sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE SETEMBRO DE 2013.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Pres. Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.                                         
Dia
Associado
Agência
Cidade
04
Flavio Takashi Miyazaki
Banco Santander
Presidente Epitácio
07
Caroline Bueno Gomes da Silva
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
09
Dayana Carolina da Silva Assis
Banco do Brasil – Trav. Osvaldo Barbosa
Presidente Venceslau
09
Rosemari Ap. C. Silva Augusto
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
11
Wilian Maluly
Aposentado Banco do Brasil
Santo Anastácio
13
Kátia Namiko Nacano da Silva
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
14
Ivan Diego Rocha Nunes
Banco do Brasil
Marabá Paulista
14
Mauro Dias Pereira
Banco do Brasil – Jóia Ribeirinha
Presidente Epitácio
16
Ticiane Mello de Ângelo
HSBC Bank Brasil
Presidente Venceslau
17
Marilucia Verderramos P. Tonon
Caixa Econômica Federal
Santo Anastácio
18
Wanderley Donizeti Mastelari
Banco do Brasil
Euclides da Cunha
18
Cícero Gomes Dias
Banco Santander
Santo Anastácio
19
Sovenir Manoel da Silva Junior
Banco do Brasil
Primavera
22
Emanuel Correia Neto
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
23
Ana Paula Rodrigues Iuga
Banco Santander
Teodoro Sampaio
24
Gisele de Carvalho Katayama
Banco Santander
Teodoro Sampaio
25
Vanessa Barbosa Pacito Cavalheiro
Caixa Econômica Federal
Presidente Venceslau
25
Julio Cesar Chicalé
HSBC Bank Brasil
Presidente Epitácio
29
Marcos Antonio Geraldo de Freitas
Banco Itaú Unibanco – Princesa Isabel
Presidente Venceslau
29
Sandra Isabel Colete Silva
Banco Santander
Presidente Venceslau
30
Claudia Leila Tafner Fernandes
Banco Santander
Presidente Venceslau

 OBS: Os associados aniversariantes deste mês, que não constaram nesta relação, favor atualizar o cadastro junto a este Sindicato, pelo fone: 018-3271-3600, fax: 018-3271-5950 ou e-mail: seebpv@terra,com.br 

ESTATISTICAS DE ASSALTOS E SEQUESTROS: PELA FENABAN: 163, PELO MOVIMENTO SINDICAL: 431.

Estes números refletem a realidade que vivemos, quando discutimos o assunto Segurança Bancária. Os números informados pelos banqueiros chegam pouco mais de 35% dos coletados pelo movimento sindical. Para o banqueiro o problema é de Segurança Pública e não discute com o movimento sindical que faz uso das informações contidas em matérias veiculadas pela imprensa e pelos próprios sindicatos. Este índice é assustador se levarmos em conta que em nossa base territorial alguns crimes acontecem e não são informados por nenhum dos veículos informativos. O bancário sofre sozinho o terror do seqüestro, que vitima seus familiares. Os crimes com arrombamento e explosões de caixas eletrônicos, agências, Pabs, auto-atendimento também cresceram, as filmagens internas são feitas por aparelhos antiquados e as imagens são horríveis, as leis municipais que obrigam a instalação de portas automáticas com detectores de metais e divisórias entre o atendimento e a fila de espera são desrespeitadas e quase sempre contestadas pela Fenaban. Quando envolvidos com roubos, seqüestros, ou transporte de numerários, os bancários são os primeiros a serem penalizados com a perda do emprego, pois os auditores procuram relatar o fato e não o mandante, em caso de roubo no transporte de valores. O trauma da demissão não permite ver que antes de serem desligados, foram assediados com insinuações de participantes ou facilitadores no roubo Portanto precisamos da ajuda dos bancários informando os casos ocorridos em suas cidades. Só assim imaginamos que poderemos fazer justiça, envolvendo o judiciário brasileiro nesta questão perigosa para clientes e bancários!

DEMISSÕES BANCÁRIAS CHEGAM A 25.996 NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013.

Com base em dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) o DIEESE e a Contraf-Cut informaram o desligamento de 25.996 trabalhadores do ramo financeiro brasileiro. Neste mesmo período, os bancos contrataram 23.579 novos trabalhadores, deixando saldo negativo de 2.417 postos de trabalho. Destoando dos demais bancos, a CEF contratou 3.156 novos trabalhadores (também demitiu, mas gerou saldo positivo no período) que ameniza os números dos demitidos chegando a 5.800 somente nos bancos privados, no período de janeiro a julho de 2013. O BB manteve seu quadro estável. O salário médio dos demitidos era de R$ 4.527,84, enquanto as novas contratações foram feitas em média 37,5% mais baixas, ou seja, por R$ 2.888,74. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) explica que houve um aumento de 10% no salário médio de seus funcionários neste ano. Afirmaram que o bancário fica em média 10 anos na mesma instituição, daí o salário maior na saída em comparação aos novos. O salário médio dos trabalhadores em bancos neste ano de 2013 é de R$ 4.800,00, aproximadamente 10% maior que a média de 2012. De acordo com a Fenaban, os números apresentados por ela são referentes aos 12 maiores bancos do País, que empregam 92% da mão de obra da categoria profissional. (AE) 

TERCEIRIZADAS SÃO CAMPEÃS EM DAR CALOTE NOS TRABALHADORES.

O presidente do TST, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula afirma que inadimplência das empresas terceirizadas é por falta de dinheiro. Cinco em cada vinte empresas que mais devem em ações trabalhistas são terceirizadoras de mão de obra. Estas empresas não tem idoneidade financeira, não são sólidas, tem capital baixo, diz o ministro. A precarização dos trabalhos pela falta de experiência e especialização, as péssimas condições de trabalho, os baixos salários (27% menor), o término da responsabilidade solidária são agravantes para desmoralizar a CLT brasileira. A rotatividade é alta (44% maior) e o trabalhador fica em média apenas 3 anos na empresa, 2,5 anos a menos (22%) em comparação ao contrato direto trabalhando 3 horas diárias a mais. Os terceirizados chegam ser demitidos a pedido dos bancos, tamanho envolvimento entre as partes interessadas. No banco tudo é controlado por ele, o treinamento é pequeno e a responsabilidade é imensa. O movimento sindical tem orientado o trabalhador a cobrar dos deputados que votem contrario ao PL 4330, em benefício do trabalhador, sob pena de não votação nas próximas eleições. Fonte: Valor Econômico 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Fenaban apresenta proposta no dia 5 de setembro
Na terceira rodada de negociação, bancos mantiveram intransigência e não apresentaram proposta sobre remuneração
O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban se reuniram nesta segunda e terça, dias 26 e 27 de agosto, em São Paulo, para a terceira rodada de negociação da Campanha 2013; em discussão as cláusulas econômicas. Entre as propostas apresentadas pelos representantes dos bancários estão 5% de aumento real e reposição da inflação do período, valorização do piso, Plano de Cargos e Salários (PCS), adiantamento do 13º, salário do substituto, vale-cultura e PLR de três salários mais a parcela adicional fixa de R$ 5.553,15.
A Fenaban não fez uma contraproposta, mas informou que irá levar as demandas para as instituições financeiras e que apresenta ‘proposta global’, isto é, que contemple a pauta geral de reivindicações dos trabalhadores, na próxima quinta-feira, 5 de setembro, às 14h. 
Conjuntura do sistema financeiro
Na abertura da rodada nesta segunda-feira, o Comando Nacional fez uma rápida análise de conjuntura do sistema financeiro, apresentando dados e fazendo avaliação sobre os lucros crescentes das instituições, a rentabilidade, a evolução do emprego e dos salários e a concentração de renda no setor, que é ainda maior que no resto da sociedade. Os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Federal e HSBC) tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, que representa a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial. Em contrapartida, continuam fechando postos de trabalho e reduzem a média salarial da categoria com a rotatividade.
Produtividade cresce e salário médio cai
O Comando apresentou ainda estudo do Dieese feito a partir dos balanços dos bancos mostrando que, enquanto o número de bancários por agência diminuiu 5% (de 24,15 para 22,95) entre junho de 2012 e junho de 2013, em razão do enxugamento de postos de trabalho, no mesmo período o lucro líquido por bancário aumentou 19,4%, a carteira de crédito por empregado cresceu 19,8% e o número de conta-corrente por trabalhador passou de 285 para 304 (crescimento de 6,9%).
Apesar do aumento da produtividade e dos ganhos reais da categoria com mobilizações e greves, que entre 2004 e 2011 foi de 13,94% no salário e 31,70% no piso, a remuneração média (salário mais verbas fixas) dos bancários diminuiu nesse período. Segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, a remuneração média da categoria em 2004, deflacionado pelo INPC, era de R$ 4.817,12 . Em 2011 (último ano disponível pela Rais), o valor médio salarial do bancário caiu para R$ 4.743,59 - uma redução de 1,5% no poder de compra dos salários.

Cláusulas econômicas: principais demandas
Reajuste de 11,93% e piso do Dieese - Os representantes dos bancários defenderam o reajuste de 11,93%, que inclui a inflação do período mais 5% de aumento real, argumentando sobre a importância de recompor o poder de compra do salário e valorizar o piso salarial, conforme o salário mínimo do Dieese (R$ 2.860,21), diante dos lucros crescentes dos bancos e do aumento da produtividade.
Os negociadores da Fenaban primeiro disseram que o reajuste sobre o piso esse ano será o mesmo que sobre as demais verbas, mas diante da argumentação do Comando afirmaram que levarão a demanda para os bancos. 
PCS - A reivindicação dos bancários é que as empresas tenham critérios objetivos e transparentes para a ascensão profissional, o que inclui reajuste anual de 1% todas as verbas de natureza salarial e a partir do quinto ano completo de serviço o reajuste será de 2%.
Os bancários também reivindicam dos bancos a movimentação horizontal e/ou vertical de pelo menos um nível na tabela salarial a cada cinco anos na mesma função. E para os cargos das carreiras administrativas, operacional e técnica querem que o preenchimento seja feito por meio de seleção interna.
Os representantes da Fenaban disseram que a reivindicação é uma maneira disfarçada de pedir anuênio e não querem discutir PCS, afirmando que isso é "interferência insuportável" para os bancos. Entretanto, as instituições públicas têm planos de cargos de salários. 
Em relação ao adiantamento do 13º salário, os negociadores dos bancos assumiram o compromisso de consultar os patrões.
Salário do substituto - A reivindicação é que nas substituições, mesmo em caráter provisório, seja garantido ao substituto o mesmo salário do substituído. Os representantes patronais rejeitaram a demanda, afirmando ser justo que o bancário trabalhe substituindo chefias porque assim está sendo avaliado para futuras promoções.

Vale-cultura - O objetivo é incentivar a diversidade cultural, conforme prevê a Lei 12.761/2012, exigindo que os bancos concedam todo mês aos trabalhadores um vale-cultura de R$ 100,00 para compra de ingressos para peças teatrais, cinema, shows, musicais, bem como para outros espetáculos artísticos.
Eles disseram não ter posição ainda sobre o tema, que é preciso aguardar a regulamentação da lei, mas que levarão a proposta aos banqueiros e depois voltarão a discutir a proposta. 
PLR - A reivindicação dos bancários é de PLR equivalente a três salários mais valor fixo de R$ 5.553,12 e que não pode ser compensado nos planos próprios de remuneração variável. O Comando argumentou que a cada ano diminui a massa salarial dos bancários e, como há falta de transparência nos balanços dos bancos, a categoria quer mudar a regra de forma a torná-la mais simples e fácil de compreender.
Os dirigentes sindicais frisaram que os bancários querem maior percentual de distribuição da PLR, mais próximo do tamanho do lucro das empresas, e elevação dos tetos que limitam os valores a serem distribuídos. E cobraram dos bancos uma discussão séria sobre os PDDs, as provisões para devedores duvidosos, cujos montantes os bancos vêm aumentando sem justificativa técnica, o que diminui a PLR. Com essas provisões, só os trabalhadores perdem.
Os representantes dos bancos descartaram a possibilidade de mudança de regra da PLR durante esta campanha nacional.
Auxílios-refeição, cesta-alimentação e creche/babá - A reivindicação dos bancários é aumentar os auxílios-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá para R$ 678,00, equivalente ao salário mínimo nacional.
Os representantes da Fenaban afirmaram que nos últimos anos reajustaram os auxílios acima da inflação e descartaram a elevação dos valores como querem os trabalhadores.
A Fenaban também ficou de discutir com os bancos a manutenção da cesta-alimentação para afastados por doença ou acidente de trabalho até a alta do INSS. Atualmente, o pagamento ocorre até 180 dias do afastamento.
Gratificação semestral - Os bancários reivindicam o pagamento de uma gratificação semestral de 1,5 salário para todos os trabalhadores nos meses de janeiro e julho. Alguns estados (RS, BA, PB e SE) e bancos em outros estados já pagam essa verba salarial há muitos anos, no valor de um salário.
A Fenaban, porém, negou a reivindicação, afirmando não haver sentido existir simultaneamente PLR e gratificação semestral, deixando claro que quer acabar com essa verba. Os dirigentes sindicais rebateram, dizendo que se trata de uma forma de valorização do trabalho dos bancários.
Auxílio educacional - O Comando reivindicou o pagamento de um auxílio educacional por todos os bancos, para empregados que estejam cursando ensino médio, graduação e pós-graduação. Várias instituições já concedem bolsas de estudo.
Os representantes da Fenaban negaram, alegando que o assunto deve ser discutido banco a banco. Os dirigentes sindicais insistiram na concessão do auxílio, pois significa qualificação da mão de obra, favorecendo bancários e bancos.
Parcelamento de adiantamento de férias - O que os bancários reivindicam é que, por ocasião das férias, a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sucessivas, a partir do mês subsequente ao do crédito, sem acréscimo de juros ou correção de qualquer espécie. Vários bancos já efetuam parcelamentos.
Os negociadores da Fenaban vão levar a demanda aos bancos.
Previdência complementar - Os bancários reivindicam que todos os bancos instituam e patrocinem planos de previdência complementar fechados para todos os trabalhadores, com o objetivo de garantir a complementação de aposentadoria e pensão por morte e invalidez. Vários bancos já são patrocinadores de fundos para os seus funcionários.
Os representantes dos banqueiros, no entanto, disseram que esse é um tema para discussão banco a banco, como acontece com os planos de saúde, não sendo pauta da Convenção Coletiva.

Fonte: Feeb SP/MS, com informações da Contraf

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Bancos só dizem 'não' e bancários vão à luta nesta quinta em todo o país

  
Os bancários vão às ruas nesta quinta-feira 22 em todo o país manifestar sua indignação diante da intransigência dos bancos, que nas duas rodadas duplas de negociação realizadas até agora na Campanha 13 rejeitaram todas as propostas sobre saúde, condições de trabalho, segurança, emprego e igualdade de oportunidades. Os mais de 130 sindicatos representados pelo Comando Nacional dos Bancários farão passeatas no final do expediente bancário.

"Os balanços semestrais dos bancos mostram que eles continuam batendo recordes de lucro. Não há razão, portanto, para recusarem as reivindicações dos bancários. E como os banqueiros só agem sob pressão, é importante que todas as nossas entidades intensifiquem a preparação do Dia Nacional de Luta no dia 22, com passeatas em todo o país, e também da greve geral do dia 30 convocada pelas centrais sindicais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Veja aqui como foi a primeira rodada dupla de negociações com a Fenaban, nos dias 8 e 9, sobre saúde, condições de trabalho e segurança.

leia aqui sobre a segunda rodada dupla de negociações, sobre emprego e igualdade de oportunidades.

O que os bancários reivindicam

Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.

PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.

Calendário de luta

Agosto

22 - Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários
22 - Primeira rodada de negociações específicas entre o Comando e o BNB
23 - Segunda rodada das negociações específicas do Banco do Brasil
26 e 27 - Terceira rodada de negociações entre Comando e Fenaban
28 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
29 - Terceira rodada de negociação específica entre Comando e BB
30 - Dia Nacional de Mobilização e Paralisação das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

Setembro

3 - Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

TST condena Bradesco a reintegrar bancário demitido com câncer

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que o processo em que o Bradesco foi condenado por demitir um empregado com câncer volte ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) para restabelecer a sentença em que se reconheceu o direito do empregado à estabilidade provisória.

Na ação trabalhista, o empregado declarou que após ser acometido por um câncer, foi afastado das atividades para realizar uma cirurgia. Mas após o procedimento, aparentando estar curado, a doença reapareceu. Depois de comunicar o fato aos superiores, ele foi demitido 30 dias depois.

Na Vara Trabalhista, o juiz entendeu que a demissão foi discriminatória e determinou a reintegração do empregado. Não satisfeito, o banco recorreu. No Regional, o banco pediu a anulação da decisão. Foi atendido em parte. O TRT paulista analisou o pedido de estabilidade provisória, que foi negado por não haver amparo legal, mas concluiu que a demissão foi discriminatória.

Ao analisar o agravo de instrumento, a Segunda Turma decidiu restabelecer a sentença que garante à estabilidade provisória, amparado na Súmula 443, segundo a qual, "presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego" .

Os ministros determinaram que o recurso de revista seja julgado na primeira sessão ordinária subsequente à data da publicação da certidão. A decisão da Turma prevê ainda que o Regional aprecie as demais matérias constantes do recurso ordinário do empregado e o recurso ordinário do Bradesco. A decisão foi unânime.

Fonte: TST

Lucro da Caixa atinge valor recorde de R$ 3,1 bilhões no 1º semestre

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3,1 bilhões no primeiro semestre de 2013, um crescimento de 10,3% sobre o mesmo período do ano passado, e recorde em relação aos primeiros semestres dos anos anteriores, divulgou nesta quinta-feira (15) o banco.
No segundo trimestre, o lucro líquido foi de R$ 1,8 bilhão, aumento de 39,7% em relação ao primeiro trimestre do ano.
As receitas totais atingiram R$ 45,8 bilhões, um aumento de 16,5%, enquanto as receitas com operações de crédito alcançaram R$ 20,8 bilhões, acréscimo de 25,9%.
O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 26,7% no semestre.
De acordo com a divulgação, o índice de inadimplência fechou em 2,27% no primeiro semestre, abaixo do percentual apresentado em março de 2013, de 2,34%, e do percentual médio do mercado, de 3,40%, diz o banco.

Crédito
No semestre, foram contratados R$ 197,3 bilhões em crédito, 46,3% a mais do que o registrado no mesmo período de 2012, diz.

A carteira de crédito alcançou saldo de R$ 431,3 bilhões, crescimento de 42,5% em 12 meses e participação de 16,95% no mercado, afirma.

A Caixa destaca o crédito habitacional, cuja carteira atingiu saldo de R$ 238,5 bilhões, crescimento de 34,6% nos últimos 12 meses. A instituição financeira é líder no segmento, com 69,1% do mercado.
Os financiamentos imobiliários somaram R$ 66,1 bilhões no primeiro semestre de 2013, evolução de 43,9% em relação ao registrado no mesmo período de 2012. As operações com recursos de poupança (SBPE) totalizaram R$ 30 bilhões, e as linhas que utilizam recursos do FGTS, R$ 23 bilhões.
Dentro do programa do governo federal "Minha Casa Minha Vida", a Caixa diz que contratou R$ 28,5 bilhões no período, beneficiando 1,5 milhão de pessoas com 378,9 mil unidades habitacionais. Desse valor, 58% foram destinado a famílias com renda de até três salários mínimos, diz.
Clientes
A instituição financeira destaca a conquista de 3,6 milhões de novos clientes no semestre, totalizando uma base de 68,8 milhões de correntistas e poupadores.

Com isso, as captações apresentaram saldo de R$ 543,3 bilhões em junho de 2013.

A poupança atingiu saldo de R$ 189,7 bilhões, crescimento de 17,2%.

Os depósitos e letras alcançaram saldo de R$ 403,8 bilhões, aumento de 27,9% em relação a junho de 2012, com captação líquida total de R$ 27,6 bilhões, evolução de 12,9% em relação ao mesmo período de 2012.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Bancário é agredido em assalto à agência do Bradesco em Campo Grande

  
Crédito: Seeb Campo Grande
Seeb Campo GrandeA agência do Bradesco, localizado no cruzamento das ruas Cândido Mariano com a 13 de Maio, foi assaltada na segunda-feira (12), por volta das 9h. O valor levado não foi informado.

O funcionário foi agredido a chutes e socos durante o assalto. De acordo com o delegado Alberto Vieira Rossi, o funcionário estava na parte de trás do setor do autoatendimento abastecendo os caixas eletrônicos, quando foi rendido por dois homens armados. 

Ele foi agredido pela dupla, que saiu levando o dinheiro do caixa eletrônico. Os bandidos fugiram em um veículo VW Gol branco.

Luta por segurança

Na Campanha Nacional 2013, os bancários estão lutando para proteger a vida das pessoas. Na primeira rodada de negociação, que aconteceu nos dias 8 e 9, em São Paulo, a Contraf-CUT cobrou prevenção contra assaltos e sequestros, bem como a melhoria da assistência às vítimas. 

Os bancos, no entanto, negaram o atendimento das reivindicações por mais segurança, mostrando que a gestão do lucro está acima da preservação da vida. Eles recusaram a proposta do fim da guarda das chaves pelos bancários, alegando que não é a causa dos sequestros e assaltos.

A presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Iaci Azamar Torres, disse que "o episódio só comprova a falta de investimento em segurança nas agências bancarias. A informação que chegou ao sindicato foi que a dupla levou 5 gavetas de um caixa eletrônico. O local onde o funcionário estava no momento em que foi rendido na parte interna atrás dos caixas eletrônicos".

Iaci acrescentou que "um fator que prejudica as investigações é o fato de o Bradesco não possuir circuito interno de câmeras".

Além da prevenção, o Comando Nacional defendeu estabilidade no emprego e maior assistência para vítimas de assaltos, sequestros e extorsões. Foi também proposta a emissão da CAT, a liberação dos funcionários do trabalho e o fechamento das agências e postos no dia da ocorrência, o custeio de remédios e segurança individual no reconhecimento de suspeitos na delegacia de polícia, dentre outras demandas.

Para a diretora de Imprensa do Sindicato e funcionária do Bradesco, Neide Maria Rodrigues, "a segurança é primordial. Os banqueiros só querem lucro. O banco é o que menos se preocupa com a segurança de seus funcionários e de seus clientes, facilitando para os bandidos. Nossa luta na questão de segurança não é de agora".

"Vamos acompanhar se o Bradesco emitirá o CAT para o funcionário e também no atendimento dos funcionários que estavam presentes na hora do assalto para que não cause problemas psicológicos futuros", disse.

O diretor do Sindicato, Benício Pereira Faustino, frisou que "desde que a Lei Municipal nº 4.819, de 22 de março de 2010, dos vereadores Herculano e Carlão, foi regulamentada não existe uma fiscalização efetiva por parte da SEMADUR (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) que faça cumprir a lei que instituiu a obrigatoriedade das instalações de biombos, tapumes ou estruturas similares nas agências bancárias e postos de atendimentos em Campo Grande, que garante a privacidade dos clientes durante as operações financeiras."

Pesquisa

Nova pesquisa nacional, realizada no primeiro semestre de 2013, revela que 30 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos. O levantamento foi feito pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese.

A pesquisa comprova a escassez de investimentos dos bancos na melhoria da segurança. Segundo dados do Dieese, os seis maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) obtiveram lucros de R$ 51,4 bilhões em 2012. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,1 bilhões no mesmo período, o que significa 6,1%, em média, na comparação com os lucros.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Campo Grande