segunda-feira, 28 de setembro de 2015

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 53.308.524/0001-00, Registro sindical nº 24440-019065/90-00, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato (Presidente Venceslau, Piquerobi, Santo Anastácio, Caiuá, Presidente Epitácio, Marabá Paulista, Teodoro Sampaio, Euclides da Cunha Paulista, Primavera/Rosana), para a assembleia geral  extraordinária   que  se   realizará dia 01/10/2015, às 18h00m, em primeira convocação, e às 19h00m, em segunda convocação, no endereço à Rua Antonio Marques da Silva, nº 2.245, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1. Avaliação e deliberação sobre contraproposta apresentada pela FENABAN na reunião de 25/09/2015, à minuta de reivindicações entregue em 11/08/2015;

2. Deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 06/10/2015;
 Presidente Venceslau-SP, 25 de setembro de 2015.



SIDNEI DE PAULA CORRAL

             Presidente

Aniversariantes do Mês de Outubro de 2015.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia
Associado
Agência
Cidade
03
Rafaela Marques Antoniolo
Banco do Brasil
Primavera
05
Vanderlei Cardoso Bernabé
Banco do Brasil
Primavera
10
Kellen Regina de Sá
Banco Santander
Presidente Venceslau
12
Carlos Henrique Bosso Nozabieli
Banco Bradesco
Presidente Venceslau
12
Lúcia Maria Ortega de Castro
Banco Santander
Primavera
17
Francisco Rocha de Gois
Banco Santander
Presidente Epitácio
17
Nideni Campagnoli D. Fetter
Banco do Brasil – Travessa T. Osvaldo
Presidente Venceslau
17
Luis Henrique Z. Abrantes
Banco do Brasil – Princesa Isabel
Presidente Venceslau
22
Tereza Damaceno
Banco do Brasil – Praça Ataliba Leonel
Santo Anastácio
25
Matheus Guariento do Nascimento
Banco Santander
Presidente Venceslau
28
Lisete Fernandes Enares
Banco do Brasil – Osvaldo Cruz
Santo Anastácio
30
Graziela Cynara Belantani Teixeira
Banco do Brasil – Pres. Vargas, 8-06
Presidente Epitácio
30
Maria Dileuza da Silva
Banco do Brasil
Primavera


OBS. OS ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES DESTE MÊS, QUE NÃO CONSTARAM NESTA RELAÇÃO, FAVOR ATUALIZAR O CADASTRO JUNTO A ESTE SINDICATO, FONE: 018-3271-3600, FAX: 018-3271-5950 OU E-MAIL: seebpv@terra.com.br

Fenaban propõe reajuste de 5,5%. Comando orienta rejeição e greve a partir do dia 6/10

Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUTBancários farão assembleias no dia 1° de outubro em todo o País 

A Fenaban não só frustrou, como agiu de forma desrespeitosa com os bancários, ao apresentar uma proposta para a categoria, com um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00, durante a rodada de negociação desta sexta-feira (25), em São Paulo. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano. 

Diante da intransigência dos banqueiros em atender às reivindicações da categoria, as quais abrangem reajuste de 16% (incluindo 5,7% de aumento real), o Comando Nacional dos Bancários aprovou um calendário de mobilizações para pressionar os bancos, apontando para greve a partir de 6 de outubro, orientação que será deliberada em assembleias dos trabalhadores nos dias 1° e 5 de outubro em todo o País.

"A Fenaban está jogando os bancários para a greve", afirmou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários. "Essa proposta rebaixada vem justamente do setor que lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Com um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Setores que estão em crise, com retração de produção e vendas, fizeram propostas melhores. Então, só podemos dizer, que é uma irresponsabilidade dos bancos", completou. 

"Essa proposta, a pior dos últimos anos, é um total desrespeito à categoria e orientamos sua rejeição nas assembleias que acontecerão em 1º de outubro, em todo o Brasil, com indicativo de greve a partir do dia 6", disse a vice-presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. "E o desrespeito não é só com os bancários, mas com toda a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo estando em pleno ganho", critica a dirigente que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Proposta dos bancos

Reajuste de 5,5% (representa perda de 4% para os bancários em relação à inflação de 9,88%). 

Piso portaria após 90 dias - R$ 1.321,26. 

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.895,25. 

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.560,23 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 22.884,87.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16.

Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Pagamento final até 01/03/2016. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.163,44, limitado a R$ 6.241,33 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2015, limitado a R$ 1.939,08.

Auxílio-refeição - R$ 27,43.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 454,87.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 378,56.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 323,84.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 147,11.

Requalificação profissional - R$ 1.294,49.

Auxílio-funeral - R$ 868,58.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 129.522,56

Ajuda deslocamento noturno - R$ 90,67.

As reivindicações da categoria, apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, são muito diferentes da proposta dos bancos. Confira : 

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

O Comando Nacional protestou veemente contra esta mudança de desenho de campanha salarial apresentada pelos bancos, afirmou o presidente da Contraf-CUT. 

"Fica claro que os bancos querem abandonar o ciclo de valorização do trabalho bancário, que acumulava onze anos de ganho real. E pretendem fazer esta mudança sem que tenha acontecido nenhuma redução dos seus lucros ou crise no setor. Isso é incompreensível para os trabalhadores que até adoecem para cumprir metas e produzir lucros fabulosos para os bancos. E a nossa resposta indignada vai ser dura", finalizou Roberto von der Osten. 

Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Proposta com perdas vai levar bancários à greve partir do dia 06/10/15

Fenaban propõe reajuste de 5,5% e abono de R$ 2.500; perdas para bancários seriam de 4%. Comando indica rejeição, com assembleia em 1º de outubro e greve a partir do dia 6

São Paulo – Parece inacreditável, mas não é. A federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88% (INPC), e representaria perdas de 4%. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2,5 mil.

“Essa proposta, a pior dos últimos anos, é um total desrespeito à categoria e orientamos sua rejeição nas assembleias que acontecerão em 1º de outubro, em todo o Brasil, com indicativo de greve a partir do dia 6”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “E o desrespeito não é só com os bancários, mas com toda a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo com os bancos em pleno ganho”, critica a dirigente, que é uma das coordenadoras do Comando.

A Fenaban alegou que acordos de outras categorias fechados em julho e agosto estão em formato diferente de anos anteriores. O Comando rebateu lembrando que 69% dos fechados no primeiro semestre tiveram aumento real. E quando isso não aconteceu, foram em setores com prejuízo e que têm garantia de emprego, totalmente diferente do financeiro, que ganha cada vez mais. O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander), nos seis primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 36,3 bilhões, um crescimento de 27,3% na comparação com o primeiro semestre de 2014.

A proposta foi apresentada na quinta rodada de negociação, na sexta-feira 25. “O abono não pode substituir reajuste, não se incorpora aos salários. Um setor que ganha tanto querer impor perdas aos seus funcionários é um absurdo!”, reforça Juvandia Moreira.

PLR – Para a PLR, a proposta é manter a regra, somente reajustada pelos 5,5% (90% do salário mais R$ 1.939,08). A parcela adicional, que distribui 2,2% do lucro líquido, sofreria o mesmo reajuste de 5,5%, podendo chegar a no máximo R$ 3.878,16. “Isso significa que os bancos propõem continuar lucrando muito e distribuindo menos aos bancários”, ressalta a presidenta do Sindicato.

Calendário de luta – Até a assembleia do dia 1º, que deve deliberar sobre a greve a partir de 6 de outubro, os bancários estarão mobilizados: 29 de setembro será Dia Nacional de Luta.

No dia 2, após as assembleias, o Comando Nacional dos Bancários estará reunido, em São Paulo, para debater estratégias para a campanha. “Prazo máximo para os bancos alterarem a proposta absurda que sequer contempla outras reivindicações fundamentais como garantia para os empregos, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde, igualdade de oportunidades, segurança nas agências bancárias”, afirma Juvandia. “Os trabalhadores estão extremamente insatisfeitos e essa proposta só vai agravar esse quadro. Demissões, pressão, sobrecarga de trabalho, adoecimento, ameaças de fechamento de unidades. Razões não faltam para parar e os bancários vão dar uma resposta à altura do desrespeito dos bancos”, completa Juvandia.

No dia 5, os bancários farão assembleias organizativas para a greve.

BB e Caixa – A Contraf-CUT formalizou pedido de negociação às direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal, mas elas ignoraram. Os bancos públicos sequer se posicionaram em relação a uma data para dar continuidade aos debates específicos da Campanha Nacional Unificada 2015.
- See more at: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=12707#sthash.EPTpw9kB.dpuf

CAMPANHA 2015: Fenaban propõe 5,5% e abono de R$ 2.500,00


A federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88%, e representaria perdas de 4% para os bancários. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2.500.

Reajuste representaria perda de 4% para os bancários. Comando Nacional dos Bancários está reunido, mas já informou na mesa que a proposta é muito ruim e vai indicar rejeição nas assembleias
propostajul



Leia mais em breve. 

Fonte: Conrtraf-CUT com Seeb SP

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sem aumento real, não tem acordo!

Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociação na sexta-feira com a certeza de que bancos podem atender às reivindicações da categoria e apresentar proposta decente
São Paulo - Basta dar uma rápida olhada nos dados, qualquer um, para ver que os bancos estão devendo muito aos seus funcionários. Os lucros crescendo bem mais que a remuneração média dos trabalhadores, a distribuição da PLR que a cada ano corresponde a uma parcela menor dos resultados, a produção de cada empregado crescendo, consequência da sobrecarga que adoece e engorda os cofres dos banqueiros (veja infográficos).

Por tudo isso, o Comando Nacional dos Bancários volta à mesa com a federação dos bancos na sexta-feira 25 com a certeza de que, se quiserem resolver a Campanha 2015 de forma negociada, a Fenaban tem de apresentar proposta decente aos trabalhadores. E proposta decente é aumento real, valorização da PLR, do piso, vales, além de soluções para questões que atormentam a rotina nos locais de trabalho como garantia de empregos, fim da pressão por metas abusivas, mais segurança e igualdade de oportunidades.

> Mesa com a Fenaban volta no dia 25
> Funcionalismo cobra negociação do BB
Caixa Federal tem de apresentar proposta

Essa será a quinta rodada de negociação e isso tudo foi deixado muito claro nas rodadas anteriores. “Ou seja, têm de apresentar proposta com aumento real, garantias para acabar com o medo que os trabalhadores estão de perder seus empregos, melhorias nas condições de trabalho. Qualquer coisa diferente disso vai empurrar os bancários para mais uma greve”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando.

> Veja como foram as negociações até aqui

Chororô – Na rodada do dia 16, que tratou de remuneração, os bancos vieram com o tradicional chororô. Recusaram-se a apresentar uma proposta, remetendo para a reunião do dia 25 e falaram em crise. Os representantes dos trabalhadores lembraram que há décadas o setor acumula lucros estupendos, seja qual for o cenário da economia. “Com razão, os bancários esperam ver esses resultados revertidos em ganhos também para eles”, reforça Juvandia. “E isso seria bom para todos, trabalhadores e sociedade. Os bancos, que lucram tanto com a população, podem pagar aumento real. Esse dinheiro sairia dos cofres dos banqueiros, do dividendo dos milionários acionistas e passaria a circular aquecendo o mercado e ajudando a alavancar a economia. É isso que queremos e vamos cobrar.”

Respostas – O Comando cobra da Fenaban uma proposta global nesta sexta-feira 25. Na rodada realizada do dia 16, insistiu que os bancos paguem aumento real nos salários, PLR maior, 14º salário, valorização do piso, salário substituto, auxílio-educação para todos, auxílio-creche maior.

Vídeo: Comando cobra proposta

A Fenaban ficou de encaminhar aos bancos a reivindicação de parcelamento de férias, valorização dos vales alimentação e refeição e da 13ª cesta. “Vamos continuar insistindo. Todas essas demandas são importantes para os trabalhadores e podem ser atendidas pelos bancos”, completa a presidenta do Sindicato.

> Confira todas as reivindicações da Campanha
> Veja quais são os 7 pecados do capital
- See more at: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=12697#sthash.mhLmWQ6b.dpuf

CAMPANHA 2015 - NEGOCIAÇÕES

 
As reivindicações dos bancários são debatidas entre o Comando Nacional dos Bancários, representando toda a categoria, e negociadores dos bancos. São, principalmente, três mesas realizadas concomitantemente, dentro da Campanha Nacional Unificada.

A pauta geral da categoria é debatida na mesa com a Fenaban, a federação dos bancos, e se refere à renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), documento que reúne os direitos de todos os bancários do país, sem exceções.

Além dessa, há duas outras mesas específicas: uma entre representantes dos empregados e da direção da Caixa Federal, e a outra do Banco do Brasil, nos mesmos moldes. Elas visam as renovações dos respectivos acordos aditivos específicos, com direitos adicionais para os trabalhadores dos dois bancos. Vale reforçar que os dois aditivos são independentes um do outro, bem como as mesas de negociações, realizadas separadamente.

A data base da CCT e dos aditivos do Banco do Brasil e da Caixa Federal é 1º de setembro.

Nesta página vamos disponibilizar o calendário das reuniões bem como os resultados.

Fenaban
19/8 - Emprego: Recado está dado: demissão não tem perdão! (veja como foi)
2 e 3/9 - Saúde, Segurança e Condições de Trabalho (veja como foram a do dia 2 e a do dia 3)
9/9 – Igualdade de oportunidades (veja como foi)
15/9 - Saúde (veja como foi)
16/9 - Remuneração (veja como foi)
25/9 - Negociação geral

Caixa Federal
27/8 - Saúde e Segurança Bancária (veja como foi)
4/9 - Saúde Caixa, Funcef e aposentados (veja como foi)
11/9 - Carreira, isonomia, organização do movimento (veja como foi)
18/9 - Contratações, condições das agências e jornada (veja como foi)
25/9 - Negociação geral

Banco do Brasil
24/8 - Emprego, contratações e condições de trabalho (veja como foi)
25/8 - Condições de trabalho e saúde (veja como foi)
31/8 - Segurança, igualdade de oportunidades e isonomia (veja como foi)
11/9 - Cláusulas sociais e previdência complementar (veja como foi)
18/9 - Remuneração e plano de carreira (veja como foi)

Fonte: Contraf/Seeb SP 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Bradesco e HSBC reafirmam à Contraf-CUT que não haverá demissão em massa

Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUTOs representantes dos bancos se comprometeram a manter transparência sobre o processo de fusão

Atendendo à reivindicação da Contraf-CUT e das comissões dos empregados dos bancos, diretores do HBSC e do Bradesco estiveram na sede da Confederação, na manhã desta sexta-feira (18), em São Paulo, para tratar da venda do banco inglês. Os representantes dos bancos voltaram a afirmar que não há verá demissão em massa e se comprometeram a manter transparência e diálogo com os funcionários sobre o processo de fusão.

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, abriu a reunião destacando que a defesa do emprego é prioridade nesta negociação e também em toda a Campanha Nacional dos Bancários deste ano. "Queremos acompanhar todo o processo de integração entre os bancos, saber o desenho organizacional que HSBC e Bradesco apresentam para os funcionários para garantir o emprego e os direitos dos trabalhadores dos dois bancos", reforçou. 

A compra da operação brasileira do HSBC pelo Bradesco por cerca de R$ 17,6 bilhões, em agosto deste ano, ainda aguarda aval de órgãos reguladores, como o Banco Central, explicou o diretor executivo do banco, André Cano. Ele também destacou que o banco não trabalha com a possiblidade de liquidar as operações do HSBC e que irão valorizar o nível profissional dos funcionários. 

"Não temos intenção de fechar qualquer agência do HSBC. É a maior aquisição que o banco já fez. O HSBC é forte em alta renda, onde o Bradesco precisa ganhar mais força. Estamos comprando a carteira de clientes e capital humano, que será integrado ao Bradesco com transparência", afirmou. 

Cristiane Zacarias, coordenadora da COE HSBC, falou da preocupação dos funcionários sobre a manutenção dos centros administrativos, concentrados, principalmente, em Curitiba. Segundo o Bradesco, não há nenhuma deliberação em acabar com a estrutura. "As mudanças e fusões administrativas serão feitas sem traumas", afirmou André Cano.

A coordenadora da COE do HSBC também relatou, desta vez, ao diretor de RH do HSBC, Juliano Marcílio, o aumento de casos de assédio moral após o anúncio de venda do banco. "Soubemos de gestores que estão usando o processo de fusão para aumentar a pressão e o excesso de cobrança sobre os funcionários, alegando que só os ' melhores' serão contratos pelo Bradesco. A ansiedade do gestor não pode prejudicar os funcionários", alertou. 

O diretor do HSBC não negou as denúncias, mas afirmou que alguns gestores fogem da filosofia da instituição e que os casos serão apurados. 

PLR HSBC
A Contraf-CUT solicitou ao HSBC uma mesa específica para tratar da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco teve lucro de R$ 31,9 milhões primeiro semestre deste ano. 

"É preciso valorizar os funcionários, que sempre trouxeram resultados ao banco. O HSBC vale hoje 17 bilhões de reais, o mérito é de seus trabalhadores", lembrou Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e membro da COE do HSBC. 

O banco concordou em discutir o tema. "O HSBC teve bom resultado no último balanço. É um ano econômico complexo, mesmo tirando a questão da fusão, mas não temos interesse em prejuízos. Precisamos entregar um banco com clientes e uma equipe satisfeita, que tem seu valor", afirmou Juliano Marcílio. 

"Conversar é sempre positivo, ajuda a resolver o que está no campo da ansiedade. Mas temos que continuar acompanhando o comportamento dos bancos e fazer as negociações efetivas para manter os empregos, " concluiu o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. 

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

COE do Itaú se reúne para discutir emprego e PCR nesta quinta

  
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne, nesta quinta-feira (17), na sede da Contraf-CUT, para discutir emprego e o Programa de Complementar de Resultado (PCR), entre outras questões.

Na questão do emprego, a principal preocupação dos funcionários do Itaú é a informação divulgada recentemente pela imprensa de que o banco pretende fazer uma drástica redução no número das agências de tijolos, substituindo-as por agências digitais e que significará a redução de 30 mil postos de trabalho. 

"A redução de funcionários com a substituição por agências virtuais já está afetando o emprego, queremos aprofundar este debate para discutir com o Itaú" afirma Jair Alves, coordenador da COE. 

Quanto ao PCR, os bancários querem discutir o reajuste do valor, tendo em vista os bons resultados que o banco tem apresentado. 

Fonte: Contraf-CUT

Bancos frustram rodada econômica e Comando convoca mobilização

  
Crédito: Jaílton Garcia/ Contraf-CUT
Jaílton Garcia/ Contraf-CUTA Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições

Sem avanços. Foi assim que terminou a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015, nesta quarta-feira (16), em São Paulo, com o tema remuneração. Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%. A Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global para a categoria. 

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de setembro, um dia após reunião dos banqueiros. Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, é muito tempo para que se apresente uma proposta para as reivindicações. "O comando ficou muito insatisfeito e protestou veementemente. Não parece que estão interessados em resolver nossa campanha como afirmam. Para o dia 25 os bancários esperam uma proposta que justifique essa longa espera."

O presidente da Contraf-CUT reforça que o momento exige grande mobilização da categoria. "Um setor que ganha tanto deveria valorizar mais seus empregados na hora da campanha. Temos que estar muito mobilizados neste momento e com muita disposição para defender nossos direitos, empregos e salários", convocou. 

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico. 

"Não existe crise para o setor, que também lucra com o aumento da Selic . Nos seis primeiros meses ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes", disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. 

"A Fenaban marcou nova reunião dia 25 e tem até lá para apresentar uma proposta condizente com os ganhos bilionários dos bancos para os trabalhadores", completou. 

Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:

Reajuste de 16%
O reajuste de 16%, reivindicado pelos bancários, inclui reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. O Comando alertou, durante a negociação com a Fenaban, que não aceitará retrocessos. 

PLR
Estudos do Dieese apontam que quanto maior o lucro do banco, menor tende a ser o percentual de distribuição na forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os percentuais do Bradesco e do Itaú, por exemplo, foram 6,70% e 5,40%, respectivamente, sobre o lucro líquido de 2014, mas já chegaram a pagar 14% em 1995, quando os bancários começaram a negociar a PLR.

Diante deste quadro desproporcional, a categoria está reivindicando PLR de três salários mais parcela fixa de R$7.246,82. Na hipótese de prejuízo, os trabalhadores querem a garantia do pagamento de um salário mínimo do Dieese, referente ao mês de divulgação do balanço.

Os bancos sinalizaram para a manutenção das regras do ano passado com correção, mas ficou de apresentar um pacote global.

14º salário
Como valorização do trabalhado executado pelos bancários, os dirigentes sindicais reivindicaram o pagamento do 14º salário a todos o empregados, inclusive aos afastados e aos que tiveram o contrato de trabalho rescindido. A Fenaban disse não. Argumentou que não há justificativa para mais uma remuneração fixa e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já conta com muitos benefícios. 

Salário de ingresso
O Comando Nacional também quer garantir o piso inicial, no setor bancário, de R$3.299,66. O valor é equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, como essencial para a sobrevivência do trabalhador. A minuta da categoria também propõe o salário inicial de R$4.454,54 para caixas e operadores de atendimento e a criação dos pisos de R$ 5.609,42 para primeiro comissionado e de R$ 7.424,24 para primeiro gerente. Mas também não houve propostas por parte dos banqueiros. 

Parcelamento de adiantamento de férias
Os dirigentes sindicais também defenderam a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários. Os banqueiros ficaram de discutir entre os bancos, para responder posteriormente.

Reajuste dos auxílios
Outra reivindicação é o aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$788,00 ao mês, para cada, correspondendo ao valor do salário mínimo nacional vigente. Os banqueiros, mais uma vez, ficaram de responder futuramente às reivindicações.

Auxílio Educacional 
Os bancários ainda solicitaram que as despesas com ensino médio, graduação e pós-graduação sejam custeadas integralmente pelos bancos. Atualmente, o auxílio educacional é estabelecido conforme critério de cada instituição bancária. Nesta clausula, não houve consenso entre os bancos e, conseqüentemente, não houve acordo.

15 minutos
O debate sobre os 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária também foi realizado nesta quarta. Foram feitas as explicações do súbito cumprimento da lei, por parte dos bancos, e do que poderia ser feito para modificar este procedimento. Foi combinado uma pausa no debate enquanto o assunto tramita no STF. 

Calendário de negociações

Fenaban
Dia 25/9

Banco do Brasil 
18/9 - Remuneração e Plano de Carreira

Caixa Econômica Federal
18 /9 - Contratações, Condições das agências e Jornada de Trabalho

Itaú
23/9 - Emprego

Banco do Nordeste
17 e 18/9 - Igualdade de Oportunidades 

Banco da Amazônia
17/9 - Igualdade de Oportunidades

Banrisul
17/9 

Banco de Brasília
17 e 21

Banco do Pará 
18/9 

Fonte: Contraf-CUT