segunda-feira, 4 de julho de 2011

Inflação perde força em São Paulo em junho

Índice registrado na capital paulista ficou praticamente estável no mês

São Paulo - A inflação na cidade de São Paulo encerrou o mês de junho estável (alta de 0,01%), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado na segunda 4 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em maio, o índice tinha registrado alta de 0,31%.

O IPC/Fipe mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos.Os grupos alimentação e transportes apresentaram queda. Na alimentação, os preços recuaram 0,58%, ante alta de 0,19%, em maio. No setor de transportes, que apresentou alta de 0,19% em maio, registrou queda de 0,90% em junho.Os demais cinco grupos apresentaram alta, repetindo comportamento verificado em maio. Em habitação, a variação foi 0,35%. Em despesas pessoais, a alta foi 0,74% e, em vestuário, 1,14%. Os grupos de saúde e educação, apesar de registrarem inflação, apresentaram índices inferiores na comparação ao mês anterior. Em saúde, houve variação de 0,31% em junho, menos do que em maio (0,69%). Em educação, o índice diminuiu de 0,10% para 0,06% no período.Brasil - Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) também em junho. De acordo com dados divulgados na mesma segunda 4, o recuo mais intenso foi observado em Recife, cuja taxa passou de 0,36%, na semana encerrada em 22 de junho, para 0,08%, na semana de 30 de junho.O IPC-S é medido semanalmente pela FGV e registra as variações de preços no período de um mês em sete capitais brasileiras.A capital pernambucana houve decréscimo em seis das sete classes de despesa que compõem o índice, principalmente nos grupos alimentação, que passou de alta de 0,40% no levantamento anterior para queda de 0,11%; e habitação, cuja taxa diminuiu de 0,56% para 0,29% no mesmo período.As demais capitais que tiveram redução no IPC-S foram Salvador (de –0,08% para –0,15%); Brasília (de 0,30% para 0,16%); Belo Horizonte (de 0,08% para 0,07%) e Rio de Janeiro (de –0,07% para –0,19%).Apenas em Porto Alegre (de –0,52% para –0,40%) e em São Paulo (de –0,29% para –0,26%), capital com maior peso na formação do IPC-S, houve aumento nas taxas, com redução menos intensa nos preços entre as duas semanas.Para o conjunto das sete capitais, o IPC-S fechou o mês de junho com deflação de 0,18%, puxada pelos alimentos, que registraram queda de 1,03% nos preços. Os destaques foram as hortaliças e os legumes (-3,99%) e as frutas (-7,02%).


Redação, com informações da Agência Brasil - 04/07/2011