quarta-feira, 31 de julho de 2013

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTO DE 2013.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, através de sua Diretoria parabeniza a todos por esta data festiva.

Dia
Associado
Agência/Banco
Cidade
02
Paulo Sergio Pereira da Fonte
Caixa Econômica Federal
Santo Anastácio
04
João Israel Mônico de Novaes
Banco Itaú Unibanco – Campos Sales
Presidente Venceslau
07
Wilson Roberto Corral Ozores
Banco Santander
Santo Anastácio
09
Maria de Lourdes C. Benedecte
Banco do Brasil – R. Osvaldo Cruz
Santo Anastácio
10
Sandra Regina de Paula S. Ferreira
Banco do Brasil – Av. Pres. Vargas, 8-06
Presidente Epitácio
12
Simone Nunes Tavares Mambre
Banco Santander
Santo Anastácio
16
Kennedy Yukishigue Hara
Banco Santander
Presidente Venceslau
20
Jaime Bordão Junior
Banco Bradesco
Presidente Venceslau
22
José Carlos Chrisostomo
Banco Santander
Caiua
29
Marcos Manoel Filete Nogueira
Banco do Brasil
Teodoro Sampaio
31
Lucilene Cristina Gervazoni Silva
Banco Bradesco
Santo Anastácio
31
Carlos Henrique Sanches
Banco do Brasil
Piquerobi

OBS. OS ASSOCIADOS ANIVERSARIANTES DESTE MÊS, QUE NÃO CONSTARAM NESTA RELAÇÃO, FAVOR ATUALIZAR O CADASTRO JUNTO A ESTE SINDICATO, FONE: 018-3271-3600, FAX: 018-3271-5950 OU E-MAIL: seebpv@terra.com.br

Análise: Resultado dos grandes bancos privados de varejo é invejável

MARCELO D'AGOSTO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Apesar da queda da receita total em relação ao semestre anterior e dos prejuízos contabilizados devido à desvalorização dos títulos públicos mantidos em carteira, o lucro dos grandes bancos privados nos primeiros seis meses de 2013 foi convincente.
A última linha do balanço do Itaú Unibanco apresentou ganhos de R$ 7,1 bilhões, o Bradesco lucrou R$ 5,9 bilhões e o Santander conseguiu resultado de R$ 3,2 bilhões.
O retorno anualizado sobre o patrimônio foi de dois dígitos, mesmo com as instituições mantendo grau de alavancagem --a relação entre ativos totais e capital próprio-- relativamente baixo. Foi um ótimo retorno com risco controlado.
Mesmo com todas as turbulências econômicas e políticas, os grandes bancos brasileiros continuam sendo uma azeitada máquina de gerar lucros.
Os mais pessimistas, no entanto, visualizam problemas à frente. O ritmo de expansão do crédito começa a diminuir, a possibilidade de a economia brasileira desacelerar pode aumentar os riscos de inadimplência dos empréstimos concedidos e as pesquisas revelam consumidores cada vez mais inclinados a quitar as dívidas do que a comprometer o orçamento com a aquisição de novos produtos e serviços.
Enquanto o pior cenário ainda parecia distante, os bancos aproveitaram a oportunidade para aumentar as receitas com a prestação de serviços relacionados à manutenção de contas correntes e comissões sobre o uso de cartões de crédito. Além de mostrarem crescimento expressivo, os itens continuam representando parcela significativa da receita líquida total das instituições.
Para os correntistas, sinal de que é sempre possível negociar tarifas.
CDB
A tônica do semestre foi a redução do estoque dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), tradicionais instrumentos de captação de recursos, e o crescimento dos resgates nos produtos de previdência complementar, especialmente os planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Em contrapartida, os depósitos em caderneta de poupança mostraram aumento.
Os grandes bancos brasileiros continuam com gestão eficiente e hábeis nos ajustes para tirar proveito das mudanças de cenário para manter o patamar dos lucros.
MARCELO D'AGOSTO é economista e consultor de valores mobiliários registrado na CVM



Federação dos Bancários de SP e MS

terça-feira, 30 de julho de 2013

Lucro do Santander Brasil cai 7,2% no 2º trimestre, mas supera estimativas


O Santander Brasil lucrou R$ 501 milhões no segundo trimestre deste ano, com queda de 9,73% ante igual período de 2012 e recuo de 17,8% em relação ao primeiro trimestre.
O lucro gerencial, que inclui o ágio da aquisição do banco Real, ficou em R$ 1,41 bilhão, com retração de 3,68% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e queda 7,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O resultado veio melhor do que o projetado pelo mercado. Analistas consultados pelo Valor estimavam queda no lucro do Santander Brasil para R$ 1,274 bilhão.
Vale lembrar que, das instituições privadas, o Santander era o único que ainda não tinha apresentado melhora na qualidade dos ativos ao longo do ano passado, além de estar com a expansão mais fraca da carteira de crédito.
O banco fechou o trimestre com inadimplência acima de 90 dias em 5,2%, alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) em 12 meses e queda de 0,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Com isso, as despesas com provisão para devedores duvidosos somaram R$ 3,2 bilhões, valor 15,9% menor do que no mesmo trimestre de 2012 e 5% menor na relação trimestral.
Em 12 meses, a carteira do Santander teve expansão de 6%, para R$ 218,053 bilhões. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito do sistema cresceu 16,4% no mesmo período.
Já a carteira dos bancos privados estrangeiros, caso do Santander, avançou 6,7% em 12 meses terminados em junho, ainda segundo o BC. Ante o primeiro trimestre de 2013, houve alta de 3% da carteira do Santander Brasil.
BANCOS
Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do segundo trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,949 bilhões no período, 4,1% mais que o valor apurado entre abril e junho de 2012 --também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência.
Hoje, o Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou que encerrou o segundo trimestre desse ano com lucro líquido contábil de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação a igual período do ano passado e avanço de 3,2% sobre o desempenho no trimestre anterior.
Tanto o Bradesco quanto o Itaú reduziram suas perspectivas para o crescimento das carteiras de crédito em 2013.

Lucro do Itaú sobe para R$ 3,5 bilhões no 2º trimestre, mas banco corta projeções


O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, anunciou nesta terça-feira (30) que encerrou o segundo trimestre desse ano com lucro líquido contábil de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação a igual período do ano passado e avanço de 3,2% sobre o desempenho no trimestre anterior.
Também maior que o resultado obtido um ano antes, o lucro líquido recorrente do banco, que exclui ganhos e perdas extraordinários, totalizou R$ 3,622 bilhões entre abril e junho deste ano, 1% acima dos R$ 3,585 bilhões registrados no segundo trimestre de 2012 e 3,1% maior que o valor visto nos três primeiros meses deste ano.
No acumulado do primeiro semestre de 2013, o lucro líquido contábil do Itaú foi de R$ 7,055 bilhões --o segundo maior lucro em primeiros semestres da história dos bancos brasileiros, atrás apenas de seu próprio resultado em 2011, de R$ 1,133 bilhão, segundo a consultoria Economatica.
A margem financeira diminuiu no segundo trimestre, o que impediu um desempenho melhor do lucro.
A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 11,573 bilhões de abril a junho, ante R$ 13,521 bilhões no mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a margem financeira do Itaú subiu R$ 47 milhões.
A inadimplência superior a 90 dias teve queda, indo de 4,5% em março para 4,2% em junho. Em doze meses, a redução foi de 1 ponto percentual.
A redução da inadimplência impactou também as despesas de provisões para calotes, que caíram R$ 1,227 bilhão na comparação com o segundo trimestre de 2012, totalizando R$ 4,912 bilhões entre abril e junho deste ano.
No crédito, o banco teve expansão de 8% em relação ao segundo trimestre de 2012, totalizando R$ 467,5 bilhões. A cifra também é 2,5% maior que o resultado do trimestre anterior (R$ 456,16 bilhões).
No entanto, assim como o Bradesco, o Itaú também revisou para baixo suas projeções para 2013. Agora, o banco espera que o crescimento da carteira de crédito neste ano fique entre 8% e 11%. No final de março, a projeção era entre 11% e 14%.
Para as despesas de provisões para calotes, o banco espera uma cifra entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões em 2013.
BANCOS
Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do segundo trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,949 bilhões no período, 4,1% mais que o valor apurado entre abril e junho de 2012 --também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência.
Hoje, o Santander Brasil divulgou que teve lucro líquido de R$ 501 milhões no segundo trimestre, queda de 9,73% em relação ao mesmo período do ano passado e 17,8% abaixo do resultado visto nos três primeiros meses de 2013.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comando Nacional entrega pauta de reivindicações à Fenaban no dia 30

Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUTPlenária da 15ª Conferência Nacional aprova a pauta de reivindicações

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na próxima terça-feira 30 de julho, às 11h, à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações aprovada domingo pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

"Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Essa campanha não será apenas por questões corporativas. Vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização", convoca Carlos Cordeiro.

As principais reivindicações

> Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.

Como ficam os salários e os auxílios com as reivindicações de 2013


Como é hoje
Como fica
Salário
-
11,93% (inflação + 5% de aumento real)
Piso portaria
966,74 (1.058,96 pós 90 dias)
2.860,21 (mínimo Dieese)
Piso escriturário
1.385,55 (1.519,00 pós 90 dias)
2.860,21
Piso Caixa
1.385,55 (2.056,89 pós 90 dias, incluído gratificação de caixa)
3.861,28 (mínimo Dieese + gratificação de caixa)
1º Comissionado
-
4.862,36
1º Gerente
-
6.435,47
PLR
Regra básica
90% do salário + 1.540,00
3 salários-base + 5.553,15
Auxílio-refeição
493,58 (mês)
21,46 (dia)
678,00 (mês)
29,48 (dia)
Cesta-alimentação
367,92
678,00
Auxílio-creche/babá
306,21
678,00

segunda-feira, 22 de julho de 2013

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Presidente Venceslau e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 53.308.524/0001-00, Registro sindical nº 019065/90-00, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial (Presidente Venceslau, Caiuá, Euclides da Cunha Paulista, Marabá Paulista, Piquerobí, Presidente Epitácio, Primavera, Rosana, Santo Anastácio e Teodoro Sampaio),  deste sindicato, para a assembléia geral  extraordinária que  se   realizará dia 29 de julho de 2013, às 19h, em primeira convocação, e às 20h, em segunda convocação, no endereço à Rua Antonio Marques da Silva nº 2.245, Jardim Morada do Sol, Presidente Venceslau-SP para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

2. Deliberar sobre aprovação da minuta de preacordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária, data-base 1º de setembro de 2013 definida na 15ª Conferência Nacional dos Bancários;

3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;



Presidente Venceslau-SP, 22 de julho de 2013.




SIDNEI DE PAULA CORRAL
Presidente

15ª Conferência dos Bancários aprova reivindicações da Campanha 2013


Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUTParticiparam 629 delegados, sendo 422 homens e 207 mulheres 

Rede de Comunicação dos Bancários
Fábio Jammal e José Luiz Frare 

A 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.

Participaram da Conferência, aberta na sexta-feira 19 no hotel Holiday Inn, 629 delegados de todo o país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.

Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. "Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização", resumiu Carlão.

Ousadia, unidade e mobilização

O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. "Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico", comentou.

Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. "Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos", disse.

Principais reivindicações

Reajuste salarial de 11,93%: 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;

PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que libera geral e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

Prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes;

Agenda política 

Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:

* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Transporte público de qualidade.

Calendário de luta

A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:

Até 29/7 - Realização de assembléias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.

30/7 - Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.

6/8 - Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.

12 e 13/8 - Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.

22/8 - Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.

28/8 - Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.

30/8 - Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.
Bradesco fecha trimestre com lucro de R$ 2,9 bilhões.

SÃO PAULO - O resultado do Bradesco no segundo trimestre deste ano veio um pouco abaixo do que esperavam analistas de mercado. O lucro líquido ajustado do banco ficou em R$ 2,978 bilhões entre abril e junho deste ano, valor 3,9% superior ao mesmo período do ano passado, mas inferior aos R$ 3,029 bilhões esperados pelos analistas ouvidos pelo Valor.

O lucro líquido contábil ficou em R$ 2,949 bilhões no segundo trimestre, o que representa uma alta de 4,1% ante o período de abril e junho de 2012.

A carteira de crédito expandida teve alta de 10,3% na mesma base de comparação, chegando a R$ 402,5 bilhões no fim de junho deste ano. A expansão está relacionada ao aumento de 10,1% da carteira de pessoas físicas e de 11,2% da carteira de micro, pequenas e médias empresas. Mais uma vez, o crescimento de grandes empresas foi inferior, ficando em 9,7%.

Vale notar que a carteira de crédito expandida inclui avais e fianças, cartas de crédito, antecipação de recebíveis de cartões de crédito, coobrigação em cessão de crédito (FIDC e CRI), coobrigação em cessão de crédito rural e operações com risco de crédito.

A inadimplência ficou em 3,7% no segundo trimestre deste ano, com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 e 0,3 ponto percentual em comparação ao primeiro trimestre deste ano. As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 3,09 bilhões, baixa de 0,5% sobre o primeiro trimestre.

Apesar da queda da inadimplência e também das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, o Bradesco teve um lucro pior do que o esperado por analistas em razão da queda na margem financeira total e do crescimento moderado da carteira de crédito.

A margem financeira total caiu 4,1% na comparação com igual período do ano passado, para R$ 10,587 bilhões.

O Bradesco mudou todas as projeções de crescimento para 2013, exceto a estimativa feita para o item “prêmios de seguros”.

A perspectiva de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi alterada para baixo, após a piora da expectativa de crescimento da atividade econômica brasileira. Deve crescer entre 11% e 15% tanto no que se refere a pessoas físicas quanto jurídicas. Em março, na divulgação de resultados do primeiro trimestre, o banco esperava um aumento entre 13% e 17%.

A estimativa de crescimento da margem financeira de juros em 2013 passou para um intervalo entre 4% e 8%. Antes, se situava entre 7% e 11%.

O banco deve buscar compensar o menor crescimento dessas linhas do balanço com uma melhora da prestação de serviços e despesas operacionais. O crescimento do ganho com prestação de serviços deve ficar entre 12% e 16%. Na estimativa anterior, os ganhos com os serviços deveriam crescer entre 9% e 13%.

A perspectiva de avanço das despesas operacionais saiu de 4% a 8% para 2% a 6%.

Fonte: Valor Econômico