainda pode recorrer da decisão. 


Fonte: Seeb São Paulo com JusBrasil