quarta-feira, 30 de novembro de 2016

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2016

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Pres. Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.                                         
Dia
Associado
Agência
Cidade
01
Marcelo de Souza Furlan
Banco Santander
Presidente Epitácio
01
Regina Miyako hashiyama Leite
Banco do Brasil – Princesa Isabel
Presidente Venceslau
03
Jhonatan Ribeiro Fernandes da Silva
Caixa Econômica Federal
Teodoro Sampaio
05
Marcela de Oliveira Gervazoni
Bradesco
Presidente Venceslau
07
Roseli Cruz Prieto Fernandes Hoje
Banco do Brasil
Presidente Venceslau
11
Roberto Lopes Sobreira
Banco do Brasil
Euclides da Cunha
12
Fernando Roberto Pellozo Kobata
Banco do Brasil
Presidente Epitácio
19
Evandro da Cruz Patrão
Banco Santander
Presidente Epitácio
20
Giselle Hennes
Banco Santander
Santo Anastácio
21
Luiz Guilherme Cayres Fiorentino
Banco Itaú Unibanco
Santo Anastácio
22
Lucas Kogima Matsura
Bradesco
Presidente Venceslau
29
Hugo Antonio da Silva
Bradesco
Teodoro Sampaio/Rosana






OBS: Os associados aniversariantes deste mês, que não constaram nesta relação, favor atualizar o cadastro junto a este Sindicato, pelo fone: (18)-3271-3600, (18)3271-1073  ou e-mail: seebpv@terra.com.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Bradesco segue Itaú e BB e diz que vai reestruturar e fechar agências

Banco diz que há sobreposição de agências e superdimensionamento

25/11/2016
O Bradesco pode fechar agências e também vai apostar na reestruturação voltada para bancos virtuais e atendimento por celular, como anteriormente decidiram o Itaú e, nesta semana, a direção do Banco do Brasil, com reestruturações que estão impactando duramente os funcionários.
Segundo a matéria do jornal Folha de São Paulo publicada ontem (24), em reunião com investidores, o presidente do banco Luís Carlos Trabuco afirmou que há uma “certa sobreposição” depois da aquisição do HSBC e superdimensionamento, para atual conjuntura econômica, que o banco pode fechar agências e transferi-las para postos de atendimento.
A matéria também destaca que até então o banco vinha descartando a possibilidade de fechar agências após a fusão do HSBC, que se concretizou em julho.  
Hoje, segundo a matéria, 77% das transações do banco já são feitas por aplicativo no celular ou internet banking e que o Bradesco considera a preservação de agências físicas para a contratação de serviços mais complexos, como por exemplo, o crédito imobiliário.
Trabuco também afirmou que descarta voltar a operar a rede do Banco Postal. Em dezembro, vence o contrato do Banco do Brasil como correspondente bancário que opera nos postos dos Correios. O Bradesco foi o primeiro parceiro dos Correios no serviço, mas depois de 10 anos de convênio, preferiu montar rede de atendimento nos municípios mais rentáveis.
Segundo Gheorge Vitti, coordenador da COE- Comissão de Organização dos Empregados, comprova a falta de compromisso social do banco:  “Quando o Bradesco tinha o banco Postal, fez o discurso da bancarização, que queria levar o banco onde a sociedade era desprovida. Discurso social falso, uma vez que, se revela nessa entrevista apenas o discurso comercial da sobreposição das agências e o desinteresse pelo Banco Postal”, afirma.
Os funcionários já mostravam  sua preocupação ao escolher o emprego como mote de seu Dia Nacional de Luta, que aconteceu na semana passada: “Queremos que o banco dialogue com seus funcionários sobre todas estas transformações. O trabalhador não é mercadoria. O Bradesco deve demonstrar sua responsabilidade social, não só na propaganda, mas através da manutenção do emprego e de permitir o acesso ao Sistema Financeiro para a sociedade”, destaca Vitti.          


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT solicita prorrogação do início do TAO especial no BB

Banco do Brasil acatou solicitação encaminhada por ofício pelos trabalhadores

26/11/2016
A Contraf-CUT enviou oficio ao BB, na quinta-feira (24), solicitando a alteração por considerar um ajuste importante para que todos os funcionários tivessem condições de igualdade no início das realocações devido ao processo de extinção de cargos e fechamento de unidades.
O Banco do Brasil divulgou nesta sexta-feira as datas de início das incrições no TAO Especial - Sistema de Seleção específico para as reestruturações e o SACR - Sistema de Remoção Automática foram alteradas para 12/12 e 19/12 respectivamente.
O TAO Especial é um sistema que foi criado para inscrições e seleção aos cargos que ficarem vagos por causa de aposentadoria e para realocação dos funcionários que tiveram seus cargos extintos ou reduzidos, devido o fechamento de centros de serviço e agências. Havia previsão do sistema começar a funcionar já no próximo dia 1/12.
A prorrogação foi uma demanda colhida pelos sindicatos após a primeira reunião de negociação com o BB e por isso, a solicitação foi feita via ofício.
O BB também informou que a alteração feita foi ao "encontro a das solicitações feitas por funcionários", conforme comunicação interna do banco na sua agência de notícias interna.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, essa medida ajuda a termos um quadro mais real das concorrências aos cargos, após o prazo final de adesão ao plano de aposentadoria. A alteração das datas foi bem recebida pelo funcionários ouvidos pelos sindicatos.

Nova reunião de negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o BB está agendada para o dia 1/12 em Brasília.
Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Presidente da Caixa diz que banco não pretende fechar agências

Gilberto Occhihá, disse, porém, que há outras medidas possíveis, como redução do tamanho da agência e transformação em postos de atendimento

22/11/2016
RBA
Presidente da Caixa participou do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão - RBA
Presidente da Caixa participou do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão
O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (21) não haver, até o momento, intenção de seguir o exemplo do Banco do Brasil, que recentemente anunciou o fechamento de agências. “A Caixa não tem intenção de fechar agências”, disse Occhi.
No entanto, agências com resultados deficitários podem ser revistas, ressaltou Occhi, após participar da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão.
Segundo Occhi, das 3.700 agências da Caixa, cerca de 100 agências não têm apresentado resultados satisfatórios. “Mas, antes de optarmos pelo fechamento das agências, há outras medidas possíveis, como redução do tamanho da agência, transformá-las em postos de atendimento, transferência de local. A última alternativa é o fechamento da unidade”, afirmou. Ele informou, porém, que o banco estuda a possibilidade de fazer um programa de apoio à aposentadoria.
O Banco do Brasil anunciou que vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução de jornada de trabalho para parte dos funcionários. De acordo com o banco, será preservada a presença do BB nos municípios em que já atua. Serão fechadas 31 superintendências regionais e 402 agências e 379 agências serão transformadas em postos de atendimento bancário. Atualmente, o BB tem 4.972 agências de varejo e 1.781 postos de atendimento. Em outubro, o banco já havia iniciado o encerramento de 51 agências.
Pouco antes de começar a reunião do CDES, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mostrou-se otimista com a queda dos índices inflacionários, o que possibilitaria redução dos juros no país. "Há condições estruturais de queda de juros, uma vez que a inflação já está sinalizando patamares bem confortáveis”, disse.



Fonte: Rede Brasil Atual

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Sob batuta de Temer, Banco do Brasil anuncia fechamento de agências e corte de funcionários

Comissão de Empresa solicitou negociação urgente com o banco e reunião foi marcada para esta terça (22)

21/11/2016
Arquivo/Contraf-CUT
Mais de 400 agências do BB serão fechadas em todo o Brasil - Arquivo/Contraf-CUT
Mais de 400 agências do BB serão fechadas em todo o Brasil
Os funcionários do Banco do Brasil iniciam a semana de trabalho com intranquilidade e indignação. O banco anunciou, neste domingo (20), em comunicado à imprensa e ao mercado, uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. O BB reduzirá sua estrutura em todos as áreas, principalmente na rede de agências, onde 379 serão transformadas em postos de atendimento e 402 serão fechadas.
O banco comunicou um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), de adesão voluntária até 09 de dezembro de 2016, com incentivo aos funcionários que reúnam condições para se aposentar. O público alvo é de 18.000 funcionários. Além dos cortes de dotação de pessoas e plano de aposentadoria, o BB também anunciou a ampliação do público alvo da jornada de 6 horas, estendendo a opção aos assessores de todas unidades.
Confira aqui o comunicado enviado à imprensa
Confira aqui a divulgação de informações ao mercado (Fato Relevante)
Sob o comando do governo ilegítimo de Michel Temer, o plano é cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. Medida que segue na contramão do papel que o banco vinha desempenhando, nos últimos anos, de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País. 
Contraf-CUT e Sindicatos querem negociar garantias e direitos 
A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil entraram em contato com a direção do banco neste domingo (2) para agendar urgentemente uma reunião para esclarecimento das medidas e negociação de garantias e direitos dos funcionários que serão afetados. A reunião ficou marcada para a esta terça-feira (22) às 10 horas, em Brasília. 
O secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, ressalta que a entidade é contrária a qualquer projeto que tente destruir a política de valorização do Banco do Brasil e de seus funcionários. 
"Nos últimos 15 anos, os banco vinha se reconstruindo, após o ataque neoliberal da década de 1990. Nestes últimos anos retomamos o número de funcionários e recuperamos mais de 50 mil empregos perdidos. O banco foi se atualizando e disputando com os grandes, como Itaú e Bradesco, sendo, durante muito tempo, o maior banco do país. É inadmissível que um governo golpista, ilegítimo, tente destruir este trabalho", afirma o secretário da Contraf-CUT. 
Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, um pacote de medidas tão significativas e que afetam tantos funcionários deveria ter sido comunicado diretamente aos representantes dos trabalhadores e não via imprensa. 
“Fechamento de centros de serviços e centenas de agências vão prejudicar muito os funcionários e estes precisam de atenção. O banco precisa respeitar mais os seus funcionários e pode começar abrindo um canal de negociação efetiva quanto aos impactos das medidas anunciadas”, critica Wagner.
Postura de Temer causa indignação
Logo após a finalização da Campanha Nacional dos Bancários, em outubro deste ano, durante entrevista à Globonews, Temer afirmou que o “Banco do Brasil estava pensando em cortar uma porção de funções, de cargos que lá existem, que são absolutamente desnecessários”.
O Banco vinha constantemente negando e dando respostas evasivas quando perguntado sobre redução de funcionários. Nas redes sociais já circulavam documentos com detalhes da reestruturação. Somente após o vazamento à imprensa, o banco divulgou a notícia aos seus funcionários, que serão os mais afetados pelas medidas de corte de gastos.
“Um desrespeito com os trabalhadores. Precisamos conhecer cada detalhe da reestruturação para orientar os funcionários sobre a adesão ao plano de aposentadoria e redução da jornada. Contudo, nossa grande preocupação no momento é com as bancárias e bancários que terão suas unidades reduzidas ou fechadas”, explica Wagner Nascimento.
"Estão tirando a tranquilidade do conjunto de funcionários e levando a um momento de insegurança. É bom deixar claro, que a Contraf-CUT é contrária a este pacote de mudanças e vamos lutar contra este ataque", conclui Carlos de Souza. 
Matéria atualizada às 14h30.

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Caixa lucra R$ 3,4 bilhões, mas corta 2.608 postos de trabalho

17/11/2016
Em nove meses, a Caixa alcançou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões, uma redução expressiva de 47,2% na comparação com o mesmo período de 2015. Vale ressaltar, no entanto, que o resultado está vinculado a menor utilização em 2016 de créditos tributários. Em 2015, o banco havia utilizado largamente tais créditos fazendo com que sua despesa com IR e CSLL se transformasse em uma receita de R$ 6,4 bilhões. Em 2016, o banco também utilizou tal expediente, mas em escala menor. Os créditos tributários geraram uma receita de R$ 2,6 bilhões, ou seja, quase 60% menor do que nos primeiros 9 meses de 2015, conforme análise do Dieese sobre o balanço do banco.
Apesar do registro de lucro e do acréscimo de 3,48 milhões em seu número de clientes, a Caixa reduziu 2.608 postos de trabalho em relação a setembro de 2015, o que deixa claro o forte impacto do Programa de Apoio à Aposentadoria (PAA) sobre o quadro de empregados e a intensidade do trabalho no banco. No mesmo período, a Caixa abriu 10 novas agências.
Para Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), o lucro da Caixa obtido com seu papel social mostra o quanto isto é importante para o banco e para o Brasil e que não há justificativas para redução de empregos.
“O banco reduziu o número de postos de trabalho, evidenciando o quanto os empregados da caixa têm sido prejudicados com a redução de pessoal e o quanto eles têm brigado, dia pós dia, pelo crescimento da empresa. É importante que Caixa volte a contratar e que volte a crescer, beneficiando o país com a oferta de crédito e com aumento de dinheiro na praça”, ressalta Dionísio.  
Confira aqui a análise completa do Dieese sobre o balanço da Caixa
Fonte: Contraf-CUT com Dieese

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE NOVEMBRO 2016

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Pres. Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.                                     
Dia
Associado
Agência
Cidade
01
Abdul Nasser Salem
Banco Itaú Unibanco
Presidente Epitácio
02
Lilian Helena Correa
Caixa Econômica Federal
Santo Anastácio
04
Dione Mariano da Silva
Banco do BrasilPrinc. Isabel
Presidente Venceslau
06
Ciomar Duarte
Banco do Brasil
Teodoro Sampaio
09
Keisy Sander Pinotti Alves
Banco Santander
Presidente Venceslau
10
Maximilia Dornellas de Oliveira
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
10
Altair Candido de Araujo
Caixa Econômica Federal
Presidente Epitácio
15
Sergio Luiz Furlan
Banco Itaú Unibanco
Presidente Epitácio
16
Camila Regina Cortez
Banco do BrasilPrinc. Isabel
Presidente Venceslau
18
Elaine Gonçalves Letroche
Banco do Brasil
Presidente Epitácio
20
Manoel Borges da Silva
Banco Itaú Unibanco
Presidente Epitácio
20
Francieli Zagonel
Banco Santander
Primavera
21
Matilde Miyuki Sato Shiraiwa
Banco do Brasil
Presidente Venceslau
26
José Luiz Pinho Alves
Banco Santander
Primavera
27
José Valter Barreto
Banco do Brasil
Presidente Venceslau
30
Patrícia Vilhoni
Bradesco
Presidente Venceslau





 OBS: Os associados aniversariantes deste mês, que não constaram nesta relação, favor atualizar o cadastro junto a este Sindicato, pelo fone: 018-3271-3600, fax: 018-3271-5950 ou e-mail:seebpv@terra.com.br 

Abono salarial e participação nos lucros ou nos resultados







Os bancários vêm recebendo PLRs há diversos anos, e todos já sabem que esta verba, necessariamente prevista em acordo ou convenção coletiva de trabalho (pois somente assim se permite que a pessoa jurídica deduza as participações pagas como despesa operacional, para efeito de apuração do lucro real), é tributada.

A tributação da PLR é exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, com base em tabela progressiva e não integrando a base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste anual.

A tabela progressiva garante a isenção dos valores anuais até R$ 6.677,55 (seis mil seiscentos e setenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos). Quando do pagamento de uma segunda parcela de PLR dentro do ano, o limite de isenção, assim como a alíquota aplicável, serão apurados somando-se o valor da primeira parcela paga no mesmo ano (caso dos bancários, que no início deste ano receberam o complemento da PLR de 2015).

O Abono salarial, novidade desta campanha salarial, tem um tratamento tributário diferente: sobre ele não se aplica uma tabela especial de imposto de renda, mas sim a tabela normal, pois a legislação entende que o abono salarial é renda. Na prática, o valor do abono é somado aos demais rendimentos do mês e aplica-se a tabela de retenção na fonte. Em alguns casos isto pode gerar a alteração da alíquota normal para uma alíquota maior, em razão da alteração da faixa de valor dos rendimentos.

Na declaração de ajuste anual do imposto de renda o abono será levado à tributação junto com o somatório de todos os rendimentos anuais.

Sendo assim, é plenamente possível que para alguns bancários o aumento no desconto do imposto de renda no mês do pagamento do abono seja superior ao de outros, já que há questões pessoais na aplicação da tabela (como número de dependentes, por exemplo).

Caso você tenha alguma dúvida com relação ao cálculo do imposto de renda de sua PLR ou Abono, faça contato com o sindicato, enviando e-mail: seebpv@terra.com.br com cópia de seu comprovante de pagamento (há sigilo das informações), para análise do departamento jurídico.

Fonte: Seeb Campinas

Trabalhador que deixou de contribuir pode voltar a ter auxílio do INSS

03/11/2016







Os trabalhadores que deixaram de contribuir com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e perderam o direito à cobertura terão mais facilidade para conseguir o auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez e o salário-maternidade.

A partir de sábado, devem voltar a valer as regras antigas do INSS, modificadas em julho pela publicação da medida provisória 739.

Assim, o trabalhador que deixou de contribuir com o INSS e perdeu a chamada "qualidade de segurado" poderá receber o auxílio-doença após pagar quatro novas contribuições. Desde julho, a exigência eram 12 novos pagamentos. Para a aposentadoria por invalidez valerá a mesma regra.

Já para o salário-maternidade, a exigência cairá de dez para três contribuições ao INSS.

Em todos os casos, o segurado precisa ter, no mínimo,12 contribuições para receber o auxílio.

Enquanto mantém a qualidade de segurado, o trabalhador tem direito à cobertura previdenciária. O segurado perde a cobertura quando fica de seis meses a três anos sem contribuir —o período exato que ele pode ficar
sem pagar o INSS varia de acordo com o tipo de contribuição e o número de pagamentos que já fez à Previdência.

LEI

As mudanças nas regras ocorrerão porque a MP 739 tem validade até sexta-feira (4). Como não foi votada pelo Congresso, ela perde a força de lei e voltam a valer as regras antigas.

O advogado previdenciário Roberto de Carvalho Santos diz que, no dia 5, o segurado já pode agendar um novo pedido de perícia para ter o auxílio. "É importante que a negativa da época tenha sido por causa do número de contribuições e não porque o perito considerou que não havia incapacidade", diz.

No entanto, ele lembra que, para fazer esse novo pedido, o trabalhador que já passou por perícia tem de esperar 30 dias, contados da data da negativa do médico.

A advogada Adriane Bramante afirma que, dependendo do que ficar decidido pelo Congresso, o segurado poderá entrar com uma ação de cobrança pedindo os atrasados pelos direitos negados na vigência da MP.

Tanto ela quanto Santos dizem que, se não houver um decreto legislativo sobre a validade da medida, tudo o que ocorreu de julho até agora poderá ser questionado na Justiça.

Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Itaú discrimina bancários em agências digitais

Banco concedeu reajuste para parte dos líberos, excluindo funcionários que desempenham função idêntica; Sindicato cobra esclarecimentos sobre critérios utilizados e isonomia
Redação Spbancarios
31/10/2016


São Paulo – O artigo 461 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) determina que trabalhadores com funções idênticas devam receber salários iguais. Entretanto, o Itaú está ignorando essa norma nas suas agências digitais. Recentemente, o banco reajustou em 15% o salário de parte dos líberos - profissional responsável por cobrar metas dos gerentes de contas e de relacionamento, além de auxiliar na venda de produtos – excluindo uma parcela dos funcionários que desempenham a mesma função.

“O líbero é o multitarefas da operação nas agências digitais. Quando o gerente de relacionamento se ausenta, por qualquer motivo, é o líbero que fica responsável por suas atribuições. Ajuda toda a equipe a bater as metas. Porém, quando a agência vai bem, quem fica com todo o reconhecimento são os gerentes. Ou seja, pelas especificidades do cargo de líbero, não é possível mensurar objetivamente o desempenho individual. Como então escolher um grupo específico para receber o reajuste?”, questiona o dirigente sindical e bancário do Itaú Fábio Pereira.

De acordo com o dirigente, em parte das agências digitais, quando o gerente é promovido a líbero, já recebe o salário da nova função acrescido do reajuste de 15%, enquanto outros profissionais, que já atuam no cargo, permanecem com o mesmo salário.

“Este tipo de situação cria um clima muito ruim entre os bancários. Vamos cobrar do Itaú esclarecimentos sobre os critérios utilizados para definir quem recebeu ou não o aumento e que, principalmente, conceda o reajuste para todos os líberos, assegurando assim isonomia salarial entre profissionais que desempenham funções idênticas”, conclui Fábio.
Fonte: Seeb SP

Santander fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 5,3 bilhões e demite mais de 2,4 mil trabalhadores

Números revelam um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo com lucros altos, banco fecha 2.495 postos de trabalho

Fachada do Banco Santander
Fachada do Banco Santander
Na divulgação de seu balanço, o banco Santander anunciou um lucro líquido de R$ 5,350 bilhões no terceiro trimestre de 2016 - uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015.
No trimestre o lucro líquido gerencial foi de R$ 1,8 bilhão, alta de 6,5% em relação ao 2º trimestre do ano. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 12,9%, com crescimento de 0,1% em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 20% do lucro global que foi de € 4,606 bilhões (com queda de 22,5% em doze meses).
A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve queda de 6,3% em doze meses e atingiu R$ 311 bilhões e as operações com pessoas físicas cresceram 6,8% em relação a setembro de 2015 e 1,9% no trimestre, chegando a R$ 88,4 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 125,0 bilhões, com queda de 13,9% em doze meses.
Receita das despesas e tarifas
A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 13,9% em doze meses, totalizando R$ 9,86 bilhões. As despesas de pessoal subiram 8,5%, atingindo R$ 6,38 bilhões. Assim, em setembro de 2016, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 154,56%.
 “É um absurdo o crescimento das despesas de prestações e serviços. O banco já cobra tarifas altas dos clientes e chama mais atenção ainda observar que estas taxas tiveram um crescimento de 13,9%. Além disso, o incremento de apenas 8,5% das despesas de pessoal + PLR é muito baixo, uma vez que na campanha nacional do ano passado conquistamos reajuste de 10% e no início deste ano o banco pagou a PLR cheia a todos os funcionários, isso só se explica por conta do fechamento de 2.495 postos de trabalho", destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Luiz Raia.
Paraíso dos rentistas
O Santander divulgou que o lucro no Brasil representa 20% do seu lucro global, deixando para trás o Reino Unido e a Espanha. Ou seja, o Brasil é responsável pela maior parte do lucro do banco espanhol.
Cortes de postos de trabalho
Mesmo com lucros nas alturas, a holding encerrou o 3º trimestre de 2016 com 48.024 empregados, com fechamento de 2.495 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. O número de agências se manteve no período.
Pequenas e média empresas
No segmento de pequenas e médias empresas houve queda de 10,0% e no segmento de grandes empresas, a queda foi de 15,1% em relação a setembro de 2015. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,3 p.p. em doze meses, ficando em 3,5%. Apesar dessa alta, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) apresentaram queda de 8,7%, totalizando R$ 9,3 bilhões.
O resultado do banco foi influenciado principalmente pelas contas relacionadas a câmbio (derivativos, câmbio e empréstimos e repasses), que geraram receitas de R$ 18,5 bilhões.
Clique aqui e veja a análise do Dieese do lucro do Santander.



Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Cláusula 45ª da CCT 2016/2018 traz avanços nos direitos dos bancários afastados

Nova abordagem sobre "programa de retorno ao trabalho" atende a reivindicações históricas sobre o assunto


Contraf-CUT
Mesa Bipartite de Saúde do Trabalhador, reunião realizada em julho - Contraf-CUT
Mesa Bipartite de Saúde do Trabalhador, reunião realizada em julho
A cláusula 45ª, que foi introduzida na CCT 2016/2018, traz importantes avanços e responde a um forte debate e reivindicações feitas pelos bancários sobre o assunto nos últimos anos. Refere-se a “programa de retorno ao trabalho”, no lugar de “programa de reabilitação profissional”, como contava da antiga cláusula 44ª e traz mudanças significativas no seu conteúdo e na sua abordagem a partir de agora.
O público alvo foi limitado exclusivamente para trabalhadores que tenham a cessação de benefício previdenciário ou aposentadoria por invalidez. Anteriormente havia possibilidade de os bancos convocarem trabalhadores que ainda se encontravam afastados do trabalho pelo INSS
“As mudanças são extremamente importantes para a luta em defesa da saúde dos trabalhadores, uma vez que define o público alvo, garante a participação dos sindicatos e coloca a matéria adequadamente em uma relação bipartite, entre patrões e empregados”, destaca Walcir Previtale.

O processo negocial referente a antiga cláusula 44ª da CCT foi longo e extenso
A cláusula que trata do Programa de Reabilitação Profissional (cláusula 44ª da antiga CCT), entrou para a convenção coletiva em 2009 e ficou sem efeitos práticos por quatro anos, considerando o desinteresse dos bancos pela matéria.  Em 2013, a Contraf-CUT iniciou um debate sobre o aprimoramento da cláusula, envolvendo os sindicatos e federações e o tema foi pauta da mesa paritária nos anos seguintes e nas negociações da Campanha Nacional 2015, voltou para a mesa bipartite em 2016, foi discutida novamente na Campanha Nacional de 2016.
Desde o início dos debates com a FENABAN, a tese defendida pela Contraf-CUT era que a reabilitação profissional não poderia ser tratada em uma mesa bipartite, entre patrão e empregados, considerando que a matéria trata de saúde pública e que se relaciona com a Seguridade Social. Logo, o que tínhamos representatividade e autonomia para negociar seria os programas de retorno ao trabalho, que devem regular quais as condições de retorno dos empregados quando da cessação de algum benefício previdenciário.
 “O que começamos a perceber foram iniciativas unilaterais dos bancos, implementando programas totalmente desvirtuados do conceito de reabilitação profissional plena, sem negociação com a representação dos trabalhadores e atropelando as regras mínimas dispostas na antiga cláusula 44ª da CCT”, explica Walcir Previtale, secretário de saúde do trabalhador da Contraf-CUT.
Na campanha de 2014, após intensos debates, os bancários conquistaram uma importante alteração no parágrafo 3º da cláusula 44ª, incluindo, a partir daquele momento, a representação dos trabalhadores na implementação e participação nos referidos programas. Mas o título da cláusula continuava equivocado – tratando de reabilitação profissional – e ainda havia problemas relativos ao público alvo que deveria participar dos programas dos bancos.
Para a Contraf-CUT valem os princípios dos Direitos Humanos, logo, há de se respeitar aquele trabalhador que se encontra afastado pelo INSS para tratamento de sua saúde, ou seja, os bancos não devem convocar trabalhadores afastados para comparecer ao banco, para fazer entrevistas com assistentes sociais designados pelas empresas e assim por diante.

Veja o que mudou:  
Título da cláusula
Antes: Programa de Reabilitação Profissional
Agora: Programa de Retorno ao Trabalho
Público alvo
Antes: dava margem para os bancos convocarem trabalhadores em licença médica/afastados.
Agora: possibilidade extinta. Somente farão parte do programa de retorno ao trabalho aqueles empregados com cessação do auxílio doença ou suspensão de aposentadoria por invalidez.  

Fonte: Contraf-CUT

Itaú tem rentabilidade de 20%, lucra R$16,3 bi, mas corta 2.753 postos de trabalho

Banco fechou 207 agências em doze meses

31/10/2016
Itaú reduz funcionários  e cria agências virtuais
Itaú reduz funcionários e cria agências virtuais
O Banco Itaú divulgou balanço do terceiro trimestre, nesta segunda-feira (31), em que apresenta lucro líquido de R$ 5,394 bi. Nos nove primeiros meses de 2016, o lucro líquido recorrente do banco foi de R$ 16,3 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 20,0%, com redução de 4,5 pontos percentuais em doze meses. Mesmo com altíssimo patamar de rentabilidade - muito acima do que se verifica no sistema financeiro internacional - e lucrando muito em meio a profunda crise econômica que o país atravessa, o banco continua a fechar agências e a demitir funcionários. Nos últimos doze meses foram cortados e 2.753 postos de trabalho e 207 agências foram fechadas no período.
Segundo a análise do Dieese, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 151,2%. As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 8,8% em doze meses e somaram R$ 24,6 bilhões.
 “O banco domina o mercado brasileiro, cresce internamente e na América Latina, sua rentabilidade é altíssima, conforme mais uma vez demonstrado no último balanço, mas reduz postos de trabalho nas agências de “tijolo” o que aumenta a pressão e piora as condições de trabalho. A decisão de investir em agências virtuais reduz o emprego, enquanto há sobrecarga de trabalho para os bancários e atendimento ruim para a população”, afirma Jair Alves, coordenador da COE-Comissão de Organização dos Empregados.
Veja aqui a integra da análise do Dieese do balanço do Itaú.
Fonte: Contraf-CUT