sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Bancos fecham 9.258 postos de trabalho de janeiro a setembro de 2016

Segundo a análise do Caged, o número equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886)

27/10/2016
O setor bancário continua na contramão de desempenhar sua responsabilidade social. Apesar dos altos lucros, a onda de cortes continua desenfreada. De janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), os bancos brasileiros fecharam 9.258 postos de trabalho no país.  Isso representa um aumento de 52,2% em relação ao número de postos fechados no mesmo período em 2015, quando foram extintos 6.084 postos. E equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886).
“Quando se acentuou o processo de redução de postos de trabalho, fizemos reuniões com alguns bancos que desconversaram dizendo tratar-se de ajustes. Negaram ser uma tendência. Agora está absolutamente claro: é uma reestruturação e tem tudo a ver com a necessidade de redução de despesas operacionais. A reestruturação está sendo feita no sentido de trocar empregados com menor conhecimento de tecnologia por empregados mais especializados. Além disso, recebendo salários menores, uma vez que estão em começo de carreira. A redução das despesas operacionais, que no caso dos bancos são fortemente impactadas pelas despesas com pessoal, busca melhorar ainda mais o lucro dos bancos, ampliando a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido, a ROE. Continuam deliberadamente na contramão da distribuição de renda e remando contra a retomada do desenvolvimento”, lamentou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
Ainda, segundo a pesquisa, São Paulo foi o estado onde ocorreram mais cortes, com 4.383 postos a menos (quase 47,3% do total de postos fechados), seguido pelo Rio de Janeiro, que fechou 1.463 postos (15,8%), o Paraná, com 678 postos extintos (7,3%) e Minas Gerais com menos de 620 postos (6,7% do total). Somente quatro estados registraram saldo positivo no emprego bancário, com destaque para o Pará, com 105 postos abertos.
A análise por setor de atividade econômica mostra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.
A análise por Setor de Atividade Econômica (Tabela 1) revela que os Bancos Múltiplos com Carteira Comercial, categoria que engloba grandes instituições como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander fecharam 7.302 postos de trabalho (78,9% do total de postos fechados). A Caixa Econômica Federal foi responsável pelo corte de 1.992 postos de trabalho (21,5%).
Motivos dos Desligamentos
A maioria dos desligados foram trabalhadores mais velhos e com mais tempo no emprego. Do total das demissões ocorridas nos bancos, 61% foram sem justa causa, perfazendo 15.480 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 29% do total e totalizaram 7.224.
“Num momento onde o governo ataca a previdência dos trabalhadores e pretende aumentar a idade para aposentadoria, os bancos promovem um desligamento dos trabalhadores mais velhos e com maior tempo de serviço. É uma demonstração de como os trabalhadores correm riscos com esta reforma da previdência. Vai ser cada vez mais difícil o trabalhador conseguir se aposentar porque não vai encontrar mais oportunidades de trabalho a partir de certa idade”, pontuou Roberto.
Desigualdade entre homens e mulheres
As desigualdades continuam visíveis no setor bancário. As 7.983 mulheres admitidas nos bancos nos primeiros nove meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.088,55. Esse valor correspondeu a 71,3% da remuneração média auferida pelos 7.953 homens contratados no mesmo período, que foi de R$ 4.330,67.
No momento do desligamento observou-se, praticamente, a mesma diferença na remuneração entre homens e mulheres. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos no período recebiam R$ 5.308,58, o que representou 71,2% da remuneração média dos homens desligados dos bancos, que foi de R$ 7.454,50.
Faixa Etária
Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com isso o saldo de emprego nessa faixa foi positivo em 3.630 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, na de 50 a 64 anos, que registrou um corte de 5.745 postos de trabalho (62% do total de postos fechados).
Tempo no Emprego
Entre os 25.194 desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (8.838 cortes que correspondem a 35% do total). Outros 5.431 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (21,6%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.
Confira aqui os gráficos e tabelas da pesquisa.




Fonte: Contraf-CUT

Abono salarial e participação nos lucros ou nos resultados

27/10/2016





Os bancários vêm recebendo PLRs há diversos anos, e todos já sabem que esta verba, necessariamente prevista em acordo ou convenção coletiva de trabalho (pois somente assim se permite que a pessoa jurídica deduza as participações pagas como despesa operacional, para efeito de apuração do lucro real), é tributada.

A tributação da PLR é exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, com base em tabela progressiva e não integrando a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste anual.

A tabela progressiva garante a isenção dos valores anuais até R$ 6.677,55 (seis mil seiscentos e setenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos). Quando do pagamento de uma segunda parcela de PLR dentro do ano, o limite de isenção, assim como a alíquota aplicável, serão apurados somando-se o valor da primeira parcela paga no mesmo ano (caso dos bancários, que no início deste ano receberam o complemento da PLR de 2015).

O Abono salarial, novidade desta campanha salarial, tem um tratamento tributário diferente: sobre ele não se aplica uma tabela especial de imposto de renda, mas sim a tabela normal, pois a legislação entende que o abono salarial é renda. Na prática, o valor do abono é somado aos demais rendimentos do mês e aplica-se a tabela de retenção na fonte. Em alguns casos isto pode gerar a alteração da alíquota normal para uma alíquota maior, em razão da alteração da faixa de valor dos rendimentos.

Na declaração de ajuste anual do imposto de renda o abono será levado à tributação junto com o somatório de todos os rendimentos anuais.

Sendo assim, é plenamente possível que para alguns bancários o aumento no desconto do imposto de renda no mês do pagamento do abono seja superior ao de outros, já que há questões pessoais na aplicação da tabela (como número de dependentes, por exemplo).

Caso você tenha alguma dúvida com relação ao cálculo do imposto de renda de sua PLR ou Abono, faça contato com o sindicato, enviando e-mail com cópia de seu comprovante de pagamento (há sigilo das informações), para análise do departamento jurídico.

Nilo Beiro, advogado do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Banco do Brasil demite e declara fechamento de agência

Demissões acontecem na agência Cidade do Leste, no Paraguai. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal

17/10/2016
Fachada do Banco do Brasil no Paraguai
Fachada do Banco do Brasil no Paraguai
Nesta segunda-feira (17), a agência do Banco do Brasil do Paraguai Cidade do Leste demitiu sete funcionários e declarou o seu fechamento. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal, com uma possível retirada do mercado paraguaio, anunciando o enceramento da sucursal da Cidade de Leste, por motivos de reestruturação, segundo os representantes da agência.
A Contra-CUT já fez contato com o Banco do Brasil e seus representantes para agendar uma reunião para saber os motivos desta decisão e se posicionar com relação a este fechamento do banco no país vizinho.
Segundo Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT, ficou claro o descompromisso do governo Temer com o Banco do Brasil e com a sociedade, quando uma das primeiras medidas dele é a de fechar uma das duas únicas agências que existem no Paraguai. “Esta decisão é totalmente desmotivada economicamente, tendo em vista o alto número de empresas e brasileiros operando naquele país. Ao invés de crescer irá reduzir”, ressaltou. 
Para o dirigente, Carlos de Souza, que também é coordenador da Rede Internacional do Banco do Brasil, é preciso deixar claro que o ataque a uma agência do BB, independente do país, é um ataque a todos os bancários da instituição financeira. “Toda a nossa solidariedade aos companheiros paraguaios. A Rede Internacional do BB já estuda o enfrentamento e várias medidas de resistência a este ataque. Não podemos aceitar que famílias sejam prejudicadas, porque um governo golpista pretende destruir o nosso banco no Brasil e por isso usa o Paraguai como um tubo de ensaio”, destacou Carlos.
De acordo com o Secretário-Geral do Sindicato dos Empregados do Banco do Brasil do Paraguai, José Tomás Rodríguez, os funcionários instituição financeira recusam a intenção do BB de fechar a agência Cidade do Leste, pela segunda vez em dez anos. “O Sindicato dos Bancários do Paraguai realizará assembleia no próximo sábado (22), que irá decidir se haverá greve contra as demissões sem justa causa e contra a decisão do BB de fechar a agência Cidade do Leste. Também vão debater sobre processo de negociação do contrato coletivo que não teve avanços em 10 meses”.
Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o Banco do Brasil parece desconsiderar as pessoas na sua prática de negócios. Há anos tentamos sem sucesso reunir com a área internacional para tratar das questões envolvendo funcionários em outros países, já que a sede do banco é aqui. Outros bancos fazem esse tipo de reunião nas suas sedes. Esperamos que desta vez tenhamos uma explicação do BB sobre essas demissões no exterior e dê soluções na garantia de direitos dos funcionários. Aguardaremos a resposta do BB sobre uma reunião para tratar do assunto.
Política neoliberal de retrocesso
Vale lembrar que no governo neoliberal o Banco do Brasil sofreu com políticas de PDV, em meio a processos coercitivos de adesão de Planos de Adesão Voluntárias e que durante este período, na década de 90, houve o maior índice de suicídio dos funcionários do BB. “Com isso, chegamos ao final do governo neoliberal com o número de 67 mil funcionários, que indicava de forma visível a intenção do governo de privatizar o Banco do Brasil naquele momento. Faltou tempo para isso”, analisou Carlos.
De acordo com ele, durante o governo passado, nós tivemos um fôlego com a política de enfrentamento e de disputa. “Nós fomos recompondo a força dos bancos, em particular a do Banco do Brasil. Fomos emponderando os bancos estatais ao ponto de os bancos assumirem o seu papel principal, que é o papel de regulador do Sistema Financeiro. No segundo mandato de Lula e no primeiro mandato de Dilma, os bancos públicos baixaram suas taxas de juros, quando a crise estava no alto, e ao invés de retrair a economia, houve uma política de expansão de consumo. Após o golpe, imediatamente observamos uma intenção de achatar o serviço público, a exemplo da aprovação da PEC 241, e peculiarmente sobre as últimas declarações do presidente Temer, que existem centenas de cargos desnecessários e, fora isso, uma série de especulações na grande mídia de PDV’s e de intensão de achatamento novamente do banco", concluiu Carlos.
Fonte: Contraf-CUT

Negociação do Aditivo do Santander será dia 20/10

Encerrada greve dos bancários, trabalhadores do banco espanhol cobram avanços nas demandas específicas; pauta foi entregue em 12 de maio

São Paulo – Após cobrança da COE Santander (Comissão de Organização dos Empregados), foi marcada para quinta-feira 20, às 14h30m, nova negociação sobre o Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho. A carta foi enviada ao banco espanhol na sexta-feira 7, um dia após encerrada a greve dos bancários de bancos privados. A pauta de reivindicações está com o Santander desde 12 de maio.

> Santander: bancário merece valorização no Aditivo

“Esperamos que o Santander reveja sua postura das últimas mesas de negociação, quando não avançou em nenhuma das nossas reivindicações, desrespeitando bancários que se deslocaram de todo o país”, afirma a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE, Maria Rosani. “Esperamos uma proposta concreta, que de fato valorize os bancários brasileiros, responsáveis por 19% do lucro mundial do banco”, acrescenta.

Na proposta mais recente para renovação do Acordo Aditivo, o Santander não aceitou incluir nenhuma cláusula nova e os reajustes apresentados não repõem a inflação nas bolsas de estudo, por exemplo. Sobre o PPRS (Programa Próprio de Remuneração Santander), o banco quer vincular a proposta ao índice de reajuste da categoria.

“Além das cláusulas econômicas, nossa pauta traz questões urgentes como a revisão da política de metas, empréstimo de férias parcelado, mudanças nas regras do convênio médico, bolsas de estudo. Também reivindicamos direitos similares aos funcionários da Espanha, que dificilmente são demitidos. É possível negociar saídas de trabalhadores sem demiti-los, como acontece em outros países onde o Santander opera. É necessária ainda a contratação de mais bancários”, esclarece Rosani.

Mesmo com lucro de R$ 3,466 bilhões nos primeiros seis meses do ano, crescimento de 4,8% em 12 meses e de 8,8% do primeiro para o segundo trimestre, o Santander fechou 1.368 postos de trabalho em 12 meses. Destes, 1.265 empregos foram extintos apenas entre abril e junho.

Prorrogação – Como o Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho do Santander venceu em 31 de agosto, em meio às negociações da greve da categoria bancária, a COE Santander enviou correspondência ao banco espanhol solicitando a prorrogação do acordo até a assinatura da sua renovação.
Fonte: Seeb SP

Itaú não pode questionar atestados médicos

Apesar de o banco negar a prática, funcionários denunciam redução dos dias de afastamento em “avaliação clínica complementar”; bancários devem denunciar irregularidade ao Sindicato

São Paulo – Desde agosto, o Itaú alterou regras para entrega de atestados médicos. De acordo com as novas normas, no caso de afastamento igual ou superior a 5 dias, o funcionário deve passar por “avaliação clínica complementar”, realizada em um dos polos administrativos do banco, no prazo de três dias após a emissão do atestado. Interrogado pelo Sindicato sobre a possibilidade de questionamento do atestado, o Itaú alegou que a avaliação complementar tem apenas o objetivo de sanar falhas no encaminhamento dos documentos e facilitar o controle de enfermidades. Porém, ao contrário do alegado, o Sindicato tem recebido denúncias de que atestados estão sendo revalidados pelo médico do banco, diminuindo dias de afastamento.

“É um absurdo. O Itaú não pode questionar a idoneidade moral do trabalhador e do próprio médico que o atendeu inicialmente. Nas denúncias que chegaram ao Sindicato, bancários reclamaram inclusive de terem sido intimidados e humilhados por médicos do banco na avaliação clínica complementar”, critica a dirigente sindical e funcionária do Itaú, Valeska Pincovai.

“Apesar de o Itaú negar a prática, reforçamos nossa orientação aos bancários de que nenhum atestado pode ser questionado. No caso de afastamento superior a 15 dias, o médico do trabalho deve encaminhar o trabalhador para perícia do INSS e, ao fazer este agendamento, o profissional do banco não pode alterar qualquer informação contida no laudo. E para afastamento de até quatro dias, caso o funcionário não tenha condições de entregar o atestado ao gestor em até três dias da emissão, pode enviá-lo por meio eletrônico ou através de outra pessoa”, orienta a dirigente.

Na avaliação do Sindicato, ao contrário do que diz o Itaú, a avaliação clínica complementar tem o objetivo de controlar os trabalhadores que adoecem. “Os bancários que adoecem são vítimas de discriminação, assédio moral e são os primeiros a serem demitidos por performance. Como pode alguém com problemas de saúde ter a mesma meta de uma pessoa que está em plenas condições físicas e psicológicas?”, questiona Valeska.

Denuncie – O Sindicato continua cobrando do banco a revogação da avaliação clínica complementar. Para atuar de forma mais efetiva junto ao Itaú, os bancários que tiverem atestados questionados devem denunciar de imediato ao Sindicato por meio dos dirigentes. O sigilo é garantido.
Fonte Seeb SP

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Sindicato cobra e Santander vai pagar PLR dia 20

Banco também pagará diferenças salariais e abono de R$ 3.500; ainda não há resposta sobre os aposentados
Redação Spbancarios
14/10/2016

São Paulo – Após cobrança do Sindicato a direção do Santander informou que fará o pagamento, na quinta-feira 20, da Participação nos Lucros e Resultados, do abono de R$ 3.500 e das diferenças salariais conquistados na Campanha Nacional Unificada 2016.

Acordos assinados, bancários começam a receber

O Sindicato enviou dois ofícios à direção do Santander solicitando a antecipação da PLR, das diferenças retroativas a 1º de setembro (data base da categoria bancária) e o abono. Os documentos, enviados na segunda 10, referiam-se aos funcionários da ativa do Santander Brasil e aos aposentados pelo banco Banespa. Sobre os aposentados, o banco ainda não respondeu.

> Leia as cartas sobre os trabalhadores da ativa e aposentados

Conquistas – Conforme aprovado em assembleia na noite de quinta-feira 6, quando a categoria completou 31 dias de greve, o acordo terá validade de dois anos. Para 2016 o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez). No vale-alimentação, será de 15% e, nos vale-refeição e auxílio-creche/babá, de 10%. Em 2017, a reposição da inflação será assegurada e está garantido mais 1% de aumento real para salários e verbas.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre deste ano.

Bancos antecipam abono, PLR e diferenças salariais

Itaú pagará abono, diferenças salariais e PCR dia 21. BB paga PLR, abono e diferenças salariais a partir de quinta (13). Caixa paga PLR e abono dia 20

13/10/2016
Após as entidades sindicais e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018 e os acordos aditivos específicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, parte das instituições financeiras anteciparão o pagamento da PLR, abono e diferenças salariais, entre elas estão o banco Itaú, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
Itaú
O banco Itaú pagará aos seus funcionários o abono, diferenças salariais e PCR no próximo dia 21 de outubro. O valor da Participação Complementar de Resultado (PCR) será corrigido conforme índice de reajuste da categoria, 8%. O pagamento será realizado pelo banco junto com primeira parcela da PLR.
No dia 27 de outubro, o banco pagará a diferença dos vales refeição e alimentação, da 13ª cesta alimentação e as diferenças salariais. 
Bolsas – Para 2017, após cobrança, o Itaú concordou em disponibilizar 5 mil bolsas de estudo no valor de R$ 390. Além da primeira graduação, os valores podem ser utilizados para pós ou segunda graduação.
Caixa 
A assinatura do acordo específico da Caixa, na noite desta quinta-feira (13), garantiu até o próximo dia 20 o pagamento do abono de R$ 3,5 mil, a primeira parcela da PLR, verbas retroativas a setembro e as diferenças salariais. 
Além dos 31 dias de greve que serão abonados, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu negociar a compensação do 32º dia até 14 de novembro.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil pagará o abono, as diferenças salariais e a antecipação da PLR aos seus funcionários já a partir desta quinta-feira (13).
Ficou assegurado no Banco do Brasil a manutenção do modelo semestral de PLR, composto pelo Módulo Fenaban – que corresponde a um valor fixo, mais 45% do salário paradigma – e Módulo BB, integrado por montante variável, além da distribuição linear de 4% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016 entre todos os funcionários.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Assinatura da CCT será nesta quinta-feira (13)

Acordos aditivos com Caixa e Banco do Brasil também serão assinados no mesmo local, em São Paulo

10/10/2016
A Contraf-CUT, Federações e Sindicatos assinam com Fenaban a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2018 nesta quinta-feira, 13 de outubro, às 16 horas no Hotel Maksoud, em São Paulo. As assinaturas dos acordos com o Banco do Brasil e com a Caixa serão na sequência.
A antecipação da PLR e o abono serão pagos até o dia 24 de outubro. Após assinatura, a CCT e  os acordos específicos serão publicados no site da Contraf-CUT, na seção Acordos e Convenções. 


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Bancários da base do Sindicato aprovam proposta apresentada pela Fenaban

Depois da maior greve nacional unificada da história, os bancários de bancos privados, Banco do Brasil S/A e Caixa Econômica Federal em assembleia dia 6 de outubro, no Sindicato dos Bancários de Presidente Venceslau e Região, aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos – Fenaban.  

Proposta dos bancos
Reajuste de 8% e abono de R$ 3.500,00 em 2016.
Reposição integral da inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real em 2017 para os salários e todas as verbas.
PLR 2016
PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 2.183,53 limitado a R$ 11.713,59. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 25.769,88
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07.
Antecipação da PLR – Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Regra básica -  54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro. Parcela adicional equivalente a 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2016, limitado a R$ 2.183,53.
PLR 2017
Para PLR e antecipação da PLR- mesmas regras, com reajustes dos valores fixos e limites pelo INPC/IBGE de setembro/2016 a agosto/2017, acrescido de aumento real de 1%, com data de pagamento de pagamento final até 01/03/2018.
Pisos 2016
Piso portaria após 90 dias - R$ 1.487,83.
Piso escritório após 90 dias - R$ 2.134,19.
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.883,01 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa).
Vales e Auxílios 2016
Auxílio-refeição - R$ 32,60.
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 565,28.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 434,17.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 371,43.
Gratificação de compensador de cheques - R$ 165,65.
Requalificação profissional - R$ 1.457,68.
Auxílio-funeral - R$ 978,08.
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 145.851,00.
 Ajuda deslocamento noturno - R$ 102,09.
Vale-Cultura, valor de R$50,00, mantido até 31/12/16.

2017 - Os valores vigentes em 31/08/2017 serão reajustados pelo INPC/IBGE de setembro/2016 a agosto/2017, acrescido de aumento real de 1%.