
Para o movimento sindical trata-se de uma prática institucionalizada pelo banco em todo país
São Paulo – A denúncia de prática abusiva contra clientes do Banco do Brasil, feita por um ex-gerente do banco de Juiz de Fora em Minas Gerais não é um caso isolado e nem pontual. O bancário Orlando Ângelo da Silva, que tornou o escândalo público ao participar de uma audiência no dia 17 de julho, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, disse que foi obrigado a implantar pacotes indiscriminados de serviços, sem que houvesse consentimento dos clientes.
O funcionário do Banco do Brasil relatou que houve perseguição em consequência da negativa de fornecer acesso a sua senha com o objetivo de incluir serviços na conta dos clientes. “Sofri assédio e me vi obrigado a sair do banco após 28 anos”, afirmou. Além de Orlando, mais 20 gerentes foram penalizados com perda de comissão.
Em São Paulo, um caso semelhante também teve repercussão e motivou prática de assédio moral e perseguição aos trabalhadores.
Na agência USP, funcionários denunciaram à Gepes (Gestão de Pessoas) que eram forçados a implantar pacotes de serviços pela gerente da agência e impedir que fossem quitados empréstimos de clientes. Diante do questionamento feito por representantes dos trabalhadores, a resposta era que apenas cumpria ordem da superintendência do BB de SP.
Fonte: Seeb Jau-SP