Um dos maiores exemplos do acerto dessa mobilização é o reajuste maior que vem sendo assegurado aos salários de ingresso da categoria. De agosto de 2010 a setembro de 2011, o reajuste no piso de ingresso do Banco do Brasil, que passou de R$ 1.416 para R$ 1.760, totalizou 24% (aumento real de 11%). Na Caixa Federal, no mesmo período, o valor do salário de ingresso saltou de R$ 1.452 para R$ 1.826, reajuste acumulado de 26% (aumento real de 12,3%). O mesmo aconteceu com os funcionários dos bancos privados (acordo Fenaban) cujo piso estava em R$ 1.074, em agosto de 2010, e, após os 21 dias de greve deste ano, chega a setembro deste ano a R$ 1.400, com reajuste acumulado de 30% (16,3% de aumento real).
“Aumentar o piso significa valorizar o trabalhador desde o início da carreira e acaba interferindo nos salários da empresa que, muitas vezes, têm de fazer ajustes em seus planos de cargos e salários. Isso sem contar que o reajuste de salário acima da inflação também auxilia no crescimento de toda economia”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Pisos após os reajustes da data-base | ||||
Ano | Caixa | Banco do Brasil | Fenaban | INPC na Data Base |
Set 2009 | 1.452 | 1.416 | 1.074,46 | - |
Set 2010 | 1.637 | 1.600 | 1.250 | 4,29% |
Set 2011 | 1.826 | 1.760 | 1.400 | 7,4% |
Variação set 11/set 09 | 26% | 24% | 30% | 12% |
Aumento Realset 11/set 09 | 12,3% | 11% | 16,3% | - |
Fonte: Seeb-SP