
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Greve dos bancários entra na terceira semana ainda mais forte; 1.618 agências fechadas na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), que reúne 23 sindicatos filiados.
30/09/2013

A greve nacional dos bancários entrou na terceira semana e nada da Fenaban (Federação dos bancos) apresentar proposta. Indignados com a postura intransigente da representação patronal, entidades sindicais e bancários têm ampliado o movimento em todo o país. Nesta segunda-feira, o número de agências fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal foi de 10.822, sendo 1.618 na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), que reúne 23 sindicatos filiados.

As principais reivindicações dos bancários
- Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação;
- PLR de três salários mais R$ 5.553,15;
- Piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
- Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que permite que qualquer atividade seja terceirizada e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
- Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
- Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação;
- PLR de três salários mais R$ 5.553,15;
- Piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
- Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que permite que qualquer atividade seja terceirizada e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
- Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Com greve dos bancários, siga orientações para não sair no prejuízo
seg, 30/09/2013 - 13:26 - Atualizado em 30/09/2013 - 18:08
Jornal GGN - Com a greve dos bancários deflagrada, na busca por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, a PROTESTE Associação de Consumidores divulgou orientações aos consumidores. A mesma coisa foi feita pela FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), para que consumidores não fiquem no prejuízo com suas obrigações normais de pagamentos de contas.
O primeiro ponto é não deixar a greve fazer com que se protele pagamentos. Greve não é motivo para desconsiderar multas e juros por pagamentos atrasados. Então fique esperto com a data de vencimento e busque alternativas para a quitação dos boletos.
No caso de cliente que necessite sacar dinheiro na boca do caixa, a PROTESTE orienta que ligue para o banco e solicite uma alternativa. Já aqueles que movimentam pela internet – nos sites de bancos – ou nos caixas eletrônicos, não serão afetados pela greve, pois esses serviços não serão interrompidos durante a paralisação.
No caso de contas públicas que já estão atrasadas, a orientação é ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento, já que são contas que podem ser quitadas em qualquer banco pois o cálculo de taxas de multas é acordado com a própria empresa que presta o serviço.
Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) podem retirar o dinheiro nos caixas eletrônicos, normalmente. No caso de aposentados e pensionistas que recebem pela Caixa Econômica Federal podem se utilizar do serviço oferecido por casas lotéricas para realização de saques.
A PROTESTE alerta para outro fato: apesar de uma greve ser um direito social garantido pela Constituição, isso não exime as empresas, neste caso os bancos, de garantirem aos consumidores a prestação dos serviços essenciais durante o período de paralisação, além de esclarecimentos quando se fizerem necessários.
O serviço de compensação bancária, explica a associação, é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Desta forma, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais estipulados pelo Banco Central.
Aos que precisarem pagar a taxa de condomínio e não conseguirem fazê-lo, devem entrar em contato com a administradora, ou mesmo o síndico, para que recebam o pagamento na data estabelecida em boleto.
A associação aponta ainda, para o fato de que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento caso não consiga quitar seus boletos pelos meios disponibilizados pelos bancos, mas isso somente se não tiver como fazê-lo de forma nenhuma. A PROTESTE orienta, neste caso, que se formalize a reclamação, por meio de carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando o fato e requerendo as providências cabíveis. Caso não seja atendido pode encaminhar queixa junto ao Banco Central e órgãos de defesa do consumidor, além do promotor de Justiça de sua cidade.
SERVIÇO
Meios normais e alternativos para atendimento:
· Terminais de autoatendimento/caixas eletrônicos/rede Banco 24 Horas: depósitos, pagamentos, saques, transferências, DOCs, retiradas de talonários de cheques, créditos de celulares, etc.
· Bankfones e internet banking: por esses canais (telefone e internet) é possível realizar quase todos os tipos de operações bancárias, inclusive empréstimos.
· Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) dos bancos: geralmente são números de discagem gratuita (0800), que deverão informar qual a agência ou posto bancário ativo nas proximidades da localidade do consumidor e outras informações.
· Convênios com estabelecimentos comerciais: alguns bancos têm convênios com lotéricas (Caixa Econômica Federal), Correios (Banco do Brasil), supermercados Extra, Compre Bem, Pão de Açúcar e Barateiro (Banco do Brasil), e algumas lojas de departamento e drogarias, onde se pode pagar contas de consumo (água, telefone, energia elétrica, gás, etc.), entre outros serviços. O consumidor pode se dirigir a esses estabelecimentos e consultar quais os serviços disponibilizados no local.
· Débitos automáticos: os débitos em conta corrente (débitos automáticos) são de responsabilidade exclusiva dos bancos, devendo ser efetuados regularmente, desde que haja saldo na conta.
· Conta-salário: só recebe créditos da empresa ou fonte pagadora e não pode ser utilizada para débitos decorrentes da quitação de contas de consumo, títulos, boletos bancários, impostos e taxas. Não é movimentável por cheques, mas apenas por cartão magnético, nas agências do banco e nos equipamentos de autoatendimento internos e externos. Portanto, as pessoas não podem ser impedidas de ter acesso ao seu salário, que tem, por lei, caráter alimentar.
· Pagamentos só aceitos em um único banco: todos os bancos devem propiciar aos consumidores os meios para a utilização de todos os serviços.
· Cobranças pré-agendadas e não efetuadas: nesses casos, os consumidores têm direito a pedir ressarcimento por perdas e danos sofridos e comprovados. O banco tem que arcar com os prejuízos.
FONTE: PROTESTE
Bancos terão que divulgar balanços com novas regras de Basileia 3
DCI - São Paulo
Os bancos brasileiros deverão começar a preparar um balanço especial, o chamado Balancete Patrimonial Analítico - Conglomerado Prudencial, ao Banco Central para cálculo das regras de Basileia III a partir do segundo semestre deste ano. A informação consta da circular nº 3.668 que trouxe procedimentos para elaboração e remessa do documento ao órgão regulador. O índice de Basileia é um indicador de capital e mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometê-lo.
Todas as instituições financeiras, exceto cooperativas de crédito, terão de preparar mensalmente, a partir de julho deste ano, o balancete e remetê-lo ao BC. O documento deve ser enviado até o último dia útil do mês seguinte ao da respectiva data-base Os balanços de julho e agosto de 2013, por exemplo, devem ser remetidos até 31 de dezembro de 2013.
Para Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, a padronização dos balancetes dos bancos é necessária para que o Banco Central avalie se o capital das instituições bancárias está enquadrado a Basileia III.
"O BC está solicitando aos bancos detalharem pontos sensíveis para o cálculo, tal como ágio e investimento em empresas. Não há como medir se o capital está enquadrado, se cada banco calcula de uma forma. Por isso, a padronização é necessária", explica ele.
No balancete de junho e dezembro os bancos terão de acrescentar, de acordo com a circular do BC, notas explicativas que devem trazer esclarecimentos adicionais sobre a posição patrimonial, econômica e financeira do grupo.
Além disso, terão que informar os critérios e os procedimentos de consolidação adotados, a composição analítica das participações acionárias entre as instituições incluídas na consolidação e também o nível e tipo de controle operacional exercido. Outros pontos, como ágio ou deságio ocorrido em aquisições de participações societárias, terão que estar no balanço.
Fonte: DCI - São Paulo
Greve se mantém forte no nono dia e fecha 10.633 agências em todo país
Crédito: Gerardo Lazzari/Seeb São Paulo

A greve nacional dos bancários se manteve forte nesta sexta-feira (27) em seu nono dia, paralisando 10.633 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo levantamento da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), demonstrando a disposição da categoria de enfrentar o silêncio da Fenaban, que se recusa a apresentar proposta com aumento real de salário, valorização do piso, melhoria da PLR, mais contratações, fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de trabalho com fim das metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Em carta enviada nesta sexta-feira ao presidente da Fenaban, Murilo Portugal, o Comando Nacional dos Bancários "reafirmou a rejeição do reajuste de 6,1%, apresentado no dia 5 de setembro, e a disposição para negociar uma proposta que atenda às reivindicações econômicas e sociais dos bancários".
A remessa do documento foi definida pelo Comando Nacional, reunido na quinta-feira 26, após avaliação da primeira semana da greve da categoria. Foi decidido ampliar e fortalecer a greve nacional e reafirmado que a greve é de responsabilidade dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por fecharem o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
"As últimas declarações da Fenaban de que os bancários não precisam de aumento real e precisam apenas manter os seus direitos (que já tem) em um momento em que os bancos estão tendo recorde de lucros provocou ainda mais a indignação dos bancários e nos coloca diante de uma única alternativa: ampliar ainda mais a greve, intensificando as paralisações inclusive em áreas estratégicas dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Milhões para executivos e sem aumento real para os bancários
Recursos não faltam aos bancos para conceder aumento real aos bancários. No Itaú, por exemplo, os executivos da diretoria receberam em 2012, em média, R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 191,8 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsaram R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou R$ 5 milhões no ano a seus executivos, a diferença é de 106 vezes.
Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos.
As principais reivindicações dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Fonte: Contraf-CUT
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Bancos privados fecham 7 mil postos de trabalho em oito meses

Os bancos privados que operam no país fecharam 6.987 postos de trabalho entre janeiro e agosto de 2013, andando na contramão da economia brasileira, que gerou 1,07 milhão de novos empregos no mesmo período. Além dos cortes, o sistema financeiro mantém a rotatividade de mão de obra alta, mecanismo que os bancos usam para reduzir custos.
É o que mostra a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada nesta terça-feira 24 pela Contraf-CUT, que faz o estudo em parceria com o Dieese com base nos dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho.
"Mesmo aumentando os lucros e mantendo a mais alta rentabilidade do sistema financeiro internacional, os bancos brasileiros, principalmente os privados, continuam demitindo trabalhadores e empregando a rotatividade para reduzir os salários dos trabalhadores", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Por isso a categoria incluiu a preservação do emprego, mais contratações e o fim da rotatividade como duas das principais reivindicações da Campanha Nacional de 2013."
Segundo o Caged, os bancos brasileiros contrataram 26.940 bancários entre janeiro e agosto e desligaram 30.314. No total do sistema financeiro, foram fechados 3.374 postos de trabalho. O Caged não discrimina a evolução do emprego por empresa; apenas por setor. A Caixa Econômica Federal apresentou um saldo positivo de 3.357 empregos nos primeiros oito meses do ano. E como o Banco do Brasil manteve o quadro de funcionários estável, fica evidente que os cortes nos postos de trabalho se concentram nos bancos privados.
Veja aqui o estudo do Dieese sobre o saldo do emprego bancário.
Rotatividade reduz salário e concentra renda
A pesquisa Contraf-CUT/Dieese mostra que o salário médio dos admitidos pelos bancos entre janeiro e agosto foi de R$ 2.896,09, contra salário médio de R$ 4.550,64 dos desligados. Ou seja, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36,4% inferior à dos que saem. Com isso, os bancos buscam reduzir suas despesas.
"Isso explica por que, embora com muita mobilização os bancários tenham conquistado 16,2% de aumento real no salário e 35,6% de ganho real no piso salarial desde 2004, a média salarial da categoria diminuiu. Esse é o mais perverso mecanismo de concentração de renda, num país que faz um grande esforço para se tornar menos injusto", denuncia Carlos Cordeiro.
Em dezembro de 2011, último dado da Rais, o salário médio do bancário era 94,5% do que valia em 2001. Veja aqui gráfico com o comparativo entre a evolução do PIB, do lucro líquido dos cinco maiores bancos e da remuneração média dos bancários.
Os 10% mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha durante 3,3 anos para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico.
No sistema financeiro a concentração de renda é ainda maior. No Banco Itaú, por exemplo, os executivos da Diretoria receberam em 2012, em média, R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 191,8 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsaram R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou R$ 5,0 milhões no ano a seus executivos, a diferença é de 106,0 vezes.
Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o Caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o caixa do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos.
"A sociedade brasileira mostrou nas recentes manifestações de rua que quer mudança e certamente está de olho na prática dos bancos, de juros e tarifas escorchantes. Queremos transformar o crescimento em desenvolvimento econômico e social. Isso passa por melhoria de salário e mais emprego, o contrário do que os bancos estão fazendo", comenta Carlos Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT
Comando Nacional decide ampliar a greve, que já paralisa 10.586 agências

A greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira 26 completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos, já é a maior dos últimos anos e deve continuar crescendo em todo o país, porque a categoria está indignada com a postura intransigente dos bancos. Essa é a avaliação do Comando Nacional dos Bancários, que se reuniu nesta quinta em São Paulo para fazer um balanço do movimento na primeira semana e decidiu ampliar a paralisação para forçar os banqueiros a apresentarem uma nova proposta que contemple as reivindicações econômicas e sociais dos trabalhadores.
O Comando também aprovou nota oficial reafirmando a decisão de intensificar a greve, manifestando a disposição de negociação e responsabilizando os presidentes da Fenaban e dos seis maiores bancos pelo fechamento do diálogo com os bancários.
Clique aqui para ver a íntegra da nota. Leia o texto abaixo:
Nota do Comando Nacional dos Bancários
O Comando Nacional dos Bancários, reunido nesta quinta-feira 26 de setembro em São Paulo na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), após avaliação da primeira semana da greve da categoria, decidiu:
1. Ampliar e fortalecer a greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.
2. Reafirmar a disposição de negociação dos representantes dos bancários, fechada pelos bancos no dia 5 de setembro, quando apresentaram apenas a reposição da inflação e ignoraram todas as outras reivindicações econômicas e sociais.
3. Afirmar que a greve é de responsabilidade dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por fecharem o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.
4. Ressaltar que os bancos que operam no Brasil têm totais condições de atender às demandas dos bancários, conforme demonstra relatório do Banco Central divulgado nesta quinta-feira 26, segundo o qual o lucro do sistema financeiro nacional é "robusto" e atingiu R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho.
5. Denunciar a irresponsabilidade social dos bancos, especialmente os privados, que, na contramão da economia brasileira, geradora de 1,07 milhão de novos empregos de janeiro a agosto deste ano, cortaram 6.987 postos de trabalho no mesmo período, precarizando o atendimento à população, aumentando as filas e a sobrecarga de trabalho dos bancários.
6. E denunciar que, em busca de "melhor eficiência", os bancos vêm obrigando os bancários a cumprirem metas abusivas e a venderem produtos financeiros desnecessários à população, o que tem aumentado a incidência de adoecimentos.
Carlos Cordeiro,
Presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários
Luta contra o PL 4330
Os representantes dos bancários reafirmaram ainda a necessidade de intensificar a mobilização contra o PL 4330, que libera a terceirização até para atividades-fim, e participar da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, programada pela CUT e demais centrais sindicais para 7 de outubro.
Fonte: Contraf-CUT
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Greve dos bancários completa sete dias e para 10.024 agências em todo país
Crédito: Seeb São Paulo

Os bancários, em greve nacional há sete dias, continuam ampliando e intensificando a paralisação da categoria em todo o país. Nesta quarta (25) 10.024 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados foram paralisados nos 26 estados e no Distrito Federal. Trabalhadores de setores estratégicos também aderiram à greve, com destaque para a paralisação de call centers.
A greve nacional foi deflagrada na quinta-feira (19) e, como nos anos anteriores, vem crescendo a cada dia. No primeiro dia foram fechados 6.145 unidades, subindo para 7.282 no segundo dia, 9015 no quinto dia e 9.665 unidades no sexto dia. Trata-se de um crescimento de 63,12% em relação ao primeiro dia de greve.
A (única) proposta da Fenaban de reajuste 6,1%, que repõe apenas a inflação do período, foi apresentada no dia 5 de setembro e foi rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas dia 12, em todo o país.
"Completamos uma semana de uma forte greve nacional, maior do que a do ano passado. Enquanto isso, os bancos estão há vinte dias calados, intransigentes, sem negociar com os bancários, desrespeitando a categoria e a sociedade. Vamos fortalecer ainda mais o movimento, ampliar ainda mais as paralisações, para forçar a reabertura das negociações visando conquistar uma proposta decente , com aumento real de salário, ampliação da PLR, valorização do piso, mais contratações, fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de trabalho com fim das metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
O Comando Nacional, que representa 95% dos bancários de todo o Brasil, vai se reunir nesta quinta-feira (26), às 14h, em São Paulo, para fazer uma avaliação da primeira semana de greve e definir formas de ampliar e fortalecer ainda mais o movimento.
Mais passeatas e manifestações
Além de paralisar as atividades, os bancários vêm intensificando a realização de passeatas e manifestações em todo o país. Na terça (24) ocorreram caminhadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Campo Grande. Hoje, estavam agendadas mobilizações em Brasília, João Pessoa, Fortaleza e Salvador, entre outras.
"Vamos aumentar os protestos nas ruas para dialogar com os clientes e a sociedade, mostrando que os bancos, cujos lucros atingiram 29 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano, têm plenas condições que atender às reivindicações econômicas e sociais dos bancários, reduzir as altas taxas de juros e tarifas cobrados dos clientes e garantir atendimento de qualidade à população ", conclui Carlos Cordeiro.
As principais reivindicações dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Fonte: Contraf-CUT
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
ECONOMUS
25/09/2013 12:19:15
Nota 13- Informar negativa de atendimento no Feas Pamc e Feas Básico
Feas- Nota Informativa nº 13
Data 25/09/2013
Feas Pamc e Feas Básico amparados por decisões judiciais- negativa de atendimento
Esclarecimento inicial- O Economus e o Banco do Brasil foram citados no dia 19/09/2013 sobre o despacho da Juíza da 47ª Vara do Trabalho /SP para cumprir a tutela antecipada impedindo a anunciada (pela Cartilha) redução da rede de atendimento credenciada.
Para quem teve negado seus pedidos de exames/marcação de consultas antes do dia 20/09/2013, sob pretexto da anunciada redução da rede, a orientação é:
- REFAZER os pedidos junto aos credenciados.
- Caso permaneça a negativa, solicitar que o credenciado registre, preferencialmente, por escrito;
- imediatamente, enviar relato ao jurídico da Afaceesp (fax ou e-mail, ou mesmo pessoalmente para os residentes nas imediações da Capital) com os seguintes detalhes:
- nome do associado (e também do dependente quando for o caso dele ser o solicitante pelo exame/consulta negado);
- nome do médico/hospital/laboratório;
- nome e detalhes sobre o exame/consulta, além de outras informações eventualmente cabíveis.
Obs. O relato deve ser feito mesmo que não seja possível colher a negativa por escrito.
Importante- o mesmo procedimento de informar o jurídico da Afaceesp deverá ser feito por aqueles que eventualmente sofrerem negativa de atendimento pelo fato de inscritos como usuários do Feas Pamc e Feas Básico.
Esclarecimento final- o objetivo da presente orientação é manter nossos advogados informados sobre o cumprimento ou não da sentença com tutela antecipada.
No 6º dia da greve, bancários fecham 9.665 agências e vão às ruas protestar
Crédito: Seeb São Paulo

No sexto dia da greve nacional, os bancários ampliaram a paralisação nesta terça-feira 24 em todo o país, fechando 9.665 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, e realizaram passeatas em várias capitais para manifestar a indignação contra o silêncio dos bancos diante de suas reivindicações por aumento real de salário, valorização do piso, mais contratações e fim da rotatividade, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, vai se reunir nesta quinta-feira 26, em São Paulo, para fazer um balanço da primeira semana da paralisação. "Vamos avaliar o movimento, que já é maior do que o do ano passado, e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações, diante do silêncio dos bancos em retomar o processo de negociações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A greve nacional foi deflagrada no dia 19, depois que os bancários rejeitaram em assembleias realizadas dia 12 a (única) proposta apresentada pelos bancos até agora, que apenas repõe a inflação do período (6,1%) e nega as demais reivindicações econômicas e sociais.
Como nos anos anteriores, a greve vem crescendo a cada dia. No primeiro dia foram fechados 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal. A paralisação atingiu 7.282 dependências no segundo dia e 9.015 unidades nesta segunda-feira 23.
"Os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões só no primeiro semestre e exibem a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. A categoria já deixou claro que não volta ao trabalho sem aumento real e vai ampliar a greve para quebrar a intransigência da Fenaban", adverte o presidente da Contraf-CUT.
As principais reivindicações dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
Fonte: Contraf-CUT
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Após parar tecnologia, bancários fazem passeata na Paulista nesta terça
Crédito: Seeb São Paulo

A greve nacional parou seis setores estratégicos de tecnologia dos bancos, além de outros prédios administrativos e agências em toda a base territorial do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Nesta segunda-feira 23, quando a paralisação por tempo indeterminado completou cinco dias, a entidade calcula que 29 mil trabalhadores aderiram, em 16 centros administrativos e 632 agências.
No país, segundo dados da Contraf-CUT, a mobilização atingiu 9.015 agências e centros administrativos, crescimento de 23,8% em relação à sexta-feira 20. No primeiro dia de greve, na quinta-feira 19, haviam sido fechadas 6.145 unidades. No segundo foram 7.282 dependências.
Como não houve resposta da Fenaban (federação dos bancos), a greve continua em todo o país nesta terça-feira 24, data agendada pela categoria para uma passeata na Avenida Paulista. A concentração está marcada para começar às 16h, no Masp.
"Os bancários estão de parabéns pela demonstração de força até aqui, mas é essencial que todos se empenhem ao lado do Sindicato para que a greve cresça ainda mais", afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
"Há outros setores da economia, que não lucram tanto quanto os bancos, nos quais os trabalhadores estão conquistando aumento real. A categoria bancária está deixando claro às instituições financeiras que também não sairá desta campanha sem aumento real nos salários, valorização nos pisos e verbas, PLR maior e soluções para questões de saúde e condições de trabalho", acrescenta.
Tecnologia
Os complexos de tecnologia que pararam nesta segunda foram o CTO e CA Raposo, do Itaú; Casa 2, do Santander; Cepti (antiga Rerop) e Traituba, da Caixa Federal; e Núcleo Bradesco Alphaville. Além deles, não funcionaram as concentrações São João, Verbo Divino e CSA (Bom Pastor), do Banco do Brasil; e, do Itaú, um contingenciamento na Rua Fábia.
Também aderiram empregados de agências de corredores da Avenida Conselheiro Carrão, Praça Silva Romero, bairros Ermelino Matarazzo e Guaianazes na zona leste, unidades da Lapa na zona oeste, bairro do Imirim, Casa Verde, Vila Nova Cachoeirinha e Jaçanã na zona norte.
Além disso, cruzaram os braços funcionários de unidades da Avenida Adolpho Pinheiro na zona sul, da Avenida Paulista, e dos centros da capital e de Osasco.
Assembleia
O Sindicato ainda realizou assembleia na Quadra dos Bancários, na qual foi avaliado o movimento em São Paulo, Osasco e região. A próxima ocorrerá nesta quinta-feira 26, às 17h, também na Quadra. Leve o crachá do banco ou holerite acompanhado de documento com foto para se credenciar.
Comando de Greve
Integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, da Contraf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa e do Banco do Brasil, o Comando de Greve volta a se reunir na quarta-feira 25, às 17h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).
Outros bancários que queiram ajudar a organizar o movimento, também podem participar.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo
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