quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


Santander Brasil lucra R$ 6,329 bilhões em 2012, 26% do resultado global


O Santander Brasil anunciou na manhã desta quinta-feira (31) lucro líquido "gerencial" de R$ 6,329 bilhões em 2012, uma queda de 5% em relação ao ano anterior, o que corresponde a 26% do resultado global do banco, que obteve lucro líquido de 2,2 bilhões de euros, recuo de 59% na comparação anual, segundo informações das principais agências de notícias. 

O lucro mundial foi impactado pelas reservas de capital realizadas para proteger a instituição da exposição ao setor imobiliário na Espanha. No ano inteiro de 2012, o Santander reservou 18,8 bilhões de euros para cobrir perdas com empréstimos, incluindo mais de 6 bilhões de euros que são destinados para o setor imobiliário espanhol.

A fatia do lucro no Brasil foi quase o dobro do desempenho da matriz espanhola, que foi responsável por 15% do resultado financeiro.

O resultado do grupo na Europa continental - que inclui Espanha, Alemanha, Portugal, Polônia e outros países - gerou o equivalente a 27% do lucro, bem perto do resultado da unidade brasileira. Entre os demais mercados, Reino Unido foi origem de 13% do lucro e Estados Unidos responderam por 10% do resultado. Todo restante do lucro veio da América Latina.

Análise do Dieese

O Dieese já está analisando os resultados de 2012 do Santander, cujos dados serão divulgados logo mais, incluindo emprego, crédito, receitas de tarifas, despesas de pessoal e provisões para devedores duvidosos, dentre outros.

Também haverá manifestações da Contraf-CUT a partir dos dados apurados.

Fonte: Contraf-CUT com agências de notícias 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013



BANCO DO BRASIL S/A


AOS
FUNCIONÁRIOS


O Sindicato vai realizar plenária nesta quinta-feira 31, às 19 horas, para discussão do plano de cargos e salários.

Local: Sede do Sindicato dos Bancários
Rua Antonio Marques da Silva, 2245 – Jardim Morada do Sol – Pres. Venceslau.

Compareça!!!
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Aniversariantes do mês de Fevereiro 2013.



 O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Pres. Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.                                          

Dia
Associado
Agência do
Cidade
01
Welinton Dantas Barreto
Banco Santander
Presidente Epitácio
02
Carla Ceriza Nogueira
Banco do Brasil
Teodoro Sampaio
02
Célio Paulo da Cunha Alves
HSBC Bank Brasil
Presidente Venceslau
05
Rafael Pereira Morais
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
06
Pamela Rosa Pólo Oliveira
HSBC Bank Brasil
Presidente Epitácio
09
Dayani de Araujo Coves Leite
Banco Itaú Unibanco - Princesa Isabel
Presidente Venceslau
11
Camila Soares de Campos
Banco Bradesco
Presidente Epitácio
11
Gabrielle Cristine Siqueira
Banco do Brasil
Primavera
14
Neida Maria M. Souza
Banco Santander
Presidente Epitácio
21
José Aparecido Alves
Banco Itaú Unibanco
Santo Anastácio
24
Otacílio de Carvalho
Banco Santander
Primavera/Rosana
25
Fernando Roberto Guilen Bianchine
Banco do Brasil – Trav. Tenente                       Osvaldo Barbosa, 42
Presidente Venceslau
26
André Luiz Canela
HSBC Bank Brasil
Presidente Epitácio
26
Ivanilton Aguiar de Oliveira
Apos. Banco do Brasil
Presidente Venceslau
28
Irenilda Carniato Tapias
Após. Banco do Brasil
Santo Anastácio

 OBS: Os associados aniversariantes deste mês, que não constaram nesta relação, favor atualizar o cadastro junto a este Sindicato, pelo fone: 018-3271-3600, fax: 018-3271-5950 ou e-mail: seebpv@terra,com.br

Banco do Brasil reduz salários das funções comissionadas de 6h e impõe adesão ao novo plano.

Federação reúne dirigentes dos sindicatos filiados na quarta-feira para esclarecer dúvidas e dar orientações jurídicas às entidades

O Banco do Brasil implantou nesta segunda-feira, 28, o novo Plano de Comissões com Jornada de 6h e apresentou a versão completa às entidades sindicais, em reunião realizada em São Paulo. No último dia 22, em Brasília, o banco se limitou em apresentar um esboço do novo plano. Veja aqui.

Apesar de reivindicado desde o término da Campanha de 2012, o BB não abriu nenhum processo de negociação específica. Para o Banco, “gestão” não se negocia.

O secretário-geral da Feeb-SP/MS e membro da CE BB, Jeferson Boava, avalia que “o novo plano, é verdade, resulta da mobilização deflagrada pelos sindicatos em defesa da jornada de 6h para todos, indistintamente. Ao adotar o novo plano o BB reconhece a ilegalidade cometida e cria mais de 20 mil cargos de 6h, porém o plano ainda é incompleto - não contempla todos”. Além disso, “o novo plano deveria ser negociado e não imposto”, diz.

Diante da intransigência da instituição, a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) reúne dirigentes de sindicatos filiados, funcionários do BB, nesta quarta-feira, dia 30, às 9h30, para discutir o novo plano. O objetivo do encontro é preparar os sindicatos e subsidiá-los com informações e orientações jurídicas para as plenárias que serão realizadas com os trabalhadores.

Aparecido Roveroni, diretor da Feeb-SP/MS, reforça que, por ora, “a orientação aos funcionários é que não tomem qualquer decisão antes de quarta-feira e aguardem as orientações de seus sindicatos”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


CEF não é obrigada a depositar FGTS para aposentadas por acidente de trabalho


(Qua, 23 Jan 2013, 9h)
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve o entendimento da Oitava e Terceira Turmas, no sentido de que a Caixa Econômica Federal (CEF) não é obrigada a depositar o FGTS de funcionárias aposentados por invalidez em decorrência de acidente de trabalho. A decisão unânime manteve o entendimento dominante da jurisprudência do TST.
As ações julgadas na SDI-1 em 6 de dezembro de 2012 foram de duas funcionárias da Caixa Econômica Federal que, em decorrência de suas funções, adquiriram doença profissional causada por esforço repetitivo. Após passarem um período afastadas de suas funções foram aposentadas por invalidez. Em suas iniciais argumentam que desde a suspensão de seu contrato de trabalho a CEF suspendeu os depósitos de seus FGTS, conforme determina o parágrafo 5º do artigo 15 da Lei 8.036/90 e o inciso III do artigo 28 do Decreto n° 99.684/90.
Em seus recursos à SDI-1 as funcionárias renovaram os argumentos de que os depósitos do FGTS devem ser recolhidos enquanto perdurar a situação provisória de suspensão do contrato de trabalho, em razão da aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho.
Na SDI-1 os acórdãos tiveram a relatoria dos ministros Augusto César Leite de Carvalho (foto) e Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, que observaram, ao manter as decisões das Turmas, que a jurisprudência do TST é no sentido de que o artigo 15 da Lei 8.036/90 se refere a obrigatoriedade de depósito somente nos casos de afastamento para prestação de serviço militar obrigatório e de licença por acidente do trabalho. Dessa forma entenderam, ao negar provimento aos recursos, que "a suspensão do contrato de trabalho, em decorrência de aposentadoria por invalidez, não se insere nas hipóteses de obrigatoriedade de depósitos do FGTS pelo empregador".
Uma das funcionárias (RR 105400) recorreu da decisão, por meio de embargos declaratórios opostos em 28 de dezembro.
(Dirceu Arcoverde/MB)
Fonte: TST

Federação dos Bancários de SP e MS
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Botín diz que Santander não está à venda, mas nada fala sobre emprego

O Santander não está vendendo ativos no Brasil, disse nesta terça-feira (22) o presidente mundial do banco, Emilio Botín, antes de reunião com a presidente Dilma Roussef, em Brasília. Há duas semanas, voltaram a circular boatos sobre a venda ao Bradesco. Botín disse que "ativos aqui o Santander compra", completando a frase com uma brincadeira: "Mas não tenho tempo de comprar porque tenho de ver a presidente".

O espanhol também disse estar confiante sobre o crescimento econômico brasileiro neste ano. "Estou convencido de que a economia brasileira terá um desempenho melhor em 2013 do que no ano passado. O Santander acredita que a economia vai crescer 3%", disse Botín, salientando que o banco deve disponibilizar neste ano de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em recursos para financiamento a projetos de infraestrutura. No entanto, nenhuma palavra foi dita sobre emprego.

O executivo disse que o Santander está investindo muito no país, não só na abertura de novas agências, mas também em universidades. "Para nós do Santander, o Brasil é o país mais importante do mundo", afirmou. 

Botín citou o investimento em agências, caixas eletrônicos e em um grande centro de dados a ser construído em Campinas, no interior de São Paulo, e que estará entre os maiores do mundo, a ser inaugurado em 2014. Nada, porém, foi anunciado sobre investimentos para os funcionários do banco.

O presidente mundial do Santander também elogiou o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, com quem teve reunião pela manhã. "Ele é um grande presidente", disse, completando que o fato de o BC brasileiro ser independente é algo muito importante para o país, que tem um sistema financeiro "único no mundo" porque tem três grandes bancos públicos e três grandes bancos privados.

Botín também foi questionado sobre o grau de intervenção do governo na economia brasileira. Ele disse que outros países do mundo são muito mais intervencionistas e deu como exemplo a própria Europa. "Confio que o governo não fará o tipo de intervenção que se vê em outros lugares. Na parte financeira, que conheço bem, as instituição atuam bem e são muito independentes do poder."

Nenhuma palavra sobre emprego

O presidente do Santander nada declarou para a imprensa sobre emprego, mesmo após a demissão em massa de funcionários antes do Natal. "Botín perdeu uma boa oportunidade para falar sobre as perspectivas de emprego em 2013 diante das dispensas e incertezas que aumentaram em dezembro", avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

"De nada adianta ter uma propaganda milionária dizendo que o Santander investe forte no Brasil, se o banco cortou quase mil postos de trabalho no último mês de 2012", critica o dirigente sindical. 

"Queremos que o banco faça a lição de casa, com investimentos no empego e na melhoria das condições de trabalho, em vez de fazer dispensas de pais e mães de família, muitos com mais 10 e 20 anos de banco, perto da aposentadoria", destaca Ademir.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil e UOL

BB só mostra esboço de plano de funções comissionadas e irrita bancário



Agnaldo AzevedoRodada de negociação foi realizada nesta terça-feira 22 em Brasília

Na reunião realizada nesta terça-feira 22 em Brasília com a Contraf-CUT, as federações e os sindicatos para discutir o novo plano de funções comissionadas de 6 horas, o Banco do Brasil apresentou apenas as premissas do projeto que vai implantar a partir da próxima semana. Alegando que de última hora precisou prestar novos esclarecimentos aos órgãos governamentais, o BB negou-se a mostrar o projeto completo, demonstrando mais uma vez desrespeito para com os bancários.

"O banco reforçou novamente sua estratégia de não negociar com as entidades sindicais questões fundamentais da vida de seus trabalhadores sob o falso argumento que não discute gestão", critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 

"Aliás, desde o início do processo de luta pela jornada correta de bancários para todos os comissionados, foi somente a luta e a mobilização dos trabalhadores e suas entidades sindicais, através de priorização do tema nas últimas campanhas nacionais e com ações na justiça, que levou o banco a mudar de estratégia de 'gestão' e implantar algumas funções comissionadas de 6 horas", acrescenta William.

As premissas do plano

O banco informou que as premissas do plano de funções comissionadas de 6 horas serão as seguintes:

> Assegura que os bancários não terão prejuízo.

> Haverá regras sobre o que é o trabalho do comissionado de 6 e 8 horas.

> Manterá funções com a jornada de 8 horas.

> A adesão será voluntária para o público-alvo das funções de 6 horas.

> A adesão não será voluntária onde o BB entende ter fidúcia (ou seja, todas as demais funções que ele deixar fora da jornada de 6 horas).

> As funções do plano antigo que viraram funções de 6 horas serão extintas.

> Em relação ao passado, passivo trabalhista, a questão poderá será tratada de forma extrajudicial nas bases onde houver Comissão de Conciliação Voluntária (CCV).

> O BB afirma que não irá alterar as dotações porque haverá mais "eficiência operacional".

> O plano terá um período de acompanhamento para ver a necessidade de ajustes.

> Haverá uma central de atendimento interna para esclarecer dúvidas nos casos particulares dos funcionários.

> O BB está mudando todo o quadro de funções, inclusive naquelas que entende ser de 8 horas. Todas as funções terão descrição específica sobre elas. O banco migrará automaticamente os comissionados de 8 horas para as novas nomenclaturas, que terão seis dias para dar o 'de acordo'. Aqueles que não quiserem migrar, serão descomissionados.

> Sobre a Ditec, o banco informou que também haverá reestruturação. A Ditec terá um incremento de 230 cargos, sendo 150 de níveis gerenciais, trazendo oportunidades de encarreiramento.

> O banco reafirmou que não vai negociar a jornada de trabalho do plano e as funções.

'Postura do banco causará grande tumulto'

A Contraf-CUT e as entidades sindicais fizeram fortes críticas aos métodos e à postura do banco durante todo o processo de negociação.

"O que o banco fez hoje foi usar a estratégia de não informar as entidades e os funcionários com o tempo mínimo necessário para a tomada de decisão. Simplesmente decidiu migrar todos os funcionários que não estiverem no público alvo das funções de 6 horas automaticamente na manhã de segunda, dia 28, e pressioná-los para assinar um termo de concordância em seis dias, sob ameaça de descomissionamento", condena William Mendes. "A postura é absurda e causará um grande tumulto a milhares de trabalhadores em funções comissionadas."

Entidades sindicais defenderão bancários em todas as frentes

A Contraf-CUT e as entidades sindicais orientam que os bancários tenham calma na segunda-feira e não tenham pressa em assinar nada. Haverá reunião entre o banco e Comissão de Empresa no mesmo dia.
"Em relação às funções de 6 horas e o público-alvo, os trabalhadores terão o tempo que acharem necessário para migrar ou não, de acordo com a avaliação de cada um. A migração para novas funções ficará em aberto", esclarece o coordenador da Comissão de Empresa.

Apesar da postura intransigente do banco, as entidades sindicais continuarão organizando os bancários para defender a jornada de 6 horas de todas as funções comissionadas. A Contraf-CUT e os sindicatos seguirão à disposição dos bancários durante todo o período de implantação do novo plano de funções do banco tanto para defendê-los com ações judiciais como também para buscar acordos individuais e extrajudiciais nas CCV. 


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


EDITAL DE CONVOCAÇÃ0
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS EMPREGADOS
BANCO BRADESCO S/A.



SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE PRESIDENTE VENCESLAU E REGIÃO, CNPJ/MF nº 53.308.524/0001-00, por seu Presidente, convoca todos os empregados do Banco Bradesco S/A, sócios e não sócios, dos municípios de Presidente Venceslau, Presidente Epitácio, Santo Anastácio e Teodoro Sampaio,  para Assembléia Extraordinária que será realizada dia  24 do mês de janeiro de 2013, em primeira convocação às 18:00 horas e em segunda convocação às 19:00 horas, no endereço na Rua Antonio Marques da Silva nº 2245, Jardim Morada do Sol , Presidente Venceslau-SP, para discussão e aprovação da seguinte ordem do dia:

1. Discussão, deliberação e aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho proposto pelo Banco Bradesco S/A para utilização de sistema alternativo de controle de jornada, conforme autorizado pela Portaria n. 373/2011 do MTE, em substituição ao Sistema REP – Registro Eletrônico de Ponto criado pela Portaria 1510/2009, a vigorar pelo período de 02 (dois) anos – 2013/2015;

2. Autorização à diretoria para celebração, implementação e assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho – 2013/2015, conforme dispõe Portaria 373/2011.



Presidente Venceslau-SP, 17 de janeiro de 2013.




SIDNEI DE PAULA CORRAL
Presidente

Banco indenizará bancário por acidente causado pelo chefe


(Sex, 18 Jan 2013, 9h)
Um empregado do Banco Itaú que sofreu acidente quando estava indo a uma reunião de trabalho acompanhando seu superior hierárquico, que conduzia o carro, receberá R$150 mil por danos morais e materiais.  A culpa do motorista do veículo foi constatada por perícia técnica, cujo laudo atestou a incompatibilidade da velocidade desenvolvida com a segurança dos ocupantes do carro de passeio, considerando que no momento do acidente a pista de rolamento apresentava-se escorregadia.
O recurso de revista do Itaú contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região (PR) chegou ao Tribunal Superior do Trabalho e foi analisado em 12 de dezembro de 2012 pelo ministro Fernando Eizo Ono (foto), integrante da Quarta Turma, que não conheceu do apelo quanto ao tema reparação por danos morais e valor da indenização. Para o relator do processo, não se configuraram as violações legais apontadas no recurso. Por outro lado, os julgados trazidos pelo Banco, com o objetivo de demonstrar a ocorrência de divergência entre julgados, não foram considerados aptos seja em razão da origem, uma vez que emanados de Turmas do TST, do Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Justiça e de Alçada Estadual, seja em razão da falta de identidade fática com a decisão paranaense (artigo 896, alíneas ‘a', da CLT e Súmula nº 296 do TST).
Entenda o caso
O autor da ação estava em viagem a Cascavel (PR) para uma reunião de trabalho quando o veículo no qual se encontrava e que estava sendo conduzido por seu chefe, colidiu frontalmente com um caminhão, causando-lhe traumatismo crânio-encefálico. Após o acidente, o bancário perdeu a coordenação motora, sofrendo perda parcial da capacidade para o trabalho e desfrute social.
Os autos foram primeiramente analisados pelo juiz da Vara do Trabalho de Assis Chateaubriand, que ressaltou a responsabilidade do Banco pela reparação dos danos causados ao empregado em razão do acidente do trabalho. "Se o agente do evento danoso era empregado da parte ré e lhe prestava serviços nessa ocasião, como já demonstrado, não resta dúvida que a parte ré é responsável pela reparação dos danos causados por ele", destacou o magistrado.
A sentença foi confirmada pelo Regional do Paraná, que não acolheu os argumentos patronais quanto à inexistência de culpa pelo evento. Em seu recurso o Banco Itaú havia defendido que a responsabilidade foi do condutor do veículo, que agiu com imprudência ao ultrapassar os limites de velocidade previstos legalmente.  
Para os desembargadores, ficou incontroverso que o acidente ocorreu durante a prestação de serviços considerando que, naquele momento, o empregado estava em cumprimento às ordens do réu de comparecer em reunião de trabalho fora da agência bancária na qual era lotado.
No julgamento feito pela 4ª Turma, os ministros concluíram pelo acerto da Corte Regional ao decidir a controvérsia com base no artigo 932, inciso III, do CCB, que atribui ao empregador reponsabilidade pela reparação civil decorrente de dano sofrido por seus empregados, serviçais e prepostos, durante o exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
Na mesma ocasião foi analisado o pedido do Banco de redução do valor da indenização por danos morais e materiais, estipulado em R$ 150 mil. Contudo, mais uma vez, o recurso de revista não pode ser conhecido em razão de não atender as condições estabelecidas no artigo 896, alíneas ‘a', da CLT e Súmula nº 296 do TST.
(Cristina Gimenes/MB)
Esta matéria tem caráter informativo.

Fonte: TST

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Comissão Paritária sistematiza conceitos do plano de carreira do Banrisul


Crédito: Seeb Porto Alegre
Seeb Porto AlegreBancários discutem construção de um novo quadro de carreira

A Comissão Paritária, que debate o novo Plano de Carreira do Banrisul, se reuniu na quinta-feira, dia 10, na sede da Fetrafi-RS, em Porto Alegre. O encontro foi marcado pelas comparações de visões do novo plano de carreiras e pela entrada numa terceira fase. 

Durante mais de duas horas, representantes sindicais e representantes do Banrisul analisaram o texto em forma de tópicos que resumiam as propostas de cada lado a respeito dos conceitos que deverão nortear o conteúdo do novo plano de carreira. A direção do Banrisul apresentou a sua versão, que foi avaliada e discutida pelo grupo.

Na próxima reunião, marcada para o dia 21 de fevereiro, às 9h30, na sede da Fetrafi-RS, a Comissão Paritária irá apresentar duas tarefas concluídas. Uma espécie de texto-resumo unificado com as propostas do Grupo de Trabalho (GT) Carreira, formado por representantes dos bancários, e com as propostas da direção do Banrisul e uma apresentação dos estudos da Subcomissão do Processo Seletivo. O grupo tem até o dia 30 de março para terminar o estudo e implementar o novo Plano de Carreira.

A reunião desta semana manteve o padrão dos outros encontros, mas inaugurou uma nova fase. Cada um dos tópicos apresentados pelos diretores do Banrisul, com uma espécie de lista daquilo que foi discutido desde que a Comissão Paritária começou a se reunir após a greve de 2012 - em novembro do ano passado -, foi discutido em detalhes. 

O acordo coletivo prevê em uma de suas cláusulas a construção de um novo Plano de Carreira. Depois da fase de organização da metodologia das reuniões (primeira fase) e dos debates de conceitos (segunda fase), a Comissão Paritária começará a definir os critérios para o percurso das carreiras no Banrisul.

As repercussões dos conceitos na vida dos trabalhadores foram questionadas pelos representantes sindicais. À medida que os temas iam sendo expostos, os sindicalistas apresentavam suas restrições e deixavam claras suas divergências e propostas. 

"Temos consensos, mas também temos dissensos. E isso é muito natural. Podemos avaliar os encontros até agora como de alto nível. É preciso ficar claro que a Comissão Paritária discute detalhes, mas não os definiu. Estamos finalizando uma fase muito importante e agora inauguramos outra que vai ser bastante exaustiva, mas que vai definir critérios para que os banrisulenses tenham uma carreira decente e que seu trabalho seja reconhecido", avaliou a diretora da Fetrafi, Denise Corrêa.

Uma das divergências se refere aos padrões ou steps que definirão o tamanho da carreira. O banco sinaliza para uma preferência pela estruturação de 13 padrões para o quadro de nível superior e de 12 padrões para os demais quadros, tendo a progressão por merecimento quatro níveis. Os representantes sindicais entendem que deva haver 14 níveis para progressão vertical por tempo e outros sete níveis para progressão horizontal por merecimento para todos.

"Os debates têm sido exaustivos. Esgotamos cada um dos itens e, claro, manifestamos nossas diferenças. A reunião desta quinta foi bastante produtiva porque pudemos avaliar as propostas conceituais do banco e comparar com as nossas diferenças", avalia o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e funcionário do Banrisul, Luciano Fetzner. 

"Chegamos a um ponto em que cada lado conhece a proposta do outro lado. Isso vai facilitar, e muito, a redação de um plano de carreira. Há muitos pontos divergentes, contudo, já alcançamos consenso em alguns itens. Temos a expectativa de que, a partir da próxima reunião, aprofundemos mais o debate de detalhes como, por exemplo, os critérios de avaliação ou a relação entre o step, os percentuais de aumento, e o tempo para ascensão por merecimento, que o banco segue defendendo que seja de três anos e não de dois", completa Luciano.

Os encontros da Comissão Paritária após a greve de 2012

21/11/2012: Identificação das diferenças entre proposta sindical de Plano de Carreira e a Proposta do Banrisul.

5/12/2012: Debate sobre merecimento.

13/12/2012: Funcionamento da Subcomissão sobre o processo seletivo de Cargos em Comissão (CCs).

10/01/2013: Debates sobre a proposta de sistematização (resumo) das discussões feitas dentro da Comissão Paritária.

21/02/2013: Próxima reunião, que terá apresentação e debate do que já foi desenvolvido pela Subcomissão que estuda os Processos Seletivos. 


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Porto Alegre