terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bancários deflagram greve nacional por salário e condições de trabalho

Seeb São PauloBancários de São Paulo aprovam paralisação por tempo indeterminado

Os bancários de bancos públicos e privados de todo o país entram em greve nacional a partir desta terça-feira 30, por tempo indeterminado. Por orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, a decisão foi tomada pelas assembleias realizadas pelos sindicatos nesta segunda-feira à noite, que ratificaram as decisões das assembleias do dia 25 e rejeitaram a nova proposta apresentada no sábado 27 pela Fenaban, elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação).

"Além de o índice de reajuste não atender a expectativa dos bancários, a proposta não contempla as reivindicações não econômicas, que para nós são imprescindíveis, como garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades. Queremos mais dos bancos, que têm aqui a mais alta rentabilidade de todo o sistema financeiro internacional", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

Somente os seis maiores bancos (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC), que somados detêm mais de 85% dos ativos do sistema financeiro e empregam mais de 90% dos bancários, tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano.

"Para conseguir esses lucros estratosféricos, os bancos estão fazendo demissões e usando a rotatividade para reduzir a média salarial da categoria e submetendo os bancários a uma crescente pressão por cumprimento de metas abusivas, que levam com frequência à prática do assédio moral", destaca Carlos Cordeiro. Em razão disso, 18,6 mil bancários doentes foram afastados do trabalho pelo INSS em 2013 (aumento de 41% em relação aos últimos cinco anos), mais da metade dos quais com diagnóstico de transtornos mentais e do sistema nervoso - doenças que cresceram 64,3% desde 2008.

Após o resultado das assembleias dos sindicatos, que representam a grande maioria dos bancários de todo o país, a Contraf-CUT enviou ofício para a Fenaban, comunicando a rejeição da nova proposta dos bancos e a ratificação da decisão das assembleias do dia 25 de greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira. "Queremos registrar também que continuamos à disposição da comissão dos bancos para a retomada das negociações visando buscar uma nova proposta que atenda às expectativas da categoria bancária", afirma o documento.

O Comando Nacional é formado pela Contraf-CUT, dez federações e 134 sindicatos de bancários de todo o país, que representam mais de 90% dos 511 mil trabalhadores de bancos públicos e privados. Um balanço do primeiro dia de greve será divulgado no final da tarde desta terça-feira, com base nas informações que serão enviadas pelos sindicatos para a Contraf-CUT.

AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS

Reajuste salarial de 12,5%.

Piso Salarial de R$ 2.979,25

PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

14º salário.

Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

Fim das metas abusivas.

Combate ao assédio moral.

Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; biombos em frente aos caixas e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários. 

Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

A PROPOSTA DOS BANCOS REJEITADA PELOS BANCÁRIOS

Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,39% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
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Auxílio-refeição - R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.

Requalificação profissional - R$ 1.214,00.

Auxílio-funeral - R$ 814,57.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.
A diretoria do Sindicato CONVOCA todos os  bancários, sócios e não sócios da base territorial para REUNIÃO, (quarta-feira) dia 1° de outubro às 08:00 horas em sua sede na rua Antonio Marques da Silva, 2245, Jardim Morada do Sol.

Assunto: FORTALECER A GREVE.

sábado, 27 de setembro de 2014

Fenaban sobe para 7,35%, Comando acha pouco e reforça a greve na terça


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUTAvanços foram insuficientes na negociação deste sábado 27, em São Paulo

Na oitava rodada de negociação da Campanha 2014, realizada neste sábado 27 em São Paulo depois de as assembleias massivas em todo o país terem decretado greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira 30, a Fenaban apresentou uma nova proposta, que o Comando Nacional dos Bancários já considerou insuficiente, elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. Além disso, a proposta ignora completamente as reivindicações sobre emprego, condições de trabalho, principalmente metas abusivas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades. 

"Essa proposta precisa melhorar frente aos lucros dos bancos. Ela continua sendo insuficiente, não somente na parte econômica, mas também porque não traz nada sobre garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade. Mais uma vez deixamos claro na mesa de negociação de que não faremos acordo sem que sejam contempladas soluções para as metas e o assédio", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

Diante disso, o Comando mantém o calendário aprovado anteriormente e a greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 30 aprovadas pelas assembleias do dia 19. "Nós bancários sabemos que nossa força é a unidade nacional e a nossa capacidade de mobilização. Agora é hora de estreitar essa unidade e intensificar a mobilização, de lotarmos as assembleias da segunda-feira e fazermos uma grande greve para pressionar os bancos a apresentarem uma nova proposta que contemple nossas reivindicações", acrescenta Cordeiro. 

Atos em frente ao Banco Central no dia 2

O Comando Nacional também orienta os sindicatos a reforçarem a realização das manifestações em frente à sede e às representações do Banco Central em todo o país na próxima quinta-feira, dia 2 de outubro, para protestar contra as propostas de independência do BC e para defender o fortalecimento do papel dos bancos públicos, dois temas que estão no centro do debate eleitoral e sobre os quais a categoria tem posição histórica definida em seus fóruns nacionais. 

Com sede em Brasília, o Banco Central tem representações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém. 

A independência do BC e a limitação da atuação dos bancos públicos estão explicitados no programa de governo da candidata Marina Silva, coordenado pela herdeira do Itaú, Maria Alice Setúbal, e vêm sendo defendidos pelos principais assessores econômicos de Aécio Neves. São bandeiras dos bancos privados e da Fenaban, que se chocam frontalmente com as posições que os bancários têm defendido historicamente em suas conferências nacionais e nos congressos da Contraf-CUT.

"O Banco Central já desfruta hoje de autonomia excessiva e de aproximação promíscua com o mercado financeiro, a ponto de impor sucessivos aumentos da taxa Selic para satisfazer os bancos e os rentistas, mesmo contra a vontade do governo e da sociedade", critica Carlos Cordeiro. "A independência formal do BC significa entregar a condução da política macroeconômica do país ao mercado financeiro, roubando essa atribuição constitucional dos governos democraticamente eleitos pela população."

Para o Comando, é importante também intensificar a campanha contra a ideia de redução do papel dos bancos públicos e fazer essa discussão com a sociedade. "São abundantes os exemplos recentes da importância das instituições financeiras públicas para o desenvolvimento econômico e social do país", constata Carlos Cordeiro.

A nova proposta econômica dos bancos

Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,55% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
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Auxílio-refeição - R$ 24,88.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.

Requalificação profissional - R$ 1.214,00.

Auxílio-funeral - R$ 814,57.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.

Veja aqui as propostas dos bancos sobre as reivindicações não econômicas, apresentadas pela Fenaban durante as negociações. 

Calendário

Setembro
29 - Assembleia para organização da paralisação
30 - Greve nacional por tempo indeterminado

Outubro
1º e 2 - Quarta rodada de negociação específica com o Banrisul
2 - Manifestações em frente aos prédios do Banco Central, em defesa de um BC independente do mercado financeiro.


Fonte: Contraf-CUT

FENABAN OFERECE 7,35% SOBRE AS CLÁUSULAS ECONÔMICAS E 8% SOBRE O PISO SALARIAL


Em reunião com a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação, neste sábado com inicio às 11 horas, a FENABAN ofereceu o reajuste de 7,35% sobre as cláusulas econômicas e 8% sobre o piso salarial. 

Vamos aguardar orientação do Comando Nacional.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

AVISO DE GREVE

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE PRESIDENTE VENCESLAU E REGIÃO, por seu Presidente, para cumprimento das exigências contidas na Lei nº 7.783/89, avisa a todas as Instituições Financeiras públicas e privadas, usuários de seus serviços e a população em geral, que os empregados pertencentes à categoria bancária, em assembléia realizada em 25/09/2014 deliberaram em paralisar suas atividades a partir da 00h00 do próximo dia 30/09/2014 por prazo indeterminado.

Presidente Venceslau-SP, ­­­­ 26 de setembro de 2014.







SIDNEI DE PAULA CORRAL
Presidente

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

 Proposta da Caixa Federal não avança

Comando avalia como insuficiente. Assembleia dia 25 no Sindicato

Apesar de convocar a quinta rodada de negociação da pauta especifica, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 24, em Brasília, a Caixa Federal não apresentou uma proposta completa, que contemple pontos prioritários como condições de trabalho, isonomia, valorização do piso salarial, horas extras e promoção por mérito. E mais: não garantiu ao Comando Nacional dos Bancários o pagamento da PLR Social. “A Caixa Federal manteve a mesma postura manifestada na quarta rodada, no último dia 12. Naquela ocasião, nenhum avanço. Inclusive nem data desta quinta rodada havia sido marcada. No início desta semana, a Caixa Federal resolveu marcar rodada de negociação, mas não apresentou uma proposta que atenda os anseios dos empregados. Ou seja, a exemplo da Fenaban e Banco do Brasil, o que foi proposto até agora é insuficiente”, avalia o representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Carlos Augusto Silva (Pipoca). Segundo ele, o fórum de decisão é a assembleia da categoria.
A proposta apresentada nesta quarta-feira prevê a renovação da cláusula sobre ingresso na Caixa Federal (REF 202) e enquadramento após a conclusão do contrato de experiência (REF 203). O Comando cobrou a aplicação do índice que for fechado com a Fenaban para o piso salarial da categoria,  seja válido no PCS. Os negociadores da Caixa Federal negaram atender a reivindicação, alegando que o banco não adota o piso e possui um plano de carreira com 36 níveis.
Outro ponto debatido foi a promoção por mérito. A Caixa Federal não definiu até agora os critérios que serão usados. O Comando argumentou que, como a sistemática não foi debatida em tempo hábil, a Caixa Federal deve se comprometer a pagar dois deltas para seus empregados, em janeiro de 2015, a título de merecimento, com compromisso de fechar a próxima sistemática em março de 2015. A Caixa Federal vai analisar.

PLR Social - 
Os negociadores da Caixa Federal alegaram que não tem uma posição sobre a manutenção do pagamento da PLR Social, porque o assunto está sendo negociado no Ministério da Fazenda. Conquista da Campanha 2010, a PLR Social corresponde ao percentual de 4% do lucro líquido, a ser distribuído linearmente entre todos os empregados. Os negociadores da Caixa Federal também descartaram a discussão sobre a isonomia entre novos e antigos empregados.

Universidade Caixa - 
A Caixa Federal propôs disponibilizar o acesso ao portal da Universidade Caixa pela Internet. O Comando criticou o posicionamento da Caixa Federal porque representa um retrocesso – o movimento dos empregados tem lutado para que os cursos sejam feitos dentro da jornada de trabalho.

Graduação - 
A Caixa Federal aceitou recolocar no acordo a concessão de bolsas de incentivo a elevação da escolaridade, sendo até 300 para graduação, até 500 para pós e até 800 para idiomas. Os negociadores da Caixa Federal alegam que a procura por cursos caiu e ficaram de apresentar estudo realizado para redimensionar o programa. A Caixa Federal havia suprimido o benefício de forma unilateral no primeiro semestre desse ano.

Fórum Condições de Trabalho
 - A Caixa Federal entregou ao Comando a proposta de atuação do Fórum de Condições de trabalho, que será formado por representantes do banco e da Contraf-CUT. Serão constituídos fóruns regionais e um fórum nacional, que terão como atribuição construir ações preventivas e para solucionar problemas relativos às condições de trabalho.

GT Saúde: O GT Saúde terá de apresentar até 15 de dezembro , com suporte de consultoria especializada, proposta de metodologia para utilização de superávit em benefício do Saúde Caixa. Ficou definido também que não haverá carência para atendimento em pronto socorro.

Confira outros pontos da proposta da Caixa:

- Manutenção, no Saúde Caixa, na condição de dependente indireto filhos/enteados com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam renda assalariada superior a R$ 1.800,00, sendo excluída a renda proveniente de pensão alimentícia.

- Manutenção, no Saúde Caixa, na condição de dependente direto, os filhos portadores de deficiência permanente e incapazes, com idade superior a 27 anos, enquanto solteiros e sem renda proveniente de salário.
- Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito aos empregados.
- Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.
- Para efeito de ausência permitida para levar filho ou dependente ao médico, será elevada a idade para até 18 anos e incluído o enteado.
- Manutenção da sistemática de suplementação do auxílio doença pago pelo INSS.
- Renovação da cláusula em que considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.
-  Será mantida a titularidade da Função Gratificada ou Cargo em Comissão, pelo período da licença de tratamento de saúde ou licença por acidente de trabalho até o limite de 180 dias.
- Isenção de tarifas para empregados ativos e aposentados.
- Garantia da continuidade da licença maternidade até o término do período previsto inicialmente, em caso de falecimento da mãe e sobrevida do filho.
- A Caixa Federal propõe reescrever a cláusula referente a Licença Adoção, facultando a qualquer dos adotantes o gozo da licença, incluindo, ainda os 60 dias concedidos pelo programa “Empresa Cidadã. O outro adotante poderá gozar o período equivalente a licença paternidade.
- Ampliação para até três dias do descanso remunerado para os empregados que cumprirem um ciclo de trabalho em Agências Barco.

Fonte: Fenae
Banco do Brasil apresenta proposta insuficiente
Temas importantes não foram tratados

O Banco do Brasil apresentou hoje (24), durante a quarta rodada de negociação da pauta específica com o Comando Nacional dos Bancários, proposta com oito tópicos, porém nenhum deles trata de temas decisivos. Para o Comando, a proposta é insuficiente. “A proposta do BB é tímida, não aborda temas fundamentais tais como o GDP (Gestão de Desenvolvimento de Competências), metas abusivas, ascensão na carreira, descomissionamento, substituições, contratações, PCR, melhoria do VR para gerência média, incorporação da comissão (100% do VR, 10% ao ano) e reestruturação (lotação e comissionamento), dentre outros. Ou seja, não atende ainda as reivindicações dos funcionários. 
A exemplo da Fenaban, a proposta é insuficiente”, avalia o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS e integrante do Comando, Jeferson Boava, que participou da rodada. 
Segundo ele, além de apresentar uma proposta aquém das reivindicações dos funcionários, o BB não propôs nada sobre PSO e CABB, pendências da mesa permanente, debatidas antes de iniciar o processo de negociação da Campanha 2014.
Quanto ao reajuste dos salários, o BB reafirmou a proposta da Fenaban, apresentada na rodada do último dia 19. Quer dizer, 7% de reajuste, incluindo 0,61% de aumento real. No que se refere ao reajuste de 7,5% (incluindo 1,08%) proposto pela Fenaban para os pisos, no caso do BB não impacta na curva do PCR. 
“É possível avançar. Os rumos da Campanha estão nas mãos da categoria, que se reúne em assembleia nesta quinta-feira, dia 25, às 20h na sede do Sindicato. Vamos à luta”.

Proposta do BB
- Ratificação do índice de 7% aos salários e benefícios, apresentados pela Fenaban no dia 19/9/2014.
- O BB se compromete a bloquear até Dezembro de 2014 o acesso às estações de trabalho para todos os funcionários que se encontrarem com jornada de trabalho encerrada no ponto eletrônico.
- O BB disponibilizará aos funcionários o pagamento do Vale Transporte ou seu valor correspondente em dinheiro, observando as regras do programa.
- As ausências dos delegados sindicais para o exercício de atividade sindical  não vão interromper a contagem da pontuação por mérito.
- O Novo curso “Conciliação Mediação para Gestores” passará a ser pontuado nas oportunidades do sistema TAO para concorrências as funções de Gerente Geral em Unidades de Negócios.
- O BB desenvolverá curso sobre Assédio Moral e Sexual incentivando a realização dos mesmos por todos os funcionários com pontuação para as concorrências a funções gerenciais, na forma das instruções internas.
- O BB disponibilizará no mínimo 30 turmas da Oficina Gestão do Clima Organizacional, a fim de capacitar gestores a aprimorar o clima de suas unidades, na forma das instruções normativas internas.

- O BB permitirá, de Outubro a Dezembro de 2014, a realização de jornada extraordinária, vinculada ao Plano de Funções, na forma das instruções normativas que tratam do assunto. Em outros termos, até o limite de 20 horas extras por mês.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dados mostram: bancos podem valorizar categoria

A contraproposta dos Bancos apresentada pela FENABAN na última sexta-feira (19/09), de reajuste geral dos salários de 7% (sete por cento) e 7,5% (sete e meio) nos pisos, ainda é insuficiente porque repõe apenas 0,61% a título de ganho real.

Isto é pouco mais de meio por cento.

E os lucros dos bancos neste ano são superiores aos de anos anteriores.

Em anos anteriores, os ganhos reais obtidos foram superiores aos atuais 0,61% oferecido no último dia 19.

Em 2004, o ganho real foi de 1,74% para 30 dias de greve;
2005, ganho real de 0,94%, para 6 dias de greve;
2006, o ganho real de 0,63%, para 30 dias de greve;
2007, ganho real de 1,13%, para 7 dias de greve;
2008, ganho real de 2,66%, para 15 dias de greve;
2009, ganho real de 1,50% para 28 dias de greve;
2010, 3,08%, para 14 dias de greve;
2011, 1,50%, para 14 dias de greve;
2012, ganho real de 2,00%, para 9 dias de greve; e,
2013, ganho real de 1,82% para 23 dias de greve.

- Tudo isto só foi possível depois de muita luta e sacrifício dos bancários, onde tivemos nesses últimos 10 anos um percentual de 17% de ganho real.

Assim sendo, está provado para que nossas reivindicações sejam atendidas, é  necessária muita luta, firmeza, equilíbrio e determinação nesta Campanha Salarial, sem descartar a possibilidade clara de paralisação.

A categoria lembra que 93% das campanhas salariais do primeiro semestre conquistaram reajustes acima da inflação (análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos/ Dieese para 340 categorias). A maioria resultou em ganhos reais médios de até 1,54%.

BNDES supera Bradesco e é o quarto maior banco do país em ativos

Em junho deste ano, o banco federal de desenvolvimento se tornou o quarto maior banco do país em ativos, com R$ 803 bilhões, segundo o Banco Central.
O banco está agora atrás de Banco do Brasil (R$ 1,3 trilhão), Itaú Unibanco (R$ 1 trilhão) e Caixa Econômica Federal (R$ 963 bilhões).
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A carteira de crédito do BNDES soma R$ 293 bilhões, 1% menor que a do Bradesco. Em março, essa diferença era de 4%. Nesse caso, a instituição está na quinta posição.
O banco estatal de desenvolvimento se tornou ainda a segunda instituição no crédito a empresas, superando o Itaú Unibanco nesse segmento, que é liderado pelo BB.
No total, os bancos públicos respondem por 51% do crédito à pessoa jurídica.
Para manter essas instituições operando, o governo tem hoje o equivalente a 10% do PIB em recursos concedidos aos bancos federais. No fim de 2008, esses recursos correspondiam a 1,5% do PIB.
Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 53.308.524/0001-00, Registro sindical nº 24440-019065/90-00, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral  extraordinária   que  se   realizará dia 25/09/2014, às 19h00m, em primeira convocação, e às 20h00m, em segunda convocação, no endereço à Rua Antonio Marques da Silva, nº 2.245, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1. Avaliação e deliberação sobre a rejeição da contraproposta apresentada pela FENABAN na reunião de 19/09/2014, à minuta de reivindicações entregue em 11/08/2014;
2. Deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 30/09/2014;

Presidente Venceslau-SP, 22 de setembro de 2014.


SIDNEI DE PAULA CORRAL
Presidente